Quetzal lança novos topos de gama

Quinta do Quetzal Familia branco e tinto

Chama-se Quetzal Família e até agora só tinha saído um branco, da colheita de 2012. Desta vez saíram dois vinhos, um branco e um tinto e são de facto os vinhos mais caprichados da casa Quetzal, localizada junto a Vila de Frades, Vidigueira. De tal maneira que apenas são produzidos em anos que a qualidade […]

Chama-se Quetzal Família e até agora só tinha saído um branco, da colheita de 2012. Desta vez saíram dois vinhos, um branco e um tinto e são de facto os vinhos mais caprichados da casa Quetzal, localizada junto a Vila de Frades, Vidigueira. De tal maneira que apenas são produzidos em anos que a qualidade foi muito acima da média e apenas são engarrafados em garrafa de litro e meio, vulgarmente chamado de magnum.

Cees de Bruin, o proprietário da Quinta do Quetzal, estava radiante. “Estou orgulhoso de apresentar os vinhos da família. Quando comecei a produzir, não acreditava que fosse possível atingir esta qualidade”. O orgulho é justificado, porque os dois vinhos apresentados são de facto muitíssimo bons. Foram introduzidos por Rui Reguinga, o enólogo consultor, que explicou como foram conseguidos: “já temos um bom histórico das vinhas e escolhemos as melhores uvas das melhores parcelas para os vinhos Familia”. A grande parte deste trabalho recaiu nas mãos de José Portela, o responsável de viticultura e enólogo residente. Portela está desde o início do projecto na Quinta do Quetzal (2003) e conhece por isso cada palmo dos 49 hectares de vinha aí existentes.

O branco, da colheita de 2014, foi feito com uvas de Antão Vaz, de uma parcela adquirida há alguns anos a um vizinho, coronel de profissão, e por isso a vinha ficou com esse nome. Tem quase 40 anos e está localizada na zona mais alta da quinta. O Antão Vaz daqui é por isso mais concentrado, mas também mais fresco. O mosto foi a fermentar com leveduras indígenas em barricas de 500 litros. Por ali ficou 18 meses, com battonage semanal. Depois foi a engarrafar e por lá dormiu dois anos.

Quanto ao tinto, da colheita de 2013, foi feito com uvas de Alicante Bouschet e Syrah. Rui Reguinga achou que o Alicante por si só não seria suficiente para fazer um grande vinho, com harmonia. Daí o Syrah, que trouxe notas de chocolate e especiarias. A vinha escolhida foi a que a equipa chama das Pedras, ao pé da adega. É uma terra pobre, muito pedregosa, e a vinha produz pouco, mas com boa qualidade. Na adega, Rui Reguinga optou mais uma vez pelo minimalismo, a começar pelas leveduras indígenas e macerações longas (6 semanas). O vinho estagiou dois anos em barricas de 500 litros.
Ambos os vinhos custam cerca de 65 euros a garrafa na loja da adega.

A apresentação decorreu na mesma altura em que o Quetzal festejou outra faceta importante do seu proprietário: a arte. A exposição “Mitos da Caverna – Espeleologia infinita)” foi inaugurada na mesma altura em que os Família foram oficialmente lançados. A exposição está patente no Quetzal e pode ser visitada até ao final de Março do próximo ano. Aproveite e almoce (ou jante, na sexta e sábado) no restaurante da quinta, dirigido pelo chef alentejano João Mourato. Pode fazer as suas reservas pelo site da casa: www.quintadoquetzal.com/
(texto de A. Falcão)

Já tomaram posse os Órgãos Sociais da AEVP para triénio 19-21

FOTOS: Anabela Trindade No passado dia 22 de Março, realizou-se a tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), que teve lugar na respectiva sede. O presidente da Direcção agora empossada, António da Cunha Saraiva, disse em discurso solene: “A Direcção hoje empossada tem um plano de […]

FOTOS: Anabela Trindade

No passado dia 22 de Março, realizou-se a tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), que teve lugar na respectiva sede.
O presidente da Direcção agora empossada, António da Cunha Saraiva, disse em discurso solene:
“A Direcção hoje empossada tem um plano de acção proposto para os anos de 2019 a 2021, onde se destaca claramente a necessidade de criação de uma estratégia para todo o sector do Vinho do Douro e Porto, com claro apelo e incentivo na inversão do ciclo de quebra de vendas no Vinho do Porto e na manutenção das vendas crescentes no Vinho do Douro”.

