IVDP celebra Port Wine day 2024 a 10 de Setembro

A celebração do Port Wine Day começa com a entrega das distinções “Douro + Sustentável” nas áreas da Viticultura, da Enologia, do Enoturismo e Revelação, no dia 10 de setembro, na Casa da Música, Porto.

O vinho do Porto volta a ser celebrado no próximo dia 10 de setembro. É a 10ª edição do Port Wine Day, promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), para comemorar o dia 10 de setembro de 1756, data em que o Marquês de Pombal instituiu a Companhia Geral da Agricultura […]

O vinho do Porto volta a ser celebrado no próximo dia 10 de setembro. É a 10ª edição do Port Wine Day, promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), para comemorar o dia 10 de setembro de 1756, data em que o Marquês de Pombal instituiu a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, ficando, assim, regulamentada a mais antiga região demarcada vinícola do mundo – O Douro Vinhateiro.

A celebração do Port Wine Day começa com a entrega das distinções “Douro + Sustentável” nas áreas da Viticultura, da Enologia, do Enoturismo e Revelação, no dia 10 de setembro, na Casa da Música, Porto. Serão distinguidos aqueles que “se destacaram pelo seu afinco e sucesso, pelo profissionalismo que imprimiram aos seus projectos e, acima de tudo, quem, nas mais variadas áreas de actuação, tem como objectivo o desenvolvimento sustentável do Douro e dá primazia ao benefício colectivo na concepção dos seus projetos”, revela o presidente do IVDP, Gilberto Igrejas.

No dia 19 de setembro, destaque para a masterclasse “Os 30 anos do Porto Vintage 1994”, que decorre no Salão Nobre do IVDP. Vai mostrar a evolução deste vinho produzido num ano de excecional qualidade do século passado. A prova será conduzida por especialistas e contará, também, com a participação de enólogos das empresas representadas.
No dia 20 de Setembro, a festa de homenagem ao vinho do Porto continua, no Mercado do Bolhão, com a Sunset Party Port Wine Day, onde estarão presentes 30 produtores. O sucesso da iniciativa, em anos anteriores, transformou esta actividade num clássico do Port Wine Day, sempre com presença muito significativa das faixas etárias mais jovens. No mesmo dia, na cozinha do mercado do Bolhão, realiza-se uma masterclasse de cocktails com vinho do Porto intitulada “Porto Colours”, dirigida pelo bartender Paulo Ramos, da Cocktail Academy.

Tripulações de cabine da Emirates têm formação sobre vinhos

Emirates

A companhia aérea Emirates está a realizar cursos personalizados de vinhos para as suas tripulações de cabine, que constituem uma oportunidade de explorarem o valor do programa de vinhos da companhia e despertar a sua curiosidade sobre o universo vinícola. Sob a sigla L’art du vin têm, como objectivo, aprimorar a experiência de vinhos a […]

A companhia aérea Emirates está a realizar cursos personalizados de vinhos para as suas tripulações de cabine, que constituem uma oportunidade de explorarem o valor do programa de vinhos da companhia e despertar a sua curiosidade sobre o universo vinícola. Sob a sigla L’art du vin têm, como objectivo, aprimorar a experiência de vinhos a bordo e contribuir para manter o padrão de serviço da companhia aérea.

A formação decorre numa sala de aula que simula um lounge, e inclui três cursos intensivos adaptados a diferentes níveis de conhecimento: L’art du vin – Introdução, L’art du vin – Classe Executiva e L’art du vin – Primeira Classe.

Com música ambiente, a sala de aula lounge está equipada com iluminação adequada, expositores de champanhes, vinhos e copos, e uma seleção de livros sobre enologia e viticultura. A tripulação de cabine da Emirates é convidada a sentar-se num bar em forma de ferradura, que replica o Lounge a Bordo do A380 da Emirates, para iniciar a sua experiência de aprendizagem. Cada curso, com duração até 8 horas, é complementado por guias de estudo para uso em casa, uma aplicação interactiva e notas de prova detalhadas. Em cada nível do curso, a tripulação tem a oportunidade de degustar a selecção de vinhos disponíveis a bordo.

Os cursos L’art du vin são conduzidos por um grupo restrito de membros da tripulação de cabine, identificados como embaixadores do vinho, todos com certificações oficiais WSET Níveis 2 e 3 do Wine & Spirit Education Trust. A Emirates já formou mais de mil membros da tripulação de cabine com os novos cursos de vinhos e planeia formar mais de 22 mil até 2026.

