Costa Boal com monocastas e um branco muito especial

Costa Boal Douro

O produtor Costa Boal mantem forte aposta no Douro, apesar da sua operação em Trás-os-Montes continuar a dar frutos. Tanto assim é que lançou agora três novidades durienses, um enorme branco de 2015 e dois monocasta irresistíveis! Texto: Nuno de Oliveira Garcia Crédito nas fotos: Costa Boal Family Estates Porventura o consumidor associa o produtor […]

O produtor Costa Boal mantem forte aposta no Douro, apesar da sua operação em Trás-os-Montes continuar a dar frutos. Tanto assim é que lançou agora três novidades durienses, um enorme branco de 2015 e dois monocasta irresistíveis!

Texto: Nuno de Oliveira Garcia

Crédito nas fotos: Costa Boal Family Estates

Porventura o consumidor associa o produtor Costa Boal a Trás-os-Montes, em virtude do sucesso dos seus vinhos Palácio dos Távoras que, em poucos anos, se tornaram uma referência na região, plena de potencial por explorar. Com efeito, fundada em 2009, a Costa Boal lançou os primeiros vinhos da colheita de 2011, na região de Trás-os-Montes (Flor do Tua e Palácio dos Távoras).

Sucede que António Boal nasceu no Douro, e nunca deixou de querer apostar na sua região-berço. Começou pela recuperação da adega centenária da família (1857), localizada na aldeia de Cabêda, e depois com a aquisição de vinhas em Alijó, Murça, e Foz Côa. Na gama duriense já existia o Flor do Côa (três brancos e quatro tintos), surgindo agora um segmento super-premium Costa Boal com reservas tinto e branco (este designado por Homenagem, lançado com vários anos em garrafa), e monocastas Sousão e Tinto Cão. A gama fica completa com um Porto Tawny Muito Velho, de excelsa qualidade, apresentado no ano passado, e um Porto Vintage 2014.

São poucos os produtores com vinhas de Alijó até Mirandela e Miranda do Douro, quase todas com várias dezenas de anos. Pode-se mesmo dizer que a empresa Costa Boal é tributária da riqueza de dois terroirs a norte – Douro e Trás-os-Montes – com várias gamas de vinhos de duas regiões vitivinícolas. Se os vinhos da empresa sempre foram conhecidos pela sua estrutura e intensidade, com a chegada do enólogo Paulo Nunes ganharam uma acidez mais viva e, potencialmente, capacidade de envelhecimento. Essa nota evolutiva é particularmente evidente nos três vinhos Costa Boal que agora chegam ao mercado e que estão em linha com o melhor que o Douro faz. Por um lado, o Costa Boal Homenagem, da colheita de 2015, que ao buscar essa longevidade foi engarrafado quase 4 anos após a vindima, ainda que sendo refrescado com uma percentagem pequena de 2017. Este novo reserva branco junta-se ao tinto Homenagem 2011, um vinho igualmente com capacidade de guarda lançado em outubro de 2019, ambos tributo ao pai Augusto Boal, viticultor toda a vida no Douro.

O resultado é excelente, com a madeira em evidência neste momento, mas com uma prova de boca que está longe de se resumir a essa característica, num vinho muito rico e afinado, a dar imenso prazer e a prometer um futuro radioso nos próximos, pelos menos, cinco anos. Paulo Nunes, já distinguido como ‘Enólogo do ano’ pela nossa revista, confessa que “estamos muito no início no que toca aos vinhos DOC Douro, especialmente nos brancos”. Acrescenta, e com razão, que não se recorda de um branco do Douro entrar nas listas dos melhores do mundo das revistas internacionais da especialidade, mas não perde a confiança nesse feito, mais a mais agora que vai conhecendo melhor a região que também o viu nascer.

Outra particularidade muito positiva nos novos Douro Costa Boal, certamente resultado da sinergia entre produtor e enólogo, é a leveza dos tintos agora apresentados, que beneficiam ainda de um grau alcoólico moderado, ligeiramente abaixo dos 13%. Isso não impediu que ambos os monocastas ficassem certificados como grau 3 – com a classificação Grande Reserva –, sinal que também as entidades certificadoras privilegiam cada vez mais a moderação e não apenas a concentração e maturação. Os monovarietais são produzidos com as castas Sousão e Tinto Cão que, apesar de estarem em excelente momento de prova – sobretudo o Tinto Cão – irão melhorar com mais um par de anos em garrafa, aspeccto que merece a concordância da crítica e de produtor. Paulo Nunes destaca a acidez do Tinto Cão e a maturação fenólica excepcional (mesmo com 13%!) no ano de 2017, bem como a estrutura e o volume de boca do Sousão, casta mais presente no Douro ano após ano.

