Herdade de Pegos Claros: Um hino ao Castelão

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Pegos Claros é um produtor clássico com uma gama completa – branco, rosé e três tintos – assente na variedade Castelão. É, todavia, no seu tinto Reserva que se concentra a melhor relação preço-qualidade, com um vinho de muito bom nível que mantém um inegável perfil regional.

TEXTO: Nuno de Oliveira Garcia
FOTOS: HPC – Herdade de Pegos Claros

Já em tempos me referi a Pegos Claros é um dos símbolos da casta Castelão. Falamos de uma vinha velha (facto agora orgulhosamente realçado em alguns dos rótulos da marca), com solos de areia pobre e sem rega, sita em Santo Isidro de Pegões, Palmela, quase em transição para o Alentejo. Ali se produz vinho pelo menos desde 1920, sendo que foi só no início da década de ’90 do século passado que o nome Pegos Claros ficou gravado no coração dos enófilos. A herdade, bastante extensa e maioritariamente florestal (como é apanágio na região), passou por vários proprietários nos últimos 30 anos, e só recentemente a adega começou a ter as condições que o enólogo Bernardo Cabral pretende. Actualmente, a herdade está numa fase de velocidade de cruzeiro, com uma produção total de 100 mil garrafas, podendo crescer entre 20% a 30% nos próximos 5 anos, em parte devido à reconversão de uma área de 6 hectares de vinha em 2013.

Em provas recentes efectuadas, foram vários os vinhos dos anos ’90 que me marcaram – 1993, 1995 e 1996, todos da autoria de João Portugal Ramos, então enólogo consultor da propriedade – e, já nos anos mais recentes, o mesmo sucedeu com o Garrafeira 2005 elaborado por João Corrêa (ao serviço da Companhia das Quintas que tinha passado a gerir a herdade). Com a passagem, em 2010, da gestão da propriedade para a ‘Terra Team’ e mais concretamente para o veículo constituído para o efeito – ‘HPC’ –, a marca consolida-se e o portefólio expande-se.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”45662,45663,45677,45675,45680,45665,45678,45679,45664,45676,45666″ bullet_navigation_style=”scale” onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Vinha mesmo muito velha

À frente da HPC encontra-se José Miguel Gomes Aires e a enologia, conforme referido, está a cargo de Bernardo Cabral. A par de um rosé e de um Castelão vinificado em branco, e bem assim de um novo topo de gama denominado Primo, o projeto alicerça-se nos tintos Reserva e Grande Escolha. Toda a vinha da propriedade é muito velha, sendo o Grande Escolha produzido a partir de uvas de cepas com mais de 90 anos, e o Reserva com as uvas de vinhas com “apenas” 70 anos… Ambos os vinhos são feitos de forma tradicional, com recurso a lagar e uma pequena percentagem de engaço, e um prolongado estágio em garrafa.

O Reserva é, e pretende continuar a ser cada vez mais, o porta-estandarte do projecto. Com o centenário de Pegos Claros à porta (1920-2020), a imagem do vinho foi sujeita a um restyling, mantendo o rótulo negro, mas agora com nuances e margens douradas, destacando-se ainda a referência expressa a “Vinhas 70 anos”. Dir-se-á que a imagem está hoje mais consentânea com a qualidade do vinho, que é muita, e só o preço – a cerca de 10€ por garrafa – é que parece destoar, demasiado acessível (mas mais vale assim, dirá o consumidor…). O vinho disponível no mercado é o da colheita 2015, pronto a beber, mas podendo evoluir muito bem em garrafa.

Um vinho que perdura…

Para o comprovar, provámos algumas colheitas anteriores, todas em grande forma, com fruto muito vivo, álcool a não ultrapassar os 13,5%, e incrivelmente jovens! As colheitas de 2011 a 2014, foram todas já engarrafadas sob a supervisão de Bernardo Cabral, sendo que o lote de 2011 (ano em que não se produziu Grande Escolha) foi elaborado por Frederico Falcão, na data enólogo da propriedade. Muito bem o 2011, balsâmico e especiado, fruto maduro, perfil sério e gastronómico (17 pontos). Belíssimo o 2012, com fruto encarnado vivo, chá preto e casca de árvore, complexo e muito ágil e leve em boca (17,5). Muita qualidade também no 2013, com perfil mais exuberante e fresco, toque a verniz e ligeira barrica (17). Finalmente, provámos o 2014 (ano em que não houve Grande Escolha), com fruto ainda jovem, nota a alcaçuz, balsâmico; bom corpo em boca tendo em consideração o ano chuvoso e muito sabor no final (17). No conjunto, estes vinhos reforçam a consistência de qualidade e perfil da marca Pegos Claros, e evidenciam a complexidade e carácter que as vinhas velhas de Castelão implantadas em solos de areia imprimem. Elegância, frescura, longevidade, belos vinhos que honram a região que os viu nascer.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Edição nº 35, Março de 2020

