Produtores do Alentejo fundam associação APROVESA

APROVESA

Com sede em Évora, a APROVESA – Associação de Vinhos e Espirituosas do Alentejo foi fundada no dia 5 de Abril de 2022, com tomada de posse dos respectivos Órgãos Sociais. Em defesa do sector e dos vinhos e bebidas espirituosas da região, a APROVESA visa sobretudo a representação dos interesses dos seus associados. “Um […]

Com sede em Évora, a APROVESA – Associação de Vinhos e Espirituosas do Alentejo foi fundada no dia 5 de Abril de 2022, com tomada de posse dos respectivos Órgãos Sociais. Em defesa do sector e dos vinhos e bebidas espirituosas da região, a APROVESA visa sobretudo a representação dos interesses dos seus associados.

“Um dos objectivos da associação é aumentar o número de associados, tendo em vista uma representatividade cada vez mais robusta deste importantíssimo sector da economia da região. O contexto em que vivemos actualmente, obriga-nos, cada vez mais, a um reforço do trabalho em rede”, explica José Miguel Almeida, Presidente da Direcção da APROVESA.

APROVESA
A tomada de posse dos Órgãos Sociais da APROVESA aconteceu no dia 5 de Abril de 2022.

Associação, recentemente criada, já integra produtores reconhecidos do Alentejo, como Adega de Borba, Adega de Redondo, Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, CARMIM, Cooperativa Agrícola da Granja, Encostas do Alqueva, Fundação Eugénio de Almeida, Quinta do Quetzal e Herdade das Servas. 

“O Alentejo, líder na venda de vinhos engarrafados em Portugal, conta com mais de duas centenas de produtores de vinho, representando actualmente a APROVESA cerca de um terço de todo o vinho certificado na região”, afirma a associação, em comunicado.

Nova imagem do Casal Garcia reforça identidade da marca

Casal Garcia imagem

Com mais de 80 anos de história, a marca Casal Garcia acaba de revelar uma nova imagem, que passa sobretudo pelo reforço dos elementos gráficos que mais a caracterizam. Os vinhos Casal Garcia têm, agora, um rótulo renovado, com uma evolução visível sobretudo, segundo a Aveleda (empresa que detém a marca lançada em 1939), “na […]

Com mais de 80 anos de história, a marca Casal Garcia acaba de revelar uma nova imagem, que passa sobretudo pelo reforço dos elementos gráficos que mais a caracterizam.

Os vinhos Casal Garcia têm, agora, um rótulo renovado, com uma evolução visível sobretudo, segundo a Aveleda (empresa que detém a marca lançada em 1939), “na icónica renda que faz agora sobressair o fundo em cor viva, permitindo uma leitura mais clara. O logotipo, com um tipo de letra mais contemporâneo, eleva todo o visual. O brasão, representante máximo da heritage da marca, surge estampado a cor, o que potencia a perceção de valor e confiança. No topo, Partilha a Alegria reforça a sua força motriz e posicionamento intemporal”.

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As alterações de imagem e rótulos são transversais a toda a gama Casal Garcia, incluindo o original branco; também o Sparkling branco e rosé; e ainda as Sangrias tinta, branca e Frutos Vermelhos. Nestas últimas, o rótulo passa a dar um maior destaque às frutas, com o objectivo de conferir maior sensação de frescura e de tornar o produto mais apelativo.

“Casal Garcia é uma marca com mais de 80 anos e, naturalmente, a evolução da sua imagem acompanha esta passagem de gerações. A nova imagem valoriza os elementos icónicos que sempre fizeram parte da essência da marca e reforça os valores da partilha, energia e Alegria”, explica Isabel Barbosa, Senior Brand Manager da Casal Garcia.

O anúncio da nova imagem, por parte da marca, vem acompanhado da notícia de que está para breve a introdução de novos produtos no mercado, algo que será “comunicado brevemente”.

Cabrito é rei no evento Arcos à Mesa, em Arcos de Valdevez

Arcos à Mesa

No fim-de-semana de 9 e 10 de Abril, o Município de Arcos de Valdevez organiza mais uma edição da iniciativa “Arcos à Mesa”, com os restaurantes arcuenses, onde a estrela é o Cabritinho Mamão da Serra. Este prato tradicional da gastronomia arcuense será servido em 19 restaurantes aderentes, ao lado de outras iguarias da locais, […]

No fim-de-semana de 9 e 10 de Abril, o Município de Arcos de Valdevez organiza mais uma edição da iniciativa “Arcos à Mesa”, com os restaurantes arcuenses, onde a estrela é o Cabritinho Mamão da Serra.