Costa Boal Douro
©Paulo Pereira

Na apresentação realizada no restaurante clássico alfacinha Solar dos Presuntos, foi ainda provado o Palácio dos Távoras Gold Edition 2017, um blend feito de uvas selecionadas de uma parcela específica da vinha velha que a Costa Boal possui em Trás-os-Montes. Da habitual diversidade de castas destas vinhas antigas da região, surge um vinho muito maduro e potente, no qual predominam as castas Alicante Bouschet, Baga e Touriga Nacional de uvas colhidas de uma parcela específica da vinha velha, da Quinta dos Távoras, localizada em Mirandela.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)

Roger Federer protagoniza campanha em vídeo da Moët & Chandon

Federer Moët Chandon

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Estreou, há apenas dois dias, o primeiro vídeo de uma série da Moët & Chandon, entitulada “Through the Eyes of” (em português, “Pelo olhar de”), com Roger Federer, icónico tenista e embaixador da marca fundada em 1743, […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Estreou, há apenas dois dias, o primeiro vídeo de uma série da Moët & Chandon, entitulada “Through the Eyes of” (em português, “Pelo olhar de”), com Roger Federer, icónico tenista e embaixador da marca fundada em 1743, a protagonizar a primeira temporada.

Em cinco pequenos episódios — a sair semanalmente nas redes sociais da Moët & Chandon — Federer explora as vinhas e as caves do famoso produtor de Champagne, acompanhado por Benoît Gouez, “chef de cave”, e por outros nomes importantes da casa, como Nathalie Perrin, directora de viticultura sustentável. 

“Esta experiência de bastidores foi um dos momentos mais autênticos que já passei em Champagne, porque consegui realmente sentir a paixão das pessoas da Moët & Chandon. E isso vai fazer com que o meu próximo brinde seja ainda mais memorável.”, declarou Roger Federer.

Filmada por Eric Valli, especializado em filmografia de “natureza”, a série foi totalmente rodada nas instalações da Moët, em Epernay. Valli contou: “A propriedade da Moët & Chandon foi especialmente sedutora para a câmara em cada detalhe, das vinhas às caves. Permitiu-me capturar a beleza da região e a dedicação das pessoas da empresa à arte da produção de Champagne”.[/vc_column_text][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=oh0hqPPY_B0″ align=”center”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Real Companhia Velha faz 265 anos e reabre Museu da 1ª Demarcação

Museu 1ª Demarcação

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É já hoje, 8 de Setembro, que o Museu da 1ª Demarcação — projecto da Real Companhia Velha situado no mesmo edifício da Enoteca 17•56, em Vila Nova de Gaia — reabre ao público, mesmo a tempo […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É já hoje, 8 de Setembro, que o Museu da 1ª Demarcação — projecto da Real Companhia Velha situado no mesmo edifício da Enoteca 17•56, em Vila Nova de Gaia — reabre ao público, mesmo a tempo da celebração dos 265 anos da mais antiga empresa portuguesa.

O dia do aniversário, 10 de Setembro, coincide precisamente com a 1ª Demarcação da Região do Douro e Porto, que aconteceu no mesmo dia e ano (1756). É também data em que se assinala o Dia do Vinho do Porto. Por todas estas boas razões, nesta sexta-feira 10 de Setembro a entrada no Museu será gratuita, entre as 12h00 e as 19h00, com a oferta de um cálice de vinho do Porto.

O Museu da 1ª Demarcação funcionará de quarta-feira a sábado das 14h30 às 18h30 (última entrada às 18h00). Existem várias opções de bilhete: Simples – Bilhete Museu (€5,00); Porto Experience – Bilhete Museu + Prova de Vinho do Porto (€15,00); Enoteca Experience – Bilhete Museu + Enoteca Experience, com prova de 4 vinhos do Porto (€25,00); e Bilhete Infantil (€2,50). A entrada é gratuita para membros do ICOM e da APOM e, no segundo sábado de cada mês, para cidadãos nacionais, mediante identificação.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Grupo Abegoaria adquire Vidigal Wines

Abegoaria Vidigal Wines

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Encostas de Alqueva acaba de anunciar a aquisição da Vidigal Wines, juntando assim esta empresa histórica e referência no mercado de exportação, ao Grupo Abegoaria. Com este investimento, a Abegoaria amplia grandemente a sua geografia comercial e transforma-se numa das maiores e mais relevantes empresas vitivinícolas de Portugal, com uma faturação estimada de 50 milhões de euros para 2021.

