Barca Velha em 3º lugar no top 100 Cellar Selections

Wine Enthusiast Top 100 Cellar Selections 2017

O Barca Velha 2008, da Casa Ferreirinha/Sogrape Vinhos, surge em grande destaque no ranking Top 100 Cellar Selections 2017 da revista americana Wine Enthusiast. Conseguindo o terceiro lugar da lista, este icónico vinho português do Douro já tinha conseguido, pela primeira vez na história para um tinto luso, a pontuação perfeita: 100 pontos! (esta e […]

O Barca Velha 2008, da Casa Ferreirinha/Sogrape Vinhos, surge em grande destaque no ranking Top 100 Cellar Selections 2017 da revista americana Wine Enthusiast. Conseguindo o terceiro lugar da lista, este icónico vinho português do Douro já tinha conseguido, pela primeira vez na história para um tinto luso, a pontuação perfeita: 100 pontos! (esta e outras publicações americanas já tinham dado 100 pontos, mas a vinhos do Porto). A lista contém mais seis vinhos portugueses, em classificações um pouco mais modestas (ver lista abaixo).
O ano passado, lembremos, o melhor português foi o Vale Meão 2013, na quinta posição (e 97 pontos de classificação).
Só entram nesta lista vinhos com capacidade para envelhecer, ou seja, vinhos com grandes ambições e, naturalmente, os mais caros. A equipa de provas da revista provou no ano passado quase 22.000 vinhos de todo o mundo. Desses, cerca de mil foram classificados para guardar e o top 100 “Cellar Selections” é a escolha dos melhores.
Pode consultar as listas completas no site www.winemag.com

Os vinhos portugueses no Top 100 Cellar Selections
3º           Barca Velha Douro tinto 2008 (Casa Ferreirinha/Sogrape Vinhos, 100 pontos)
14º         Mouchão Alentejo tinto 2011 (Vinhos da Cavaca Dourada, 96 pontos)
23º         Quinta do Noval Porto Vintage 2014 (Quinta do Noval, 96 pontos)
37º         Quinta do Vale Meão Douro tinto 2014 (F. Olazabal & Filhos, 95 pontos)
53º         Quinta Vale Dona Maria Vinha da Francisca Douro tinto 2014 (Lemos & Van Zeller, 95 pontos)
58º         Graham’s The Stone Terraces Porto Vintage2015 (Symington F. Estates, 95 pontos)
92º         Casa de Santar Vinha dos Amores Dão Touriga Nacional tinto 2011 (Global Wines, 93 pontos)

Aí estão os prémios do Concurso Vinho Grandes Escolhas

concurso Grandes Escolhas 2017

Foram quase meia centena o número de jurados que, no dia 18 de Outubro, em Montes Claros (no parque de Monsanto, em Lisboa), decidiram quais os vinhos do Concurso VINHOS Grandes Escolhas que mereciam prémios. Divididos por 10 mesas, de copo na mão, estes provadores, numa primeira fase, atribuíram as suas classificações. Cada mesa provou, […]

Foram quase meia centena o número de jurados que, no dia 18 de Outubro, em Montes Claros (no parque de Monsanto, em Lisboa), decidiram quais os vinhos do Concurso VINHOS Grandes Escolhas que mereciam prémios. Divididos por 10 mesas, de copo na mão, estes provadores, numa primeira fase, atribuíram as suas classificações. Cada mesa provou, em média, 40 vinhos. No total estamos a falar de mais de 400 vinhos. E, podemos afirmá-lo sem receios, com uma qualidade média que será raro encontrar em qualquer outro concurso…

Os três vinhos mais pontuados em cada categoria (salvo nos rosés, cuja participação foi mais diminuta) foram depois a uma finalíssima. Nessa altura participaram todos os jurados. Apuradas as contas, emergiram os vencedores: nos espumantes venceu o Murganheira Blanc de Noirs Távora-Varosa Touriga Nacional branco 2009; nos brancos o Marquesa de Alorna DO Tejo Grande Reserva 2015; nos rosés, o Casa do Lago Regional Lisboa 2016; nos tintos, o Cortes de Cima Regional Alentejano Touriga Nacional 2014; e, finalmente, nos fortificados, o Vasques de Carvalho Porto Tawny 40 Anos.

