Mal me quer, bem me quer

Luís Lopes

Editorial da revista nº39, Julho 2020 Num movimento (vínico e não só) que um pouco por toda a Europa aponta para uma espécie de regresso às origens, um retorno ao tradicional e ao clássico, estamos a assistir também em Portugal à reabilitação de algumas variedades de uva que caíram em desgraça a partir dos anos […]

Editorial da revista nº39, Julho 2020

Num movimento (vínico e não só) que um pouco por toda a Europa aponta para uma espécie de regresso às origens, um retorno ao tradicional e ao clássico, estamos a assistir também em Portugal à reabilitação de algumas variedades de uva que caíram em desgraça a partir dos anos 90. E os resultados são bem interessantes. 

Luís Lopes

Nesta edição da Grandes Escolhas publicamos dois trabalhos que, de alguma forma, se centram em castas mal amadas. Mariana Lopes relata e comenta uma prova temática de Fernão Pires organizada pela CVR da região do Tejo; e Dirceu Vianna Junior reflecte sobre o passado, presente e futuro da variedade Jaen 

A Fernão Pires é um caso paradigmático de casta incompreendida. É a variedade branca mais plantada em Portugal, presente de norte a sul do país e, sem sombra de dúvida, a casta identitária do Tejo. Nesta região, ao longo de décadas, foi utilizada como pau para toda a obra, explorada até ao tutano, plantada em terrenos de melão, sempre com o intuito de produzir quantidade a baixo preço. Quando o mercado mudou e exigiu mais qualidade, os produtores procuraram de imediato outras castas “salvadoras” em vez de tratar melhor aquela que tinham em casa. E, no entanto, Fernão Pires é uma uva plena de carácter, adaptável a diferentes tipos de solo e clima, muito plástica nos perfis de vinhos que pode originar. Apenas pede a atenção e cuidado que tantas vezes são disponibilizados a castas supostamente mais nobres.  

A Jaen passou, no Dão, pelo mesmo calvário. Na primeira metade do século XX tomou o lugar da Touriga Nacional, porque esta produzia pouco e amadurecia tarde, e o que se queria era quantidade e fugir às chuvas de setembro que arruinavam a colheita. E a Jaen fazia tudo o que lhe pediam. No final da década de 80, quando a Touriga regressou do longo exílio, agora bem mais musculada e rejuvenescida, a Jaen tornou-se a casta a abater: fazia vinhos sem cor, sem taninos, sem longevidade. Pudera, se a obrigavam a produzir barbaridades de uva! Felizmente, tal como acontece com a Fernão Pires no Tejo, os produtores do Dão estão agora a redescobrir a Jaen e a dar-lhe a oportunidade de mostrar o que vale quando bem tratada. E, como revela a prova de Dirceu Vianna Junior, vale muito. É verdade que a maturação precoce que Fernão Pires e Jaen partilham, e que foi outrora uma “vantagem competitiva”, pode vir a ser um problema num cenário de alterações climáticas. Mas o conhecimento vitícola que hoje possuímos e as ferramentas que temos à nossa disposição permitem contornar favoravelmente essa aparente desvantagem.  

Por outro lado, avaliar a qualidade de uma casta unicamente pelo seu desempenho enquanto vinho monovarietal é um enorme disparate. As variedades de uva não precisam, para ser muito boas, de fazer grandes vinhos a solo. Basta que cumpram um papel de relevo no “blend”, que se evidenciem como importante mais valia no conjunto, que sejam a base ou o complemento de um grande vinho. Nos melhores tintos de Bordeaux, raramente o Cabernet Sauvignon aparece sozinho. Nos melhores vinhos do Douro, dificilmente encontramos Touriga Franca sem companhia. Nos melhores clássicos alentejanos, Alicante Bouschet, Trincadeira, Aragonez, são complementares. Haverá casamento mais perfeito do que Fernão Pires e Arinto no Tejo? Ou Fernão Pires (Maria Gomes) com Bical e Cercial na Bairrada? Ou Jaen com Touriga Nacional e/ou Alfrocheiro no Dão? 

