Empenhada em reduzir pegada ambiental, Soalheiro lança garrafa sustentável

A Soalheiro acaba de lançar um novo modelo de garrafa sustentável e personalizado, e de trazer a sua produção para Portugal. Esta aposta na produção da nova garrafa no nosso país, reduziu as emissões de CO2 no transporte em 8,5 vezes, uma vez que, até agora, as garrafas vinham do centro da Europa. Para que […]
A Soalheiro acaba de lançar um novo modelo de garrafa sustentável e personalizado, e de trazer a sua produção para Portugal. Esta aposta na produção da nova garrafa no nosso país, reduziu as emissões de CO2 no transporte em 8,5 vezes, uma vez que, até agora, as garrafas vinham do centro da Europa. Para que tal mudança fosse possível, a marca investiu num modelo personalizado e de design ecoeficiente, que além de colocar Portugal como fornecedor prioritário, permitiu uma redução de 19% das emissões de CO2 no seu fabrico. Os irmãos António Luís e Maria João Cerdeira explicam: “A nova garrafa foi concebida para se guardar mais facilmente no frigorífico e numa prateleira, a pensar nas casas de família, restaurantes e garrafeiras. Tem uma marisa dupla que facilita um corte preciso e elegante da cápsula, a pensar não só nos sommeliers, mas também a pensar nos recém-apaixonados pelo vinho. Por último, optamos por gravar Soalheiro no vidro, um pequeno detalhe que terão de procurar com atenção, uma espécie de assinatura de toda a equipa, de todos os viticultores que ajudaram a escrever a nossa história e cujo esforço queremos ver reconhecido em cada uma das nossas novas garrafas”.
Ainda na procura pela sustentabilidade, também as caixas Soalheiro foram personalizadas, consumindo agora menos 39% de cartão em cada embalagem e representando uma redução da pegada no transporte. O cartão passou a ser oriundo de florestas geridas de modo responsável (certificado FSC) e a funcionalidade da caixa veio concretizar uma das ideias práticas de António Luís Cerdeira, enólogo do Soalheiro: “Uma das qualidades marcantes do Soalheiro é a frescura aromática que transporta quando consumido jovem, aliada a uma grande capacidade, que nos surpreende constantemente, de evolução em garrafa. Enquanto desenvolvíamos o protótipo da nova caixa com uma empresa portuguesa, decidimos que a caixa deveria passar a contemplar essas duas possibilidades: depois de aberta, pode ser guardada em pé, por quem pretende beber o vinho ainda jovem, ou deitada, posição ideal para que o vinho possa evoluir em garrafa da melhor maneira possível”.
Amorim: Estudo revela contribuição da cortiça para descarbonização da indústria do vinho
No que toca ao sequestro das florestas de sobro e às emissões associadas à produção de produto, dez dos principais produtos da Amorim Cork revelaram, em análise, que o seu balanço de carbono é negativo. Estas análises fizeram parte de um estudo conduzido pela EY. Em comunicado, a Amorim expõe: “Uma rolha natural para vinho […]
No que toca ao sequestro das florestas de sobro e às emissões associadas à produção de produto, dez dos principais produtos da Amorim Cork revelaram, em análise, que o seu balanço de carbono é negativo. Estas análises fizeram parte de um estudo conduzido pela EY.
Em comunicado, a Amorim expõe: “Uma rolha natural para vinho permite um sequestro de carbono até -309g CO2eq; uma rolha Twin Top Evo para vinho, com dois discos de cortiça natural, permite um sequestro de carbono até -297g CO2eq; uma rolha microaglomerada Neutrocork para vinho permite um sequestro de carbono até -392g CO2eq e uma rolha Advantec para vinhos de rotação rápida permite um sequestro de carbono até -328g CO2eq; uma rolha para vinho espumante com dois discos permite um sequestro de carbono até -562g CO2eq; uma rolha aglomerada para vinho espumante permite um sequestro de carbono até -540g CO2eq; uma rolha natural Top Series com cápsula de madeira para espirituosos permite um sequestro de carbono até -96g CO2eq; uma rolha Top Series Wood Neutro para espirituosos permite um sequestro de carbono até -148g CO2eq; uma rolha natural Top Series com cápsula em plástico para espirituosos permite um sequestro de carbono até -87g CO2eq e uma rolha Top Series Plastic Neutro para espirituosos permite um sequestro de carbono até -138g CO2eq”.