Do painel de jurados constaram representantes da imprensa mais especializada (ou os mais especializados de outra imprensa mais generalista), donos de lojas de vinho e alguns outros especialistas na matéria de vinhos. O grau de experiência variava bastante, oscilando entre o enófilo e o crítico profissional de vinhos. É um grupo algo heterogéneo, é verdade, mas consideramos que isso é mais uma virtude que um defeito. De facto, a inclusão de enófilos num grupo de profissionais de prova permite aproximar, digamos assim, a avaliação dos vinhos ao patamar do consumidor mais comum. Ou seja, o concurso VINHO Grandes Escolhas pretende estar mais próximo do consumidor regular dos bons vinhos, alargando o leque de opiniões a pessoas que são apreciadores frequentes e interessados, tal como muitos dos nossos leitores.Por outro lado, o concurso tem outra vertente que é a de ajudar muitos a aprimorar os seus dotes de avaliação. Tem também por isso uma função pedagógica. A própria escolha da composição das mesas de prova leva isso em consideração, misturando todas estas vertentes.

concurso Grandes Escolhas 2017
foto de grupo dos jurados do concurso Grandes Escolhas 2017

Uma palavra sobre a metodologia deste concurso. Os provadores foram divididos por dez mesas, cada uma delas provando cerca de 40 vinhos. A escala de classificação é a mesma da VINHOS Grandes Escolhas, que vai de 0 a 20 valores.

Os jurados levaram a prova muito a sério e empenharam-se em dar o melhor de si. Os resultados que foram anunciados ontem no certame Grandes Escolhas/Vinhos & Sabores (a decorrer até segunda-feira no Parque das Nações) falam por si e comprovam o rigor com que trabalharam. Veja agora todos os premiados, categoria a categoria: os vencedores levaram para casa o “1º Prémio Grandes Escolhas”. Os outros o “Prémio Grandes Escolhas”, ordenados por ordem alfabética. (texto de António Falcão)

ESPUMANTES
1º Prémio Grandes Escolhas
Murganheira Blanc de Noirs Távora-Varosa Touriga Nacional branco 2009 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)

Prémios Grandes Escolhas
Aliança Baga-Bairrada Reserva rosé 2015 (Aliança – Vinhos de Portugal)
Luiz Costa Bairrada Pinot Noir-Chardonnay branco 2014 (Caves São João – Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos)
M&M Gold Edition Beira Atlântico branco (Cave Central da Bairrada)
Montanha Baga-Bairrada Baga Grande Cuvée branco 2013 (Caves da Montanha A. Henriques)
Murganheira Assemblage Távora-Varosa Grande Reserva branco 2002 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)
Murganheira Cuvée Távora-Varosa Reserva Especial 2006 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)
Murganheira Vintage Távora-Varosa branco 2007 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)
Quinta do Cerrado Dão Reserva rosé 2014 (União Comercial da Beira)
Raposeira Velha Reserva branco 2009 (Caves da Raposeira)
Real Companhia Velha Pinot Noir-Chardonnay 2013 (Real Companhia Velha)
Ribeiro Santo Blanc de Noirs 2011 (Magnum Vinhos)
São Domingos Elpídio Bairrada branco (Caves do Solar de São Domingos)
Terras do Demo Távora-Varosa Malvasia Fina branco 2016 (Cooperativa Agrícola do Távora)

BRANCOS
1º Prémio Grandes Escolhas
Marquesa de Alorna Do Tejo Grande Reserva 2015 (Sociedade Agrícola da Alorna)

