Poças abre programa do centenário com concerto gratuito dos Capitão Fausto

    A Poças, uma das poucas empresas de Vinho do Porto totalmente portuguesas e que se mantém na posse da mesma família desde a fundação, comemora este ano o seu centenário. E o primeiro acto de um vasto programa de iniciativas culturais é um concerto dos Capitão Fausto, em Lisboa, no próximo dia 10 […]

 

 

A Poças, uma das poucas empresas de Vinho do Porto totalmente portuguesas e que se mantém na posse da mesma família desde a fundação, comemora este ano o seu centenário. E o primeiro acto de um vasto programa de iniciativas culturais é um concerto dos Capitão Fausto, em Lisboa, no próximo dia 10 de Maio.

A música é a primeira arte a ir para o palco e o artista seleccionado é Tomás Wallenstein, a voz de uma bandas mais influentes da atualidade: os Capitão Fausto. O grupo vai brindar 100 fãs com um concerto gratuito no próximo dia 10, no Cine-Teatro Capitólio, em Lisboa. O concerto começa às 21h e tem entrada gratuita, mas requer inscrição obrigatória no site oficial do aniversário da Poças – www.100.pocas.pt.

O programa do centenário da Poças junta arte e família, dois pilares da filosofia da empresa, e estende-se à música, literatura, teatro e arte pública. Em cada uma destas áreas a marca vai associar-se a pessoas e projetos em que o talento artístico se revela em várias gerações da família, como se de uma herança se tratasse. 

 

Alterada legislação referente ao Vinho do Porto

Já foi publicada legislação sobre duas alterações significativas no sector do Vinho do Porto. A primeira tem a ver com o grau de álcool dos vinhos Vinhos do Porto correntes, ou seja, fora dos chamados categorias especiais. Estes vinhos podem agora ter 18 graus de álcool. Este abaixamento pode ajudar a facilitar as vendas numa […]

Já foi publicada legislação sobre duas alterações significativas no sector do Vinho do Porto. A primeira tem a ver com o grau de álcool dos vinhos Vinhos do Porto correntes, ou seja, fora dos chamados categorias especiais. Estes vinhos podem agora ter 18 graus de álcool. Este abaixamento pode ajudar a facilitar as vendas numa altura em que alguns enófilos, especialmente na Europa, reclamam sobre o elevado teor de álcool nos vinhos.

Outra alteração, esta de maior monta, tem a ver com o estatuto de comerciante de Vinho do Porto: para ter este estatuto, qualquer empresa teria de ter um stock mínimo de 150 mil litros de Vinho do Porto, o que equivalerá, em números redondos, a um valor aproximado de meio milhão de euros investidos. A nova lei baixa para metade – 75.000 litros – essa obrigação. Isto irá permitir a empresas de menor dimensão o conseguirem o estatuto de comerciante e assim poderem comprar Vinho do Porto no mercado para compor os seus lotes e marcas. Estão neste caso muitas empresas de pequena e média dimensão.

Finalmente, outra alteração recente reside na possibilidade de se fazer vinagre de Vinho do Porto. Neste momento, a associação de empresas do sector e o Instituto dos Vinhos do Porto e Douro (IVDP) assinaram um protocolo, não para autorizar já isto, mas para se começar a produzir de forma experimental “Vinagre de Vinho do Porto”.

Estas medidas indicam que algo está a mexer no sector, tradicionalmente considerado “conservador” no que concerne a alterações legislativas. Analistas da área indicam que a pressão do mercado – com vendas de Porto a baixar desde há uma década – e as conclusões de um estudo que circula pelo sector desde Fevereiro, que propunha estas e outras medidas, estarão na base destas alterações.

Taylor’s lança Single Harvest 1968

Proveniente das suas extensas reservas de vinhos do Porto envelhecidos em madeira, e pelo quinto ano consecutivo, a Taylor’s lança um Vinho do Porto de uma colheita com 50 anos. O Taylor’s Single Harvest 1968 é uma edição limitada produzida a partir de uvas desse mesmo ano e envelhecida em cascos de madeira que a […]

Proveniente das suas extensas reservas de vinhos do Porto envelhecidos em madeira, e pelo quinto ano consecutivo, a Taylor’s lança um Vinho do Porto de uma colheita com 50 anos. O Taylor’s Single Harvest 1968 é uma edição limitada produzida a partir de uvas desse mesmo ano e envelhecida em cascos de madeira que a Taylor’s preservou nas suas caves e que, 50 anos depois, fica disponível ao público.

Para Adrian Bridge, director-geral da Taylor’s, “um 50º aniversário é sempre uma ocasião memorável”: “Os vinhos do Porto Taylor’s Single Harvest oferecem a oportunidade única de celebrar essa efeméride com um extraordinário vinho de 50 anos, que se encontra em perfeitas condições de elegância, complexidade e vivacidade.

O Taylor’s Single Harvest 1968, que recebeu 98 pontos na avaliação da revista norte-americana “Wine Spectator”, está disponível nas melhores garrafeiras do país a partir de Fevereiro, com o PVP recomendado de €290.