Vendas de vinhos da Península de Setúbal em Portugal crescem 10,5% em valor

Península de Setúbal

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) registou, entre Janeiro e Junho de 2024, um crescimento de 10,5% das vendas em valor da região no mercado nacional, em comparação com o mesmo período de 2023. No primeiro semestre, a Península de Setúbal posicionou-se como a segunda maior região de vinhos portuguesa nas vendas […]

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) registou, entre Janeiro e Junho de 2024, um crescimento de 10,5% das vendas em valor da região no mercado nacional, em comparação com o mesmo período de 2023. No primeiro semestre, a Península de Setúbal posicionou-se como a segunda maior região de vinhos portuguesa nas vendas em volume no mercado nacional, com cerca de 10 080 000 litros de vinho comercializado e a quarta em valor, com mais de 45 milhões de euros.

Em comparação com 2023, verificou-se um decréscimo de 3% em volume, que foi compensado pelo aumento da taxa de crescimento em valor no consumo dos vinhos da região em território nacional. Os dados resultam de um estudo anual da consultora Nielsen, divulgado recentemente.

Segundo Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, os dados revelam ainda que, no primeiro semestre de 2024, o preço médio por litro de vinho da sua região cresceu 14% comparativamente ao mesmo período do ano passado, de 3,92€ para 4,47€.

“O crescimento da notoriedade da região e do valor das suas vendas tem vindo a consolidar-se, embora tenhamos ainda um longo e desafiante caminho pela frente, para continuar a contribuir para o fortalecimento de todos os agentes económicos da Península de Setúbal, designadamente os produtores de uva”, disse ainda Henrique Soares como comentário às informações divulgadas pela Nielsen.

Sandra Alves é a nova enóloga do Monte das Herdades

A enóloga Sandra Alves assumiu recentemente a direção de enologia do Monte das Herdades, com o objetivo de continuar o percurso de viticultura sustentável e produção de vinhos biológicos desta empresa do grupo Laura Varela Mirpuri (LVM Holding), que integra também investimentos na área da produção e distribuição de bebidas, energia, embalagens e produtos de beleza.

A enóloga Sandra Alves assumiu recentemente a direcção de enologia do Monte das Herdades, com o objectivo de continuar o percurso de viticultura sustentável e produção de vinhos biológicos desta empresa do grupo Laura Varela Mirpuri (LVM Holding), que integra também investimentos na área da produção e distribuição de bebidas, energia, embalagens e produtos de […]

A enóloga Sandra Alves assumiu recentemente a direcção de enologia do Monte das Herdades, com o objectivo de continuar o percurso de viticultura sustentável e produção de vinhos biológicos desta empresa do grupo Laura Varela Mirpuri (LVM Holding), que integra também investimentos na área da produção e distribuição de bebidas, energia, embalagens e produtos de beleza.

Situado em Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo, o Monte das Herdades integra uma propriedade de 600 hectares, que inclui actualmente cinco hectares de vinha. A forma como esta é cuidada e o vinho é produzido segue os princípios da agricultura biológica, “de forma a promover a preservação dos recursos naturais, a biodiversidade e a resistência das castas do Monte das Herdades”, diz o comunicado da empresa, acrescentando que “a vindima é realizada com precisão e rigor, começando antes do nascer do sol, para que cada cacho mantenha as suas características intactas”. E foi “o caminho já traçado na produção de vinhos, tendo sempre como visão uma enologia sustentável e os valores da agricultura biológica, que levaram à escolha da Sandra Alves que, para além de um percurso notável a nível nacional, também conta com uma experiência internacional que lhe fornece uma visão ampla e multicultural de enologia”, diz Laura Varela Mirpuri.

No currículo da enóloga estão incluídos 22 anos de trabalho na Herdade do Esporão, onde chegou a assumir a direcção de enologia até ter decidido terminar a sua ligação com esta empresa para explorar novos desafios e experiências, e dedicar-se a projectos pessoais onde prevalece a viticultura de sequeiro, a reabilitação de vinhas velhas e a produção de vinhos de talha.