Prémio Grandes Escolhas
Adega de Palmela Palmela Reserva 2015 (Adega Cooperativa de Palmela)
Bacalhôa Greco Di Tufo Regional Península de Setúbal 2016 (Bacalhôa- Vinhos de Portugal)
Baron de B. Alentejo Reserva 2016 (BCH)
Busto Douro Reserva 2016 (Maria Helena Sousa Alves)
Casa Santos Lima Regional Lisboa Arinto 2015 (Casa Santos Lima Companhia das Vinhas)
Cortes de Cima Regional Alentejano 2016 (Cortes de Cima)
Deu-La-Deu Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva 2015 (Adega Cooperativa Regional de Monção)
Fonte do Ouro Dão Encruzado 2016 (Sociedade Agrícola Boas Quintas)
Herdade Grande Regional Alentejano Reserva 2014 (António Manuel Lança)
Kompassus Private Collection Bairrada 2014 (Kompassus Vinhos)
Kopke Douro Reserva 2016 (Sogevinus Fine Wines)
Malhadinha Regional Alentejano 2016 (Herdade da Malhadinha Nova)
Maria Izabel Vinhas da Princesa Vinhas Velhas Douro 2015 (Quinta Maria Izabel)
Quinta de Camarate Regional Península de Setúbal seco 2016 (José Maria da Fonseca Vinhos)
Quinta de S. Sebastião Regional Lisboa 2016 (Multiwines)
Quinta de Santiago Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva 2015 (Nenufar Real Sociedade Agrícola)
Ravasqueira Premium Regional Alentejano 2015 (Sociedade Agrícola D.Diniz)
Soalheiro Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva 2016 (Vinusoalleirus)
Terras de Stº António Dão Encruzado 2016 (Sociedade Agrícola da Quinta de Santo António)
Villa Oliveira Dão Encruzado 2015 (O Abrigo da Passarela)

ROSÉS
1º Prémio Grandes Escolhas
Casa do Lago Reg. Lisboa 2016 (DFJ Vinhos)

Prémio Grandes Escolhas
Adega Mayor Reg. Alentejano Pinot Noir 2016 (Adega Mayor)
Covela Reg. Minho 2016 (Lima & Smith)
Pluma Vinho Verde 2016 (Casa de Vila Verde Soc. Agríc.)
Quinta do Poço do Lobo Bairrada Baga-Pinot Noir Reserva 2016 (Caves São João – Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos)
Terras do Pó Reg. Península de Setúbal 2016 (Casa Ermelinda Freitas, Vinhos)

TINTOS
1º Prémio Grandes Escolhas
Cortes de Cima Regional Alentejano Touriga Nacional 2014 (Cortes de Cima)

