Regiões de Verona e Vinho Verde associam-se para promoção conjunta

Vinhos verdes seguro colheitas

A Região dos Vinhos Verdes e a Região de Verona, através do consórcio entre a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e o Consorzio Associazione Vini Veronesi (AVIVE), acabam de apresentar o programa “Quality, Authenticity and Heritage of Protected Designation of Origin”, que conta com um investimento de 3,4 milhões de euros […]

A Região dos Vinhos Verdes e a Região de Verona, através do consórcio entre a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e o Consorzio Associazione Vini Veronesi (AVIVE), acabam de apresentar o programa “Quality, Authenticity and Heritage of Protected Designation of Origin”, que conta com um investimento de 3,4 milhões de euros a 3 anos para promoção conjunta nos mercados da Dinamarca, França, Alemanha e Portugal.

Financiado em 80% pela União Europeia, no âmbito dos projectos para acções de informação sobre o regime de qualidade dos produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP), o programa dirige-se aos consumidores da geração Millennials, focando a comunicação e activação das DOP em eventos desenhados para promoção da singularidade, qualidade e diversidade dos vinhos em contexto educativo, mas também experiencial.

A cooperação e comunicação conjunta de duas importantes regiões produtoras europeias – Vinho Verde e Vini Veronesi – resulta em sinergias muito claras com um impacto esperado na comunicação integrada da imagem dos vinhos europeus, reforçando a imagem da marca europeia associada à diversidade e qualidade de produção.

Brasil a importar mais vinho de Portugal

Os últimos dados divulgados pela revista brasileira Adega, referentes ao ano 2018, revelam que Portugal está em terceiro lugar no gráfico de importação de vinho pelo Brasil. Depois do Chile, em primeiro lugar, e da Argentina, em segundo, está Portugal com 16% em volume e 15,2% em valor, significando estes valores que houve um crescimento, […]

Os últimos dados divulgados pela revista brasileira Adega, referentes ao ano 2018, revelam que Portugal está em terceiro lugar no gráfico de importação de vinho pelo Brasil.

Depois do Chile, em primeiro lugar, e da Argentina, em segundo, está Portugal com 16% em volume e 15,2% em valor, significando estes valores que houve um crescimento, face a 2017, de 8,2% em volume e 18,9% em preço.

Olhando com atenção para o printscreen em baixo, retirado da revista Adega, percebe-se que Portugal está praticamente ex-aequo com a Argentina, e que a perspectiva, para o futuro, é de crescimento no mercado brasileiro.

Syngenta lança cinco novas soluções para proteção de culturas

Para a cultura da vinha, a novidade é o AMPEXIO C, um fungicida de nova geração para controlo do míldio, contendo na sua formulação mandipropamida em mistura com oxicloreto de cobre, em baixa concentração. A mandipropamida tem perfil toxicológico favorável e não deixa resíduos nos vinhos, sendo que os principais países importadores de vinho autorizam […]

Para a cultura da vinha, a novidade é o AMPEXIO C, um fungicida de nova geração para controlo do míldio, contendo na sua formulação mandipropamida em mistura com oxicloreto de cobre, em baixa concentração. A mandipropamida tem perfil toxicológico favorável e não deixa resíduos nos vinhos, sendo que os principais países importadores de vinho autorizam o uso desta substância activa. A inclusão do cobre em baixa concentração na formulação do AMPEXIO C garante protecção extra da videira e das uvas contra fungos e responde às restrições impostas pela UE, que desde o início de Fevereiro limitou o uso de cobre metal a 4 kg/hectare/ano.

O AMISTAR TOP é uma nova solução da Syngenta para proteger as culturas do olival e do arroz das principais doenças causadas por fungos. Este fungicida sistémico é formulado em mistura pronta à base de azoxistrobina e difenoconazol, e tem atividade predominantemente preventiva, mas também acção curativa e anti-esporulante.

No segmento das culturas hortícolas, o CARIAL TOP é uma nova ferramenta para controlo do míldio e da alternaria, duas das principais doenças que afectam as culturas da batata e do tomate. Este fungicida contém duas substâncias activas – mandipropamida e difenoconazol –, a primeira com acção translaminar, atuando sobre o míldio, e a segunda com acção sistémica, para combate à alternaria.