Fernão Pires e Jaen, a solo ou acompanhadas, são capazes de nos oferecer muita qualidade sem perder personalidade. Mais do que isso, podem assumir-se como fundamentais no reforço da identidade regional. Além de que, convenhamos, dá sempre um certo gozo ver o patinho feio transformar-se em cisne [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Antes, durante, depois

Luís Lopes

Editorial da revista  nº38, Junho 2020 Escrevo estas linhas pouco mais de 24 horas após ter terminado o chamado confinamento. Ou, melhor dito, um dia depois do início da primeira fase do desconfinamento. No que ao mercado do vinho respeita, sabemos como foi o antes, estamos agora a analisar o que se passou durante, e […]

Editorial da revista  nº38, Junho 2020

Escrevo estas linhas pouco mais de 24 horas após ter terminado o chamado confinamento. Ou, melhor dito, um dia depois do início da primeira fase do desconfinamento. No que ao mercado do vinho respeita, sabemos como foi o antes, estamos agora a analisar o que se passou durante, e não temos qualquer indicação sobre o que acontecerá depois. Mas, entretanto, surgiram interessantes estudos de mercado que nos ajudam a perceber (e tentar antever) o comportamento dos consumidores em diferentes países. 

Luís Lopes

Ao longo destes últimos dois meses, fechado em casa, tenho falado diariamente com inúmeros produtores de vinho, grandes, médios e pequenos, especializados em diferentes mercados e segmentos de preço, e a unanimidade é impressionante relativamente a um dado em particular: até ao estado de emergência decretado a 18 de março, o primeiro trimestre do ano estava a ser o melhor de sempre em termos de facturação para o mercado interno e externo. Tão positivos foram os números que, apesar da quase total ausência de negócio nas últimas duas semanas do mês, o rótulo de 1º trimestre campeão” não lhe pode ser retirado. Mas isso foi o antes. E o antes já é história. 

Quanto ao durante, esse vai durar até uma relativa normalidade ser reposta. Mas tive acesso a alguns estudos de mercado que ajudam a perceber em que ponto estamos. Talvez o mais interessante de todos seja o promovido pela European Association of Wine Economists (EuAWE), da qual faz parte a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), através do Prof. João Rebelo. A 17 de abril foi lançado um inquérito em 8 países (Espanha, Bélgica, Itália, França, Áustria, Alemanha, Portugal e Suíça) para determinar como a crise da Covid-19 afeta o comportamento dos consumidores europeus de vinho. Apesar de o inquérito ter terminado apenas a 10 de maio, a 30 de Abril existiam já dados que permitiam conclusões “estatisticamente robustas” em Espanha, França, Itália e Portugal, com base em 6600 respostas de consumidores de vinho e bebidas alcoólicas.  

Eis alguns dos dados mais impactantes recolhidos pelo estudo da EuAWE. Nos quatro países, a frequência do consumo de vinho aumentou acentuadamente com o confinamento, ao passo que caiu para a cerveja e, ainda mais, para as bebidas espirituosas. O preço médio de compra do vinho diminuiu significativamente. Os supermercados continuam a ser o principal canal de distribuição. O e-commerce cresceu muito, ainda que partindo de uma base reduzida: 80% dos inquiridos continuam a não fazer compras on-line, mas 8,3% dos italianos, 6,6% dos espanhóis, 5,2% dos portugueses e 4,6% dos franceses compraram vinho pela primeira vez via Internet; os stocks pessoais levaram um rombo – as garrafeiras de casa têm sido o principal vector para aumentar a frequência do consumo de vinho. Registou-se uma explosão das “provas digitais”, especialmente entre os franceses, com quase metade dos inquiridos a referir ter experimentado esta forma de degustação. Outras fontes confirmam o padrão. A fiável Wine Intelligence, relativamente aos EUA e ao Reino Unido (o estudo relativo a Portugal chegou-me depois do fecho desta edição), aponta para mais consumo em casa, mas compras a preços mais baixos.  