Prémio Grandes Escolhas
Blog Regional Alentejano 2013 (Tiago Mateus Cabaço e Cabaço)
By Rui Roboredo Madeira Vinhas Velhas Beira Interior 2015 (Rui Roboredo Madeira, Vinhos)
Callabriga Douro 2015 (Sogrape Vinhos)
Casa da Passarella Abanico Dão Reserva 2013 (O Abrigo da Passarela)
Chocapalha Vinha Mãe Regional Lisboa 2013 (Casa Agrícola das Mimosas)
Conde D ´Ervideira Alentejo Reserva 2015 (Ervideira, Sociedade Agrícola)
doispontocinco Vinhas Velhas Beira Interior Rufete 2013 (2.5 Vinhos de Belmonte)
Dona Maria Amantis Regional Alentejano Reserva 2013 (Júlio Bastos)
Duas Quintas Douro Reserva 2014 (Adriano Ramos Pinto)
Duorum Douro Old Vines Reserva 2015 (Duorum Vinhos)
Esporão Vinha das Palmeiras Alentejo Alicante Bouschet 2013 (Esporão)
Grande Rocim Alentejo Reserva 2013 (Rocim)
Herdade de São Miguel Private Collection Regional Alentejano 2013 (Casa Agrícola Alexandre Relvas)
Herdade do Sobroso Cellar Selection Alentejo 2014 (Sociedade Agro-Pecuária Herdade do Sobroso)
M Marquês de Marialva Bairrada Grande Reserva 2011 (Adega Cooperativa de Cantanhede)
Marmelar Regional Alentejano 2014 (Casa Agrícola HMR)
Marquês dos Vales Duo Regional Algarve Touriga Franca & Touriga Nacional 2014 (Quinta dos Vales – Agricultura e Turismo)
Mundus Escolha Regional Lisboa 2012 (Adega Cooperativa da Vermelha)
Palácio dos Távoras Edição Limitada Trás-os-Montes Grande Reserva 2013 (Costa Boal Family Estates)
Poliphonia Signature Regional Alentejano 2013 (Granacer)
Poseidon Douro 2014 (Lua Cheia em Vinhas Velhas)
Quid Pro Quo Regional Alentejano Reserva 2015 (Casa Santos Lima Companhia das Vinhas)
Quinta da Alameda de Santar Dão Reserva Especial 2014 (Alameda de Santar)
Quinta da Bacalhôa Regional Península Setúbal Cabernet Sauvignon 2014 (Bacalhôa- Vinhos de Portugal)
Quinta da Costa das Aguaneiras Douro 2014 (Lavradores de Feitoria)
Quinta da Viçosa Reg Alentejano Touriga Nacional-Merlot 2015 (J.Portugal Ramos Vinhos)
Quinta do Gradil Regional Lisboa Reserva 2015 (Quinta do Gradil , Sociedade Vitivínicola)
Quinta do Monte d´Oiro Regional Lisboa Reserva 2013 (José Bento dos Santos)
Quinta dos Quatro Ventos Douro Reserva 2013 (Aliança – Vinhos de Portugal)
Quinta Nova de N.S. Carmo Douro Touriga Nacional+Vinhas Velhas Grande Reserva 2015 (Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo)
Santos da Casa Fazem Milagres Douro Grande Reserva 2013 (Santos & Seixo- WineExports)
Solar dos Lobos Regional Alentejano Grande Escolha 2014 (Silveira & Outro)
Terra D´Alter Reg Alentejano Reserva 2014 (Terras de Alter C.V)

FORTIFICADOS
1º Prémio Grandes Escolhas
Vasques de Carvalho Porto Tawny 40 Anos (Vasques de Carvalho Soc. Agr.Com.)

Prémio Grandes Escolhas
Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 2002 (Bacalhôa- Vinhos de Portugal)
Bacalhôa Setúbal Moscatel Roxo Superior 10 anos 2003 (Bacalhôa- Vinhos de Portugal)
Cartuxa 50 Anos Licoroso Reserva tinto 2011 (Fundação Eugénio de Almeida)
Justino´s Madeira Malvasia colheita 1997 (Justino´s Madeira Wines)
Kopke Porto Colheita 1967 (Sogevinus Fine Wines)
Poças Porto Vintage 2015 (Manoel D.Poças Junior Vinhos)
Quinta do Grifo Porto Vintage 2015 (Rozès)
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Porto Vintage 2015 (Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo)
Ramos Pinto Porto Vintage 2015 (Adriano Ramos Pinto)
Robert R. Reynolds Licoroso (Reynolds Wine Growers)
Rozès Porto Over 40 Years Old (Rozès)
Vasques de Carvalho Porto Tawny 30 Anos (Vasques de Carvalho Soc. Agr.Com.)