António Saraiva

Mostrando preocupação, alertou:
“O Vinho do Porto é o vinho com denominação de origem que em Portugal tem a certificação mais cara por litro.
No entanto as taxas pagas não são, como deviam, revertidas em serviços prestados ao produto e à Região, pois sendo o IVDP um instituto publico sem autonomia financeira, está sujeito às regras aplicadas à despesa e contabilidade pública”.

E fez, ainda, um pedido:
“É urgente estabelecer uma forte campanha de promoção do consumo do Vinho do Porto em Portugal e no exterior, que vise: conseguir uma maior resiliência na comercialização em valor, explorando a receptividade do mercado às categorias especiais, conseguindo promover o rejuvenescimento do consumo de Vinho do Porto, conseguindo renovar consumidores e identificando o Vinho do Porto com novos modelos de vida e de consumo urbano, designadamente na população mais jovem”.

Os novos Órgãos Sociais da AEVP:

Assembleia Geral
− Presidente: J.H. ANDRESEN, SUCRS., LDA. – Carlos Albino Rezende Flores dos Santos
− Secretário: ADRIANO RAMOS-PINTO – VINHOS, S.A. – Jorge Chamis Rosas
− Secretário: SOCIEDADE DOS VINHOS BORGES, S.A. – Ana Catarina Macedo de Barros Coelho

Direcção
− Presidente: ROZÈS, S.A. – António Fernando da Cunha Saraiva
− Vogal: GRAN CRUZ PORTO – SOCIEDADE COMERCIAL DE VINHOS, LDA. – Jorge Manuel Morais Alves Dias
− Vogal: NIEPOORT VINHOS, S.A. – José Teles Dias da Silva
− Vogal: QUINTA & VINEYARD BOTTLERS – VINHOS, S.A. – Carlos Luis Nunes da Silva Sequeira Lopes
− Vogal: SOGEVINUS FINE WINES, S.A. – Sergio Marly Caminal
− Vogal: SOGRAPE VINHOS, S.A. – António José Simões de Oliveira Bessa
− Vogal: SYMIGTON FAMILY ESTATES – VINHOS, S.A. – António Jorge Marquez Filipe

Conselho Fiscal
− Presidente: QUINTA DO NOVAL – VINHOS, S.A. – Filipe Nelson Salgado Souto
− Vogal: MANOEL D. POÇAS JÚNIOR – VINHOS, S.A. – Pedro Santos Poças Pintão
− Vogal: REAL COMPANHIA VELHA – Pedro Manuel Ferreira de Lemos da Silva Reis

ViniPortugal traz Masters of Wine a três regiões portuguesas

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Quinze Masters of Wine (MW) de todo o Mundo estiveram, na última semana de Março, em tour pelo Alentejo, Dão e Bairrada. Numa parceria entre a ViniPortugal e o The Institute of Masters of Wine, este grupo de elite do vinho, proveniente de nove países diferentes, reforçou o seu conhecimento sobre castas, regiões e produtores portugueses, tomando contacto com o panorama vinícola nacional e as suas características distintivas.

O grupo de MW, coordenado por Dirceu Vianna Junior, o primeiro MW de língua portuguesa, radicado em Inglaterra, integrou especialistas de renome internacional: Alison Eisermann Ctercteko (Australia), Elsa Macdonald (Canadá), James Lawther (França), Joanna Locke (Reino Unido), Joel Butler (EUA), Matthew Forster (Reino Unido), Olga Karapanou Crawford (EUA), Robin Kick (Suíça), Rupert Wollheim (Reino Unido), Simon Nash (Nova Zelândia), Susan McCraith (Reino Unido), Tim Jackson (Reino Unido), Yiannis Karakasis (Grécia) e Ying Tan MW (Singapura).

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Além de visitas a produtores, estes MW assistiram a várias masterclasses, orientadas pelos colaboradores da Grandes Escolhas Nuno Oliveira Garcia e Dirceu Vianna Junior, e por Luís Lopes, director da publicação. Também palestras de enquadramento global do perfil de cada uma das três regiões vitivinícolas fizeram parte do programa, que seguidas de um debate sobre viticultura.

Foram várias as empresas que colaboraram nesta óptima iniciativa da ViniPortugal, entre elas a Herdade do Esporão, Dona Maria Vinhos, Fundação Eugénio de Almeida, Adega Mouchão, Symington Family Estates, Magnum Vinhos, Julia Kemper Wines, Paços dos Cunhas de Santar/Global Wines, Quinta da Pellada, Casa da Passarela, Quinta dos Carvalhais/Sogrape, Quinta dos Roques, Caves Aliança, Luís Pato e Baga Friends (Quinta das Bágeiras, Sidónio de Sousa, Quinta da Vacariça, Niepoort e Palace Hotel do Buçaco), CVR Dão e CVR Bairrada.