E quanto ao futuro a curto prazo, aquilo que vem depois? Bom, também aí o estudo da EuAWE deixa algumas pistas. Por exemplo, 70% dos inquiridos consideram que é necessário favorecer a compra de vinho local, o que é consistente com a tendência, que já se esboçava antes da crise, de privilegiar circuitos curtos na indústria alimentar. Três quartos das pessoas pensam que deixarão de lado as provas on-line. Por outro lado, é possível prever alguma retoma na compra de vinhos mais ambiciosos, para repor o stock das garrafeiras pessoais. Já a Wine Intelligence refere que cerca de 40% dos consumidores norte-americanos inquiridos disseram que teriam menos probabilidade de ir a um restaurante nos tempos pós confinamento. E mostram-se bastante cautelosos relativamente às finanças domésticas e à ideia de embarcar num avião. Mas nem tudo está perdido. Ao que o estudo indica, a intenção parece ser substituir grandes luxos, como férias no estrangeiro, por pequenos luxos, como uma garrafa de vinho de melhor qualidade. O desafio está em fazer com que esse vinho seja português… 

As palavras destes tempos

Luís Lopes

Editorial da revista nº37, Maio 2020 Nas vinhas de todo o país, as plantas acordam do sono de inverno e não percebem que o mundo que encontram já não é o mesmo. O ciclo da vida continua ali como se nada tivesse mudado, daqui a pouco a flor, o fruto, a vindima. Mas normalidade só […]

Editorial da revista nº37, Maio 2020

Nas vinhas de todo o país, as plantas acordam do sono de inverno e não percebem que o mundo que encontram já não é o mesmo. O ciclo da vida continua ali como se nada tivesse mudado, daqui a pouco a flor, o fruto, a vindima. Mas normalidade só existe mesmo no campo. Nas adegas, nos produtores de vinho, nas casas dos consumidores, o mundo é feito de incerteza, e as palavras que se dizem e ouvem, são as palavras destes tempos.

Luís Lopes

Imprevisibilidade. É talvez a pior coisa para qualquer empresa ou família, a incapacidade de planear a curto ou médio prazo. Pura e simplesmente não saber com o que contar, não por irresponsabilidade, desleixo, incompetência, mas pela total ausência de controlo sobre os factores que determinam a forma como vivemos. Todos os que directa ou indirectamente estão ligados ao mundo do vinho (produtores, distribuidores, consumidores, viticultores, retalhistas, fornecedores de rótulos, caixas, garrafas e rolhas, jornalistas, consultores de comunicação, restaurantes, organizadores de eventos, a lista é infinda…) foram severamente atingidos pelas restrições provocadas pela pandemia. Falamos uns com os outros e ansiamos por indícios que permitam antever um calendário de normalidade. Mas a imprevisibilidade mantém-se e o normal, quando chegar, será um outro normal.

Online. Parece ser a palavra mágica destes tempos novos, aquela que resolve todos os problemas, a que contorna as dificuldades, a que encurta as distâncias. A urgência (desesperada?) com que um mundo confinado abraçou o “online” é avassaladora. No caso do vinho, desde logo, na comercialização. De um momento para o outro não há produtor que não aposte tudo na venda online em loja virtual própria ou através das lojas especializadas. E apesar dos constrangimentos logísticos (ninguém esperava que, de repente, o país deixasse de ir comprar e ficasse em casa à espera das compras) a coisa vai funcionando. Online é também a palavra de ordem da comunicação. À mesma hora de um único dia cheguei a assistir a quatro directos (live-streaming, convém usar o nome adequado, para não passar por infoexcluído…) promovidos por quatro diferentes produtores de vinho. Toda a gente quer chegar a toda a gente ao mesmo tempo. O take-away dos restaurantes, também assenta na encomenda online. No seio das famílias, é a única maneira de nos vermos e, até, bebermos “juntos”. A minha mãe, de 84 anos, vê-me, fala comigo, dá-me um beijo por whatsapp. Em fevereiro passado, ela nem sabia que essa “coisa” existia. O salto digital foi gigantesco para todos. Veio para ficar? Vai ser assim de agora em diante? Vai substituir a conversa cara a cara, o aperto de mão, o abraço, o tocar dos copos? O take-away e a venda online não salva restaurantes, lojistas e produtores, tal como o whatsapp não resolve as saudades da família e dos amigos. É um compromisso pífio e frustrante. Mas ajuda.