Dão escolhe em concurso os seus melhores vinhos e vinhas

Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2017

Somontes branco 2016 (Passarela – Sociedade de Vinhos) e Fonte do Ouro Reserva Especial Touriga-Nacional tinto 2015 (Sociedade Agrícola Boas Quintas) foram os grandes vencedores, ex-aequo, do VIII Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2017”. Por isso ganharam o título de “O melhor dos melhores” e Medalha de Ouro. Os jurados do concurso deram […]

Somontes branco 2016 (Passarela – Sociedade de Vinhos) e Fonte do Ouro Reserva Especial Touriga-Nacional tinto 2015 (Sociedade Agrícola Boas Quintas) foram os grandes vencedores, ex-aequo, do VIII Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2017”. Por isso ganharam o título de “O melhor dos melhores” e Medalha de Ouro. Os jurados do concurso deram ainda pontuação para mais duas Medalhas de Ouro e Prémio Prestígio: Cabriz Reserva tinto 2013 (da Global Wines) e Casa da Ínsua branco 2015 (Empreendimentos Turísticos Monte Belo).

Esta edição do concurso, que reuniu 138 vinhos, viu ainda serem outorgadas 28 Medalhas de Ouro e 4 Medalhas de Prata.

Quanto às vinhas, que também foram objecto de concurso, o Ouro foi para Joaquim António Santos Carvalho com a parcela Atalaia; a Prata para a parcela Quinta da Regada da empresa Madre de Água, e o Bronze para a Quinta da Fata com parcela homónima.
A lista completa dos premiados dos dois concursos pode ser consultada em cvrdao.pt.

A cerimónia decorreu mais uma vez na Pousada de Viseu e contou com um grande conjunto de produtores da região e várias autoridades locais. O apresentador, Luís Lopes, director da Grandes Escolhas, deu a palavra às várias entidades envolvidas, começando por Arlindo Cunha, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão: “É este Dão que se encontra com as suas tradições hereditárias que queremos hoje apresentar”, dando o mote para o Presidente do município de Viseu, que referiu que “A vinha tem um papel fundamental, não só na paisagem, mas também na defesa da própria região”. Por sua vez, o Vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Francisco Rico, reforçou o papel importante dos produtores e da marca Vinhos de Portugal, confessando que “O sucesso do vinho do Dão não acontece por acaso, é um trabalho sistemático dos produtores tanto na adega, como na promoção. Hoje, Portugal faz uma das melhores campanhas de acção e de promoção do seu vinho no mercado internacional”. (texto de Mariana Lopes e António Falcão)

Próximo ‘Reserva Especial’ é de 2009

Luís Sottomayor, Reserva Especial 2009

É sempre um evento o lançamento do Casa Ferreirinha Reserva Especial. E desta vez não foi diferente… O Palácio da Ajuda, em Lisboa, serviu de cenário para o lançamento deste vinho ‘aristocrático’, da colheita de 2009. Reza a história que o Reserva Especial é um tinto que não chega ao supremo patamar de qualidade para […]

É sempre um evento o lançamento do Casa Ferreirinha Reserva Especial. E desta vez não foi diferente… O Palácio da Ajuda, em Lisboa, serviu de cenário para o lançamento deste vinho ‘aristocrático’, da colheita de 2009. Reza a história que o Reserva Especial é um tinto que não chega ao supremo patamar de qualidade para ser considerado Barca Velha, o seu irmão com maior notoriedade. Mas ambos partilham, pelo menos, a mesma característica: só são lançados quando o estágio em garrafa os ‘amacia’, um prazo que pode levar anos. Não espanta assim que esta colheita seja de 2009 e só agora chegue ao mercado, oito anos depois da vindima. Poderia ter sido Barca Velha? A questão não tem resposta, a não ser na mente da equipa de enologia, liderada por Luís Sottomayor. São eles que decidem quais as colheitas que vão para Barca Velha e os que vão para Reserva Especial. O resto são discussões…

Para os registos fica que é a 17ª edição deste vinho, que começou em 1960. As uvas vêm das cotas mais altas da Quinta da Leda, no Douro Superior, e são aí vinificadas na adega especial. A composição do lote inclui Touriga Franca (45%), Touriga Nacional (30%), Tinta Roriz (15%) e Tinto Cão (10%). Fizeram-se 18.000 garrafas, que deverão ser vendidas no retalho – a partir de Novembro – a um preço de 175 euros.