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Pêra-Manca tinto 2014 lançado ontem em Évora

A Adega da Cartuxa, na Quinta de Valbom, em Évora, foi o palco do lançamento oficial da nova edição do mítico Pêra-Manca tinto. Perante várias dezenas de convidados, a equipa de enologia da Fundação Eugénio de Almeida, liderada por Pedro Baptista, estava especialmente satisfeita pelos resultados alcançados com a vindima de 2014 que lhes permitiu […]

O enólogo Pedro Baptista.

A Adega da Cartuxa, na Quinta de Valbom, em Évora, foi o palco do lançamento oficial da nova edição do mítico Pêra-Manca tinto.
Perante várias dezenas de convidados, a equipa de enologia da Fundação Eugénio de Almeida, liderada por Pedro Baptista, estava especialmente satisfeita pelos resultados alcançados com a vindima de 2014 que lhes permitiu apresentar mais uma colheita de grande nível. «O Pêra-Manca tinto 2014 corresponde aos critérios de qualidade extrema a que este vinho obriga e as suas características excepcionais fazem prever uma grande capacidade de evolução», salientou.

Elaborado, como habitualmente, a partir das castas Trincadeira e Aragonês, a edição 2014 do Pêra-Manca tinto tem uma maior percentagem de uvas de Trincadeira, decisão tomada em função das características climáticas do ano e do estado de maturação das uvas. Depois de colhidas, estas foram transportadas para a adega onde passaram por uma mesa de escolha óptica garantindo a selecção bago a bago, sendo sujeitas depois a um esmagamento ligeiro. A fermentação ocorreu nos tradicionais balseiros de carvalho, com maceração prolongada pós-fermentativa. O vinho estagiou 18 meses em tonéis de carvalho francês e em garrafa, nas caves do Mosteiro da Cartuxa, como tem sido habitual.
Com uma produção de cerca de 21 mil garrafas, um pouco superior à edição anterior de 2013, mas ainda assim bem menor do que média dos lançamentos anteriores, o Pêra-Manca tinto 2014 tem um preço de venda à porta da adega de €220.

Leia mais sobre o lançamento do Pêra-Manca tinto 2014 na edição de Maio da Grandes Escolhas.

J.G.

Nova Sala de Provas da ViniPortugal já é sucesso

Depois da inauguração, em Março, a nova Sala de Provas Vinhos de Portugal, na baixa do Porto, já está a dar que falar. Com design de Eduardo Aires, este espaço recebe visitantes de vários cantos do Mundo, nomeadamente Brasil, França, EUA, Reino Unido e também de Portugal. Mas interessante é verificar que 55% desses visitantes […]

Depois da inauguração, em Março, a nova Sala de Provas Vinhos de Portugal, na baixa do Porto, já está a dar que falar. Com design de Eduardo Aires, este espaço recebe visitantes de vários cantos do Mundo, nomeadamente Brasil, França, EUA, Reino Unido e também de Portugal. Mas interessante é verificar que 55% desses visitantes se situam na faixa entre os 20 e os 38 anos, e 25% entre os 39 e os 50 anos, sendo a maioria casais.

A oferta desta nova sala inclui provas livres a partir de €3, com possibilidade de recarga; provas temáticas de vinhos tranquilos e licorosos, a partir de €9; e provas verticais ao fim-de-semana, orientadas por enólogos de casas convidadas, com inscrição prévia e valor de €7 por pessoa.
A Sala de Provas Vinhos de Portugal situa-se na Rua das Flores nº2, junto ao Largo de São Domingos.

António Nora aparta-se da HMR

O director de vinhos da Herdade do Monte da Ribeira anunciou, recentemente, que “chegou o momento de partir para um novo ciclo”. No entanto, o impulsionador da marca alentejana Pousio disse, em comunicado, que continuará como consultor da administração da empresa: “Foram oito anos e meio espectaculares, a experiência da produção foi muito gratificante, fizemos […]

O director de vinhos da Herdade do Monte da Ribeira anunciou, recentemente, que “chegou o momento de partir para um novo ciclo”. No entanto, o impulsionador da marca alentejana Pousio disse, em comunicado, que continuará como consultor da administração da empresa:

“Foram oito anos e meio espectaculares, a experiência da produção foi muito gratificante, fizemos a marca Pousio crescer, criámos grandes vinhos. Agradeço a toda a equipa que me acompanhou durante este período, assim como à Administração da HMR que sempre me apoiou. Continuarei ligado à HMR como consultor da Administração. E irei prosseguir a minha actividade na área dos vinhos, novos projectos irão surgir brevemente, estarei com o mesmo entusiasmo de sempre neste sector apaixonante. Bem hajam os amigos que sempre me apoiaram”.