Mudança. Estratégias de mudança são definidas e implementadas nas empresas, restaurantes, profissões, unidades familiares. No universo empresarial procura-se perceber os comportamentos do mercado, diversificar os canais de distribuição, minimizar o risco, tentar o crowdfunding, levar o produto até ao consumidor final. Enquanto centenas de milhar caem no desemprego, as operações logísticas têm falta de mão de-obra, não dão conta do recado. Em casa, as palavras de ordem são proteger e poupar. Mas o confinamento é doloroso, física e mentalmente, e comer uma boa refeição e beber um bom vinho é o mínimo a que temos direito. E, se pudermos, usamos (e abusamos, sim!). O consumo de vinho dispara nos países nórdicos e Canadá. No Google brasileiro, a palavra “vinho” ultrapassou a “cerveja”.

Solidariedade. Da dificuldade, do desespero, nasce a solidariedade. Sempre assim foi nos grandes desafios da humanidade. Dispenso-me de falar dos que zelam pela nossa saúde, o seu espírito de missão é assumido e reconhecido. Mas os produtores de vinho e destilados têm feito a sua parte. Multiplicam-se as doações de desinfectantes ou percentagens de vendas para instituições de saúde ou de cuidados a idosos. É bom saber que, nestes momentos difíceis, o ser humano que há em nós prevalece. Na esperança de que melhores dias virão. Porque têm mesmo de vir. 

O branco mais brilhante

Luís Lopes

Editorial da revista nº36, Abril 2020 Uma edição especialmente dedicada aos vinhos brancos, é a proposta da Grandes Escolhas para este mês de Abril de 2020. E não é por ter chegado a Primavera – o consumo de brancos já deixou de ser sazonal – mas sim porque o tema merece por inteiro o destaque. […]

Editorial da revista nº36, Abril 2020

Uma edição especialmente dedicada aos vinhos brancos, é a proposta da Grandes Escolhas para este mês de Abril de 2020. E não é por ter chegado a Primavera – o consumo de brancos já deixou de ser sazonal – mas sim porque o tema merece por inteiro o destaque. Lojas, restaurantes e consumidores são unânimes: os vinhos brancos estão decididamente em alta.

Luís Lopes

Ao longo da minha vida profissional assisti, naturalmente a muitas tendências, modas, transformações nos perfis de vinho e nos hábitos de consumo. Avaliando tudo isto, não errarei em dizer que os vinhos brancos são, globalmente, a categoria de vinho onde ocorreram mais mudanças. Desde logo, qualitativas. Convenhamos, a qualidade média dos brancos portugueses do início dos anos 90 deixava bastante a desejar, porventura nivelada com a dos seus congéneres espanhóis, mas bem longe do que já se fazia em França, norte de Itália, Alemanha e, até, em diversos países do chamado Novo Mundo. A tecnologia de adega (prensas, inox e sistemas de frio, sobretudo) que os dinheiros europeus tornaram possível, aliada à vaga de enólogos recém formados que nessa época entrou na indústria, resolveu em poucos anos este problema, trancando no baú das memórias os brancos oxidados, de aromas a mofo e pano molhado e sabores desequilibrados e amargos (ainda que alguns procurem hoje ressuscitar o estilo em nome da sagrada “naturalidade”…). 

Promover o carácter da região e da casta foi o passo seguinte, e esse passo crucial foi dado pela viticultura. Não apenas os enólogos deixaram de olhar para a uva à entrada da adega como uma simples fruta, avaliada unicamente pelo seu estado sanitário, como passaram a ser acompanhados por viticólogos conhecedores, que tratavam cada variedade de forma diferenciada em função da sua origem e características. A noção de “branco de terroir” que, apesar de tão abusada, continua a fazer sentido, instalou-se junto de produtores, técnicos e consumidores.  

Foram estes últimos que apoiaram e sustentaram todo o movimento transformador dos vinhos brancos portugueses, reconhecendo esse incremento qualitativo, comprando e promovendo o produto no seu meio. Acompanhando esses consumidores cada vez mais exigentes, foram-se multiplicando os brancos cada vez mais ambiciosos, em qualidade absoluta, personalidade, longevidade e capacidade de desafiar os sentidos, enquanto algumas variedades se tornavam categorias de produto, pedidas pelo nome: Alvarinho, Loureiro, Encruzado, Antão Vaz, Arinto…

Olhando para a oferta de brancos portugueses de superior categoria que hoje chega ao mercado, oriunda de todas as regiões do continente e ilhas, é fácil esquecer que há apenas duas décadas havia “líderes de opinião” que escreviam e defendiam em público que:  “Portugal é país de tintos, só em tintos podemos competir, os brancos serão sempre inferiores aos do resto da Europa; “os vinhos brancos devem ser bebidos no ano a seguir à colheita”; “Douro e Alentejo, pelo seu clima quente, nunca farão brancos de grande nível”; ou ainda que “o primeiro dever de um Porto é ser tinto”. 