Diz quem lá esteve e provou que o Reserva Especial 2009 já se bebe muito bem e é um grande vinho. Veja a nossa avaliação na edição de Dezembro da VINHO Grandes Escolhas… (texto de António Falcão)

Produção mundial terá baixado em 2017

Lista de maiores produtores mundiais 2017

Apesar das condições climatéricas muito secas, Portugal deverá ter produzido mais 10% de vinho que no ano passado. Os números foram divulgados pela OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho), em conferência de imprensa em Paris, onde a OIV tem a sede. Os valores portugueses, ainda provisórios, foram fornecidos pelo Instituto da Vinha e […]

Apesar das condições climatéricas muito secas, Portugal deverá ter produzido mais 10% de vinho que no ano passado. Os números foram divulgados pela OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho), em conferência de imprensa em Paris, onde a OIV tem a sede. Os valores portugueses, ainda provisórios, foram fornecidos pelo Instituto da Vinha e do Vinho. Os valores mais seguros serão conhecidos a partir do dia 15 de Novembro, data para entrega das Declarações de Colheita e Produção. Nessa altura, os números poderão sofrer alguma alteração…

A verificar-se, o panorama português foi a excepção à regra: os quatro maiores produtores mundiais sofreram descidas em 2017. De tal maneira que afectaram o volume total de vinho produzido no mundo: face ao ano passado, a produção de vinho deverá ter descido mais de 8% (estes números ainda são provisórios). Este ano, o planeta terá produzido apenas 246,7 milhões de hectolitros, contra 268,8 em 2016. Esta será a segunda descida consecutiva, mas é confrontada com um consumo mundial a crescer. Lentamente, mas cresce. Ora, pela lei inexorável da oferta e procura, a descida na produção e o aumento do consumo poderá ter consequências a nível de preços do vinho. O “quanto” é a grande incógnita…

Frederico Falcão, presidente do IVV, disse-nos a propósito que “a produção mundial de vinho anda historicamente um pouco acima do consumo. Com uma tendência crescente, a nível mundial, do consumo de vinho e com este decréscimo de produção, estamos já a assistir a um aumento do preço das uvas e do vinho a granel”. No entanto, considera este executivo, “creio que na maioria das situações não irá haver aumento do preço dos vinhos ao consumidor, pelo menos num curto prazo. A maioria dos produtores irá sacrificar margens e manter preço de venda dos seus produtos”.
Mas voltemos aos números…

Quebra nos quatro maiores
A maior quebra de produção terá ocorrido na Itália, com 23% abaixo de 2016. Só não foi desalojada do primeiro lugar mundial porque os dois países seguintes, França e Espanha, também terão descido significativamente face a 2016: menos 19 e 15 por cento, respectivamente.
Os maiores crescimentos nos grandes produtores surgiram no hemisfério sul (Argentina e Austrália cresceram 25 e 6%, respectivamente). Note-se, contudo, que 2016 foi um ano muito fraco de produção na Argentina.
Mas os mais espectaculares crescimentos deverão ter surgido em países com níveis um pouco mais modestos de produção: no Brasil e na Roménia, com valores de 169% e 64%, respectivamente. A Áustria (23%) e a Moldávia (20%) também cresceram.
Portugal mantém o 11º lugar no ranking mundial de países produtores, situação que se deverá manter nos próximos anos. O nosso ‘concorrente’ mais próximo, a Alemanha, está o suficiente acima para não ‘temer’ uma ultrapassagem. Na parte de baixo, a Rússia, acontece o mesmo, embora os russos não tenham ainda dado estimativas de produção para 2017…
(texto de António Falcão)

Vinhos do Dão em Lisboa, dias 3 a 4 de Novembro

Dão Capital 2017

Chama-se Dão Capital e  é a terceira edição do evento organizado pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão. Este ano vai decorrer em Lisboa no Time Out Mercado da Ribeira, em Lisboa. Por lá vai passar um excepcional conjunto de produtores de vinho do Dão, que vão dar a provar os seus espumantes, brancos, rosés e tintos.  A […]

