Nobre Gosto está de volta a Oeiras

Nobre Gosto

A Grandes Escolhas e o Município de Oeiras organizam a 2ª Edição do Nobre Gosto, o único evento exclusivamente dedicado aos vinhos fortificados e doces portugueses. Contamos com a presença de expositores de vinhos representando as principais empresas produtoras de vinhos fortificados portugueses. Cada expositor terá um espaço próprio de exposição constituído por uma pequena […]

A Grandes Escolhas e o Município de Oeiras organizam a 2ª Edição do Nobre Gosto, o único evento exclusivamente dedicado aos vinhos fortificados e doces portugueses.

Contamos com a presença de expositores de vinhos representando as principais empresas produtoras de vinhos fortificados portugueses. Cada expositor terá um espaço próprio de exposição constituído por uma pequena banca que o identifica, e onde dá a provar os vinhos em interacção com o público consumidor.
Estarão presentes empresas de Vinhos do Porto, de Vinho da Madeira, de Moscatel de Setúbal e do Douro, de outros vinhos licorosos de todo o país e também de vinhos doces, colheitas tardias e similares, que não sendo fortificados, se associam àquele tipo de vinhos. Todos convidados pelo anfitrião Vinho de Carcavelos.
Esta é uma área de acesso livre a todos os visitantes.

Para além dos vinhos, existirá a exposição e venda de diversas iguarias, sobretudo doces ou salgados que combinem e harmonizem com os vinhos fortificados. Doces regionais e outro tipo de pastelaria fina, compotas, chocolates e também patés e similares.

As Masterclasses/Provas comentadas são uma das peças chaves do evento e a mais exclusiva. Trata-se de um conjunto de provas de vinhos raros e excepcionais, tutoradas por especialistas. Estas provas terão limitação de lugares a 30 pessoas e o seu acesso faz-se por um ingresso próprio.

O evento é composto por um conjunto de várias actividades e iniciativas, que procuram captar o interesse de diferentes tipos de público e de profissionais, e focar as várias vertentes em que se multiplica a realidade dos nossos vinhos fortificados.
Tirando partido da diversidade dos espaços disponíveis no Palácio Marquês de Pombal, tanto nas sumptuosas divisões interiores como nos magníficos jardins exteriores, criamos zonas de interesse diferenciadas de forma que os visitantes se possam espalhar conforme as suas preferências.

A entrada é livre, com o acesso às provas nos expositores mediante a compra do copo por 10€.

O evento aberto ao público decorre nos dias 18 (15h-21h) e 19 de Novembro (15h-19h). No dia 17 o evento está aberto para profissionais com um programa específico para o efeito.

 

Há Prova em Oeiras

prova oeiras

Promover o Palácio e os jardins enquanto espaço de riqueza histórica e patrimonial único e divulgar a oferta de restauração existente no concelho é o objetivo deste evento, que teve a sua 1.ª edição em 2013 e rapidamente se tornou uma referência e que tem vindo a juntar públicos diversos movidos pelo gosto da prova […]

Promover o Palácio e os jardins enquanto espaço de riqueza histórica e patrimonial único e divulgar a oferta de restauração existente no concelho é o objetivo deste evento, que teve a sua 1.ª edição em 2013 e rapidamente se tornou uma referência e que tem vindo a juntar públicos diversos movidos pelo gosto da prova de vinhos, degustações gastronómicas e convívio familiar.

No agradável e verdejante recinto os visitantes vão ter a oportunidade de usufruir uma área de exposição, prova e venda de vinhos com produtores e distribuidores de Lisboa e outras regiões de Portugal e uma zona de degustação gastronómica com restaurantes selecionados de Oeiras e venda de comidas e bebidas.

Ao longo dos três dias decorrerão várias atividades paralelas na área dos vinhos e gastronomia, que incluem workshops com profissionais de referência do sector, visitas guiadas à adega, entre outras acções como a apresentação em primeira mão do documentário The Guitar Barrel Project e do concurso e finalistas do Bartender do ano de 2023.
Este evento é organizado pela Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora, Câmara Municipal de Oeiras em colaboração com o Município de Oeiras.

