Riberalves distribui bacalhau ao domicílio na Grande Lisboa sem custos de entrega

Na sequência das recomendações de isolamento social, devido ao surto da Covid-19, a empresa portuguesa Riberalves desencadeou uma operação de distribuição de “Bacalhau Pronto a Cozinhar” ao domicílio, sem custos de entrega. Esta acção aplica-se a toda a área da Grande Lisboa. A iniciativa destina-se a minimizar as limitações no acesso aos pontos de distribuição […]

Na sequência das recomendações de isolamento social, devido ao surto da Covid-19, a empresa portuguesa Riberalves desencadeou uma operação de distribuição de “Bacalhau Pronto a Cozinhar” ao domicílio, sem custos de entrega. Esta acção aplica-se a toda a área da Grande Lisboa.

A iniciativa destina-se a minimizar as limitações no acesso aos pontos de distribuição habituais, bem como nas deslocações individuais, possibilitando que apenas uma pessoa, o colaborador Riberalves, possa chegar ao máximo de lares possível. Neste sentido, as entregas são viabilizadas pela frota de distribuição própria da Riberalves, instalada e a operar no Distrito de Lisboa, com garantia de agilidade, não podendo, por questões logísticas, estender-se a outros pontos do país.

Segundo a empresa, em comunicado de imprensa, “a operação, desde o processamento da encomenda à entrega, observa as melhores práticas de saúde, higiene e segurança alimentar, bem como as recomendações da DGS, relacionadas com a prevenção de contágio da Covid-19. Neste sentido, as entregas serão feitas mediante pré-pagamento e as encomendas deixadas à porta das moradas indicadas, sem contacto social”.

As encomendas, no valor mínimo de 35€, deverão ser feitas através do email bacalhauemcasa@riberalves.pt, estando sujeitas ao stock e à capacidade de distribuição existente.

Churchill’s comemora 20 anos na Quinta da Gricha com edição limitada

A Churchill’s lançou duas caixas comemorativas dos 20 anos na Quinta da Gricha. Uma Edição Limitada, de Porto e de Douro, com os três últimos anos do Quinta da Gricha Vintage Port (2015, 2016 e 2017) e do Quinta da Gricha Douro (2014, 2016 e 2017). Fundada em 1981 por John Graham – 5ª geração […]

A Churchill’s lançou duas caixas comemorativas dos 20 anos na Quinta da Gricha. Uma Edição Limitada, de Porto e de Douro, com os três últimos anos do Quinta da Gricha Vintage Port (2015, 2016 e 2017) e do Quinta da Gricha Douro (2014, 2016 e 2017).

Fundada em 1981 por John Graham – 5ª geração da sua família a fazer vinho no Douro – a Churchill’s foi a primeira empresa de vinho do Porto a ser fundada em mais de 50 anos, mantendo-se actualmente como um produtor familiar e independente. Dedicada inicialmente só aos vinhos do Porto, desde a aquisição da Quinta da Gricha em 1999 que a Churchill’s também produz vinhos Douro. “Estamos extremamente entusiasmados por poder partilhar estes vinhos excepcionais e afirmar o Douro como uma das melhores regiões produtoras de vinho do mundo”, afirma John Graham, enólogo e fundador.

Por seu lado, Zoe Graham, filha mais velha do fundador – que veio recentemente assumir a direcção de vendas e marketing da empresa para dar continuidade à tradição familiar – afirma: “Sentimo-nos orgulhosos da nossa equipa Churchill’s que acompanhou estas últimas 20 vindimas na Quinta da Gricha”.

Em pleno coração do Douro, a quinta, com uma vinha de 40 hectares, localiza-se na margem sul do rio, na sub-região do Cima Corgo. Foi baptizada a partir de uma nascente natural (Gricha) que alimenta as vinhas viradas a norte.

COVID-19: Cervejeiros artesanais ofereceram 100 mil litros de desinfectante

Sendo conhecida a falta de desinfectantes a nível nacional e as dificuldades na distribuição dos mesmos, seja por ruptura de stocks e/ou por demorada reposição em tempo útil, as empresas produtoras de cervejas artesanais e empresas relacionadas com o sector, juntaram-se para oferecer ácido peracéptico já diluído, e pronto a utilizar, aos Centros de Saúde, […]

Sendo conhecida a falta de desinfectantes a nível nacional e as dificuldades na distribuição dos mesmos, seja por ruptura de stocks e/ou por demorada reposição em tempo útil, as empresas produtoras de cervejas artesanais e empresas relacionadas com o sector, juntaram-se para oferecer ácido peracéptico já diluído, e pronto a utilizar, aos Centros de Saúde, Forças de Segurança e de Protecção Civil, Serviços Municipais, outras entidades públicas ou privadas, que trabalhem para a protecção de pessoas e comunidades.

