Já há oito produtores do Tejo com selo Sustainable Winegrowing Portugal

A Quinta do Sampayo recebeu recentemente o selo Sustainable Winegrowing Portugal. A região Vinhos do Tejo vê assim crescer o seu rácio no que toca a empresas que cumprem as normas do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal. Actualmente […]
A Quinta do Sampayo recebeu recentemente o selo Sustainable Winegrowing Portugal. A região Vinhos do Tejo vê assim crescer o seu rácio no que toca a empresas que cumprem as normas do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.
Actualmente são oito os agentes económicos que podem envergar o selo Sustainable Winegrowing Portugal. A Quinta do Casal Branco foi a primeira a estrear-se nestas lides, seguida da DFJ Vinhos, da ODE Winery, da Quinta da Lagoalva, da Quinta da Alorna, de Encosta do Sobral by Santos & Seixo, da Adega do Cartaxo e, há dias, da Quinta do Sampayo. De notar que metade destes produtores são da sub-região do Cartaxo, dois de Almeirim, um de Alpiarça e outro de Tomar.
Segundo Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, “os produtores estão bastante empenhados num presente sustentável, garantindo uma agricultura de futuro às gerações vindouras”, porque se preocupam “em deixar mais e melhor do que receberam no seu tempo”.
A Região Vinhos do Tejo fica no Centro de Portugal, a uma curta distância de Lisboa, a capital e é cortada a meio pelo rio que lhe dá nome, um dos maiores de Portugal. Tem uma área global de cerca de 7.000 km2, dos quais 125 km2 de vinhas, e abrange 21 municípios, um no distrito de Lisboa e os restantes no de Santarém.
ViniPortugal certifica Symington pelo Referencial Nacional de Sustentabilidade

A ViniPortugal anunciou a Symington Family Estates como a primeira empresa a obter certificação pelo Referencial Nacional de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola. A família Symington é uma das maiores proprietárias de vinha no Douro, e esta certificação permitirá que a empresa utilize o selo correspondente na sua comunicação e em todos os seus produtos, incluindo […]
A ViniPortugal anunciou a Symington Family Estates como a primeira empresa a obter certificação pelo Referencial Nacional de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola. A família Symington é uma das maiores proprietárias de vinha no Douro, e esta certificação permitirá que a empresa utilize o selo correspondente na sua comunicação e em todos os seus produtos, incluindo os rótulos.
A certificação foi concedida após a avaliação da Symington Family Estates em relação à sustentabilidade das suas actividades, em todas as regiões vitivinícolas portuguesas onde opera, de acordo com o Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade, criado recentemente pela ViniPortugal. Segundo a mesma, este processo de certificação é transparente e independente, e envolve auditorias realizadas por organismos de certificação credenciados.
Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, destaca a importância da resposta proactiva do sector às crescentes exigências dos mercados internacionais em relação à sustentabilidade, e enfatiza que a criação deste referencial proporcionou um caminho acessível a todas as empresas do sector vitivinícola português, encorajando a responsabilidade e o foco neste tema. “Importa olhar para a sustentabilidade e, em particular, para esta Certificação, como uma forma de criar valor económico, social e ambiental. Estamos convictos de que a Symington Family Estates é a primeira de muitas empresas a receber este selo”, conclui Frederico Falcão.
Saiba mais sobre o Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade em winesofportugal.com.
Referencial Nacional de Sustentabilidade apresentado no Fórum Anual Vinhos de Portugal