Será o fim do selo “à cavaleiro” no Vinho do Porto?

selo à cavaleiro

A partir de hoje torna-se efectivo o Decreto-Lei publicado ontem no Diário da República, que torna facultativa a colocação do selo de garantia, vulgarmente conhecido por selo “à cavaleiro”, no topo das garrafas de Vinho do Porto. Isto respeita à forma de colocação e não à existência do selo de Denominação de Origem (DO) Porto, sendo […]

A partir de hoje torna-se efectivo o Decreto-Lei publicado ontem no Diário da República, que torna facultativa a colocação do selo de garantia, vulgarmente conhecido por selo “à cavaleiro”, no topo das garrafas de Vinho do Porto. Isto respeita à forma de colocação e não à existência do selo de Denominação de Origem (DO) Porto, sendo este ainda obrigatório para comercialização do produto.

Esta alteração ao Estatuto das denominações de origem e indicação geográfica da Região Demarcada do Douro foi proposta pelo IVDP (Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto) e plasmada no Decreto-Lei, onde consta: “(…)as inovações verificadas no domínio da segurança dos selos de garantia e a evolução dos meios de comunicação e promoção tornam esta exigência particular em relação ao modo de aposição dos selos de garantia na denominação de origem «Porto» injustificada, sendo pois conveniente mantê-lo apenas como forma facultativa de aposição, deixando a decisão ao engarrafador”.

A DO Porto foi a última em Portugal a resistir a esta mudança, aplaudida pelos produtores. A colocação do selo “à cavaleiro” representa custos operacionais elevados e em nada impede a falsificação das garrafas, cuja genuinidade é protegida por outros elementos.

Saiba aqui como identificar produtos fraudulentos e os cuidados a ter no momento da compra.

Porto Extravaganza, de 9 a 11 de Março, vai ter Moscatéis e Madeiras

cartaz Porto Extravaganza 2018

O evento está já cotado como um dos mais importantes no mundo dos vinhos generosos, mesmo a nível internacional. Paulo Cruz, do Bar do Binho, em Sintra, é mais uma vez o organizador desta quinta edição e repete o local, o Tivoli Palácio de Seteais, em Sintra. Este ano existe uma grande novidade. Para além […]

O evento está já cotado como um dos mais importantes no mundo dos vinhos generosos, mesmo a nível internacional. Paulo Cruz, do Bar do Binho, em Sintra, é mais uma vez o organizador desta quinta edição e repete o local, o Tivoli Palácio de Seteais, em Sintra.
Este ano existe uma grande novidade. Para além do Vinho do Porto, o Porto Extravaganza vai incluir dois outros estilos de generosos: Vinho da Madeira e Moscatel de Setúbal.

Dia 9 de Março será assim a vez da Madeira, com uma prova intitulada “Ricardo Diogo e os Vinhos Velhos da Madeira”. Paulo Cruz promete “uma viagem intemporal pelos Madeiras velhos oriundos de colecções do Avô e da Mãe, bem como de famílias particulares da ilha da Madeira. Em prova estarão 12 Vinhos em que a edição mais jovem será um Bual de 1958. Esta prova já está esgotada.

No dia seguinte, 10 de Março, será a vez de ser analisada a “Colecção Particular de Domingos Soares Franco”, o enólogo e administrador da José Maria da Fonseca. Em prova estarão vários Moscatéis famosos desta casa, incluindo o Alambre 20 Anos, Alambre Roxo 20 Anos, D.S.F Cognac, D.S.F Armagnac, Bastardinho 40 Anos, Torna Viagem (Testemunha), Torna Viagem (Brasil), Torna Viagem (E.U.A), Apoteca 1911. E ainda mais dois Moscatéis surpresa: Apoteca 1955 e Trilogia.

Finalmente, o dia 11 de Março será dedicado ao Vinho do Porto, com a casa Ramos Pinto em destaque. A prova será realizada em duas partes distintas. Na primeira parte, Ana Rosas (Master Blender da Ramos Pinto) apresenta o “Port Master Class” – The Art of Blending. Através de uma forma didáctica, irá ensinar a arte de elaborar um “Blend” de 30 Anos com o respectivo material  – Provetas, Matrizes (1900, 1909, 1924).. que estarão dentro de uma malinha que será oferecida aos participantes.
Na segunda parte ocorrerá uma prova de Vinhos do Porto em “Duetos”: Branco Seco 1890 / Branco Lágrima 1884, Vintage 1924 / Colheita 1924, Vintage 1952 / Vintage 1982 e, finalmente, Vintage Quinta do Bom Retiro 2014 / Vintage 2015.

Nestas duas últimas provas irá depois ser servido um jantar com a assinatura do chefe Miguel Silva. O preço por prova é de 150 euros. Se incluir jantar passa a €200. Os interessados podem contactar o organizador, Paulo Cruz, pelo telefone 915 555 501.