Este prato tradicional da gastronomia arcuense será servido em 19 restaurantes aderentes, ao lado de outras iguarias da locais, como a laranja de Ermelo, charutos de ovos, bolo de discos, tudo harmonizado os vinhos da região (Vinho Verde).

O Município de Arcos de Valdevez sugere às famílias, neste fim-de-semana “uma visita ao concelho”, com destaque para “o Paço de Giela, Monumento Nacional, as Oficinas de Criatividade Himalaya, o Centro Interpretativo do Barroco, a Peneda, Sistelo, Monumento Nacional e uma das 7 Maravilhas de Portugal, e Soajo, conhecido pela sua Eira dos Espigueiros Comunitária”; aproveitando de uma forma mais completa o itinerário pelos restaurantes que serão palco do Arcos à Mesa.

Consulte o programa do Arcos à Mesa e a lista dos restaurantes AQUI.

Garage Wines abre wine bar em Matosinhos

Garage Wines bar

“Garage Wines” já era nome de uma das mais conhecidas garrafeiras do país, e do Porto, e agora é também o nome de um wine bar situado na mesma rua, em Matosinhos.  Localizado no edifício da Casa da Arquitectura e da Real Vinícola, na Avenida Menéres, o mais recente projecto de Ivone Ribeiro partilha o […]

“Garage Wines” já era nome de uma das mais conhecidas garrafeiras do país, e do Porto, e agora é também o nome de um wine bar situado na mesma rua, em Matosinhos. 

Localizado no edifício da Casa da Arquitectura e da Real Vinícola, na Avenida Menéres, o mais recente projecto de Ivone Ribeiro partilha o conceito com a loja de vinhos — fundada há mais de 8 anos — da dedicação aos “vinhos de garagem”, designação que a carismática empresária usa para descrever “os vinhos de pequenos produtores, nacionais e estrangeiros”.

“Nós trabalhamos com muita paixão pelo vinho! E a ideia de poder explorar esse conceito, para além de vender garrafas de vinho ao consumidor final, foi tentar proporcionar a esses mesmos consumidores, aos nossos actuais clientes e aos novos, a experimentação do vinho a copo, elevando ainda mais a imagem de qualidade e diferenciação dos vinhos portugueses, que provavelmente nunca experimentariam se não lhes fossem dados a provar desta forma”, explica Ivone Ribeiro.

A carta de vinhos apresenta uma selecção de cerca de 50 vinhos a copo — entre tintos, brancos, rosés, espumantes, Champagne, vinho do Porto e Madeira — que se conjugam com a sugestão de petiscos pensada de raíz pelo Chef Luís Américo. Não faltam também queijos e enchidos, entre outros apontamentos quentes e frios, nem doces para rematar o momento. “Nada neste bar é deixado ao acaso, portanto, os copos e as temperaturas correctos são condição obrigatória”, refere a proprietária do espaço com capacidade para 58 lugares, cuja arquitectura de interiores tem a assinatura da empresa nrenders Arquitectura.

O bar Garage Wines está aberto de terça a quinta-feira, das 16h às 23h; e das 12h às 23h à sexta-feira e ao sábado. A partir da Primavera terá, adicionalmente, uma esplanada com 40 lugares. 

Católica Lisbon lança 5ª edição do programa International Wine Business


International Wine Business

No dia 21 de abril de 2022, começa nova edição do programa International Wine Business, criado pela Formação de Executivos da Católica Lisbon. Este programa foi desenhado numa parceria entre esta instituição e a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, sendo coordenado pelos professores José António Couto e Nuno Fazenda. O International Wine Business […]

No dia 21 de abril de 2022, começa nova edição do programa International Wine Business, criado pela Formação de Executivos da Católica Lisbon. Este programa foi desenhado numa parceria entre esta instituição e a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, sendo coordenado pelos professores José António Couto e Nuno Fazenda.

O International Wine Business visa desenvolver competências sólidas em áreas-chave do negócio do vinho como planeamento, distribuição, marketing e vendas, inovação, e-business, sustentabilidade e enoturismo, permitindo preparar os profissionais para uma acção mais competitiva, inovadora e geradora de valor neste setor.