Felizmente, os apreciadores optaram por não ligar a estes disparates. A procura por brancos de qualidade continua a crescer e hoje, entre as uvas mais bem pagas de Portugal, a larga maioria pertence a variedades brancas (Verdelho nos Açores, Alvarinho nos Verdes, Antão Vaz no Alentejo ou Encruzado no Dão). É verdade que, no topo da pirâmide, os tintos atingem os preços mais elevados e alcançam os maiores índices de notoriedade – o mesmo se passa, aliás, com a generalidade dos vinhos do mundo. Mas não tenham dúvidas: os brancos portugueses ainda vão dar muito que falar. 

M&A Creative Agency premiada nos Muse Design Awards 2021

M&A Creative Agency premiada

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

A agência de design e branding M&A Creative Agency foi recentemente premiada, em Ouro e Prata, em cinco categorias por quatro dos seus projectos, todos de clientes do sector do vinho, nos Muse Design Awards 2021.

Num ano em que foram quebrados recordes de participação nos Muse Design Awards, com um número superior de agências e profissionais a concorrer a este prémio internacional, a M&A Creative Agency submeteu projectos em quatro subcategorias, nas quais viu o seu trabalho reconhecido: pelo trabalho para a Quinta da Rede, concretamente para o vinho Reserva da Família, a agência foi Golden Winner na categoria Design Sustentável; pela marca 4 Patamares, da Quinta da Mata Fidalga, foi também Golden Winner, desta feita na categoria Rebranding. Ainda nesta última categoria, a M&A arrecadou o galardão Silver Winner pela renovação de imagem da marca Porta da Ravessa, da Adega de Redondo, marca que também deu Silver Winner à agência na categoria Edição Limitada. Já na categoria Bebidas Alcóolicas, foi Silver Winner pelo projecto da marca Trabuca, de Pedro Guilherme Andrade.

“Aos nossos clientes, um especial agradecimento por nos confiarem os seus projectos e marcas. Da parte da nossa equipa, e nas diversas áreas de atuação — do design à fotografia, passando pelo vídeo, marketing digital e web design — é certo que iremos continuar a dar o nosso melhor, para criar notoriedade para as marcas com que trabalhamos e também para os vinhos Portugueses em geral”, declara a premiada M&A Creative Agency.

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Casa Relvas lança azeite, o primeiro do seu portefólio

Casa Relvas lança azeite

Da gama ART.TERRA, a Casa Relvas lança agora o seu primeiro azeite, um virgem extra de duas variedades, Cobrançosa e Arbosana, já disponível em lojas e mercearias gourmet de todo o país, por €9. A origem do azeite ART.TERRA é um olival plantado em 2016, onde a Casa Relvas recuperou algumas variedades autóctones “em busca […]

Da gama ART.TERRA, a Casa Relvas lança agora o seu primeiro azeite, um virgem extra de duas variedades, Cobrançosa e Arbosana, já disponível em lojas e mercearias gourmet de todo o país, por €9.

A origem do azeite ART.TERRA é um olival plantado em 2016, onde a Casa Relvas recuperou algumas variedades autóctones “em busca do equilíbrio entre tradição e modernidade”. Hoje, o produtor alentejano tem 300 hectares de olival nas suas herdades em Redondo e na Vidigueira.

“O novo azeite da Casa Relvas vem integrar a família ART.TERRA, em que cada produto nasce da busca contínua pela expressão máxima de um terroir, recuperando métodos ancestrais de cultivo e de produção. Sob a marca ART.TERRA temos agora, além dos vinhos Amphora, Curtimenta e Biológico, este azeite virgem extra que achamos que casa, na perfeição, a essência da tradição agrícola do Alentejo com uma autenticidade contemporânea.”, afirma Alexandre Relvas, CEO da Casa Relvas. 