Aveleda conquista reconhecimento internacional de sustentabilidade B Corp

reconhecimento internacional concedido a empresas que respeitam padrões elevados de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade

A Aveleda acaba de conquistar a certificação B Corp, reconhecimento internacional concedido a empresas que respeitam padrões elevados de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. Para isso acontecer, passou por um rigoroso processo de avaliação, que decorreu durante cerca de um ano e abrangeu cinco áreas: governance, colaboradores, comunidade, ambiente e clientes. Ao longo […]

A Aveleda acaba de conquistar a certificação B Corp, reconhecimento internacional concedido a empresas que respeitam padrões elevados de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. Para isso acontecer, passou por um rigoroso processo de avaliação, que decorreu durante cerca de um ano e abrangeu cinco áreas: governance, colaboradores, comunidade, ambiente e clientes.

Ao longo dos anos, a Aveleda tem implementado diversas iniciativas voltadas para a sustentabilidade que, para a empresa, está assente em dois grandes pilares: a biodiversidade e as pessoas. Exemplos de acções já postas em prática são o aumento da produção própria de energia, a aquisição de viaturas elétricas, a plantação de centenas de árvores por ano ou a utilização de garrafas mais leves. São medidas que contribuem para a diminuição da sua pegada e aumento do sequestro de carbono da sua actividade. Integrada nas comunidades onde se insere, a Aveleda dispõe também de 60 casas que são disponibilizadas a colaboradores ou antigos colaboradores, hoje na reforma, para sua habitação.

Ética, excelência e paixão

“A conquista da certificação B Corp é um marco significativo para a Aveleda. Reflecte o nosso compromisso contínuo com a natureza e a comunidade e foi o culminar de um processo rigoroso e exigente, que valida as nossas práticas responsáveis para uma economia mais inclusiva e sustentável”, disse, a propósito da certificação alcançada, Martim Guedes, co-CEO da Aveleda, acrescentando que a sua empresa “cultiva o futuro desde 1870” e, ao longo de cinco gerações, tudo tem sido feito para preservar o legado familiar herdado, “que assenta nos nossos valores de ética, excelência e paixão”.

Com esta certificação, a Aveleda passa a integrar o movimento B Corp, juntando-se a um grupo exclusivo de empresas cuja visão assenta no princípio “Make Business a Force For Good” (Faça dos negócios uma força para o bem). Através da redefinição do conceito de sucesso nos negócios, procuram a sustentabilidade dos seus integrando as variáveis de impacto social e ambiental, numa ótica de melhoria contínua e de partilha das melhores práticas. Esta certificação é reavaliada a cada três anos, devendo a Aveleda demonstrar que as suas políticas e práticas de sustentabilidade permanecem alinhadas com os princípios do movimento e estão a evoluir no sentido de melhorar a performance da empresa neste domínio.

Favaios é a primeira cooperativa com certificação de sustentabilidade em Portugal

É a primeira cooperativa do país a obter este reconhecimento, segundo informação divulgada por esta organização.

A Adega de Favaios acaba de alcançar a certificação pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola (RNCSSV), que foi desenvolvido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e é gerido pela ViniPortugal. É a primeira cooperativa do país a obter este reconhecimento, segundo informação divulgada por esta organização. Este referencial aplica-se […]

A Adega de Favaios acaba de alcançar a certificação pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola (RNCSSV), que foi desenvolvido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e é gerido pela ViniPortugal. É a primeira cooperativa do país a obter este reconhecimento, segundo informação divulgada por esta organização.

Este referencial aplica-se a todas as organizações do sector vitivinícola nacional responsáveis e orientadas para a sustentabilidade, aquelas que estão focadas na criação de valor económico, cultural, social e ambiental, cujas práticas e resultados são partilhados com os seus intervenientes, tendo em consideração preocupações ambientais e sociais. É aplicável a diversas categorias de operadores, incluindo destiladores, engarrafadores, fabricantes de vinagre de vinho, preparadores, viticultores e vitivinicultores-engarrafadores.

Este reconhecimento mostra “a importância do sector cooperativo no setor vitivinícola português” e evidencia “a capacidade da Adega de Favaios para implementar medidas para a melhoria da competitividade, entre outros, em mercados exigentes quanto à sustentabilidade dos produtos”, salienta Mário Monteiro, o presidente da direção da cooperativa, a propósito da certificação obtida.

Sustentabilidade da Quinta de Chocapalha certificada

A Quinta de Chocapalha obteve o nível A, a certificação mais elevada, obtida apenas pelas empresas que cumprem mais de 85% dos indicadores

A Quinta de Chocapalha, produtor familiar de vinhos de Alenquer, acaba de ver as suas práticas de sustentabilidade reconhecidas, ao ser certificada pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV), criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho e gerido pela ViniPortugal. O RNCSSV atribui três níveis de certificação, que incluem todas […]

A Quinta de Chocapalha, produtor familiar de vinhos de Alenquer, acaba de ver as suas práticas de sustentabilidade reconhecidas, ao ser certificada pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV), criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho e gerido pela ViniPortugal.