Adega de Borba tem novo restaurante

No âmbito do desenvolvimento do seu projecto de enoturismo, a Adega de Borba abre agora as portas de um novo espaço dedicado aos vinhos e sabores que marcam mais de 60 anos de história da casa. Situado junto à Loja de Vinhos, em Borba, o Restaurante Adega de Borba é o local a descobrir para […]

No âmbito do desenvolvimento do seu projecto de enoturismo, a Adega de Borba abre agora as portas de um novo espaço dedicado aos vinhos e sabores que marcam mais de 60 anos de história da casa. Situado junto à Loja de Vinhos, em Borba, o Restaurante Adega de Borba é o local a descobrir para provar pratos fiéis à cozinha tradicional alentejana, em harmonização escolhida “a dedo” com os vinhos da Adega de Borba.

Concurso Vinhos de Portugal: edição de 2019 quer bater recordes

Concurso Vinhos de Portugal 2018

O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê… Na verdade, a ViniPortugal […]

O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê…

Na verdade, a ViniPortugal é, em última instância, uma organização dos produtores portugueses de vinho. Foi concebida para os promover, promover os seus produtos, defendendo, na exportação, um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. Isto dá muito trabalho, envolve vultuosos investimentos, mas muito já se fez até hoje. Se não houvesse ViniPortugal, a notoriedade dos vinhos lusos estaria certamente bem pior; e, no mercado internacional, não estaríamos com um preço por garrafa acima da média. Será isto suficiente? Nunca é, porque o mercado é de forte concorrência e quem se encosta é rapidamente ultrapassado. É por isso que a ViniPortugal não abranda e quer sempre mais. E, neste caso, está a precisar de um apoio dos produtores portugueses: o objectivo é bater recordes na presença de vinhos na sétima edição do Concurso Vinhos de Portugal.
Em 2018 foram a concurso 1.307 vinhos, de 372 produtores; este ano poderão ser 1.500 ou 2.000, ou mesmo mais. Porque Portugal tem muitos mais produtores que, por qualquer razão, não enviaram amostras no ano passado. Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, e a sua equipa, querem alterar este panorama. Mas precisam da ajuda dos produtores portugueses…

Como participar?
Concurso Vinhos de Portugal 2018Para fazer a inscrição no concurso, os produtores deverão aceder ao site (https://concursovinhosdeportugal.pt/) e fazer o respectivo registo para a inscrição das amostras. É rápido e fácil. O regulamento do concurso está também disponível no site, ou clique aqui para o puxar.
Sugerimos que o leia, mas note desde já alguns pontos básicos: cada vinho inscrito implica o envio de 6 garrafas e uma taxa de 75 euros. Não é de borla mas o dinheiro que sobra é depois reinvestido na promoção dos vinhos portugueses. Os dados para envio e pagamento estão todos lá e note que as inscrições terminam a 18 de Abril. Sugiro-lhe que não deixe esquecido este tema. Trate já de o fazer.

Porquê participar?
Vinhos de Portugal é o maior concurso do mundo com vinhos portugueses, e será mesmo o único que é realizado sem fins lucrativos. Na verdade, é antes uma ferramenta ao serviço dos produtores portugueses. Porquê? Porque todos têm hipótese de participar e com isso verem os seus vinhos avaliados por um conjunto de especialistas estrangeiros (e portugueses) que, sendo líderes de opinião, vão levar a mensagem da qualidade destes vinhos aos seus respectivos países. Para quem exporta, ou tem intenções de o fazer, esta é, logo à partida uma vantagem. Qualquer ajuda, por mais pequena que seja, traduz-se no aumento da notoriedade dos vinhos portugueses e, é mais que evidente, todos os produtores portugueses beneficiam com isso. Mas esta é só a primeira parte: os vinhos melhores classificados – com as Medalhas Grande Ouro e Ouro – terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2019. Relembro que em 2018 foram atribuídas 36 medalhas na categoria Grande Ouro e 73 de Ouros (e 192 Pratas).
Concurso Vinhos de Portugal 2018Mesmo quem exporte pouco ou nem o faça tem vantagem em entrar neste concurso. Sendo o maior com vinhos portugueses, em termos de amostras e de jurados que avaliam, o Concurso Vinhos de Portugal consegue ser uma espécie de aferição dos vinhos de cada produtor face à sua concorrência. Pode por isso dar-lhe referências de como está a trabalhar e se irá necessitar de fazer ajustamentos à sua estratégia.