Quanto a impressões de prova, o produtor refere que o azeite ART.TERRA Virgem Extra mostra “aromas de fruta madura, e algumas notas mais frescas de azeitona verde, folha de tomate e banana, com um paladar fresco e final de boca de frutos secos”.

Paulo Coutinho lança azeite exclusivo

Paulo Coutinho lança azeite

TEXTO Luís Lopes Mais exclusivo, de facto, é difícil. Na verdade, são apenas 200 garrafas de 500ml de azeite, que Paulo Coutinho lança através do seu website www.paulocoutinho.wine, a €23,50 cada. O nome do produtor é bem conhecido dos aficionados dos grandes vinhos durienses, já que tem construído uma carreira muito sólida enquanto enólogo da […]

TEXTO Luís Lopes

Mais exclusivo, de facto, é difícil. Na verdade, são apenas 200 garrafas de 500ml de azeite, que Paulo Coutinho lança através do seu website www.paulocoutinho.wine, a €23,50 cada.

O nome do produtor é bem conhecido dos aficionados dos grandes vinhos durienses, já que tem construído uma carreira muito sólida enquanto enólogo da Quinta do Portal. Muitos ignoram, porém, que Paulo tem também um projecto pessoal, enquanto viticultor, a partir de uma pequena parcela de vinha velha, chamada Vinha da Fonte, que trabalha em modo biológico e que originou já o primeiro vinho com o seu nome, da colheita de 2016. Ao lado da Vinha da Fonte, em Celeirós do Douro, num terreno xistoso, assente em patamares suportados por muros de xisto e taludes, está também um minúsculo (0,27 ha) olival centenário, o Olival dos Sumagrais, por ele adquirido em 2020 e que enceta agora igualmente o processo de conversão em agricultura biológica. 

Paulo Coutinho.

As oliveiras ostentam diversas variedades tradicionais do Douro (algumas ainda por identificar) e as azeitonas foram colhidas no dia 26 de outubro de 2020, tendo sido prensadas a frio num lagar com mós de granito. Que mais me falta dizer? Que o azeite se apresenta com a marca Paulo Coutinho Olival dos Sumagrais, que tem a classificação Virgem Extra, que revela na análise 0,12 de acidez (não que isso signifique muita coisa…), que é um produto raro (200 garrafas não vão longe), e que é mesmo muito, muito bom. E também, já agora, que quem achar que pagar vinte e poucos euros por uma garrafa de azeite de olival tradicional é demasiado, é porque não sabe nada de oliveiras nem de azeite.

Já são conhecidos os resultados do Concurso Escolha da Imprensa 2020

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Organizado pela Grandes Escolhas, o Concurso Escolha da Imprensa é um evento sui generis no qual uma publicação especializada convida colegas de outros órgãos de comunicação social — da imprensa escrita, à rádio, televisão, plataformas electrónicas e redes sociais — a provarem […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Organizado pela Grandes Escolhas, o Concurso Escolha da Imprensa é um evento sui generis no qual uma publicação especializada convida colegas de outros órgãos de comunicação social — da imprensa escrita, à rádio, televisão, plataformas electrónicas e redes sociais — a provarem uma amostra significativa do melhor que se faz na produção de vinhos em Portugal.

Não fechar a apreciação dos vinhos aos circuitos da crítica especializada e alargar o âmbito da sua divulgação a todas as plataformas disponíveis, são os objectivos deste concurso.

O concurso esteve agendado para o final do ano 2020, mas por força das circunstâncias excepcionais que todos vivemos, foi consecutivamente adiado por total impossibilidade de reunir um Júri em condições de segurança sanitária, e de acordo com as determinações das autoridades.
Finalmente, nos dias 23, 24, e 25 de Março último, perante um Júri de 32 elementos, que reuniu personalidades do jornalismo, bloggers especializados e lideres de opinião, foi possível realizar o concurso no qual estiveram em avaliação 678 vinhos nas categorias de Espumantes, Brancos, Rosés, Tintos e Fortificados. Todos os vinhos foram provados às cegas, conforme o regulamento do concurso.