Para protecção dos pomares, a Syngenta apresenta o insecticida AFFIRM OPTI, uma nova formulação do já conhecido AFFIRM especificamente concebida para o controlo de lepidópteros em culturas fruteiras, em particular do bichado das pomóideas (Cydia pomonella). Com base na substância activa emamectina benzoato, e de origem natural, o AFFIRM OPTI é adequado para programas de Produção Integrada, assegurando aos fruticultores que respeitam as exigências da cadeia de valor alimentar. O AFFIRM OPTI encontra-se em fase final de homologação em Portugal, mas já é usado em Itália e em Espanha com bons resultados na protecção dos pomares.

O COSTAR, o primeiro bioinsecticida da Syngenta à venda em Portugal, é usado no controlo de todo o tipo de lagartas em culturas hortícolas, árvores de fruto, brássicas e plantas ornamentais. Está autorizado em mais de 50 culturas agrícolas e é especialmente indicado para utilização em programas de Produção Integrada e Modo de Produção Biológico, sendo compatível com aplicação de insetos auxiliares e com a técnica da confusão sexual.

Casa Ermelinda Freitas vence duas estrelas no concurso ProdExpo

A Casa Ermelinda Freitas ganhou, com os seus vinhos CEF Merlot Reserva e Vinha do Fava Touriga Nacional, duas ProdExpo Stars atribuídas ao vinho mais pontuado em cada categoria, no mais famoso concurso de vinhos da Rússia, o ProdExpo 2019. Na mesma competição, o produtor obteve um total de 18 medalhas (2 ProdExpo Stars, 12 […]

A Casa Ermelinda Freitas ganhou, com os seus vinhos CEF Merlot Reserva e Vinha do Fava Touriga Nacional, duas ProdExpo Stars atribuídas ao vinho mais pontuado em cada categoria, no mais famoso concurso de vinhos da Rússia, o ProdExpo 2019.

Na mesma competição, o produtor obteve um total de 18 medalhas (2 ProdExpo Stars, 12 medalhas de ouro, 4 de prata).

Desde 1999 a Casa Ermelinda Freitas, já obteve mais de 1000 prémios a nível nacional e internacional.

Brandy Croft volta à origem

Após vários anos de gestão e distribuição por empresas multinacionais, o Brandy Croft vai regressar à “casa mãe”. A Croft acaba de anunciar a aquisição, recuperando agora o controlo total sobre a marca. A nova fase da marca conta com nova distribuição, que passou a ser assegurada pelo Grossão, empresa detida pelo grupo The Fladgate […]

Após vários anos de gestão e distribuição por empresas multinacionais, o Brandy Croft vai regressar à “casa mãe”. A Croft acaba de anunciar a aquisição, recuperando agora o controlo total sobre a marca.

A nova fase da marca conta com nova distribuição, que passou a ser assegurada pelo Grossão, empresa detida pelo grupo The Fladgate Partnership, à qual pertence também a Croft.

No mercado desde o início da década de 60, altura em que a casa Croft investiu no alargamento e diversificação a sua gama de vinhos do Porto, o Brandy Croft afirmou-se como um verdadeiro caso de sucesso, sobretudo em Portugal, conquistando seguidores fiéis.

O Brandy Croft é produzido a partir de uma selecção de aguardentes vínicas com diferentes estágios de envelhecimento.

Sogrape parceira no projecto europeu iGrape

Um projecto apresentado por um grupo de parceiros de Portugal (onde se insere a Sogrape), Itália e Alemanha, liderado pelo INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, foi selecionado para financiamento do programa competitivo de Investigação e Inovação da União Europeia, Horizonte 2020, para desenvolver uma solução inovadora que permita a monitorização contínua e em […]

Um projecto apresentado por um grupo de parceiros de Portugal (onde se insere a Sogrape), Itália e Alemanha, liderado pelo INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, foi selecionado para financiamento do programa competitivo de Investigação e Inovação da União Europeia, Horizonte 2020, para desenvolver uma solução inovadora que permita a monitorização contínua e em tempo real do nível de maturação da uva e do stresse hídrico da videira, ajudando a determinar o momento certo para a vindima.