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Taylor’s já reabriu as suas caves para visita

E se lhe dissessem que, além de visitar uma cave de vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia, poderia relaxar num jardim de rosas no final dessa visita? É isso, e muito mais, que a Taylor’s tem para oferecer, depois de o seu jardim ter florido durante o período de isolamento, revelando-se mais bonito […]

E se lhe dissessem que, além de visitar uma cave de vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia, poderia relaxar num jardim de rosas no final dessa visita? É isso, e muito mais, que a Taylor’s tem para oferecer, depois de o seu jardim ter florido durante o período de isolamento, revelando-se mais bonito do que nunca.

O centro de visitas Taylor’s, totalmente renovado em 2016, voltou a abrir com selo Clean & Safe e uma nova missão: dar a conhecer e provar os seus 328 anos de história, através do seu sistema de áudio-guia em 12 línguas diferentes, para o que a empresa diz ser “uma experiência segura e autónoma, ao ritmo da curiosidade de cada visitante”.

O itinerário da visita passa pelos armazéns do século VXIII, onde estagiam os emblemáticos vinhos da casa, e permite conhecer a história do vinho do Porto, os processos de vinificação e as diferenças entre os vários estilos de vinho. No percurso, revela a Taylor’s, “há algumas curiosidades como o túnel revestido a céu estrelado, que reproduz o céu da Quinta de Vargellas, berço dos vinhos Taylor’s no Douro”. No final, é possível provar as referências da casa, ou na sala de provas, ou no Jardim das Rosas.

Com o valor de €15 por pessoa, a visita inclui a áudio-tour e a prova de dois vinhos: Taylor´s Chip Dry Branco Extra Seco e Taylor’s Late Bottled Vintage. Mas é possível prolongar a prova, escolhendo à carta. Crianças também são bem-vindas, mediante compra de um bilhete de €6, que inclui sumo de uva e bolachas.

Comissão Vitivinícola do Algarve dá impulso extra aos seus produtores

Em resposta aos desafios que a pandemia trouxe, a Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA) aproveitou para impulsionar os seus agentes económicos de novas formas. Sara Silva, presidente da CVA, explica: “Num momento em que todos os apelos nos levavam ao afastamento, decidimos transformar esse desafio numa oportunidade para nos aproximarmos ainda mais dos nossos produtores. […]

Em resposta aos desafios que a pandemia trouxe, a Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA) aproveitou para impulsionar os seus agentes económicos de novas formas. Sara Silva, presidente da CVA, explica: “Num momento em que todos os apelos nos levavam ao afastamento, decidimos transformar esse desafio numa oportunidade para nos aproximarmos ainda mais dos nossos produtores. Usando os meios digitais como nossos aliados, começámos a preparar formas alternativas de fazer chegar a mensagem a esses públicos, mas também aos consumidores finais, peças chave no aumento da notoriedade dos nossos vinhos”.

Assim, a CVA criou uma iniciativa que passa por um conjunto de reportagens, onde cada produtor relata a sua história, conta pormenores sobre as suas propriedades e fala sobre os seus vinhos. Esta rúbrica, que vai para “o ar” todas as quintas-feiras, acontece nas páginas de Facebook e Instagram da CVA, com o nome “5ªs à Quinta”.

Também o site da CVA foi reforçado com informação sobre cada um dos produtores e formas de adquirir os seus vinhos sem sair de casa. Já a “app” dos Vinhos do Algarve tem relançamento marcado para breve, com total renovação. Esta é uma aplicação móvel onde é possível consultar a localização geográfica dos produtores, saber quais os pontos de venda e restaurantes onde os vinhos estão disponíveis, bem como encontrar notícias e eventos relacionados com esta região.

Ainda em curso nos meses de Junho e Julho está a parceria da CVA com a Nutrifresco – um dos mais famosos distribuidores de pescado do Algarve – que oferece garrafas de Vinho do Algarve na compra do cabaz de peixe e marisco “Cabaz das Rias”, um produto da sua mais recente marca “Peixe à Porta”.

Sónia Martins assume liderança da Lusovini

Desde o passado mês de Maio, a directora de enologia da Lusovini, Sónia Martins, passou a acumular essa função com a presidência desta empresa sediada em Nelas e criada em 2009. Sócia-fundadora da Lusovini, Sónia Martins vai continuar a partilhar a gestão com o accionista principal, Casimiro Gomes, e os restantes sócios administradores. Esta alteração […]

Desde o passado mês de Maio, a directora de enologia da Lusovini, Sónia Martins, passou a acumular essa função com a presidência desta empresa sediada em Nelas e criada em 2009. Sócia-fundadora da Lusovini, Sónia Martins vai continuar a partilhar a gestão com o accionista principal, Casimiro Gomes, e os restantes sócios administradores.