Em cada uma das citadas categorias foram apurados dois tipos de prémios:

– O GRANDE PRÉMIO ESCOLHA DA IMPRENSA atribuído ex-aequo aos 3 melhores vinhos de cada categoria;
– O PRÉMIO ESCOLHA DA IMPRENSA atribuído ex-aequo aos vinhos mais bem classificados em cada uma das categorias.

Veja os resultados AQUI.

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Vinhos do Alentejo e Águas de Portugal juntam-se no combate às alterações climáticas

Vinhos do Alentejo e Águas de Portugal

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Os Vinhos do Alentejo (CVRA – Comissão Vitivinícola Regional Alentejana) e a Águas de Portugal (AdP VALOR) acabam de assinar um protocolo de dois anos no sentido do combate às alterações climáticas, que surge como resposta à crescente desertificação do Alentejo.

O projecto AQUA VINI — que resulta deste protocolo e que já teve início em Março, no Monte da Ravasqueira — é financiado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e pretende fomentar a reutilização de água na actividade vitivinícola. 

Para o efeito, o projecto reforçará acções no âmbito do reaproveitamento de lamas de estações de tratamento de águas residuais (as ETAR), da sustentabilidade e economia circular e dos projectos de inovação, estando alinhado com o propósito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA), lançado em 2015: “Sabendo nós que a agricultura é uma das maiores responsáveis pelo gasto de água em Portugal – cerca de 75% da água ao nível nacional é utilizado por esta área – percebemos que a nossa responsabilidade é acrescida, que precisamos de agir e agir hoje no desenvolvimento de tecnologias e projectos que garantam que, no futuro, teremos uma viticultura que é sustentável em todo o país, possibilitando um futuro mais risonho para as pessoas, para os negócios e para o planeta”, refere João Barroso, coordenador do PSVA.

A Águas de Portugal, por sua vez, explica que “o AQUA VINI é um projeto pioneiro que permitirá estudar a reutilização de água na atividade de regadio, os efeitos desta aplicação no desenvolvimento das culturas irrigadas e o impacto nos receptores ambientais solo e recursos hídricos, bem como nos sistemas de rega”.

A CVRA relembra que “Portugal está em risco de escassez de água até 2040, segundo o World Resources Institute, sendo o Alentejo uma das regiões que regista um mais baixo índice de precipitação e uma das mais afectadas por episódios extremos de ondas calor”.

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Adega José de Sousa com programa familiar em Maio

Adega José de Sousa programa

“Maio em Família” é o novo programa especial de enoturismo da Adega José de Sousa, localizada em Reguengos de Monsaraz. Aproveitando o Dia Internacional da Família, celebrado a 15 de Maio, a adega alentejana da José Maria da Fonseca criou, para esse mês, um conjunto de actividades que inclui uma visita guiada à adega, uma […]

“Maio em Família” é o novo programa especial de enoturismo da Adega José de Sousa, localizada em Reguengos de Monsaraz. Aproveitando o Dia Internacional da Família, celebrado a 15 de Maio, a adega alentejana da José Maria da Fonseca criou, para esse mês, um conjunto de actividades que inclui uma visita guiada à adega, uma caça ao tesouro para os mais novos — com direito a uma surpresa no final e uma prova de dois vinhos para os adultos (e dois sumos para as crianças), acompanhada de produtos regionais.

A visita guiada à adega tem dois momentos: a adega moderna, plena de tecnologia e inovação; e a Adega dos Potes, com uma impressionante colecção de talhas de barro. A Caça ao Tesouro, para os mais pequenos, é feita no terraço da adega, com oferta de uma surpresa final. O programa acaba com uma prova, que não deixa ninguém de parte.

Disponível de 1 a 31 de Maio, o programa “Maio em Família” da Adega José de Sousa está limitado a seis adultos e seis criança por actividade. Custa 45 euros, para um grupo de dois adultos e duas crianças, sendo que o valor para cada adulto extra é de 12 euros, e para cada criança adicional (3 a 17 anos) é de 10 euros. A inscrição prévia é mandatória e deve ser feita através do e-mail josedesousa@jmfonseca.pt ou dos números +351 266 502 729 e +351 918 269 569.

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