Sogrape co-cria plataforma de previsões climáticas para o sector agrícola
Já está em funcionamento, embora ainda em fase de teste pelas empresas. A Sogrape apresentou recentemente uma plataforma de previsões climáticas, desenvolvida no âmbito do projecto europeu MED-GOLD, que promete “ajudar o sector a enfrentar os desafios colocados pelas alterações climáticas”. Esta ferramenta — na criação da qual a Sogrape foi a única entidade do […]
Já está em funcionamento, embora ainda em fase de teste pelas empresas. A Sogrape apresentou recentemente uma plataforma de previsões climáticas, desenvolvida no âmbito do projecto europeu MED-GOLD, que promete “ajudar o sector a enfrentar os desafios colocados pelas alterações climáticas”.
Esta ferramenta — na criação da qual a Sogrape foi a única entidade do sector vitivinícola europeu e também a única empresa portuguesa a participar — permite aceder ao histórico e previsões climáticas, para uma melhor gestão das principais culturas do Mediterrâneo, como vinha, olival e trigo duro.
De acordo com António Graça, Director de Investigação & Desenvolvimento do grupo, “este tipo de ferramentas é fundamental para que os gestores agrícolas possam continuar a tomar as decisões certas para que a videira cresça e produza a melhor qualidade possível numa situação de crescente alteração climática”.
Ao longo dos últimos quatro anos, o projecto MED-GOLD recolheu, avaliou e caracterizou uma série de dados históricos sobre o clima e as colheitas que, através de modelos matemáticos, estão agora disponíveis para analisar o clima passado e elaborar previsões. A ferramenta permite visualizar a variação das temperaturas e precipitação desde 1951 até 2100.
A Sogrape — que investe há mais de 10 anos em projetos de Investigação e Desenvolvimento pioneiros — recolheu dados climáticos históricos através da sua rede de estações meteorológicas e, junto de parceiros institucionais como o Ministério da Agricultura, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, forneceu dados de cultura como registos de datas de vindima, estados fenológicos e de pressão de doenças da videira.
IRGAwards 2022 distinguem Programa Global de Sustentabilidade da Sogrape
Atribuídos anualmente pela consultora Deloitte, os Investor Relations & Governance Awards 2022 (IRGAwards), já na sua 34ª edição, premiaram o Programa Global de Sustentabilidade da Sogrape na categoria “Sustainability Initiative”, que reconhece as iniciativas que tenham tido um impacto relevante na melhoria das condições do governo societário ou do mercado, atendendo à responsabilidade pelos impactos […]
Atribuídos anualmente pela consultora Deloitte, os Investor Relations & Governance Awards 2022 (IRGAwards), já na sua 34ª edição, premiaram o Programa Global de Sustentabilidade da Sogrape na categoria “Sustainability Initiative”, que reconhece as iniciativas que tenham tido um impacto relevante na melhoria das condições do governo societário ou do mercado, atendendo à responsabilidade pelos impactos sociais e ambientais da atividade empresarial.
Raquel Seabra, Administradora Executiva da Sogrape, responsável pelo pelouro da Sustentabilidade, comenta sobre a distinção dos IRGAwards: “É com grande satisfação e orgulho que a Sogrape recebe este importante prémio, que distingue a nossa estratégia na área da Sustentabilidade e o contributo para a construção de um futuro mais inclusivo e sustentável”.
Em comunicado, a Sogrape explica: “Contribuindo ativamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a Sogrape ambiciona o crescimento do negócio, sendo simultaneamente um catalisador de uma mudança social positiva e respeitando os limites do planeta. O Programa Global de Sustentabilidade, lançado em 2021, está estruturado em três pilares de intervenção, sustentados por uma série de compromissos e metas, que orientam a atividade da empresa, abrir caminho para um planeta mais saudável; salvaguardar o legado na sua jornada rumo ao futuro e inspirar vidas mais felizes e mais responsáveis”.
Sogrape tem novo enólogo-chefe para Mateus, Verdes, Dão e Lisboa
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A partir de 1 de Janeiro de 2022, Diogo Sepúlveda será o novo enólogo-chefe do vinho Mateus e das regiões Vinho Verde, Dão e Lisboa, na Sogrape. Diogo Sepúlveda — licenciado em Engenharia Agronómica pela Universidade Técnica […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A partir de 1 de Janeiro de 2022, Diogo Sepúlveda será o novo enólogo-chefe do vinho Mateus e das regiões Vinho Verde, Dão e Lisboa, na Sogrape.