O objetivo do iGrape é desenvolver um dispositivo inteligente totalmente integrado e autónomo, pequeno e de baixo custo, capaz de medir o nível de maturação da uva e o stresse hídrico da videira por deteção óptica.
Este dispositivo será completamente autónomo, com bateria própria, pré-processamento de sinal e módulo de comunicação sem fios, permitindo medir e transmitir as leituras regularmente para uma estação remota de colheita de dados, durante o período necessário (cerca de 3 meses).

O projecto teve origem em contactos entre o INL e a Sogrape, com quintas em Portugal, Espanha, Argentina, Chile e Nova Zelândia. Posteriormente, incluirá parceiros com conhecimentos específicos necessários para garantir o nível exigido de entrega: INESC MN (Portugal), Universidade de Freiburg (Alemanha), Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais – Produção, Paisagem, Agroenergia – Universidade de Milão (Itália) e Automation SRL (Itália).

Quinta do Noval renova imagem dos vinhos Douro

Por ocasião do lançamento da última colheita, a Quinta do Noval apresenta a sua nova gama de vinhos do Douro. Esta imagem completamente redesenhada acompanha assim a evolução e reestruturação das vinhas. Os rótulos e os nomes dos vinhos foram modificados para apresentar, de forma mais clara, a grande variedade de castas, existindo agora oito […]

Por ocasião do lançamento da última colheita, a Quinta do Noval apresenta a sua nova gama de vinhos do Douro. Esta imagem completamente redesenhada acompanha assim a evolução e reestruturação das vinhas.

Os rótulos e os nomes dos vinhos foram modificados para apresentar, de forma mais clara, a grande variedade de castas, existindo agora oito vinhos, incluindo cinco de lote e três monovarietais: Maria Mansa branco, Maria Mansa tinto, Cedro do Noval branco, Cedro do Noval tinto, Quinta do Noval Touriga Nacional, Quinta do Noval Syrah, Quinta do Noval Petit Verdot, Quinta do Noval Reserva tinto.

Caminhos Cruzados aposta na viticultura biológica

A empresa do Dão sempre investiu na prossecução de um caminho moderno e sustentável para o seu projecto. Agora, é tempo de iniciar o processo de reconversão de vinhas, processo esse que começa com uma parcela de Touriga Nacional. Lígia Santos, administradora da Caminhos Cruzados, declarou: “Este investimento surge naturalmente com o crescimento da empresa, […]

A empresa do Dão sempre investiu na prossecução de um caminho moderno e sustentável para o seu projecto. Agora, é tempo de iniciar o processo de reconversão de vinhas, processo esse que começa com uma parcela de Touriga Nacional.

Lígia Santos, administradora da Caminhos Cruzados, declarou: “Este investimento surge naturalmente com o crescimento da empresa, e escolhemos a vinha de Touriga Nacional por ser também um símbolo do Dão, para dar início a este processo de transformação. Esta é uma mudança muito significativa para nós e apesar de pequena, marca o início de um caminho que queremos percorrer nos próximos anos e preparar para as gerações vindouras. No ano em que nasce o primeiro elemento da próxima geração da Caminhos Cruzados, não há melhor presente do que dar os primeiros passos na preparação de um futuro mais duradouro e sustentável”.

Trata-se de um hectare, localizado em frente à adega em solo granítico, onde foram plantadas 4200 videiras, a uma altitude de 470m, que será reconvertido durante três anos.

Aveleda adquiriu Quinta do Morgado da Torre, no Algarve

Quinta do Morgado da Torre

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 […]

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 hectares de terra na freguesia de Alvor (concelho de Portimão). O alvo foi a Quinta do Morgado da Torre, propriedade do produtor João Mendes, com vinhos desde 1998. Da parte da Aveleda, esta zona “tem condições perfeitas: está na zona de influência da Serra de Monchique, significando que tem um clima mediterrânico ameno; excelentes solos argilo-calcários; parte da quinta é plana (excelente para castas brancas) e parte em encosta (excelente para castas tintas)”. As palavras são de Martim Guedes, da administração da Aveleda, que já revelou também que a empresa vai investir cerca de 7 milhões de euros até 2021, tanto em vinha como em enoturismo. Segundo este administrador, em declarações à Comissão Vitivinícola Regional do Algarve, a família provou recentemente vinhos do Algarve e ficou surpreendida com a qualidade: “percebemos que o Algarve tem o potencial para vir a ser uma grande região de vinhos e temos vontade de fazer parte desse caminho”.