A iniciativa partiu de Hugo Santos, produtor da cerveja Chica, que ao ser alertado pelas Forças de Segurança locais, percebeu que o ácido peracéptico utilizado para higienizar e desinfectar os equipamentos, poderia ser usado a uma escala alargada, pelas entidades e autoridades portuguesas. Partilhou no grupo fechado de cervejeiros no WhatsApp e rapidamente todos se juntaram, unindo esforços, cedendo stocks, embalagens e transporte. Diogo Trindade, produtor da cerveja Lindinha Lucas e administrador do grupo no WhatsApp, rapidamente escreveu um comunicado que partilhou nas redes sociais, exponenciando o alcance da iniciativa. Foram definidos pontos de entrega de donativos de mais materiais e recolha de ácido peracéptico pronto a usar nas cidades do Porto, Coimbra, Lisboa e na Margem Sul de Lisboa.

Entre todas as cedências de stocks, oferta de cervejeiros e distribuidores, até agora, já foram disponibilizados cerca de 100 mil litros de ácido peracéptico diluído, quantidade que pretendem ampliar nos próximos dias. Até agora aderiram a esta iniciativa as seguintes empresas do ramo cervejeiro: Chica, Trevo, Lindinha Lucas, Epicura, Craft Temple Distribuição, Kenga, Gayata, Rima, Piratas Cervejeiros, Velhaca, Post-Scriptum, Fidélis, Tough Love, Biltre, Sovina, Barona, Praxis, Xô Carago, Alvoreada, Ermida, Lince, Açor, Lupum, Colossus, Nortada, Bordalo, Letra, a este movimento solidário juntou-se também a cervejeira de Vialonga, do Grupo Central de Cervejas, bem como a Christeyns, Quimiserve.

As empresas cervejeiras lançam o repto e pedido de apoio a outras empresas, para que também contribuam, criando condições para ampliar a ajuda: faltam embalagens para transporte, como garrafões ou baldes com tampa, embalagens para aplicação do desinfectante, como borrifadores, e falta mais líquido desinfectante, sendo pedido às empresas produtoras e distribuidoras de produtos químicos para desinfecção, que também colaborem para ser possível combater a Covid-19 de forma mais célere.

Nasceu o Wine Hour at Home, com provas de vinho “live” no Instagram

O projecto Wine Hour at Home, uma parceria da Chefs Agency e da Martins Wine Advisor, pretende proporcionar momentos de apreciação de um bom copo de vinho em comunidade – com o bónus de contar com a presença do produtor. Esta ideia é posta em prática através do Instagram Live, transmissão ao vivo do perfil […]

O projecto Wine Hour at Home, uma parceria da Chefs Agency e da Martins Wine Advisor, pretende proporcionar momentos de apreciação de um bom copo de vinho em comunidade – com o bónus de contar com a presença do produtor. Esta ideia é posta em prática através do Instagram Live, transmissão ao vivo do perfil Wine Hour at Home, às 18h em datas a anunciar previamente no feed desta conta.

A periodicidade deste formato de convívio virtual, sempre com um produtor de vinhos diferente convidado, será de 2 a 3 vezes por semana. O produtor será convidado a abrir uma garrafa especial, a prová-la e a comentá-la, e o wine advisor Claúdio Martins e o sommelier Rodolfo Tristão darão os seus inputs – o primeiro com um ponto de vista mais próximo do consumidor final, o segundo com um know-how mais técnico. Os visualizadores poderão colocar as dúvidas que entenderem ao produtor e partilhar fotografias do que estão a beber.

O projecto nasceu de uma conversa entre Cláudio Martins e a directora de eventos da Chefs Agency, Adriana Fournier, no início da quarentena imposta a muitas famílias portuguesas face à pandemia da Covid-19. “Estávamos no início do período de quarentena do coronavírus, e comentámos que fazia falta um momento social, que poderia ser em torno do vinho, que unisse as pessoas e se focasse em aspectos mais pessoais de produtores, vinhos e enólogos, e não tanto em aspectos técnicos”, explica Cláudio Martins. “Um momento de wine after work fazia-nos todo o sentido. Até porque as garrafas de vinho partilhadas são as melhores, e porque estamos mais do que nunca a precisar de momentos de descontração para sobreviver à ansiedade social do momento”, complementa Adriana Fournier.