Chama-se Dão Capital e  é a terceira edição do evento organizado pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão. Este ano vai decorrer em Lisboa no Time Out Mercado da Ribeira, em Lisboa. Por lá vai passar um excepcional conjunto de produtores de vinho do Dão, que vão dar a provar os seus espumantes, brancos, rosés e tintos.  A mostra inclui ainda a venda de vinhos e expositores dos excelentes produtos regionais, como queijos e enchidos, que também podem ser adquiridos. Dias 3 e 4 de Novembro (sexta e sábado) o evento abre às 15 horas e encerra às 23 horas. A entrada é livre, mas um copo de prova custa 3 euros.
O programa inclui ainda várias provas comentadas, de acesso livre.
No dia 3 de Novembro (sexta-feira) pode escolher entre estas:
A frescura do Encruzado (16:00 às 16:20) – conduzida por Luís Lopes, director da VINHO Grandes Escolhas.
O renascido Jaen (17:00 às 17:20) – conduzida por João Afonso, jornalista e crítico de vinhos
A arte do lote (18:00 às 18:20) – conduzida por João Paulo Martins, jornalista e crítico de vinhos
O Dão com idade (19:00 às 19:20) – conduzida por Luís Lopes, director da VINHO Grandes Escolhas

Dia 4 de Novembro (sábado), existem estas provas comentadas:
O perfume da Malvasia Fina (16:00 às 16:20) – conduzida por Luís Lopes, director da VINHO Grandes Escolhas
A sublime Touriga Nacional (17:00 às 17:20) – conduzida por João Paulo Martins, jornalista e crítico de vinhos
O vinho e a barrica (18:00 às 18:20) – conduzida por Luís Lopes, director da VINHO Grandes Escolhas
Estórias que a vinha antiga conta (19:00 às 19:20) – conduzida por João Afonso, jornalista e crítico de vinhos

Demolhar bacalhau vai ser mais fácil

O Fiel

Sabia que o processo de demolhar bacalhau salgado seco pode parecer simples, mas não é? Um erro no processo – tempo de demolha, mudanças de água, quantidade de sal… – e a qualidade do fiel amigo vai ficar comprometida na altura do consumo. Para já nem falar da perca de as propriedades nutritivas… Felizmente chegou […]

Sabia que o processo de demolhar bacalhau salgado seco pode parecer simples, mas não é? Um erro no processo – tempo de demolha, mudanças de água, quantidade de sal… – e a qualidade do fiel amigo vai ficar comprometida na altura do consumo. Para já nem falar da perca de as propriedades nutritivas…
Felizmente chegou ajuda, especialmente para quem não é especialista na matéria (que somos quase todos). A ajuda chama-se “O Fiel” e é um dispositivo criado em Portugal por dois cientistas e a Lugrade, empresa especializada neste peixe há 30 anos.
O modo de funcionamento não podia ser mais simples: depois de colocar o bacalhau a demolhar, insere-se uma espécie de sonda na água. Essa sonda comunica, através de um fio, com a unidade central, que vai analisando a temperatura da água e a concentração de sal. Com base nestas informações e alguma parametrização por parte do utilizador (por exº, se quer o bacalhau com pouco, médio ou muito sal), a tal unidade central vai mostrando, através de avisadores luminosos e sonoros, quando é a altura de mudar a água. No final, o aparelho avisa quando o processo está terminado.
O FIEL estará disponível no mercado a partir de Dezembro com um PVP estimado 14,99Euros. Numa primeira fase, a sua venda está disponível no site: www.ofiel.pt, onde podem ser realizadas pré-encomendas, a um preço especial de lançamento de 10,99 Euros.
Aponte o seu browser para https://www.ofiel.pt/ e, já agora, veja o vídeo que lá está.