O programa é composto por um corpo docente de referência no ensino de Vinicultura e Enologia, pertencente à prestigiada Escola de Viticultura e Enologia da UC Davis. Conta ainda com o apoio institucional da ViniPortugal, que promove, durante o International Wine Business, um curso complementar: Wines of Portugal Academy – Official Certification.

As candidaturas este curso já estão a decorrer. Mais informações, poderá fazer o download da respectiva brochura ou consultar a página do programa.

Churchill’s: revolução de imagem, nova marca e um “green state of mind”

Churchill's nova imagem

Texto: Mariana Lopes Não é só mais uma mudança de imagem, é o rebranding que queríamos e não sabíamos. A Churchill Graham — empresa produtora de vinhos do Porto e Douro, sediada em Vila Nova de Gaia, fundada em 1981 por Johnny Graham — lavou recentemente “a cara” (e a garrafa) não só aos seus […]

Texto: Mariana Lopes

Não é só mais uma mudança de imagem, é o rebranding que queríamos e não sabíamos. A Churchill Graham — empresa produtora de vinhos do Porto e Douro, sediada em Vila Nova de Gaia, fundada em 1981 por Johnny Graham — lavou recentemente “a cara” (e a garrafa) não só aos seus vinhos, mas também às plataformas online, como o site e as redes sociais, apresentando toda uma estratégia renovada e, para fechar o ciclo, um novo nome para os vinhos Douro: Grafite.

Churchill's nova imagem
Johnny Graham (enólogo e administrador), Ana Pinho (directora de Comunicação), Zoe Graham (directora de Marketing e Vendas) e Ricardo Pinto Nunes (enólogo e director de Produção). ©Churchill Graham

“Quisemos encontrar um espaço para o vinho do Porto dentro de um estilo de vida contemporâneo. E, por isso, procurámos uma identidade visual e uma estética para os nossos vinhos do Porto e do Douro que fosse irreverente e original, fugindo às convenções usualmente associadas a esta categoria”, explica Zoe Graham, directora de Marketing e Vendas da Churchill’s, que representa também o futuro da empresa. Neste sentido, a assinatura estética — desenvolvida em conjunto com o estúdio londrino Made Thought, responsável pela definição de imagem de marcas internacionais de renome como a cervejaria BrewDog, ou a Hunter, conhecida sobretudo pelas suas icónicas galochas — assenta nos valores “Beleza e Minimalismo”, como afirmado pela empresa, mas também na comunicação do caminho de sustentabilidade que a Churchill’s tem traçado. 

Churchill's nova imagem
©Churchill Graham

Nos vinhos do Porto, além dos novos rótulos em forma de diamante, com o uso de letras somente minúsculas (ou em “caixa baixa”, na gíria jornalística), pormenores que conferem modernidade e elegância ao look total, entram, em substituição do brasão convencional, os símbolos da história da Churchill’s e da família: a coroa, a concha, e a torre. “A torre provém dos lagares de granito da Quinta da Gricha [propriedade duriense mais emblemática da empresa] e representa a filosofia de mínima intervenção da Churchill’s no processo de vinificação. A concha provém da heráldica da família Graham e representa a origem, remontando ao símbolo original utilizado pela empresa familiar quando se instalou em Portugal pela primeira vez, em 1808. A geração seguinte quis trazer de volta este símbolo da natureza, para representar o seu compromisso para com o legado e para com um futuro mais sustentável”, desenvolve Zoe Graham. As garrafas também sofreram alterações, sendo que a Churchill’s optou pelo mesmo formato/modelo em toda a gama de Porto, e a distinção entre as linhas passa a ser feita de outras formas: os Ruby, por exemplo, têm uma imagem mais clássica com a utilização, no rótulo, somente das cores branco e preto; e os Tawny, por sua vez, ganham uma garrafa transparente e mais variações de cor nos rótulos, consoante a categoria. Isto “fala” muito mais com o consumidor, que assim consegue perceber mais rapidamente que tipo de produto tem à sua frente.