A ViniPortugal — entidade responsável pelo desenvolvimento e execução de estratégias e planos de promoção dos Vinhos de Portugal em mercados internacionais — realizou no dia 23 de Novembro, em Fátima, o Fórum Anual Vinhos de Portugal 2022. O evento, que reuniu várias entidades do sector, apresentou o balanço de performance do vinho português no […]
A ViniPortugal — entidade responsável pelo desenvolvimento e execução de estratégias e planos de promoção dos Vinhos de Portugal em mercados internacionais — realizou no dia 23 de Novembro, em Fátima, o Fórum Anual Vinhos de Portugal 2022. O evento, que reuniu várias entidades do sector, apresentou o balanço de performance do vinho português no mercado nacional e internacional, divulgou, como já é habitual, os Planos de Marketing e Promoção para 2023 e revelou a grande novidade deste ano, o Referencial Nacional de Sustentabilidade. Houve ainda tempo atribuir os prémios “Distinção CNOIV” e “Inovação CNOIV” de 2022.
Nesta edição do Fórum Anual Vinhos de Portugal, o destaque foi para a apresentação do Referencial Nacional de Sustentabilidade, uma resposta às crescentes exigências dos mercados internacionais, com metas abrangentes ao nível nacional, credíveis, simples, mas simultaneamente acessíveis a todas as organizações do sector vitivinícola nacional responsáveis e orientadas para a sustentabilidade, ou seja, aquelas que estão focadas na criação de valor económico, cultural, social e ambiental. Esta certificação será composta por 86 indicadores no total, que podem variar entre aplicáveis, não aplicáveis, indicadores KO e não KO. Segundo Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal, “este Referencial é extremamente importante para o sector, pois a certificação em sustentabilidade está a deixar de ser uma questão de posicionamento distintivo, passando a ser uma questão de acesso aos mercados. Acredito que muito em breve alguns mercados, principalmente os nórdicos, mas não só, passarão a exigir Certificação em Sustentabilidade. É por isso essencial que Portugal tenha um Referencial único, nacional, promovido pela ViniPortugal pelos vários mercados mundiais, de forma a permitir que os nossos vinhos não fiquem de fora dos vários mercados onde querem competir”.
No Fórum, foi também apresentado o desempenho do vinho português no mercado nacional de Portugal Continental. Segundo os dados apresentados pelo IVV (Instituto da Vinha e do Vinho), de Janeiro a Setembro de 2022, a venda de vinhos tranquilos no mercado português cresceu 12% em volume (204 milhões de litros) e cresceu 41,5% em valor (817 milhões de euros), com o preço médio a subir 26,4%, quando comparado com o mesmo período em 2021. Estes são excelentes resultados se tivermos em conta a conjuntura económica mundial e o aumento dos custos de matéria prima e distribuição.
Quanto às exportações, Portugal bateu o recorde de 677 milhões de euros em Valor das Exportações Mundiais, quando comparado com o período homólogo de 2021 e encontra-se entre os 10 principais exportadores de vinho a nível mundial. De Janeiro a Setembro de 2022, comparando com o mesmo período de 2021, Portugal caiu 0,6% em volume de exportações (242 milhões de litros), mas cresceu 0,97% em valor, para os 677 milhões de euros, tendo o preço médio igualmente aumentado 1,57%, atingindo os 2,80€/l.
“É de salientar, que nos últimos três anos, os vinhos portugueses têm apresentado sempre um crescimento em valor nas exportações, mesmo quando vemos alguns dos principais mercados a diminuir a sua capacidade de resposta face às adversidades a que o sector tem estado sujeito nos últimos anos. No entanto, ainda temos muito trabalho pela frente. Apesar de os resultados alcançados este ano, até Setembro, serem positivos, o impacto da guerra na Ucrânia e o consequente aumento dos custos de contexto, está a refletir-se nos nossos objectivos. Para atingir a meta de 1.000 milhões que definimos, teríamos de crescer 6,24% em 2023. No entanto, estamos confiantes na performance dos nossos vinhos e temos um orçamento de 8,3 milhões de euros para investir na promoção dos nossos vinhos em 2023”, afirma Frederico Falcão. Quanto aos 5 maiores mercados de destino do vinho português até Setembro, temos os EUA (83 milhões de euros), França (81 milhões), Reino Unido (55 milhões), Brasil (50 milhões) e Canadá (43 milhões), sendo que as cinco geografias somadas representam 38,5% do volume total exportado e 46% do valor total exportado.