SOGRAPE DISTINGUIDA COM CERTIFICAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE
A Sogrape foi distinguida com a Certificação de Sustentabilidade concedida pela ViniPortugal, que reconhece e confirma o empenho da empresa em promover práticas responsáveis em todas as regiões nacionais onde produz vinho. A Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola é transparente e independente e baseia-se em auditorias realizadas por organismos acreditados. Nelas é avaliada a […]
A Sogrape foi distinguida com a Certificação de Sustentabilidade concedida pela ViniPortugal, que reconhece e confirma o empenho da empresa em promover práticas responsáveis em todas as regiões nacionais onde produz vinho.
A Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola é transparente e independente e baseia-se em auditorias realizadas por organismos acreditados. Nelas é avaliada a gestão sustentável da organização e o seu compromisso em relação à produção sustentável de vinhos de qualidade.
Estabelecido para garantir a credibilidade e confiabilidade dos vinhos portugueses nos mercados internacionais, o processo envolve todos os temas ligados à sustentabilidade e inclui 86 indicadores distintos em termos ambientais, sociais e económicos, que foram avaliados em todas as áreas e mais de 30 instalações da Sogrape, através de auditorias realizadas pela Certis – Controlo e Certificação.
Para Mafalda Guedes, diretora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Sogrape “a distinção é o reconhecimento do trabalho desenvolvido na área da Sustentabilidade e no âmbito do programa Seed the Future, e dá-nos ainda mais motivação para continuarmos empenhados em sustentar o nosso planeta para as gerações vindouras e em garantir que o vinho e a sua cultura possam ser preservados para aqueles que nos sucedem.”
Quinta Nova: Um futuro construído no interior do passado
Se num lançamento, o vinho é o “verbo”, a vertiginosa veia de projecção e criação de Luísa Amorim insiste em levar-nos para a imensidão de feitos que, desta vez na Quinta Nova, se moldam e erguem numa constante busca do sublime e exclusivo. Dentro do edifício original, construído em 1764, ungido pela pequena capela que […]
Se num lançamento, o vinho é o “verbo”, a vertiginosa veia de projecção e criação de Luísa Amorim insiste em levar-nos para a imensidão de feitos que, desta vez na Quinta Nova, se moldam e erguem numa constante busca do sublime e exclusivo.
Dentro do edifício original, construído em 1764, ungido pela pequena capela que a ladeia, nasce uma nova adega onde a tecnologia mais recente convive com a inspiração tradicional, onde o cimento possui, agora, um papel cada vez mais presente e persistente na concepção e definição de perfil dos vinhos DOC Douro. A orografia duriense replica-se na disposição das cubas de cimento de fabrico italiano, criadas à medida da adega, imitando os altos patamares e as curvilíneas formas das vinhas. São 35 novas cubas que aliam a tecnologia às fórmulas tradicionais de vinificação, valorizando-se a preservação da matéria-prima, permitindo uma evolução lenta do vinho e uma micro-oxigenação não redutiva dos vinhos. Com uma vertente promoção de identidade, valoriza-se igualmente a microflora que se desenvolve no interior das cubas nos processos de fermentação e estágio, conduzindo à expressão única de cada uma delas e a vinhos diferenciados e únicos. As mudanças climáticas e a antecipação dos seus efeitos são, igualmente, uma preocupação latente associada à preservação das florestas. A opção pelo cimento é uma prática cada vez mais difundida nos mais reconhecidos produtores franceses, vanguardismo que o universo de Luísa Amorim – Quinta Nova, Taboadella e Aldeia de Cima- procura seguir.
Não revelando os valores do investimento, a produtora afirmou com segurança que, não obstante o montante elevado, augura-se que o mesmo seja amortizado num espaço de 4 a 5 anos.
Prevista para estar concluída no final de 2024 a início de 2025, está a ampliação da unidade de alojamento e serviços de enoturismo de vertente ecológica. Serão mais 6 a 8 quartos, inseridos numa nova unidade dotada de spa e piscina semiolímpica panorâmica, com vista privilegiada para o rio Douro.
Dois tintos e um Vintage
No já longínquo ano de 1979 e até 1981, decorreram na Quinta Nova os primeiros estudos para a plantação monovarietal no Douro, centrados nas castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e também Touriga Francesa. No âmbito desses trabalhos, foram criadas várias parcelas de vinha, cifrando-se hoje em 41, cada uma com cerca de 3500 plantas por hectare, plantadas entre a cota mínima de 80 metros e a máxima de 287 metros. Os Quinta Nova Vinha Centenária P28/P21 e P29/P21, ambos da colheita de 2020, resultam desse compromisso entre duas parcelas de Touriga Nacional, num caso, e Tinta Roriz, noutro, com a magnificência e complexidade das Vinhas Centenárias, património genético com um total de 7 hectares onde pontificam cerca de 80 castas identificadas.
O primeiro Vintage da Quinta Nova nasce apenas em 1992 e, desde então, procura-se manter um perfil com um cunho muito pessoal da casa, afirmando um estilo próprio e identificável na prova. O Quinta Nova Porto Vintage 2021 é um arauto de personalidade e manutenção dessa marca, impondo concentração de fruta, robustez e estrutura, não descurando a tensão e a frescura num conjunto de profunda harmonia.
(Artigo publicado na edição de Novembro de 2023)
VINHA DA CASA AMÉRICO CERTIFICADA COM RESÍDUO ZERO
A Casa Américo Wines obteve a certificação Resíduo Zero para a vinha da Quinta do Paço, a primeira da Península Ibérica certificada pelo ZERYA®, referência que garante a produção de alimentos seguros e rentáveis através de um sistema de produção sustentável, amigo do ambiente e capaz de satisfazer as necessidades dos consumidores. A certificação Resíduo […]
A Casa Américo Wines obteve a certificação Resíduo Zero para a vinha da Quinta do Paço, a primeira da Península Ibérica certificada pelo ZERYA®, referência que garante a produção de alimentos seguros e rentáveis através de um sistema de produção sustentável, amigo do ambiente e capaz de satisfazer as necessidades dos consumidores.
A certificação Resíduo Zero permite o uso combinado de fitofármacos de origem química e biológica, fauna auxiliar e controlo biotecnológico, desde que se obtenha um produto de qualidade livre de resíduos de pesticidas. Ou seja, não se restringe ao uso específico de determinados produtos. Inclui também uma a boa gestão da flora, fauna e águas pluviais, como acontece na Quinta do Paço, onde há muros dos patamares que servem de resguardo a cobras e lagartos, manchas de bosque que são zonas de refúgio para os animais, jardins com sebes de alfazema e outras plantas capazes de atrair polinizadores, enrelvamento natural que permite uma maior infiltração e a possibilidade de encaminhamento de águas pluviais para uso posterior em rega.
Uma vinha com certificação Resíduo Zero é mais sustentável, porque utiliza todos os recursos com mais eficiência, contribuindo para uma menor pegada ecológica e para a promoção da biodiversidade.