O RNCSSV atribui três níveis de certificação, que incluem todas as áreas da sustentabilidade. Têm, por base, 86 indicadores distintos de quatro domínios chave: ambiental, social, económico e gestão, e melhoria contínua.
A Quinta de Chocapalha obteve o nível A, a certificação mais elevada, obtida apenas pelas empresas que cumprem mais de 85% dos indicadores. A classificação foi atribuída tanto à vinha como à adega, o que permite, à empresa, utilizar o respetivo selo na sua comunicação e na sua rotulagem, em todos os produtos que tenham origem na sua vinha.

Para Sandra Tavares da Silva, enóloga e uma das proprietárias da Quinta de Chocapalha, esta distinção “é o reconhecimento de todo o trabalho que temos desenvolvido nos últimos anos, tanto na vinha como na adega, e o resultado do nosso compromisso para com a terra e as pessoas”. Sendo a Quinta de Chocapalha um projeto familiar, “só faz sentido continuar a apostar numa empresa e agricultura sustentáveis, de modo a garantir a preservação deste património para as gerações futuras, zelando pela saúde e longevidade das vinhas”, acrescenta.

Atualmente, a Quinta de Chocapalha dispõe de um total de 45 hectares de vinha e uma adega moderna com 10 anos de história. A protecção integrada da vinha mostra o grande respeito que a família tem pela natureza. Para além disso, foi construída uma barragem e plantada vegetação indígena, o que tem permitido o regresso de dezenas de espécies animais, desde répteis, peixes e aves. Há, também, uma estação de tratamento de águas residuais e os efluentes da adega são tratados antes de serem libertados na natureza.

Alentejo reforça controlo na vindima

A entrada ilegítima de vinhos e mostos de outras paragens no seio das Denominações de Origem Controlada nacionais, tem originado a preocupação generalizada de viticultores e produtores.

A entrada ilegítima de vinhos e mostos de outras paragens no seio das Denominações de Origem Controlada nacionais, tem originado a preocupação generalizada de viticultores e produtores. Alguns organismos certificadores regionais já anunciaram medidas adicionais de controlo para minimizar este risco. Foi o caso, anunciado em Maio passado, do IVDP (Porto e Douro) e, mais […]

A entrada ilegítima de vinhos e mostos de outras paragens no seio das Denominações de Origem Controlada nacionais, tem originado a preocupação generalizada de viticultores e produtores. Alguns organismos certificadores regionais já anunciaram medidas adicionais de controlo para minimizar este risco. Foi o caso, anunciado em Maio passado, do IVDP (Porto e Douro) e, mais recentemente, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Segundo comunicado desta entidade reguladora, “são reforçadas regras e procedimentos a seguir pelos produtores durante a vindima de 2024”. Esse controlo é “focado nos agentes económicos que, durante a vindima, recebem uvas, mostos ou vinhos de diferentes origens nas instalações de vinificação localizadas no Alentejo”.

Entre outras medidas, os produtores e engarrafadores da região passam a ter “o dever de comunicar, à CVRA, com 48 horas de antecedência, a entrada daqueles produtos nas instalações de vinificação, a cumprir o horário definido para a entrada nas instalações e a seguir regras de identificação do local onde os produtos são armazenados, que pode levar à afixação de um dístico nos depósitos”.

Todas as condições estão descritas no Comunicado de Vindima 2024, divulgado aos produtores, onde é também indicado que os produtos passarão à classificação de “sem aptidão para DO/IG” nos casos de irregularidade, com “participação às autoridades competentes para efeitos do regime geral das infrações aplicáveis ao sector vitivinícola”.
Francisco Mateus, presidente da CVRA, explica que “este reforço de controlo tem, como objectivo principal, a proteção da origem e integridade dos vinhos DOC Alentejo e Regional Alentejano, através de procedimentos nas adegas e regras muito claras, que contribuem para um controlo mais ágil e eficaz por parte das equipas da CVRA”, destacando ainda que “o período de vindima é a altura mais crítica para fazer este controlo, porque há movimentações frequentes de uvas, mostos e vinhos, logo possibilidade de entrada nas adegas de produtos que não são originários da região, o que justifica intervenção rigorosa na defesa da origem Alentejo”.