Esta alteração ficou a dever-se à necessidade de reforçar as componentes da vinha e do vinho na primeira linha de decisão da empresa. Casimiro Gomes, que tem sido até agora a “cara” da Lusovini, continuará a ser o grande esteio da casa que criou, mas aumentará a sua intervenção na viticultura, área de formação e paixão deste conhecido profissional do sector. Paralelamente, esta mudança permite-lhe concentrar mais tempo no desenvolvimento do projecto Regateiro, marca da Bairrada criada pela sua família e que integra o portefólio Lusovini.

A componente vitícola tem vindo sempre a crescer na Lusovini, contabilizando hoje cerca de 106 hectares com uma vasta dispersão geográfica: da serra de S. Mamede, em Portalegre (Alentejo), até S. João da Pesqueira (Douro), passando por Anadia e Aguada de Cima (Bairrada) e, sobretudo, pela região do Dão, com vinhedos em Viseu, Mangualde, Nelas e Carregal do Sal. E é precisamente em Carregal do Sal que se encontra o mais recente investimento vitícola da empresa, a Vinha da Fidalga, propriedade de 25 hectares, com 15 de vinha plantada, e que se constitui como a base do Pedra Cancela, a marca bandeira da Lusovini.

Criados em 2000 por João Paulo Gouveia, também ele sócio da empresa, os vinhos Pedra Cancela comemoram este ano o seu 20º aniversário e Sónia Martins anunciou já que serão realizadas no segundo semestre diversas acções alusivas à marca, culminando com o lançamento de um vinho muito especial.

Fotografia: Bebes.Comes

Plataforma de incentivo a compra online, da ViniPortugal, continua a crescer

A ViniPortugal – que já tinha lançado, há algumas semanas, um desafio aos produtores de vinho portugueses para integrar a sua plataforma informativa sobre venda online – conta já com 232 produtores, de Norte a Sul do país. Trata-se de uma página onde é possível consultar quais as empresas (e onde) que estão a vender […]

A ViniPortugal – que já tinha lançado, há algumas semanas, um desafio aos produtores de vinho portugueses para integrar a sua plataforma informativa sobre venda online – conta já com 232 produtores, de Norte a Sul do país.

Trata-se de uma página onde é possível consultar quais as empresas (e onde) que estão a vender os seus vinhos online, ou que aceitam encomendas via telefone. Esta é uma das respostas da ViniPortugal ao actual contexto de pandemia, que pretende facilitar o processo e incentivar a compra de vinho, como diz esta associação interprofissional para promoção dos Vinhos de Portugal: “Esta iniciativa é um contributo da ViniPortugal para ajudar os produtores nacionais nos seus esforços de venda num momento mais difícil para o sector. Ao criar na sua página de internet uma área dedicada para pesquisa de produtores por região vitivinícola, com informação sistematizada de campanhas promocionais em curso e os contactos mais directos, a ViniPortugal pretende apoiar os produtores, reforçar o incentivo junto dos consumidores à compra de produtos nacionais e valorizar a qualidade dos vinhos portugueses”.

Também está disponível uma plataforma “gémea”, desta feita em língua inglesa, onde é disponibilizada informação de produtores que asseguram entregas de vinhos fora do território nacional, aqui.

Anna Jorgensen assume chefia na enologia e na gestão de Cortes de Cima

O pai é dinamarquês e a mãe americana, mas Anna Jorgensen já nasceu em Portugal, depois dos pais assumirem as suas planícies alentejanas como base para formar família e erguer um projecto de grande valor, Cortes de Cima, na Vidigueira. Tendo viajado pelo mundo do vinho – Austrália, EUA, França e Nova Zelândia – para […]

O pai é dinamarquês e a mãe americana, mas Anna Jorgensen já nasceu em Portugal, depois dos pais assumirem as suas planícies alentejanas como base para formar família e erguer um projecto de grande valor, Cortes de Cima, na Vidigueira. Tendo viajado pelo mundo do vinho – Austrália, EUA, França e Nova Zelândia – para adquirir experiência e conhecimento, ganhou uma paixão especial pelo conceito de terroir e pela sustentabilidade, valores que agora aplicará na sua nova aventura: a direcção geral, de enologia e de viticultura da empresa que a viu crescer.

Em comunicado, a Cortes de Cima assume que foi “uma transição natural e há muito programada, onde saem reforçados os valores e pilares da família Jorgensen”.

Já Anna declara que o seu “intuito será sempre respeitar a natureza, trabalhar com ela e nunca contra ela. Criar e cultivar um ecossistema resiliente e equilibrado deve ser feito através da promoção da biodiversidade e da policultura”. Anna trabalhará com uma equipa experiente, com muito anos de experiência de casa.

No que toca ao futuro próximo, a Cortes de Cima pretende, num projecto liderado e impulsionado por Anna, converter toda a vinha para modo de produção biológico, algo “que já está em curso e numa fase bastante adiantada”.

Depois de 20 anos sob a liderança da dupla Carrie e Hans Jorgensen, pais de Anna, é a enóloga que agora se “chega à frente”, naquele que representa o início de uma nova era de Cortes de Cima.

Mariana Lopes

Pvra Design: Decantadores feitos à mão, em Portugal

Decantadores Pvra Design

Chamam-se Gorda, Engomada e Bastarda e são feitos na Marinha Grande. Todos têm um design arrojado e, em alguns casos, mesmo inovador. O modelo Engomada (ao centro na foto), por exemplo, foi concebido para repousar com parte do decantador na dobra do final de uma mesa; o modelo Bastarda (à direita na foto) vai mesmo […]

Chamam-se Gorda, Engomada e Bastarda e são feitos na Marinha Grande. Todos têm um design arrojado e, em alguns casos, mesmo inovador. O modelo Engomada (ao centro na foto), por exemplo, foi concebido para repousar com parte do decantador na dobra do final de uma mesa; o modelo Bastarda (à direita na foto) vai mesmo mais longe, estando preparado para repousar na esquina. E quem os faz garante que não caem. O terceiro modelo – Gorda – tem um design mais clássico. Os três vão buscar os nomes a castas portuguesas.

“O fabrico está a cargo de artesãos especializados”, diz-nos Miguel Baptista Fernandes, da empresa Pvra Design. O ‘v’ do nome, já agora, lê-se como ‘u’, ficando assim o nome da empresa – e marca das suas peças – como Pura Design.

A concepção dos três produtos é tarefa de dois amigos de longa data, João Baptista Fernandes e Francisco Coelho que, diz Miguel, “sentiram que a arte do vidro soprado se estava a desvanecer numa era dominada por plásticos poluentes”. A missão era então rejuvenescer esta arte e devolvê-la ao público, assim como encorajar novos artistas a dominá-la, oferecendo uma plataforma para expressarem a sua criatividade. Miguel Baptista Fernandes disse-nos que, “graças à natureza maleável do vidro acreditamos que existe tremendo potencial para a criatividade e inovação”.
Todas as peças são feitas em vidro soprado e por isso impossíveis de serem produzidas em massa. O vidro é purificado e formado através de fornalhas e chamas infernais. Assim, todas as peças são únicas e irreplicáveis. Nenhuma peça é igual à anterior.

As três peças podem ser compradas directamente através do site da empresa – pvradesign.com – por valores entre os €150 e os €200.

António Falcão

Falua abraça novo desafio e entra em Monção e Melgaço

A Falua, renomada empresa produtora de vinho na região do Tejo, já tinha sido adquirida em 2017 pelo grupo francês Roullier, que a escolheu para o arranque do seu projecto de vinhos em Portugal. Na verdade, a Falua, com mais de 25 anos de idade, é o primeiro investimento do grupo no sector do vinho, […]

A Falua, renomada empresa produtora de vinho na região do Tejo, já tinha sido adquirida em 2017 pelo grupo francês Roullier, que a escolheu para o arranque do seu projecto de vinhos em Portugal.

Na verdade, a Falua, com mais de 25 anos de idade, é o primeiro investimento do grupo no sector do vinho, grupo este que está presente noutras áreas de actividade em 131 países, e que conta com mais de 8 mil colaboradores em todo o mundo e um volume de negócios superior a 2 mil milhões de euros.

Agora, a Falua incursa num novo desafio, com a entrada em Monção e Melgaço, sub-região dos Vinhos Verdes. A compra de uma adega aí sediada, confirma a fama e o proveito do berço da casta Alvarinho como origem de vinhos brancos de qualidade superior.

“Uma aposta séria e ambiciosa no sector dos vinhos em Portugal levou o Grupo Roullier a formar uma nova equipa de gestão, com a missão de criar e desenvolver um projecto de vinhos sólido e de sucesso em Portugal e no Mundo: Rui Rosa, Administrador da filial do Grupo Roullier em Portugal há mais de 20 anos, acumula desde 2017 a Administração do Grupo para o sector vitivinícola”, é explicado em comunicado. Antonina Barbosa, ligada ao sector dos vinhos há 20 anos e à Falua desde 2004, assumiu em 2019 a Direção Geral do projecto de vinhos, acumulando com a Direção de Enologia.