 

 

Horários

12 de maio (Sexta-feira)
18h às 24h (prova gastronómica) e 18h às 22h (prova de vinhos)

13 de maio (Sábado)
12h30 às 24h (prova gastronómica) e 15h às 22h (prova de vinhos)

14 de maio (Domingo)
12h30 às 22h (prova gastronómica) e 15h às 21h (prova de vinhos)

Entrada gratuita no recinto. O acesso a prova de vinhos e restauração mediante aquisição de pulseira e carregamentos. Mais informações AQUI.

Nobre Gosto: Os Fortificados já mereciam uma festa assim!

Cerca de 2000 pessoas visitaram o 1º Festival de vinhos fortificados e doces de Portugal que decorreu no Palácio e jardins do Marquês de Pombal em Oeiras no passado fim de semana, num evento organizado pela Grandes Escolhas e o Município de Oeiras. Vinhos do Porto, Madeira, Moscatel do Douro e de Setúbal, vinhos licorosos […]

Cerca de 2000 pessoas visitaram o 1º Festival de vinhos fortificados e doces de Portugal que decorreu no Palácio e jardins do Marquês de Pombal em Oeiras no passado fim de semana, num evento organizado pela Grandes Escolhas e o Município de Oeiras.

Vinhos do Porto, Madeira, Moscatel do Douro e de Setúbal, vinhos licorosos e de colheita tardia estiveram em prova no magnifico cenário do Palácio, apresentados por 27 produtores, representando o melhor da produção nacional. Um publico ávido, com grande percentagem de jovens e com uma razoável representação de estrangeiros puderam fazer uma aproximação a estes vinhos e deixarem-se encantar por eles.

Veja as fotos e vídeo do evento aqui.

Para além dos entusiastas pelos vinhos generosos, o Nobre Gosto procurou também tocar e atrair outros tipos de publico. Um sunset bar servia cocktails, provando que há muitas formas e outras ocasiões de consumir este vinhos, decorreram diversas masterclasses ao longo do evento, chefes prestigiados ensaiaram demonstrações culinárias e uma ampla oferta de iguarias doces e salgadas tornaram os jardins do Palácio um local de lazer e convívio especialmente aprazível.

 

O regresso do ‘filho pródigo’

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Esta é a história de um tonel muito especial. Uma história com muitas estórias pelo meio. Mas aqui vamos contar apenas a parte da chegada de uma espécie de filho pródigo, mais de um século depois. TEXTO […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Esta é a história de um tonel muito especial. Uma história com muitas estórias pelo meio. Mas aqui vamos contar apenas a parte da chegada de uma espécie de filho pródigo, mais de um século depois.