O primeiro Live aconteceu ontem, 18 de Março, com Rodolfo Tristão, Cláudio Martins e o produtor Dirk Niepoort.

Morreu Michael Broadbent, o primeiro grande crítico de vinhos

Luís Lopes No final dos anos 90, ainda antes de sonhar escrever sobre vinhos, eu lia devotamente todos os meses aquela que era para mim a bíblia do tema, a revista britânica Decanter. E a primeira coisa que procurava quando abria aquelas páginas era a coluna de notas de prova de Michael Broadbent. Impressionava-me a […]

Luís Lopes

No final dos anos 90, ainda antes de sonhar escrever sobre vinhos, eu lia devotamente todos os meses aquela que era para mim a bíblia do tema, a revista britânica Decanter. E a primeira coisa que procurava quando abria aquelas páginas era a coluna de notas de prova de Michael Broadbent. Impressionava-me a quantidade de vinhos que provava, a forma quase poética como descrevia cada vinho e a sua capacidade de resumir numa página toda uma região, produtor ou tendência de mercado.

Nascido em 1927, falecido no passado dia 17 de Março, Broadbent entrou no negócio do vinho em 1952, com 25 anos, num retalhista de Londres. A ideia era ser “somente” comerciante de vinhos, mas o tema tornou-se paixão e o seu especial talento levou-o a escrever uma primeira coluna numa revista de lifestyle em 1957. Nunca mais parou de o fazer, tendo publicado mensalmente na Decanter entre 1977 e 2012. Já agora, por curiosidade, a sua coluna de estreia na Decanter foi sobre Porto Vintage.

Crédito: Decanter

Paralelamente, tornou-se Master of Wine em 1960, escreveu vários livros de referência, realizou incontáveis masterclasses e trabalhou largas décadas (entre 1966 e 2009!) na leiloeira Christie’s, ali criando os primeiros leilões de vinhos raros e coleccionáveis.

Tive um dia o privilégio de conhecer pessoalmente o notável Senhor do vinho que há tanto tempo admirava. Foi num evento promovido pela Decanter, em Londres, em ano que não sei precisar, 2000 ou 2001, acho. E Michael Broadbent revelou-se tudo aquilo que eu esperava dele: afável, conversador, educadíssimo e impecável no seu fato e gravata ao melhor estilo britânico. Apenas faltava a bicicleta em que habitualmente pedalava nas ruas de Londres. Quando me apresentei, humildemente, Broadbent disse-me que já conhecia o meu trabalho (na altura fazíamos uma versão trimestral em inglês, distribuída pelo antigo ICEP) e que nele aprendia muito sobre vinhos portugueses. Pensei que fosse uma mentira piedosa, simples palavras de cortesia, mas a verdade é que o desenrolar da conversa mostrou que falava a sério. Regressei a Portugal inchado de orgulho: o grande Michael Broadbent lia o que eu escrevia!

Encontrei-o mais uma vez, de passagem, num outro evento internacional, mas aí já não houve ocasião para conversas. As suas famosas notas de prova, entretanto, também deixaram de ser publicadas. Fica a memória do grande mestre, verdadeiro pai fundador da profissão de crítico de vinhos.

Nota do Director: Os dias do coronavírus

luis lopes editorial

A edição de Abril da Grandes Escolhas que no início do próximo mês chegará às bancas foi planeada, escrita, fotografada e produzida semanas antes da pandemia do coronavírus (COVID-19) atingir Portugal com todo o seu impacto. É certamente a última revista “normal” que iremos editar, até ao momento em que, esperemos, uma relativa normalidade seja […]

A edição de Abril da Grandes Escolhas que no início do próximo mês chegará às bancas foi planeada, escrita, fotografada e produzida semanas antes da pandemia do coronavírus (COVID-19) atingir Portugal com todo o seu impacto. É certamente a última revista “normal” que iremos editar, até ao momento em que, esperemos, uma relativa normalidade seja reposta. As medidas, absolutamente necessárias, que foram decretadas pelo Governo, têm profundas implicações na vida pessoal e profissional de todos nós.