Manuel Bio, CEO da Encostas de Alqueva (Grupo Abegoaria), comunicou hoje a aquisição da Vidigal Wines, empresa sedeada em Cortes (Leiria) e desde há muito com uma posição de relevo no mercado internacional, exportando mais de 90% da sua produção, sobretudo para a União Europeia e América do Norte. Um dos vinhos portugueses de maior notoriedade na exportação é o bem conhecido Porta 6, da região de Lisboa, que em 2021 ultrapassará os 5 milhões de garrafas vendidas para mais de 40 mercados distintos. Mas do portefólio da Vidigal Wines constam outras marcas de sucesso, como Brutalis, Coragem, Julia Florista, Boa Noite Lisboa e Zavial.

António Mendes Lopes, até agora acionista maioritário (restante quota de capital norueguês) e mentor da Vidigal Wines, que a adquiriu quase inativa em 1986 e a desenvolveu enormemente até aos dias de hoje (32% de crescimento em 2020), buscava um parceiro que continuasse esta dinâmica e a expandisse. O Grupo Abegoaria/Encostas de Alqueva apareceu assim como a escolha mais natural, devido à sua dimensão, distribuição geográfica, pujança e complementaridade comercial.

Abegoaria Vidigal Wines
A Abegoaria é um grupo familiar liderado por Ana e Manuel Bio.

Fundado em 2007, o grupo familiar liderado por Manuel Bio tem vindo a conquistar uma forte presença no mercado nacional, um crescimento sustentado com a gestão de unidades vinícolas e a aquisição de propriedades. No Alentejo, a Abegoaria gere um vasto portefólio desde a Adega Cooperativa da Granja Amareleja à Amareleza Vinhos (Piteira), passando por Herdade da Madeira Velha e Herdade do Gamito. A família Bio detém igualmente a Herdade da Abegoaria dos Frades, propriedade de 500 hectares situada à beira do Alqueva, com grande potencial enoturístico e cujos primeiros vinhos chegarão ao mercado em 2022. O grupo gere ainda diretamente a Adega Cooperativa de Alijó (Douro), a Quinta Vale de Fornos (Tejo) e tem parcerias de produção em Lisboa, Dão e nos Vinhos Verdes, produzindo e engarrafando mais de 20 milhões de litros. Entre as suas marcas de maior impacto comercial, presentes nas casas de muitos milhares de consumidores portugueses, estão nomes como Portal de São Braz, Piteira, Maria Ana, Granja Amareleja, Abelharuco ou Fonte da Perdiz.

Com esta aquisição, o Grupo Abegoaria junta uma significativa dimensão internacional à posição de relevo que detém no mercado interno, com um volume de negócios estimado que ultrapassará os 50 milhões de euros em 2021, o que desde logo coloca a empresa entre as mais importantes do sector do vinho em Portugal.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Joana Pinhão assume enologia da Quinta Valle Madruga

Valle Madruga Joana Pinhão

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O produtor Quinta Valle Madruga, sediado em Valpaços, na região vitivinícola de Trás-os-Montes, tem agora uma nova enóloga, Joana Pinhão. Joana assume agora a enologia de marcas como Quinta Valle Madruga, Javardo e Madruga by Valle Madruga.  […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O produtor Quinta Valle Madruga, sediado em Valpaços, na região vitivinícola de Trás-os-Montes, tem agora uma nova enóloga, Joana Pinhão. Joana assume agora a enologia de marcas como Quinta Valle Madruga, Javardo e Madruga by Valle Madruga. 

Tiago Martins Ribeiro, diretor-geral da empresa, comenta: “Queríamos inovar, sem nunca perder de vista a qualidade dos nossos vinhos, e nesse sentido entendemos que a Joana seria a melhor aposta para concretizar os nossos objetivos.”. Por sua vez Fernando Nicolau de Almeida, diretor comercial da Quinta Valle Madruga, acrescenta que “com a entrada da Joana Pinhão na equipa, acreditamos que será mais fácil a internacionalização da marca, não só pelo seu conhecimento, mas também pela sua reputação além-fronteiras”.

Joana Pinhão nasceu em Alpiarça, região do Tejo, e desde muito cedo começou a sua paixão pela enologia, com muitas férias de Verão passadas nas vindimas. Engenheira Agrónoma de formação, conta já com uma vasta experiência, não só em Portugal (Alentejo, Tejo, Douro, Vinhos Verdes), mas também em Espanha e África do Sul, em projectos de renome.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Vinhos do Tejo criam a Tejo Wine Route 118

Tejo Wine Route 118

Uma rota muito especial, com cerca de 150 quilómetros e 14 produtores de portas abertas. É assim a Tejo Wine Route 118, ao longo da Estrada N118, criada pela Rota dos Vinhos do Tejo em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), com o apoio do Turismo do Alentejo e do Ribatejo.  […]

Uma rota muito especial, com cerca de 150 quilómetros e 14 produtores de portas abertas. É assim a Tejo Wine Route 118, ao longo da Estrada N118, criada pela Rota dos Vinhos do Tejo em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), com o apoio do Turismo do Alentejo e do Ribatejo. 

Promover o enoturismo, o território e os vinhos do Tejo é a prioridade da Tejo Wine Route 118, uma Estrada Nacional que atravessa a região ao longo da margem esquerda do rio, desde a fronteira em Marvão, até ao estuário, na capital. São 7 concelhos abrangidos —  Abrantes, Constância, Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Salvaterra de Magos e Benavente — e 14 produtores com enoturismo: 

Por agora, as páginas de Facebook e Instagram dos Vinhos do Tejo (@vinhosdotejo.tejowines) vão ser o principal veículo de divulgação desta iniciativa, mas está na calha o lançamento de um microsite e de uma aplicação móvel.

João Silvestre, presidente da Rota dos Vinhos do Tejo, explica a génese do projecto: “A Tejo Wine Route 118 é uma ‘ferramenta’ de promoção do território e dos vinhos da região, sendo que vai reunir outros players para além dos produtores de vinho, estendendo-se à gastronomia, aos costumes e tradições locais e também a experiências nativas, como passeios a cavalo, viagens de barco no rio Tejo, entre outras. O vinho dará o mote e será o elemento agregado para exploração do território e de momentos de partilha, em família ou entre amigos, enófilos ou não. A Tejo Wine Route 118 pretende ser uma espécie de ‘guia’ e um ponto de partida para a descoberta da região dos Vinhos do Tejo.”. 

Tejo Wine Route 118
Mapa da Tejo Wine Route 118.

 

Biaia: A(l)titude e muito carácter

Biaia vinhos

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TEXTO: Mariana Lopes          

(crédito nas fotos: Domínios do Interior)

 

Quem ainda não acordou para a Beira Interior devia, de facto, acordar para a vida. Cada vez mais são os projectos desta região que nos mostram o seu valor, como região portuguesa de grandes vinhos brancos e tintos. Localizada no interior-centro do país, a Beira Interior divide-se em três sub-regiões — Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira — e a Quinta da Biaia situa-se na primeira, especificamente em Figueira de Castelo Rodrigo. O seus 29 hectares de vinha estendem-se pela encosta da Serra da Marofa (que vai até aos 950 metros de altitude), a uma cota média de 750 metros. Aqui, os solos são, sobretudo, de granito, com cerca de 30% de origem xistosa.

Hoje, este projecto é fruto do trabalho de três sócios, Carlos Flor, Ricardo Lopes Ferro e Luís Leocádio. No entanto, a Quinta da Biaia já leva muitos anos e alguns séculos de história: No século XVII, Pedro Jacques de Magalhães — herói da batalha de Castelo Rodrigo (7 de Julho de 1664) — escolheu para preceptora dos seus filhos uma jovem órfã, de nome Beatriz Sousa Lopes. As crianças, que não tardaram em afeiçoar-se à rapariga, chamavam-lhe, carinhosamente, “Biaia”. Quando os meninos Magalhães cresceram, Beatriz regressou às suas propriedades, que ficaram, desde então, conhecidas como Quinta da Biaia. Carlos Flor e Ricardo Lopes Ferro são amigos de infância, e são também os herdeiros das terras da Biaia. Com a ambição de com elas criar um projecto vitivinícola de referência, a dupla — com backgrounds ligados à Gestão e à Engenharia — juntou-se ao enólogo duriense Luís Leocádio e, juntos, lançaram o primeiro vinho da Quinta da Biaia em 2014.