Diogo Sepúlveda — licenciado em Engenharia Agronómica pela Universidade Técnica de Lisboa e com um MBA em Gestão Empresarial pela Lisbon School of Economics & Management — tem uma experiência de 15 anos no sector, tendo passado por países como EUA, Austrália e França, e por empresas de vinho como Casa de Vila Verde e, mais recentemente, Casa Santos Lima, onde se manterá até ao final de 2021 como responsável máximo de enologia e da cadeia de fornecimento.
A partir do início do próximo ano assumirá, assim, a liderança dos departamentos de Enologia nomeados supra, e com reporte directo a Miguel Pessanha, director de operações da Sogrape.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Casa Ferreirinha lança azeite de olival centenário
O novo Azeite Virgem Extra Casa Ferreirinha é uma reinterpretação de um produto outrora lançado por Dona Antónia Adelaide Ferreira, premiado em 1900 com duas medalhas de ouro na Exposição Internacional de Paris. Com um rótulo “retro”, inspirado no original guardado no Arquivo Histórico da Sogrape, este azeite — um lote de Verdeal, Madural, Galega, Negrinha […]
O novo Azeite Virgem Extra Casa Ferreirinha é uma reinterpretação de um produto outrora lançado por Dona Antónia Adelaide Ferreira, premiado em 1900 com duas medalhas de ouro na Exposição Internacional de Paris.
Com um rótulo “retro”, inspirado no original guardado no Arquivo Histórico da Sogrape, este azeite — um lote de Verdeal, Madural, Galega, Negrinha do Freixo e Cobrançosa — nasce de oliveiras centenárias do Douro, presentes nas diferentes propriedades do grupo na região e com certificação de Produção Biológica.
O Azeite Virgem Extra Casa Ferreirinha estará disponível, segundo a Sogrape, em garrafas de 500ml nos melhores restaurantes, bem como em lojas e garrafeiras gourmet e da especialidade. Custa €16,99 sem estojo e €19,99 com estojo.
Mateus será um dos primeiros vinhos a ter U-Label
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No dia 30 de Setembro será apresentado o U-Label, um projecto-piloto europeu para rótulos electrónicos de vinhos e bebidas espirituosas. Com o Mateus a ser comercializado com este tipo de rótulos no início de 2020, a Sogrape […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No dia 30 de Setembro será apresentado o U-Label, um projecto-piloto europeu para rótulos electrónicos de vinhos e bebidas espirituosas. Com o Mateus a ser comercializado com este tipo de rótulos no início de 2020, a Sogrape passa a ser a primeira empresa portuguesa, e uma das primeiras 15 europeias, a integrar esta plataforma que tem o objectivo de aumentar a transparência e o acesso à informação, por parte do consumidor.
Este projecto, promovido pelo Comité Européen des Entreprises Vins (CEEV) e pelo spiritsEUROPE, permite que, através de um QRCode no rótulo electrónico, as empresas de vinho e de espirituosas forneçam ao consumidor informações como nome, imagem, categoria de produto, país de proveniência, lista de ingredientes, declaração nutricional e outras afectas à sustentabilidade do produto, bem como mensagens sobre consumo responsável.
Raquel Seabra, administradora da Sogrape, refere: “É com muito orgulho que somos uma das primeiras empresas a integrar o projeto U-Label. Trabalhamos todos os dias para inspirar vidas mais felizes e mais responsáveis. Através desta plataforma, seremos capazes de fornecer mais informação aos nossos consumidores, aliando a tradição e a cultura vínica a uma ferramenta digital inovadora, em prol de um futuro melhor e mais transparente”.
O U-Label será apresentado num evento digital, a partir das 16h00. Assista à apresentação AQUI.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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O Barca-Velha e eu
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] Tudo começou com o 1966. De então para cá tenho acompanhado a história deste vinho icónico. Com percalços e momentos de exaltação, como compete a uma relação que se preze. TEXTO: João Paulo Martins Foi na […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Tudo começou com o 1966. De então para cá tenho acompanhado a história deste vinho icónico. Com percalços e momentos de exaltação, como compete a uma relação que se preze.
TEXTO: João Paulo Martins
Foi na minha juventude, no final dos anos 60, que comecei a ouvir falar neste tinto do Douro. Não liguei. Não só eu não comprava vinhos como não tinha qualquer informação sobre a região, o vinho e a sua história. Mas falava-se, é verdade. Na altura já se dizia que não era um vinho barato, mas para mim era estratosférico.
Foi na segunda metade dos anos 70 que me dispus a comprar uma garrafa, com um intuito comemorativo, após o nascimento da minha filha Rita. Lembro-me que a compra me custou. Mas não doeu muito. À época (1978) eu já comprava vinhos, mas, seguindo os gostos da época, eram os vinhos velhos que me chamavam a atenção. Numa era pré-histórica, sem Net ou telemóvel, sem imprensa especializada, o que se falava de vinhos era no boca-a-boca, ouvia-se aqui e ali uns comentários e pronto.
Para o meu tecto habitual de gasto em vinho, o meu Barca-Velha 1966 custou quatro vezes mais e, por isso, foi sempre tido como vinho especial. Só retomei o contacto com a marca quando saiu o Reserva Especial de 1980, nos finais dessa década. Desde então tenho estado atento ao perfil, ao estilo e às mudanças de personalidade do vinho.
Confesso que, por gosto pessoal, me inclino sempre mais para as edições mais recentes, que procuro consumir no máximo até 10 anos depois da saída do vinho. Eu sei que ele dura mais, mas o prazer já não é o mesmo. Apercebi-me que alguns Reserva Especial poderiam ter sido Barca-Velha (como o 1980 ou o 1986) e que outros (como o Barca-Velha 1982) deveriam ter tido outra designação.
Essa é a idiossincrasia do vinho, sempre capaz de nos surpreender, para um lado ou outro. Não cheguei a conhecer pessoalmente Fernando Nicolau de Almeida, mas a enologia da Ferreira aprendeu bem a lição de não ceder nos princípios e de não facilitar na decisão. Por isso demora tanto tempo escolher o epíteto: Barca-Velha ou Reserva Especial?
Percebe-se a delonga, porque sabemos que os vinhos, nos primeiros três a quatro anos, andam “para cima e para baixo” e é na estabilização pós-tormenta que melhor se pode compreender a valia do que está dentro da garrafa. Como tive oportunidade (única) de provar esses vinhos que estão “no forno”, posso assegurar que a espera é justificada. Outros preparam os vinhos para estarem em condições de consumo dois a três anos após a colheita. Na Ferreira sabe-se que, com essa idade, os grandes tintos ainda estão em estado imberbe, ainda no infantário. Por isso tudo vai continuar como até aqui. E nós, como apreciadores da marca, agradecemos.
(Artigo publicado na edição de Outubro 2020)
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Castas Escondidas é o novo tinto da Casa Ferreirinha
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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Pegar em castas do Douro escondidas pelo tempo, menos conhecidas, algumas em vias de extinção, e fazer um vinho muito especial, que mostra o seu potencial. Este foi o objectivo da Casa Ferreirinha ao criar o Castas Escondidas tinto 2018 (p.v.p. €29), um vinho que se insere na aposta da marca no lançamento de “especialidades”.
Mas que castas esconde, então, este tinto? São variedades cultivadas no Douro há muitas gerações, como Touriga-Fêmea, Tinta Francisca, Bastardo ou Marufo, coadjuvadas no blend por Tinta Amarela, Tinto Cão, Touriga Nacional, Touriga Francesa e vinha velha. Esta combinação invulgar resulta, assim num vinho original que não descura o carácter da região.
Luís Sottomayor, enólogo responsável pelos vinhos Douro da Sogrape, explica: “Casa Ferreirinha Castas Escondidas foi pensado para dar palco a castas habitualmente utilizadas em lotes de vinho do Porto, mas raramente exploradas, e que resultam numa combinação perfeita com outras variedades mais conhecidas. A pequena percentagem de uvas colhidas em vinhas velhas confere características ainda mais especiais ao lote final”.
Casa Ferreirinha Castas Escondidas Tinto 2018 estagiou durante 18 meses em barricas usadas de carvalho francês e, segundo a Sogrape, “está pronto para prova, embora a recomendação seja guardar, já que beneficiará com três a cinco anos de estágio em garrafa”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Prémios Dona Antónia distinguem Catarina Furtado e Alexandra Machado
Criados pela Sogrape e pelos descendentes de Dona Antónia Adelaide Ferreira, em 1988, os Prémios Dona Antónia distinguem, todos os anos, “mulheres portuguesas que se afirmam publicamente pelas suas qualidades humanas e espírito empreendedor, seguindo o excepcional exemplo de vida de Dona Antónia, ao contribuírem para o desenvolvimento económico, social e cultural de Portugal”, como […]
Criados pela Sogrape e pelos descendentes de Dona Antónia Adelaide Ferreira, em 1988, os Prémios Dona Antónia distinguem, todos os anos, “mulheres portuguesas que se afirmam publicamente pelas suas qualidades humanas e espírito empreendedor, seguindo o excepcional exemplo de vida de Dona Antónia, ao contribuírem para o desenvolvimento económico, social e cultural de Portugal”, como refere a empresa detentora (entre outras marcas e casas) da Porto Ferreira.
Nos Prémios Dona Antónia 2020 — a 33ª edição — as duas vencedoras foram Catarina Furtado (na foto da esquerda), com o Prémio Consagração de Carreira, e Alexandra Machado, com o Prémio Revelação. O júri, por sua vez, mantém-se independente, e é presidido por Artur Santos Silva.
Catarina Furtado nasceu em 1972 e completa, em 2021, trinta anos de carreira enquanto comunicadora em televisão, rádio, teatro, cinema e como autora de documentários, livros e letras de canções, tendo sido protagonista da série de televisão “A Ferreirinha”, que retratava precisamente a vida de Dona Antónia. Reconhecida por uma forte intervenção social, é fundadora e Presidente da Associação Corações Com Coroa desde 2012, e Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) desde 2000. É co-autora de cinco séries documentais “Príncipes do Nada” (2016-2021), que promovem a Cidadania e os Direitos humanos, e também de quatro documentários “Dar Vida sem Morrer” (2008), na Guiné Bissau. Em 2005, foi condecorada Comendadora da Ordem de Mérito pelo Presidente da República Jorge Sampaio e, em 2010, foi convidada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon para participar como Oradora na Cimeira do Milénio em Nova Iorque enquanto “Campeã dos ODM” e na Abertura Oficial do Ano Internacional da Juventude. Desde 2000, tem sido oradora convidada na Apresentação Pública do Relatório sobre o Estado da População Mundial, na Assembleia da República e Ministério dos Negócios Estrangeiros. Em 2015, publica o livro “O Que Vejo e Não Esqueço”, um relato da sua vida enquanto cidadã e da experiência enquanto Embaixadora de Boa Vontade do UNFPA. Ao longo destes anos tem sido inúmeras vezes convidada a participar em iniciativas de Educação para o Desenvolvimento, Educação para a Cidadania e Advocacy no Parlamento, Escolas, Universidades, ONG’s, Associações de Empresas e tem feito muitas visitas de trabalho a países em desenvolvimento e participações em reuniões internacionais.
Já Alexandra Machado é a Directora-Geral e Fundadora da Girl Move Academy, uma ONG Portuguesa criada em 2013 com o objetivo de, a longo prazo, empoderar uma nova geração de líderes changemakers em Moçambique – as Girl MOVERS – e apoiá-las na sua transformação em poderosas agentes de mudança. É uma apaixonada pelo empowerment de raparigas e mulheres para que possam quebrar o ciclo de pobreza em que vivem nos países em desenvolvimento e está particularmente focada em África como um continente promissor na luta contra as desigualdades mundiais. Alexandra é Ashoka Fellow deste maio de 2018 e a única mulher portuguesa a ser seleccionada até hoje. A Ashoka é uma das maiores ONG internacionais, que seleciona os empreendedores sociais que estão a promover a maior mudança sistémica no mundo. É também voluntária como Membro do Board da Eslider (Associação Portuguesa de Inovação Social) e Membro do Conselho do Centro Internacional de Conhecimento e Liderança para o Impacto, da NOVA SBE. Formada em Gestão e Administração pela Universidade Católica Portuguesa (1990), onde ensinou como Professora Assistente (1990-1992). Tem mais de 20 anos de experiência empresarial em diferentes áreas, do mass market ao retalho, Marketing e Vendas, no setor privado e público. Alexandra Machado começou a sua carreira no Grupo Entreposto (1990-1994), passou pelo Grupo Jerónimo Martins (1994-2001) onde, entre outras actividades, foi responsável pelo desenvolvimento da marca própria Pingo Doce e Diretora Comercial e de Marketing do Feira Nova, agora Pingo Doce. Após esta experiência no retalho, ingressou na área das tecnologias, para se juntar à start-up Oniway (2001-2002). Depois foi Diretora-Geral da Nike Portugal (2003-2012), com responsabilidade por todas as áreas funcionais e pelo desenvolvimento do negócio Nike em Portugal em todos os formatos (Retalho e Lojas Outlet). De 2009 a 2012, foi ainda Membro do Conselho de Administração da Nike Ibéria.