Abrangendo rolhas para diversos segmentos de vinhos tranquilos, vinhos espumantes e espirituosos, os estudos conduzidos pela EY concluíram ainda que 80% dos produtos avaliados têm uma pegada de carbono individual negativa, ao apresentar emissões diretas do processo produtivo inferiores ao carbono contido no produto.
António Rios de Amorim, presidente da e CEO do grupo, afirma que “a Corticeira Amorim continua a aprofundar o enorme contributo do montado e de toda a fileira da cortiça através de mais investigação sobre a matéria. De resto, as questões dos serviços do ecossistema agora lançados para a discussão pública por vários especialistas começaram a ser estudados pela Corticeira Amorim há 10 anos. Este estudo da EY vem complementar e pôr em evidência o enorme valor do montado em matéria de sustentabilidade”.
Corticeira Amorim ganha prémio internacional de sustentabilidade

A Corticeira Amorim foi a grande vencedora na categoria “Wine products industry” dos Prémios de Sustentabilidade da World Finance, revista de referência do sector financeiro a nível mundial. Distinguida pelo segundo ano consecutivo, a Corticeira Amorim é, assim, reconhecida pelos princípios e práticas de desenvolvimento sustentável implementados ao longo de toda a sua cadeia de […]
A Corticeira Amorim foi a grande vencedora na categoria “Wine products industry” dos Prémios de Sustentabilidade da World Finance, revista de referência do sector financeiro a nível mundial. Distinguida pelo segundo ano consecutivo, a Corticeira Amorim é, assim, reconhecida pelos princípios e práticas de desenvolvimento sustentável implementados ao longo de toda a sua cadeia de operações, conseguindo conciliar produtos e soluções de elevada performance técnica com uma apurada consciência ambiental.
São disso exemplo as rolhas de cortiça Amorim, cujo balanço de carbono pode atingir -309 gCO2eq na rolha natural e -562 gCO2eq na rolha de vinho para espumante quando considerado o sequestro da floresta de sobro. Estes resultados permitem concluir que a rolha de cortiça contribui de forma relevante para a descarbonização da indústria do vinho. Tendo presente a produção anual de 5,5 mil milhões de rolhas Amorim, representa um impacto com repercussões a nível mundial.
António Rios de Amorim, Presidente e CEO da Corticeira Amorim, manifestou uma “enorme satisfação pelo prémio” e sublinhou “que temos de crescer garantindo a segurança e o bem-estar de todos, a gestão eficiente dos recursos naturais, a protecção do equilíbrio dos ecossistemas e a circularidade dos processos e da economia, rumo a um modelo de desenvolvimento sustentável e a uma sociedade mais coesa, consciente e preparada para enfrentar com ambição, determinação e tenacidade os desafios vindouros”.
Ainda de acordo com a World Finance, a Corticeira Amorim “foi premiada pelo seu compromisso de longa data com a produção de relatórios de âmbito ambiental, social, de governação e de Investidores Socialmente Responsáveis, pelo seu alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a sua gerência responsável da oferta, a sua certificação pela FSC e o seu compromisso contínuo com investigação e desenvolvimento. O júri internacional levou em consideração os esforços de investimento na silvicultura sustentável através da preservação da terra e a biodiversidade com a colheita cíclica da cortiça sem danificar as árvores, além de cuidarem do bem-estar dos trabalhadores.”
Climate Talk by Porto Protocol: reflexão sobre as diferentes abordagens de certificação em sustentabilidade

É já amanhã, dia 15 de Julho, que acontecerá a próxima Climate Talk by Porto Protocol, uma conferência online, no respectivo canal de YouTube, onde se discutirão as diferentes perspectivas da certificação e os padrões de sustentabilidade na indústria do vinho, na sequência das múltiplas certificações em sustentabilidade que têm vindo a crescer ao longo […]
É já amanhã, dia 15 de Julho, que acontecerá a próxima Climate Talk by Porto Protocol, uma conferência online, no respectivo canal de YouTube, onde se discutirão as diferentes perspectivas da certificação e os padrões de sustentabilidade na indústria do vinho, na sequência das múltiplas certificações em sustentabilidade que têm vindo a crescer ao longo das últimas décadas.