 

Churchill's nova imagem
@Churchill Graham

Numa das gamas de vinhos Douro, uma grande novidade. O nome deixa de ser Churchill’s Estates, e é adoptado o nome Grafite, acompanhado de novas ilustrações, feitas à mão, nos rótulos. A origem de “Grafite” é, segundo Zoe, o facto de este ser o descritivo que a equipa de enologia usa muitas vezes para definir os vinhos da casa, pelas suas notas de mineralidade, e também o estilo de desenho patente no rótulo. Mas a razão da mudança é estratégica: “Com o nome Churchill’s Estates, estes vinhos nem sempre eram associados a Portugal. Decidimos, por isso, dar-lhes um nome português”, avança a directora de Marketing e Vendas. A gama inclui os Grafite Colheita branco e tinto, os varietais Tinta Roriz e Touriga Nacional, e o Grande Reserva tinto. “Utilizamos técnicas diferentes para produzir os nossos vinhos Douro, mas a filosofia é sempre a mesma, mínima intervenção e respeito pelo terroir”, diz Ricardo Pinto Nunes. “O Johnny [Graham] tem sido muito mais do que uma inspiração, e ele tem-me ensinado muito, não só sobre vinhos, mas sobretudo sobre a vida”, confessa o enólogo e director de Produção da Churchill’s.

Quinta da Gricha, propriedade da Churchill’s no Douro. ©Churchill Graham

Também as embalagens dos produtos da empresa estão diferentes, com a utilização de materiais mais ecológicos, e na procura do mínimo desperdício, recorrendo a menor quantidade dos mesmos. As cápsulas são agora 100% recicláveis, feitas a partir de 15% de resíduos de uva e 40% de fibras recicladas pós-consumo, e o papel é certificado como sustentável pela FSC – Forest Stewardship Council (“Conselho de Gestão Florestal”, uma organização global sem fins lucrativos, dedicada a promover a gestão responsável das florestas em todo o Mundo). Adicionalmente, as garrafas dos vinhos Douro são mais leves, “permitindo uma redução de 12% no peso das garrafas em toda a gama, o que representa metade do volume anual total da Churchill’s nesta categoria”, afirma a empresa.

SABIA QUE…

Johnny Graham casou-se em 1980, e o nome da sua esposa era Caroline Churchill. É daqui que vem a designação da empresa, “Churchill Graham”, fundada um ano depois.

Vinhos Quinta da Lagoalva agora representados pela José Maria da Fonseca Distribuição

José Maria Fonseca Lagoalva

A José Maria da Fonseca Distribuição passou recentemente a representar os vinhos da Quinta da Lagoalva. Esta empresa produtora da região do Tejo vem integrar um portfólio onde já estão nomes como Monte da Ravasqueira, Lima & Smith, José Maria da Fonseca, Henriot (Champagne) ou SELZA (hard seltzer). António Maria Soares Franco, administrador com os […]

A José Maria da Fonseca Distribuição passou recentemente a representar os vinhos da Quinta da Lagoalva. Esta empresa produtora da região do Tejo vem integrar um portfólio onde já estão nomes como Monte da Ravasqueira, Lima & Smith, José Maria da Fonseca, Henriot (Champagne) ou SELZA (hard seltzer).

António Maria Soares Franco, administrador com os pelouros Comercial e Marketing da José Maria da Fonseca, explica sobre esta nova adição à distribuidora: “A entrada dos vinhos da Quinta da Lagoalva no portefólio significa o alargar da nossa oferta a regiões onde ainda não estávamos representados, e o reforçar do espírito da nossa distribuidora com empresas familiares, com visão de longo prazo e que, tendo já uma presença importante no mercado, ainda têm muito potencial de vendas por explorar. Para além de tudo, a Lagoalva pertence aos nossos primos, a família Campilho, com quem temos laços emocionais muito fortes”.

©Quinta da Lagoalva

Já Manuel Campilho, presidente do Conselho de Administração da Quinta da Lagoalva, considera, “temos uma visão e forma de estar no mundo dos vinhos muito semelhante à da família Soares Franco e esperamos, com este novo acordo de distribuição, aumentar as vendas das nossas marcas em território nacional e elevá-las a um novo patamar”.