A equipa da Grandes Escolhas está, como deve ser, a trabalhar em casa. Mas, mesmo assim, é um trabalho muito condicionado: não é possível visitar produtores, é mais difícil receber e provar vinhos, os enoturismos e restaurantes estão fechados. Os eventos de vinhos e gastronomia (feiras, conferências, acções de formação) cujo sucesso e qualidade muito tem contribuído para solidificar a nossa imagem de marca, estão em suspenso, sem sabermos quando poderão ser realizados.

É hoje impossível prever o futuro com um mínimo de segurança. E mesmo depois da tempestade, quando vier a bonança (que virá, não podemos duvidar), nada será como dantes.

De momento, as palavras de ordem são prevenir e resistir. Prevenir, tomando todos os cuidados e seguindo todas as recomendações da DGS, pela saúde das nossas famílias, dos nossos amigos, dos nossos vizinhos, dos nossos concidadãos. Resistir, para que o trabalho que fazemos desde há mais de três décadas, disponibilizando informação séria e credível aos apreciadores de vinhos de qualidade e organizando eventos vínicos e gastronómicos de referência, possa continuar a ser feito. Estamos aqui e estamos convosco.

Hoje, são os dias do coronavírus. Outros e melhores dias virão, certamente.

Luís Lopes

Vinho do Porto e Madeira mencionados em popular publicação de dietas de 1863

Letter on Corpulence, Addressed to the Public (1863), foi um dos primeiros e mais populares livros sobre dietas, escrito pelo londrino William Banting (1797-1878). William era um agente funerário pertencente à classe média-alta, cuja família teve os direitos de enterro da família real britânica durante cinco gerações, até 1928. Além disto, foi também o primeiro a […]

Letter on Corpulence, Addressed to the Public (1863), foi um dos primeiros e mais populares livros sobre dietas, escrito pelo londrino William Banting (1797-1878).

William era um agente funerário pertencente à classe média-alta, cuja família teve os direitos de enterro da família real britânica durante cinco gerações, até 1928. Além disto, foi também o primeiro a popularizar uma dieta baixa em hidratos de carbono e elevada em gorduras, que acabou por ser a base de muitas dietas da época moderna.

Tudo começou quando Banting – homem de estatura baixa que aos 66 anos pesava quase 100 kg – notou que estava a ter graves problemas na sua visão e audição. Depois de procurar opinião e tratamento junto de vários médicos, o agente funerário encontrou um cirurgião auditivo que relacionou a falência de audição com o excesso de gordura de William. Assim, o cirurgião prescreveu-lhe uma dieta que cortava em pão, manteiga, leite, açúcar, cerveja e batatas, e obrigava a fazer quatro refeições por dia, compostas por carne, vegetais, fruta e vinho (seco). Resultado: a dieta funcionou, em apenas alguns meses Banting perdeu cerca de 20 kg e, no total, quase 40 kg, tendo a sua audição melhorado drasticamente. Entusiasmado com o método, William Banting decidiu, em 1863, publicar o seu testemunho, uma espécie de fascículo intitulado Letter on Corpulence, Adressed to the Public, onde documentou a sua alimentação durante o período de restrição e algumas das suas típicas refeições. Num excerto desta publicação, pode ler-se:

“Para jantar, 150 gramas de qualquer peixe excepto salmão, ou qualquer carne excepto porco, qualquer vegetal excepto batata, uma torrada seca, fruta, qualquer tipo de ave, e dois ou três copos de um bom vinho clarete [que para um inglês clássico significa Bordéus], Xerez ou Madeira. Champagne, vinho do Porto e cerveja são proibidos”.

Será seguro assumir que o vinho português é parte importante de uma dieta saudável, desde o século XIX? Aqui anuímos, até prova em contrário.

Mariana Lopes

COVID-19: Grupos de take-away e entregas ao domicílio surgem nas redes sociais

Para grandes males, grandes (e geniais) remédios. Com a pandemia da COVID-19 a manter as pessoas em casa e a limitar o funcionamento do sector da restauração, e com o stock dos supermercados a ser racionado, foram já muitos os restaurantes que se chegaram à frente com a opção de take-away e entrega ao domicílio. […]