Patrício Parra, Allison Jordan e João Barroso serão os especialistas que irão partilhar a sua experiência e versar sobre diversas questões: “Está o conceito de sustentabilidade estabilizado no mundo do vinho?”; “Estão os consumidores conscientes do significado de ‘sustentabilidade’ em cada uma das regiões?”; “Como podem ser comparadas as normas com diferentes âmbitos de aplicação?”; “A pegada de carbono está integrada nos processos de certificação sustentável?”; “As certificações são adequadas para empresas de diferentes dimensões?”; “Que critérios podem ser utilizados para escolher a certificação mais adequada?”; “A diversidade de logótipos na garrafa estará a confundir o consumidor?”; entre outras. A moderação será feita por Sylvia Petz, consultora de comunicação.
Allison Jordan é vice-presidente para os assuntos ambientais do Wine Institute e directora-executiva do California Sustainable Winegrowing Alliance. João Barroso, por sua vez, é coordenador do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, que faz parte da CVR Regional Alentejana, coordena e monitoriza o desempenho de sustentabilidade da maior região vinícola de Portugal. Já Patrício Parra é director- executivo do Consórcio de I&D no Vinos de Chile, que é a instituição responsável pela gestão do Código de Sustentabilidade da Indústria Vinícola do Chile. É também co-presidente do grupo de trabalho de Sustentabilidade Ambiental da FIVS. Saiba mais sobre os especialistas aqui.
Porto Protocol começa hoje as “Climate Talks” no YouTube

Hoje, dia 7 de Maio, a Porto Protocol – instituição sem fins lucrativos, fundada pela Taylor’s, cujos membros se unem para mitigar as mudanças climáticas – dá início às Climate Talks, um ciclo de conversas no YouTube que promete levantar questões, apresentar boas práticas e impelir à mudança de comportamentos. Às 17h, no canal da […]
Hoje, dia 7 de Maio, a Porto Protocol – instituição sem fins lucrativos, fundada pela Taylor’s, cujos membros se unem para mitigar as mudanças climáticas – dá início às Climate Talks, um ciclo de conversas no YouTube que promete levantar questões, apresentar boas práticas e impelir à mudança de comportamentos. Às 17h, no canal da Porto Protocol, a primeira conversa será sobre a sustentabilidade das garrafas de vinho.
“‘The Elephant in the Room: Sustainable Packaging’ é o tema da primeira conversa e pretende medir o peso deste elefante na sala – a embalagem. A garrafa é o elemento da indústria do vinho que mais contribui para a pegada de carbono do produto. Ainda assim, este é um dos assuntos menos discutidos e onde têm incidido menos medidas por parte das empresas produtoras”, pode ler-se no comunicado de imprensa.
Os oradores de hoje serão Nicolas Quillé, do Crimson Wine Group (E.U.A.); Santiago Navarro, da Garçon Wines (Reino Unido) e Tiago Moreira da Silva, da BA GLASS Iberia (Portugal). A moderação ficará a cargo de Marta Mendonça, da Porto Protocol.
As conversas digitais estão marcadas para os dias 7, 14, 21 e 28 de Maio, mas prevê-se que continuem com uma periodicidade mensal ou bimensal. Os painéis podem ser conhecidos aqui.