Localizada na margem sul do Tejo, a cerca de 2 km de Alpiarça e a 11 km de Santarém, a Quinta da Lagoalva, produz vinho, azeite, cortiça, mel, milho, batata ,e dedica-se também à criação do Cavalo Lusitano, através da sua Coudelaria. A história desta quinta remonta ao séc. XII, quando o rei de Portugal entrega estas terras à Ordem de Santiago de Espada, após os seus heróicos feitos na conquista de Santarém. Pertenceu a esta ordem durante seis séculos. Com o 2º Duque de Palmela, a Quinta da Lagoalva de Cima passa a pertencer à família Palmela, até à actualidade. Nos seus 45 hectares de vinha encontram-se castas nacionais e internacionais, como as brancas Sauvignon Blanc, Alvarinho, Arinto, Fernão Pires, Verdelho e Chardonnay; e as tintas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz, Cabernet Sauvignon, Syrah, Tannat e Castelão.

 

A Grandes Escolhas revelou, no dia 11 de Março de 2022, os vencedores dos Prémios Grandes Escolhas, que distinguiram os melhores dos sectores do vinho e da gastronomia em Portugal de 2021, numa cerimónia que teve lugar no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa.

“Estamos convencidos de que 2021 foi, para todos em geral, um ano cheio de significado, pela positiva. Contrariando as incertezas e fantasmas alimentados pela pandemia, o sector do vinho mostrou extraordinária resiliência e dinamismo, superando as adversidades e voltando à senda de crescimento sustentado que caracterizou o primeiro trimestre de 2020, até o vírus nos cair em cima. O vírus aí continua, é certo, mas agora sabemos viver com ele e, sobretudo, sabemos viver apesar dele, não comprometendo a nossa forma de estar, a nossa felicidade, o nosso futuro.”, afirmou Luís Lopes, director da revista Grandes Escolhas.

O evento dos Prémios Grandes Escolhas é o mais conceituado e reconhecido entre os profissionais do mundo dos vinhos e da gastronomia em território nacional. Nesta edição, que contou com presença da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, foi anunciado o TOP 30 dos melhores vinhos portugueses de 2021, que resultam de quase 5 mil notas de prova, individuais e colectivas, levadas a cabo pelo painel de provadores da revista. A equipa da Grandes Escolhas escolheu ainda os melhores cinco vinhos do ano em cada categoria: tinto, branco, espumante, fortificado e rosé. A par destes galardões, a revista Grandes Escolhas premiou ainda o trabalho de empresas, instituições, produtores e profissionais deste sector e da restauração, através da atribuição dos 20 Troféus Grandes Escolhas.

E com o intuito de promover um momento de interação entre patrocinadores, produtores e profissionais do sector, o evento deste ano, que conjugou a presença de um número limitado de convidados com a transmissão via streaming, voltou a promover o convívio de importantes figuras do mundo do vinho, e a prova de alguns dos vinhos galardoados, no final da cerimónia.

A revista Grandes Escolhas, considerada uma referência na área dos vinhos, com uma prestigiada equipa de críticos e jornalistas, tem vindo a distinguir anualmente o trabalho de excelência desenvolvido nos sectores vitivinícola e gastronómico em Portugal. Esta cerimónia visa homenagear todos os que trabalham nestas áreas e que valorizam o melhor que o nosso país tem para oferecer.

Movimento “Nós do Vinho” ajuda refugiados da Ucrânia ligados ao sector

Nós do Vinho Ucrânia

As produtoras Eduarda Dias (Vadio), Francisca Van Zeller (Aveleda) e Mariana Roque do Vale (Casa Clara/Ermo Wines), juntaram-se para criar o movimento “Nós do Vinho”, que apoia o acolhimento e integração, em Portugal, de refugiados ligados ao sector do vinho na Ucrânia, como sommeliers e outros funcionários HoReCa, jornalistas, importadores, produtores, entre outros. “A iniciativa […]

As produtoras Eduarda Dias (Vadio), Francisca Van Zeller (Aveleda) e Mariana Roque do Vale (Casa Clara/Ermo Wines), juntaram-se para criar o movimento “Nós do Vinho”, que apoia o acolhimento e integração, em Portugal, de refugiados ligados ao sector do vinho na Ucrânia, como sommeliers e outros funcionários HoReCa, jornalistas, importadores, produtores, entre outros.

“A iniciativa partiu do repto de ajuda lançado à Eduarda Dias pelo importador do Vadio na Ucrânia, para o acolhimento de alguns colegas e conhecidos da área dos vinhos. Também o importador da Casa Clara esteve em contacto com a Mariana Roque do Vale desde o primeiro dia da guerra, no sentido de poderem ser acolhidos alguns trabalhadores em Portugal, o que veio a acontecer logo nos dias a seguir ao início da guerra, tendo nós, já nessa altura, ajudado com a recepção dos mesmos em Portugal, respectivo alojamento e integração”, explica o grupo de voluntárias.