Para grandes males, grandes (e geniais) remédios. Com a pandemia da COVID-19 a manter as pessoas em casa e a limitar o funcionamento do sector da restauração, e com o stock dos supermercados a ser racionado, foram já muitos os restaurantes que se chegaram à frente com a opção de take-away e entrega ao domicílio. E há quem já tenha tornado a tarefa de os encontrar bem mais fácil. É o caso de Manuel Pinheiro, presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que criou um grupo no Facebook intitulado “Take-aways no Porto”  onde começou por partilhar o restaurantes que sabia terem este tipo de serviços disponível. O grupo foi criado a 13 de Março e, à data e hora da redacção desta notícia, já tinha mais de 2500 membros, que pelo seu exemplo começaram eles próprios a partilhar restaurantes abertos e que fazem comida para fora. Apesar da ligação profissional de Manuel Pinheiro ser ao vinho, teve a iniciativa por querer “ajudar os amigos da restauração e também os clientes que estão à procura disso”. Assim, todos os dias, no seu tempo livre ao serão, categoriza as publicações dos membros por tópicos alusivos a zonas, para que as pessoas possam encontrar os restaurantes das suas áreas de forma mais céleres. São exemplos de tópicos: Porto, Matosinhos, V N Gaia, Vila do Conde,, Guimarães, Maia, Póvoa de Varzim, Gondomar, Famalicão, entre outros. Manuel Pinheiro lembra que “muitos destes restaurantes também entregam os vinhos que têm disponíveis nas suas cartas”.

À semelhança do presidente da CVRVV, também Miguel Ferreira, autor da magazine digital vínica “A Lei do Vinho”, criou no grupo de Facebook com o mesmo nome, que administra, uma publicação editável com os restaurantes que prestam estes serviços, localizados entre Aveiro e Coimbra. Esta publicação tem o título “RESTAURAÇÃO – TAKE-AWAY E ENTREGAS NO DOMICÍLIO”, e incentiva a que todos a actualizem com novos estabelecimentos. “(…) elencaremos os restaurantes por ordem alfabética, complementando à medida que vão surgindo mais opções. Àqueles que nos seguem, agradecemos todos os contributos para tornarmos esta listagem o mais abrangente possível”, apela Miguel Ferreira no corpo do texto.

Como estes grupos, é provável que surjam mais e abrangendo outras zonas do país. A Grandes Escolhas continuará a partilhá-los com os seus leitores, assim que tome conhecimento.

Os melhores filmes e documentários para fãs de vinho fechados em casa

Sejamos honestos: devido à pandemia da COVID-19, o isolamento social é a realidade de muitos de nós neste momento, e tudo indica que continuará a ser por algum tempo. Tomando isto como “dado adquirido”, resta saber transformar os tempos em que estamos fechados em casa em momentos agradáveis. Nutrirmo-nos com uma alimentação saudável, manter, dentro […]

Sejamos honestos: devido à pandemia da COVID-19, o isolamento social é a realidade de muitos de nós neste momento, e tudo indica que continuará a ser por algum tempo. Tomando isto como “dado adquirido”, resta saber transformar os tempos em que estamos fechados em casa em momentos agradáveis. Nutrirmo-nos com uma alimentação saudável, manter, dentro do possível, a actividade física e usar as novas tecnologias para comunicar com os nossos mais queridos, são algumas das recomendações feitas pelas autoridades competentes.

Mas nós, fãs incondicionais do líquido mágico de Baco, também temos as nossas necessidades lúdicas e estas podem ser satisfeitas de duas principais formas, numa situação de confinamento: bebê-lo (com moderação), e ver estes filmes e documentários que a Grandes Escolhas reuniu para que, bem… não nos falte nada! Resta saber… açambarcou pipocas?

Sour Grapes (2016)

O mais atrevido e bem montado esquema de fraude no mundo dos vinhos é reflectido neste documentário. Relata a ascensão e a queda do coleccionador de vinhos indonésio Rudy Kurniawan, que vivia luxuosamente, vendendo em leilões e em privado vinhos falsificados das mais famosas propriedades francesas, ganhando valores astronómicos. Disponível também na Netflix.

Entre Vinho e Vinagre (Wine Country, 2019)

Esta comédia conta a história de um grupo de amigas de longa data que se encontra para uma viagem a Napa Valley, para celebrar um aniversário. Um fim-de-semana supostamente ideal, que vai de mal a pior. Também disponível na Netflix.

Podre (Rotten, 2019)

Uma série documental que analisa detalhadamente a cadeia de fornecimento alimentar, expondo verdades desagradáveis e revelando o poder oculto que determina o que comemos. No segundo episódio da segunda temporada, intitulado “O Reinado do Terroir”, é retratado o Sul de França, onde os vitivinicultores fazem de tudo para combater as importações baratas que chegam a granel. Também disponível na Netflix.