TEXTO António Falcão
FOTOGRAFIAS Ricardo Palma Veiga

A história começa no Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, por volta do século XVIII. Foi residência oficial de Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal. Esta quinta, com mais de 200 hectares, produzia na altura diversos produtos agrícolas, incluindo uva e vinho. Como tal, possuía adega e tonéis para estágio de vinhos. A dada altura, provavelmente pela pressão urbana que foi crescendo, a quinta foi vendida e estes tonéis foram atrás. E o rasto perdeu-se…
A história é retomada muitos anos mais tarde, já nos nossos dias. O protagonista passa a ser Adriano Sérgio, um luthier português. O que é um luthier? Pois bem, é um profissional que se dedica à construção e/ou reparação de instrumentos de cordas (nota: luthier, segundo a Wikipédia, também pode ser conhecido como violeiro, guitarreiro ou luteiro). Pois bem, nos seus instrumentos, Adriano usa sempre madeiras seleccionadas e, de preferência, velhas. Um belo dia, soube que numa quinta do Ribatejo estava um conjunto de madeiras velhas e foi lá ver. Era de facto um conjunto notável de tonéis desmontados, sobretudo de mogno da América do Sul (Honduras) e algum vinhático. Seis toneladas de madeira! O proprietário não sabia ao certo o ano daquelas madeiras, mas lembrava-se dos seus antepassados afirmarem que as tinham comprado no Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras. Ou seja, contas feitas às gerações, estamos a falar de madeiras com, pelo menos, dois séculos e meio. O histórico do palácio confirma estes indícios. Ora, madeira com esta idade e com esta qualidade não é nada fácil de encontrar e é muito procurada pelas suas características ímpares.
O investimento era pesado e por isso Adriano contactou alguns colegas europeus e rapidamente se arranjou um conjunto envolvendo meia dúzia de luthiers.
A história saiu na imprensa e foi parar aos ouvidos de Alexandre Eurico Lisboa, o Coordenador Técnico do Projecto da Vinha e do Vinho da Câmara Municipal de Oeiras; este município é o proprietário do palácio e o maior produtor existente de vinhos com a denominação Carcavelos. Alexandre Lisboa contactou Adriano Sérgio e conseguiu convencê-lo a dispensar à Câmara um dos tonéis. Adriano concordou e o conjunto foi para Espinho, para a tanoaria J. Dias, onde foi totalmente restaurado. Este trabalho, disse-nos Mickael Santos, que supervisionava o trabalho de instalação, levou cerca de 3 semanas e envolveu vários especialistas. O tonel leva 7 mil litros, pesa cerca de uma tonelada e é quase integralmente feito de mogno, uma madeira que, pelos vistos, já foi usada em tempos para estagiar vinhos. No final, o tonel levou ainda uma ligeira tosta.
A colocação do tonel na cave do palácio não foi uma tarefa fácil, mas, ao fim de umas horas de manobras, lá ficou a descansar na sua morada definitiva. O plástico protector foi removido e, logo de seguida, foi cheio com vinho Carcavelos da colheita de 2018.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34386″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Do ouvido para a boca?
Alexandre Lisboa estava radiante com o resultado, até porque este tonel (e uma generosa barrica que também veio, feita com sobras) acaba por regressar a casa, mais de um século depois. Melhor ainda, a operação acabou por sair relativamente barata à Câmara de Oeiras; a J. Dias também ajudou neste aspecto, pela faceta histórica do assunto. Ficou ainda combinado que será aqui, no Palácio do Marquês de Pombal, em Setembro, que serão apresentadas seis guitarras feitas com as madeiras dos tonéis do marquês. Cada um dos luthiers fará a sua. A de Adriano ficará com o nome de Carcavelos. Todas as suas criações têm, aliás, o nome de uma cidade portuguesa. E, espera-se que na altura já se possa provar o novo vinho em estágio…
Adriano Sérgio também estava exultante: o mogno estava em muito bom estado, à vista e ao tacto. Melhor ainda: o técnico bate suavemente com um pedaço de mogno em pedra e o som sai completamente diferente do de outras madeiras, como pinho ou carvalho. Mostrando quase uma tensão nervosa no material, um toque a sugerir o metálico. Adriano sabe do que fala: “Estas madeiras vão estabilizando ao longo dos anos; essa estabilidade (entre outras características) confere excelentes qualidades acústicas aos instrumentos”. O caso mais conhecido é o dos violinos Stradivarius, que custam uma fortuna cada. A madeira velha de boa qualidade é, definitivamente, um dos grandes segredos da qualidade do som. Agora só falta ver se este mogno velho vai transmitir a mesma excelência, mas no palato, ao vinho Carcavelos que aí vai estagiar. Afinal, são todos sentidos humanos e deverá existir sinergia. Mas, na verdade, só o tempo o poderá dizer. Nada que assuste, aliás, os bons vinhos Carcavelos, que, à semelhança dos Madeira, conseguem facilmente durar muitas décadas. Se dúvidas houvessem, bastaria provar o fantástico Villa Oeiras Colheita 2005, à venda na loja do Palácio, por 64 euros.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Oeiras quer partilhar e apoiar o vinho Carcavelos” color=”black”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É notável o papel que o município de Oeiras tem realizado na defesa do seu património vínico. Diríamos mesmo ímpar em Portugal. Ao seu cuidado estão neste momento 12 hectares de vinha, que é de facto a única produção neste momento na denominação Carcavelos. Por isso, o município já começou a dar apoio a outros produtores interessados em investir na região (como na Quinta da Samarra, na freguesia de Livramento) e está aberta a qualquer outro interessado com vinha. A própria Câmara Municipal de Cascais está interessada, o que faz todo o sentido pois Carcavelos pertence ao concelho de Cascais. Como nos disse Alexandre Lisboa, “o objectivo primordial deste projecto é a recuperação do vinho de Carcavelos e de toda a sua região”.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34385″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”extra-color-1″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº22, Fevereiro 2019

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