As vinhas dividem-se em três grupos de parcelas, todas em produção biológica: as Vinhas da Alvandeira (solo argilo-limoso), com as tintas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Touriga Franca, Mourisco e Rufete, e as brancas Síria, Fonte Cal e Sauvignon Blanc; Vinhas do Souto (solo de transição de granito e xisto), com Caladoc, Mourisco, Pinot Noir e Chardonnay; e a Vinhas das Lameiras (estas na Vermiosa, em solo de granito e quartzo), onde crescem as brancas Arinto, Fernão Pires Chardonnay e Síria, e as tintas Touriga Nacional e Tinta Roriz. São estas videiras com idades e em solos diferentes que, juntamente com a altitude — que traz frio, amplitudes térmicas, baixa precipitação e elevada insolação — a barreira natural que a serra representa, e o enquadramento dos rios Douro, Côa e Águeda, originam um portfólio de vinhos originais, sérios, com muito carácter, cuja mais recentes colheitas foram recentemente apresentadas.

Biaia vinhos
Quinta da Biaia

O portfólio começa nos Biaia branco e tinto. O branco 2019 é um lote de Síria (80%), Fernão Pires e Arinto que fermenta em cuba de inox e estagia durante oito meses na mesma. O tinto, do mesmo ano, é de Touriga Nacional (60%), Touriga Franca e Tinta Roriz. Aqui, a fermentação é feita separadamente, por casta, e metade do lote estagia oito meses em barricas usadas de carvalho francês. Segue-se a gama Quinta da Biaia 750 (uma referência à altitude das vinhas), com cinco vinhos, três brancos, um rosé (estes quatro monovarietais) e um tinto. O 750 Síria 2019 fermenta em inox e estagia sobre borras finas, em barricas usadas, durante oito meses. Já o 750 Arinto 2019 passa por semelhante processo, mas 25% das barricas onde estagia são novas e é feita bâtonnage semanal. O 750 Chardonnay 2019, por sua vez, tem uma vinificação igual à do Arinto. O rosé 750 é um monovarietal de Mourisco, de 2019, que também fermenta em inox e estagia em barricas (25%) novas, com bâtonnage, por oito meses. Por último, o 750 tinto 2018 tem no seu lote Touriga Nacional e Franca em partes iguais, e 20% de Rufete, castas que fermentam em separado. O estágio é depois feito em barricas, durante um ano. Passando para a gama Reserva, surge um branco de Síria e um tinto de lote. O Reserva branco 2019 tem a particularidade de estagiar em barricas de carvalho húngaro, além do francês, sobre borras finas durante nove meses, depois da fermentação em inox. O Reserva tinto, de 2017, tem Touriga Nacional (40%), Touriga Franca (40%) e Jaen, que fazem maceração pré-fermentativa, e o lote depois fermenta quatorze dias em inox e estagia trinta e dois meses em carvalho francês. A gama de topo, inclui dois Fonte da Vila Single Vineyard, um branco de Síria 2017 e um tinto de lote, de 2015. O primeiro fermenta em inox e estagia em barricas de carvalho francês por trinta meses, sobre borras finas, e em garrafa durante quatro. O tinto é vinhas velhas de Rufete, Touriga Nacional, Touriga Franca, Baga, Jaen e Mourisco, entre outras. Este vinho é o resultado de uma selecção criteriosa ainda na vinha, e inicia a fermentação em lagar, com pisa a pé, terminando em cuba de inox, ao longo de trinta dias. O estágio é feito em barricas francesas novas, por cinquenta meses, e em garrafa, por oito. Para complementar o portfólio, um colheita tardia de Síria, o Quinta da Biaia Late Harvest 2017. Os bagos atingidos por podridão nobre (fungo Botrytis Cinerea), foram colhidos entre 7 e 8 de Dezembro, e o mosto resultante fermentou durante oito meses em barricas e depois em garrafa durante vinte.

Os vinhos da Quinta da Biaia, agora com nova imagem, da autoria do Atelier Rita Rivotti, são distribuídos pela Vinalda.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)[/vc_column_text][vc_text_separator title=””][vc_column_text]

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Quinta Vale D. Maria: O Sabor do Douro Superior

sabor douro superior

A Quinta Vale D. Maria expandiu recentemente o seu portfólio para o Douro Superior, com vinhos oriundos da Quinta Vale do Sabor, junto a Torre de Moncorvo. Um branco e dois tintos, agora no mercado. Texto: Mariana Lopes Antes de adquirir a Quinta Vale D. Maria à família Van Zeller, em 2017, a Aveleda já […]

A Quinta Vale D. Maria expandiu recentemente o seu portfólio para o Douro Superior, com vinhos oriundos da Quinta Vale do Sabor, junto a Torre de Moncorvo. Um branco e dois tintos, agora no mercado.

Texto: Mariana Lopes

Antes de adquirir a Quinta Vale D. Maria à família Van Zeller, em 2017, a Aveleda já tinha, em 2016, comprado um conjunto de várias quintas contíguas no Douro Superior, que formam hoje a Quinta Vale do Sabor. Localizada junto à foz do rio que lhe dá nome — o rio Sabor, em Torre de Moncorvo — esta quinta é a segunda da marca Vale D. Maria. Juntas representam, para António Guedes, administrador da Aveleda e descendente da quinta geração da família fundadora da empresa, “a oportunidade de fazer vinhos premium no Douro, de diferentes perfis”.

A nível orográfico, a Quinta Vale do Sabor é, no mínimo, original, perfazendo, numa perspectiva longitudinal, a forma de um “W”, que seria ainda mais visível se se fizesse um corte na vertical e se pudesse contemplar todo o solo e subsolo. Estendendo-se por 43 hectares de vinha (cerca de 140 mil plantas), esta propriedade comporta uma grande diversidade de exposições e tipos de solo, indo dos 170 aos 300 metros de altitude. A maior parte das vinhas contempla idades a partir dos 10 anos, mas há também doze hectares com videiras que já levam 35 anos. Quem nos contou foi a dupla Manuel Soares, director de enologia do grupo Aveleda, e Pedro Barbosa, director de viticultura, que nos acompanhou numa caminhada de reconhecimento do terreno, juntamente com Cristiano Van Zeller, enólogo e administrador da Quinta Vale D. Maria, e António Guedes. “Numa parte do vale a reenxertia já está concluída, e na outra está em curso”, descortinou Pedro. O encepamento inclui castas como as tintas Touriga Francesa, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alicante Bouschet e Baga; ou as brancas Rabigato, Viosinho, Arinto, entre outras. Parte da Touriga Nacional veio das vinhas da Aveleda na Bairrada e em Nelas: “Achámos interessante complementar a Touriga Nacional que está agora no mercado vitícola com uns clones mais antigos…”, explicou António Guedes. E Pedro Barbosa referiu o porquê da ausência de Sousão: “Não gostamos dele aqui. Por sua vez, o Alicante Bouschet dá-se aqui melhor. Mesmo a Touriga Francesa porta-se melhor do que a Nacional nesta quinta, por causa da severidade do calor”. Adicionalmente, a Baga veio da Bairrada, “para complementar os lotes”. Quanto à água para as vinhas, utilizam a da chuva, que é recuperada para dois reservatórios durante o Inverno, e a rega é feita por gravidade. “O respeito pelo terroir e pela sustentabilidade dizem-nos muito. Todos os projetos que temos vindo a desenvolver são pensados numa ótica de longo prazo”, expõe António Guedes.

sabor douro superior

Já o edifício principal, é uma mistura entre pragmatismo e organização, nas zonas de trabalho enológico, e deslumbre e contemplação, na área dedicada às provas, refeições e lazer, com uma varanda invejável para o vale. A adega tem três lagares, já construídos depois de 2016, vinte e sete cubas de armazenagem e 18 de fermentação, de diferentes dimensões. No centro da zona das cubas está uma praça de barricas para fermentação. A cave de estágio, por sua vez, alberga dezenas de barricas de 250, 300 e 500 litros, e também três balseiros para Touriga Nacional e Francesa. “Estamos a apostar cada vez mais nos balseiros, que conferem muita elegância à Touriga Nacional”, adiantou Manuel Soares.

Os vinhos que agora surgem no mercado revelam todo este cuidado. O tinto Vale D. Maria Douro Superior 2018 tem no lote Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, e outras em quantidade residual. Tendo fermentado em inox, estagiou em barricas de carvalho francês de 2º e 3º ano, durante seis meses, e depois voltou a cubas de inox para estagiar mais 13 meses. O Vale D. Maria Vinhas do Sabor tinto 2018 já é composto por Touriga Francesa, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alicante Bouschet e Baga, que fermentam e são pisadas em lagar de granito. O vinho faz maloláctica e estagia depois vinte e um meses em barricas usadas, sendo depois feita uma selecção das melhores barricas. A colheita de 2017 deste vinho está ainda no mercado, a mostrar o potencial de evolução. Já o Vale D. Maria Vinhas do Sabor branco 2019 é um blend de Rabigato, Viosinho e Arinto, que fermenta e estagia nove meses em barrica.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)