Portugal com empresas e vinhos no ranking mundial

World Ranking Wines and Spirits 2017, Casa Santos Lima, Valcatrina

As listagens “World Ranking Wines and Spirits 2017”, com a hierarquia de vinhos e produtores de vinhos a nível mundial, está quase finalizada. A nível de produtores, Portugal tem a Casa Santos Lima, produtor da região de Lisboa, num honroso segundo lugar. Um pouco mais abaixo está a Sogrape Vinhos, no quinto lugar. A Sogrape, […]

As listagens “World Ranking Wines and Spirits 2017”, com a hierarquia de vinhos e produtores de vinhos a nível mundial, está quase finalizada. A nível de produtores, Portugal tem a Casa Santos Lima, produtor da região de Lisboa, num honroso segundo lugar. Um pouco mais abaixo está a Sogrape Vinhos, no quinto lugar. A Sogrape, refira-se, ocupou a primeira posição no ranking do ano passado. Da lista dos 100 primeiros consta ainda a alentejana Casa Agrícola Alexandre Relvas (Herdade de São Miguel), no 21º lugar, a Sogevinus Fine Wines (Cálem, Burmester, Barros), no 22º lugar, a Coop. Agrícola de Santo Isidro de Pegões (27º), a Casa Ermelinda Freitas (29º), a Dfj Vinhos (45º), Cortes de Cima (65º), Herdade do Esporão (72º) e a Adega Cooperativa do Cartaxo (93º). Ao todo, portanto, Portugal tem 10 produtores de vinho no Top 100 dos produtores mundiais. Não espanta por isso que, em termos de nações, tenha conseguido o 6º lugar, atrás da França, Estados Unidos, Espanha, Itália e Austrália, países com muito maior produção que Portugal. O ano passado, contudo, Portugal estava um lugar acima.

Os vinhos
A nível de vinhos, o tinto Valcatrina 2014, da Casa Santos Lima, ocupou o sexto lugar no ranking e foi considerado o mais premiado no mundo como vinho de lote. Esta colheita está esgotada, infelizmente, e a de 2015 também (ou quase). O segundo luso no ranking (16º lugar) é da mesma empresa e chama-se Colossal Reserva tinto 2014. Da lista com 157 nomes constam ainda 23 outros vinhos portugueses. O ano passado a lista tinha 100 nomes e dela constavam 19 vinhos portugueses. O primeiro vinho português foi da Sogrape, o Tawny Sandeman 40 Years Old (ficou em 7º lugar).
Estes rankings, elaborados pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licorosos, são organizados com base nos resultados dos concursos internacionais de vinhos ocorridos durante o respectivo ano. Quantas mais e melhores medalhas recebem os vinhos de um produtor, mais sobe a posição no ranking desse mesmo produtor. Note-se, contudo, que os concursos não têm todos o mesmo peso.

Ler os resultados com cuidado
É ainda importante levar em conta que, em quantos mais concursos participar, tanto maior a probabilidade de um vinho (e o respectivo produtor) subir neste ranking. Não é assim de estranhar que o produtor mais premiado – da Austrália – tenha enviado vinhos para 44 concursos, mais do dobro do que a Casa Santos Lima, que apenas entrou em 17! Ainda assim, estes dois produtores destacaram-se dos restantes pela quantidade de concursos em que inscreveram os seus vinhos. Só para se fazer uma ideia, a empresa mais ‘participadora’ a seguir entrou em apenas 13 concursos e a grande maioria nem a 10 foi. Poderemos ainda acrescentar que muitos produtores nacionais e internacionais – alguns de grande prestígio – optam por não enviar os seus vinhos para concursos e, como tal, nunca poderão constar destas listas. Sem medo de grandes erros, diremos que os mais caros vinhos do mundo dificilmente (ou nunca) entrarão em concursos internacionais.
Pode consultar todas as listas no site da organização, em http://www.wawwj.com/2017/_SP/index.php
(AF)