A iniciativa “Nós do Vinho” tem como objectivos primordiais:

1. Identificar e receber pedidos de pessoas ligadas ao sector do vinho na Ucrânia que pretendem vir para Portugal;
2. Fazer a ponte com oportunidades de trabalho no sector do vinho em Portugal (ex. restauração, produtores, enoturismos, lojas de vinho, adegas, etc…);
3. Agendar reuniões entre oportunidades de trabalho e candidatos;
4. Acompanhar os refugiados até à chegada a Portugal. Recepção dos mesmos e encontro de alojamento, e ajuda na procura de escola quando acompanhados de crianças;
5. Apoio com toda a burocracia que se mostre necessária para início de trabalho.

“Em apenas uma semana, já ajudámos na realocação em Portugal de 8 pessoas, todas elas mulheres, e já as encaminhámos para diferentes postos de trabalho, incluindo os postos de sommelier e de outros serviços em enoturismos. Queremos, desde já, agradecer à Herdade da Malhadinha, Herdade do Rocim, Quinta da Corte e Comida Independente pela rápida resposta e acolhimento. Estamos quase a fechar outras oportunidades com mais alguns produtores”, refere o grupo criador da “Nós do Vinho”.

Se é produtor de vinho, ou representa uma empresa ligada ao sector, e tem uma ou mais vagas de trabalho disponíveis para os refugiados da Ucrânia, envie os seguintes detalhes para Francisca van Zeller — francisca.vanzeller@gmail.com — ou Eduarda Dias — eduarda.dias@vadio.pt :

Nome de Produtor/Empresa:
Morada:
Posição:
Descrição de função:
Tipo de experiência:
Nível de Inglês:
Disponibilidade de alojamento:

Taylor’s lança Golden Age, um Very Old Tawny 50 Anos

Taylor's Golden Age

Taylor’s Golden Age é a mais recente novidade da casa de vinho do Porto do grupo The Fladgate Partnership, um Very Old Tawny da (recentemente criada) categoria 50 Anos, que envelheceu, segundo a empresa, durante meio século em cascos velhos de carvalho, nas caves da Taylor’s. Com grossas paredes de granito, estas caves em Vila […]

Taylor’s Golden Age é a mais recente novidade da casa de vinho do Porto do grupo The Fladgate Partnership, um Very Old Tawny da (recentemente criada) categoria 50 Anos, que envelheceu, segundo a empresa, durante meio século em cascos velhos de carvalho, nas caves da Taylor’s. Com grossas paredes de granito, estas caves em Vila Nova de Gaia têm tectos muito altos e conservam uma temperatura baixa e constante ao longo do ano, factores ideais para o envelhecimento do vinho do Porto. “Muito importante é também a proximidade das caves ao rio Douro e ao oceano Atlântico, que fornecem a humidade necessária a um bom envelhecimento, pois limitam a evaporação”, explica o produtor, em comunicado.

Adrian Bridge, director-geral da Taylor’s, refere: “Desde que, há uma década, lançámos os Taylor’s Single Harvest com 50 anos, temos assistido ao crescente interesse por vinhos excepcionais com meio século. Estamos muito entusiasmados com o lançamento do Taylor’s Golden Age, um vinho maravilhoso, que é o presente perfeito para uma pessoa ou ocasião especial”.

Taylor's Golden Age
David Guimaraens, enólogo da Taylor’s. ©The Fladgate Partnership

Para David Guimaraens, enólogo da Taylor’s: “É nos tawnies que um provador de vinho do Porto demonstra a sua mestria na arte do lote. Para construir um Tawny de 50 anos partimos de componentes de vinhos velhos, que foram deixados pelo menos pela geração que nos antecedeu, mas também temos a grande responsabilidade de deixar os vinhos base para as gerações que nos seguirão”.

De acordo com a Taylor’s, o Golden Age — apresentado na clássica garrafa fosca associada aos tawnies de idade da casa, e acondicionado numa elegante caixa de carvalho — está pronto a ser consumido, recomendando-se uma temperatura de serviço entre os 12 e os 16ºC. Estará disponível nas melhores garrafeiras do país no final de Março de 2022, por um p.v.p. de €250.