Plastic Free Certification chega a Portugal para revolucionar a restauração

Depois do Mirazur (3*), em França, ter sido o primeiro restaurante do mundo a obter a Plastic Free Certification, o tempo é de “espalhar a mensagem” e chegar a outros países. Em Portugal, Espanha e Brasil, a Chefs Agency – empresa de comunicação que acredita “genuinamente que através da gastronomia é possível promover alternativas sustentáveis” […]
Depois do Mirazur (3*), em França, ter sido o primeiro restaurante do mundo a obter a Plastic Free Certification, o tempo é de “espalhar a mensagem” e chegar a outros países. Em Portugal, Espanha e Brasil, a Chefs Agency – empresa de comunicação que acredita “genuinamente que através da gastronomia é possível promover alternativas sustentáveis” – está a desenvolver este projecto para angariar, informar e ajudar seguidores desta tendência mundial, a adoptarem novas medidas sustentáveis, e a impulsionarem esta mudança em cadeia. Para que este efeito venha a ser uma realidade, houve uma grande preocupação em sistematizar um modelo acessível, para que qualquer restaurante ou empresa sensível a esta causa possa accionar o processo de forma simples:
Após uma tomada de consciência por parte da empresa a certificar, o primeiro contacto poderá ser feito facilmente por telefone (211 327 797) ou por email (info@chefsagency.net) ou através do site. De seguida, será enviado um formulário pela Plastic Free Cerification, no qual será solicitada informação sobre a organização, como número de colaboradores, instalações adicionais, entre outras características da empresa para, a partir daí, a avaliação de certificação ser orçamentada de acordo a dimensão e especificidades da organização. Numa fase seguinte, após aprovação do orçamento e assinatura de um acordo de confidencialidade, os responsáveis pela entidade a certificar terão o apoio e acompanhamento do research center da Plastic Free Certification, que poderá facultar informação sobre materiais e linhas gerais de orientação, bem como partilhar boas práticas, com vista a potenciar o melhor nível de certificação possível (classificado de A a E). Como etapa final, é marcada uma inspecção com um auditor independente, certificado pela União Europeia, que irá recolher os dados necessários para um comité interno de avaliação finalizar o processo com a atribuição da classificação, certificando a empresa. Posteriormente, a curto/médio prazo, a organização pode, e deve, definir e pôr em prática um plano de redução de plásticos, para que anualmente possa renovar a sua certificação, e melhorar a sua classificação, repetindo o processo junto da Plastic Free Certification.
A certificação Plastic Free Certification surge da ambição do chef argentino Mauro Colagreco, de reduzir a utilização de plástico no restaurante Mirazur – o seu restaurante em Menton, França – que em 2019 conquistou a terceira estrela Michelin. Nesta procura por uma forma eficaz de reduzir e eliminar plástico na gestão diária do seu restaurante, Colagreco alocou um recurso da sua equipa a esta busca exaustiva – junto de especialistas e ambientalistas – por substitutos do plástico. Assim se deu o início da redução ou eliminação de plásticos, e da implementação de alternativas sustentáveis no Mirazur. Para dar corpo a este projecto, a equipa que o desenvolveu conjugou esforços para tornar real este desejo do chef do Mirazur, e criou uma startup, à qual a Chefs Agency se associa como empresa parceira de comunicação e representação para a certificação Plastic Free Certification em Portugal, Espanha e Brasil.
A ideia, como afirmou a Chefs Agency em comunicado de imprensa, é que cada empresa que dê este passo provoque a mudança à sua volta, nos sectores adjacentes à sua área de actuação, o que poderá fazer uma grande diferença na vida das organizações, na vida das pessoas, e na vida do planeta.
Symington vai reduzir 50% da sua pegada de carbono até 2030

A Symington Family Estates acaba de se juntar à International Wineries for Climate Action (IWCA) – um grupo de trabalho colaborativo com o compromisso de acelerar soluções inovadoras que possam mitigar os impactos das alterações climáticas, através da descarbonização do sector mundial do vinho. Desta forma, a empresa familiar, o primeiro produtor de Portugal a […]
A Symington Family Estates acaba de se juntar à International Wineries for Climate Action (IWCA) – um grupo de trabalho colaborativo com o compromisso de acelerar soluções inovadoras que possam mitigar os impactos das alterações climáticas, através da descarbonização do sector mundial do vinho. Desta forma, a empresa familiar, o primeiro produtor de Portugal a aderir ao grupo, reforça o seu compromisso em agir face à severidade da crise climática através da implementação de medidas imediatas para a redução das suas emissões de carbono. O objectivo é que todos os membros da IWCA tenham uma estratégia de longo-prazo para a redução em 80% das suas emissões de carbono até 2045, com uma meta intermédia de 50% até 2030.
A par com a Symington Family Estates, juntaram-se também produtores dos Estados Unidos, Chile e Nova Zelândia às duas famílias do vinho que fundaram esta associação, em Fevereiro de 2019: Família Torres (Espanha) e Jackson Family Estates (EUA). Para serem reconhecidos como membros de pleno direito da IWCA, os produtores têm de preencher vários requisitos, para além da redução das emissões totais. Devem, por exemplo, garantir a produção de pelo menos 20% da sua energia eléctrica a partir de fontes renováveis (excluindo a compra de energia renovável certificada). No âmbito do grupo de trabalho, as empresas devem ainda realizar um inventário de emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE) seguindo os requisitos do protocolo nesta matéria, estabelecido pelo WBCSD (World Business Council for Sustainable Development) e WRI (World Resources Institute), abrangendo os impactos directos, indirectos e decorrentes das actividades ao longo da sua cadeia de valores. Adicionalmente, têm de assegurar a sua verificação, por entidade competente, de acordo com a norma ISO 14064. É ainda imperativo demonstrar uma redução de pelo menos 25% de emissões de CO2 por unidade de vinho produzida, usando o ano referência do inventário de emissões GEE.
De acordo com Rob Symington, Director Associado da Symington Family Estates, “as alterações climáticas configuram um dos maiores riscos que a humanidade enfrenta. Precisamos de indivíduos, empresas e governos que respondam à altura a este desafio. Na Symington temos o compromisso de reduzir a nossa pegada de carbono e de trabalhar com os nossos parceiros para a redução das emissões na nossa cadeia de fornecimento. Estamos muito satisfeitos por nos juntarmos à IWCA como membros candidatos, por acreditarmos que o rigor dos seus processos a pode colocar na liderança da resposta do sector mundial do vinho a esta ameaça. Encorajamos outros produtores a juntar-se a nós na introdução de compromissos públicos concretos, com metas mensuráveis, para responder ao desafio da crise climática. Não temos tempo a perder”.
O vinho e o ambiente, manual prático

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São cada vez mais os consumidores que se preocupam com a forma como são produzidos os alimentos que levam à sua mesa e a proteção do ambiente tornou-se tema importante em toda a cadeia de produção. O vinho é, seguramente, um dos produtos mais evoluídos em termos de sustentabilidade ambiental. O objecto deste trabalho é apresentar aos nossos leitores, de forma simples e concisa, os modelos e soluções encontradas para cuidar do ambiente na indústria da vinha e do vinho.
TEXTO Luís Lopes
Portugal tem feito avanços enormes na vertente da proteção ambiental no setor do vinho. Hoje em dia, a consciência ambiental é transversal a todas as regiões vinícolas portuguesas e uma grande parte dos produtores segue, pelo menos, a denominada “proteção integrada”, que é o primeiro passo no modelo de boas práticas agrícolas e vitícolas. Para além deste, existem outros caminhos que visam a proteção e sustentabilidade ambiental na vinha, sendo os mais comuns a produção integrada, produção biológica e produção biodinâmica.
A proteção integrada é o modelo mais básico de proteção ambiental e consiste na avaliação ponderada de todos os métodos de proteção das culturas disponíveis, utilizando apenas os produtos e as quantidades económica e ecologicamente justificáveis, procurando a menor “perturbação” possível do ecossistema agrícola. É apenas um primeiro passo no longo e árduo caminho da sustentabilidade mas, apesar disso, infelizmente, ainda não generalizado a todos os produtores de vinho.
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Já a produção integrada inclui igualmente a proteção integrada, mas vai muito mais além. Em produção integrada, as atividades agrícolas são encaradas como um todo, sendo essencial a preservação e melhoria da fertilidade do solo e da biodiversidade e a observação de critérios éticos e sociais. O planeamento é a base da produção integrada. Cada parcela de vinha tem um plano de exploração próprio, que incide, por exemplo, sobre a conservação do solo, biodiversidade, nutrição das plantas, rega (reduzindo o consumo de água) e proteção contra os inimigos da videira, com tudo isto interligado. São utilizados fertilizantes orgânicos e minerais e no combate às pragas são preferidos insetos “bons” e organismos vivos, só podendo ser utilizados produtos fitofarmacêuticos em “caso de emergência”. E mesmo assim estes só podem ser usados se forem homologados para a prática de produção integrada e nas quantidades máximas estabelecidas por lei.
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A produção biológica é outro caminho no sentido da proteção ambiental, mas também um mais “arriscado”, pois qualquer desatenção, ou atraso na intervenção, pode levar à perda da colheita por praga ou doença. Regra geral, as intervenções na vinha são igualmente mais frequentes e onerosas, encarecendo o produto final. Tal como a produção integrada, a viticultura biológica permite o uso de produtos fitoquímicos (enxofre e cobre são mais comuns, ainda que não completamente inofensivos para o ambiente…), mas, ao contrário desta, interdita totalmente a aplicação de produtos químicos de síntese nas plantas ou no solo. Para o controlo de ervas infestantes são utilizados sobretudo o corte manual ou mecânico ou ainda ou animais herbívoros, como ovelhas. O fomento da biodiversidade é uma das pedras de toque da viticultura orgânica, promovendo o equilíbrio entre as várias espécies vegetais (plantando ou semeando outras culturas) e animais.
Em qualquer um destes modelos (proteção integrada, produção integrada ou produção biológica), os produtores obrigam-se a seguir regras específicas e são submetidos a um processo de controlo e certificação.
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Uma indústria atenta
No entanto, a preocupação ambiental não se esgota na terra, na componente agrícola do vinho: passa também, e muito, pela forma como esse vinho é produzido, embalado ou distribuído.
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Qualquer instalação de vinificação já tem, por lei, que cumprir um vasto conjunto de medidas de protecção ambiental, sendo a mais evidente a construção de uma ETAR para tratamento de efluentes. Os resíduos do vinho, por sinal, até são bem fáceis de tratar, já que são muito pouco poluentes (nada que se compare com os resíduos do azeite, por exemplo), bastando a correção do pH e o arejamento numa ETAR relativamente simples. A principal “agressão ambiental” do vinho está no elevado consumo de água. Estima-se que para cada litro de vinho sejam gastos 3 a 5 litros de água, sobretudo em lavagens (sem falar na água utilizada na rega da vinha). É possível, porém, reduzir enormemente este desperdício (para 1 litro de água por 1 litro de vinho) e são muitos os produtores que o fazem, quer através da implementação de práticas mais rigorosas (controlando o caudal das mangueiras, a concentração dos produtos de lavagem e o tempo de cada lavagem), quer através da reutilização da água tratada pela ETAR ou do armazenamento de água da chuva.
Outra preocupação passa pelo consumo de energia. Nas adegas modernas investe-se bastante em isolamento térmico, para minimizar o gasto energético no arrefecimento das cubas de fermentação e do espaço de vinificação, envelhecimento e armazenagem de vinhos.
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”40710″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Esse isolamento/arrefecimento pode ser feito através de materiais específicos, mas também passa pela própria arquitetura da adega, por exemplo ventilação apropriada e coberturas naturais (prado, relva) ou espelhos de água da chuva nos telhados. Tudo isto, é claro, complementado com painéis solares e iluminação de baixo consumo. Práticas mais sofisticadas de sustentabilidade ambiental como a utilização de energia geotérmica ou a captura e armazenamento do CO2 produzido pela fermentação estão já em estudo em algumas adegas nacionais.
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Outra preocupação passa pelo consumo de energia. Nas adegas modernas investe-se bastante em isolamento térmico, para minimizar o gasto energético no arrefecimento das cubas de fermentação e do espaço de vinificação, envelhecimento e armazenagem de vinhos. Esse isolamento/arrefecimento pode ser feito através de materiais específicos, mas também passa pela própria arquitetura da adega, por exemplo ventilação apropriada e coberturas naturais (prado, relva) ou espelhos de água da chuva nos telhados. Tudo isto, é claro, complementado com painéis solares e iluminação de baixo consumo. Práticas mais sofisticadas de sustentabilidade ambiental como a utilização de energia geotérmica ou a captura e armazenamento do CO2 produzido pela fermentação estão já em estudo em algumas adegas nacionais.
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