Martim Guedes referiu ainda que a Aveleda irá tirar partido do mercado algarvio: “sentimos que há aqui um enorme potencial, sobretudo no canal HORECA (hotéis, restaurantes e cafés), que valoriza os vinhos da região, mas onde a larga maioria do consumo ainda é de outras regiões. (…) Por isso o nosso primeiro objectivo é a presença nos canais de venda da região, com um posicionamento muito qualitativo”. E acrescenta: ““ainda não começámos a comercializar e já temos pedidos, dos EUA, do Canadá….o nome Algarve é muito conhecido e gera muito interesse”.
vinho Tapada da Torre
A Aveleda vai continuar com as marcas, sobretudo Alvor. Mas a marca Tapada da Torre tem também muitos pergaminhos no Algarve (e não só).

O enoturismo vai ser uma parte forte na estratégia. Ainda segundo Martim Guedes, “a região precisa de diversificar a oferta para além da praia e do golfe, e o enoturismo faz todo o sentido. E a nossa leitura é que essa procura não é só no Verão, mas sim ao logo de todo o ano. Por isso vamos fazer um investimento importante no enoturismo”.

Herdade das Servas investe nos Vinhos Verdes

Casa da Tapada em Amares, concelho de Braga

São raros os investimentos do Alentejo na região dos Vinhos Verdes. Na nossa memória está, por exemplo, João Portugal Ramos, com vinhos na sub-região de Monção e Melgaço, da casta Alvarinho. Mas eis que agora outro peso pesado alentejano, da também região norte alentejana de Estremoz, decide investir na zona de Amares, um concelho do […]

São raros os investimentos do Alentejo na região dos Vinhos Verdes. Na nossa memória está, por exemplo, João Portugal Ramos, com vinhos na sub-região de Monção e Melgaço, da casta Alvarinho. Mas eis que agora outro peso pesado alentejano, da também região norte alentejana de Estremoz, decide investir na zona de Amares, um concelho do distrito de Braga. De facto, os irmãos Luis e Carlos Serrano Mira, os proprietários da Herdade das Servas, adquiriram a Casa da Tapada em Amares, distrito de Braga. A incursão dos irmãos envolveu um património importante, constituído por 24 hectares de área total, dos quais 12 são de vinha, 10 de mata centenária e os restantes 2 de casario, incluindo uma casa senhorial com uma capela anexa.

A equipa de enologia já está em campo e para breve está o lançamento dos primeiros vinhos desta nova geração da Casa da Tapada. Referentes à colheita de 2018, vão envergar as marcas ‘CT’ e a histórica ‘Casa da Tapada’, ambas DOC Vinho Verde. O enoturismo não foi esquecido e em breve irá renascer a loja de vinhos da Casa da Tapada, cuja oferta será complementada com visitas e provas de vinhos.

“Sempre acreditámos no potencial dos Vinhos Verdes, região que dá origem a vinhos com muita frescura, o que potencia a harmonização gastronómica, ponto forte dos vinhos que produzimos. São vinhos cítricos e aromáticos, em que a acidez está bastante presente. É uma região complementar ao Alentejo. Há também o factor “memória”: em casa do nosso avô materno sempre houve Vinho Verde; um dos seus grandes amigos era lá produtor”, revelam Luís e Carlos Serrano Mira.

O solar da Casa da Tapada foi erguido em 1540 (séc. XVI) pelo poeta e conhecido humanista Francisco de Sá de Miranda – responsável pela introdução do movimento literário renascentista no nosso país –, que ali se instalou e começou a produzir vinho. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1977. Um valor histórico-cultural que pesou no investimento feito pela família Serrano Mira.

Recorde-se que a família Serrano Mira é dos maiores produtores privados portugueses, com 350 hectares de vinha própria, até agora na região de Estremoz e Borba.