O que vai acontecer?
A primeira fase do Concurso Vinhos de Portugal decorrerá de 6 a 8 de Maio, no CNEMA, em Santarém, na qual os vinhos inscritos serão avaliados por um júri, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacionais, entre os quais jornalistas, sommeliers, wine educators e outras profissões ligadas ao sector.
Após esta fase, o Grande Júri reunirá nos dias 9 e 10 de Maio, no Porto, para a selecção dos Grandes Ouros e os Melhores no Ano. Os grandes vencedores serão conhecidos numa Cerimónia de Entrega de Prémios, no dia 10 de Maio, no Terminal de Cruzeiros de Leixões, no Porto.

Sogrape exemplar na resposta às alterações climáticas

A Sogrape tem desenvolvido, nos últimos 20 anos, um forte trabalho de adaptação às alterações climáticas e em prol da sustentabilidade, com investimento mais significativo na última década. Pioneira nesta área e com uma forte consciência global, a Sogrape implementou um conjunto de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor, desde a vinha e […]

A Sogrape tem desenvolvido, nos últimos 20 anos, um forte trabalho de adaptação às alterações climáticas e em prol da sustentabilidade, com investimento mais significativo na última década.

Pioneira nesta área e com uma forte consciência global, a Sogrape implementou um conjunto de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor, desde a vinha e a adega até ao consumidor, num círculo virtuoso de aumento da resiliência que protege a actividade da empresa e o valor dos seus vinhos. Deste leque de iniciativas, fazem parte acções de mitigação do impacto da sua actividade no planeta – por exemplo, a quase total reciclagem de resíduos (superior a 99%), a captura e armazenagem da água da chuva para uso industrial, a instalação de centrais fotovoltaicas, ou a redução das emissões de gases com efeito de estufa através da redução do peso das garrafas e do aumento da eficiência energética nas suas instalações – mas também de adaptação às suas consequências através de diversos investimentos no aumento da resiliência dos sistemas de produção (como a conservação da diversidade dos recursos genéticos da videira, ou o aumento da eficiência no uso de água em processos vitícolas e industriais).

António Graça, Director de Investigação e Desenvolvimento da Sogrape, esclareceu: “A nossa responsabilidade enquanto player de referência do sector vitivinícola, passa pelo forte investimento na monitorização dos processos de enologia e viticultura, desenvolvendo e testando novos sensores e sistemas de controlo. Um trabalho feito também através de colaborações com instituições e empresas, portuguesas e internacionais, como acontece com os projectos i-GRAPE, PORVID ou MED-GOLD, dos quais se hão-de extrair ensinamentos para todo o sector”.

Marca Vinho Verde tem nova campanha promocional

A Comissão de Viticultura da região dos Vinhos Verdes (CVRVV) acaba de apresentar a nova campanha de promoção da marca Vinho Verde para o mercado nacional: com um posicionamento que remete para vinhos de gama Premium – mais estruturados, mais encorpados, mais complexos e com potencial de guarda – a nova campanha assinada pela agência […]

A Comissão de Viticultura da região dos Vinhos Verdes (CVRVV) acaba de apresentar a nova campanha de promoção da marca Vinho Verde para o mercado nacional: com um posicionamento que remete para vinhos de gama Premium – mais estruturados, mais encorpados, mais complexos e com potencial de guarda – a nova campanha assinada pela agência 5002 assume que “Não há só um Verde. Há vários tons de Verde”.

A campanha assenta na premissa de que existe um leque alargado de escolhas permite harmonizar com propostas gastronómicas variadas ao longo das diferentes estações do ano, sublinhando uma Denominação de Origem que se expressa em vinhos com diferentes perfis e orientados para diferentes momentos de consumo.

A marca Vinho Verde, associada à leveza e frescura dos vinhos da região, transita agora para uma comunicação que reflecte a evolução enológica e o aparecimento de diferentes perfis de vinho, e um potencial de envelhecimento ainda por explorar.