Somm (2013)

Neste emocionante documentário, quatro candidatos ao título de Master Sommelier partilham a sua experiência e as tremendas dificuldades em passar num dos mais difíceis exames do mundo (teoria, prova cega e serviço). E se gostar deste, tem ainda para ver a sequela Somm: Into The Bottle (2015). Disponível para alugar/comprar no Google Play Filmes.

https://www.youtube.com/watch?v=O4zeyuk8hL8

Sideways (2004)

Este filme, que mostra uma viagem de dois enoturistas pelas adegas da Califórnia, não só ganhou o Oscar de melhor argumento adaptado, como teve um enorme impacto na popularidade e no aumento de consumo de Pinot Noir nos Estados Unidos. Disponível para alugar/comprar no YouTube e no Google Play Filmes.

Merlove (2009)

O documentário Merlove é uma resposta ao filme Sideways. Aqui, da casta Merlot, falam figuras incontornáveis como o flying winemaker Michel Rolland e o enólogo da Château Petrus Jean-Claude Berrouet, entre outros. A principal mensagem é que uma casta não deve ser considerada superior ou inferior a outras.

Duelo de Castas (Bottle Shock, 2008)

Um filme baseado em factos verídicos de 1976, retratando a polémica “batalha” entre afamados vinhos de Bordéus e os desconhecidos Californianos, trazidos pelo grande conhecedor de vinhos Steven Spurrier. Numa prova cega organizada por ele em Paris, os néctares do Novo Mundo arrasam os seus concorrentes bordaleses.

O Que Nos Liga (Ce qui nous lie, 2017)

Um filme francês sobre as dificuldades interpessoais de três irmãos que se reúnem para gerir a adega depois da morte do seu pai.

Um Bom Ano (A Good Year, 2006)

A longa-metragem conta a história de um bem-sucedido e arrogante gestor na bolsa de valores em Londres que, ao herdar a propriedade vitivinícola do seu falecido tio, regressa às raízes no Sul de França. Disponível para alugar/comprar no YouTube e no Google Play Filmes.

O Beijo (French Kiss, 1995)

Uma comédia romântica que conta a história de Charlie, noivo de Kate, que lhe liga de Paris para confessar que está apaixonado por outra mulher, uma francesa de nome Giuliette. Kate decide ir atrás dele e, na viagem de avião, conhece um francês que (só por acaso) é produtor de vinhos.

Mariana Lopes

COVID-19: “Sector do turismo vai estar na linha da frente na recuperação económica e social do país”, diz presidente da TPNP

A Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), reuniu na passada sexta-feira com associações representativas dos sectores do turismo, hotelaria e restauração, para avaliar o impacto do COVID-19 nestas actividades. No final do encontro, que decorreu no Porto, o presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, elucidou: “Quisemos ouvir as preocupações de […]

A Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), reuniu na passada sexta-feira com associações representativas dos sectores do turismo, hotelaria e restauração, para avaliar o impacto do COVID-19 nestas actividades. No final do encontro, que decorreu no Porto, o presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, elucidou: “Quisemos ouvir as preocupações de quem trabalha neste sector para, no âmbito daquilo que nos compete, levá-las à Secretaria de Estado do Turismo e ao senhor ministro da Economia”. E sublinhou, ainda, “a importância de uma actuação articulada, com partilha de informação relevante, envolvendo, nomeadamente, as entidades regionais, o Turismo de Portugal, as associações do sector e os municípios para, em conjunto, serem tomadas as melhores medidas de actuação em duas frentes”. “Por um lado, fazer o que Portugal já está a realizar, ou seja, tentar mitigar o impacto que o COVID-19 está a ter nas empresas do sector do turismo. Por outro, começar a preparar, desde já, o dia seguinte, porque ele vai acontecer”, advertiu.

Mas o presidente da TPNP salientou, a propósito, a convicção de que “vamos vencer esta batalha e, mais uma vez, o sector do turismo vai dar uma resposta em força e vai estar na linha da frente na recuperação económica e social do País”.

Na reunião de sexta-feira passada, além da TPNP, participaram as associações Federação Portuguesa de Turismo Rural; Associação de Hotéis Rurais de Portugal; ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal; Associação Fórum Turismo; Associação de Bares da Zona Histórica do Porto; APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos; PRO.VAR – Promover e Inovar a Restauração Nacional e AETUR – Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes. A TPNP afirma, também, manter um acompanhamento próximo e diário com a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e com a AHPORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo.