Sogrape exemplar na resposta às alterações climáticas

A Sogrape tem desenvolvido, nos últimos 20 anos, um forte trabalho de adaptação às alterações climáticas e em prol da sustentabilidade, com investimento mais significativo na última década. Pioneira nesta área e com uma forte consciência global, a Sogrape implementou um conjunto de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor, desde a vinha e […]

A Sogrape tem desenvolvido, nos últimos 20 anos, um forte trabalho de adaptação às alterações climáticas e em prol da sustentabilidade, com investimento mais significativo na última década.

Pioneira nesta área e com uma forte consciência global, a Sogrape implementou um conjunto de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor, desde a vinha e a adega até ao consumidor, num círculo virtuoso de aumento da resiliência que protege a actividade da empresa e o valor dos seus vinhos. Deste leque de iniciativas, fazem parte acções de mitigação do impacto da sua actividade no planeta – por exemplo, a quase total reciclagem de resíduos (superior a 99%), a captura e armazenagem da água da chuva para uso industrial, a instalação de centrais fotovoltaicas, ou a redução das emissões de gases com efeito de estufa através da redução do peso das garrafas e do aumento da eficiência energética nas suas instalações – mas também de adaptação às suas consequências através de diversos investimentos no aumento da resiliência dos sistemas de produção (como a conservação da diversidade dos recursos genéticos da videira, ou o aumento da eficiência no uso de água em processos vitícolas e industriais).

António Graça, Director de Investigação e Desenvolvimento da Sogrape, esclareceu: “A nossa responsabilidade enquanto player de referência do sector vitivinícola, passa pelo forte investimento na monitorização dos processos de enologia e viticultura, desenvolvendo e testando novos sensores e sistemas de controlo. Um trabalho feito também através de colaborações com instituições e empresas, portuguesas e internacionais, como acontece com os projectos i-GRAPE, PORVID ou MED-GOLD, dos quais se hão-de extrair ensinamentos para todo o sector”.

Marca Vinho Verde tem nova campanha promocional

A Comissão de Viticultura da região dos Vinhos Verdes (CVRVV) acaba de apresentar a nova campanha de promoção da marca Vinho Verde para o mercado nacional: com um posicionamento que remete para vinhos de gama Premium – mais estruturados, mais encorpados, mais complexos e com potencial de guarda – a nova campanha assinada pela agência […]

A Comissão de Viticultura da região dos Vinhos Verdes (CVRVV) acaba de apresentar a nova campanha de promoção da marca Vinho Verde para o mercado nacional: com um posicionamento que remete para vinhos de gama Premium – mais estruturados, mais encorpados, mais complexos e com potencial de guarda – a nova campanha assinada pela agência 5002 assume que “Não há só um Verde. Há vários tons de Verde”.

A campanha assenta na premissa de que existe um leque alargado de escolhas permite harmonizar com propostas gastronómicas variadas ao longo das diferentes estações do ano, sublinhando uma Denominação de Origem que se expressa em vinhos com diferentes perfis e orientados para diferentes momentos de consumo.

A marca Vinho Verde, associada à leveza e frescura dos vinhos da região, transita agora para uma comunicação que reflecte a evolução enológica e o aparecimento de diferentes perfis de vinho, e um potencial de envelhecimento ainda por explorar.

Emblemática Porca de Murça com novo look

A marca duriense Porca de Murça está a celebrar 90 anos, momento que a Real Companhia Velha decidiu assinalar com uma renovação na imagem. A cortar com o tom mais clássico, que seria de esperar que acompanhasse este aniversário de número redondo, o grafismo e toda a comunicação criados pela agência Bastarda seguem uma linha […]

A marca duriense Porca de Murça está a celebrar 90 anos, momento que a Real Companhia Velha decidiu assinalar com uma renovação na imagem.

A cortar com o tom mais clássico, que seria de esperar que acompanhasse este aniversário de número redondo, o grafismo e toda a comunicação criados pela agência Bastarda seguem uma linha divertida e colorida, mas com um toque sério nas cores.

Pedro O. Silva Reis, trade marketing manager da Real Companhia Velha, explicou:

 “Porca de Murça é uma das marcas de vinhos mais emblemáticas do Douro, cujo consumo atravessou já várias gerações. É uma marca muito importante para a Real Companhia Velha, para a qual queremos atrair uma faixa etária mais jovem. Vamos fazê-lo com recurso a uma linguagem mais cool e imagética, invertendo a ideia de que aos 90 anos temos de adoptar uma postura clássica. Se há pessoas que são exemplo disso, porque não fazê-lo no vinho?”.

A nova imagem dos vinhos remete para a história do seu nome, a lenda da Porca de Murça : Vivia escondida no bosque uma mulher de feições másculas que tinha uma grande paixão: criar vinho com uvas vindas directamente dos socalcos do Douro. Montou um engenho de produção e, depois de encontrar a receita certa, distribuiu-a pela Vila que temia a sua existência. Um dia, por percalço, foi descoberta por um habitante que gritou e acordou toda a Vila. A mulher fugiu, nunca mais foi vista mas, em sua honra, foi erguida uma estátua com a forma de uma porca bem roliça…

Restaurante Faz Figura com nova app de vinhos

O histórico Faz Figura, restaurante Lisboeta com mais de 40 anos de história, fechou portas no início do ano passado para uma renovação. Portugal Wine & Food by Faz Figura faz um ano com um novo conceito, uma nova carta só com receitas e produtos nacionais, mais petiscos, mais vinhos e uma rede de pequenos […]

O histórico Faz Figura, restaurante Lisboeta com mais de 40 anos de história, fechou portas no início do ano passado para uma renovação. Portugal Wine & Food by Faz Figura faz um ano com um novo conceito, uma nova carta só com receitas e produtos nacionais, mais petiscos, mais vinhos e uma rede de pequenos produtores, de norte a sul do país, para celebrar a gastronomia portuguesa.

Para apimentar as coisas, o restaurante estreou recentemente uma aplicação dedicada aos vinhos, que servirá de suporte ao serviço no restaurante e a toda a experiência self-service de descoberta dos vinhos portugueses. Esta app inclui informação sobre todos os vinhos disponíveis no espaço e é baseada numa representação visual dos dispensadores de sistema Coravin. Funciona assim: ao clicarmos no vinho que nos interessa, temos acesso a uma ficha com todas as informações relevantes, como o nome, região, castas, ano de colheita, produtor, nota de prova e harmonização. A aplicação tem, ainda, um pequeno manual didáctico sobre o vinho em Portugal, permitindo a aprendizagem de forma simples e intuitiva.

Enoturismo aumentará vendas à porta da adega em 50%

O Projeto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho, uma parceria da AESE Business School com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), apurou recentemente alguns dados interessantes sobre economia do vinho, para a realização de um evento sobre o tema: o seminário “Enoturismo – Como crescer e competir?”, que se […]

O Projeto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho, uma parceria da AESE Business School com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), apurou recentemente alguns dados interessantes sobre economia do vinho, para a realização de um evento sobre o tema: o seminário “Enoturismo – Como crescer e competir?”, que se realizará dia 12 de Março na AESE, em Lisboa.

Nos próximos anos, o negócio do vinho crescerá por uma via inesperada: a porta das quintas e das adegas. Com o investimento que tem sido feito no enoturismo, pelo mundo fora, os estudos prevêem que as vendas à porta das instalações aumentem, em valor, entre 30% e 50% nos próximos cinco anos, em todos os mercados, incluindo Portugal. Esta subida dará às empresas do setor uma margem adicional significativa, para além de qualificar a imagem das respetivas marcas, o que é considerado “muito relevante” por 96% dos produtores portugueses.

Ramalho Fontes, presidente da AESE e mentor do Projecto CV3, explica: “O enoturismo posiciona-se como uma vertente importante da actividade da indústria do vinho e contribui para criar valor através de três pilares complementares, a afirmação de uma oferta turística diferenciada, o reforço da geração de valor no sector da vinha e do vinho e o fortalecimento de um motor de desenvolvimento económico e de ordenamento do território”. Segundo a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, em 2018 vieram a Portugal 2,5 milhões de turistas atraídos pelo Enoturismo (face a 2,2 milhões em 2016), sendo que “80% dos que nos visitaram afirmaram que a nossa gastronomia e os nossos vinhos os farão voltar”. Se Portugal acompanhar a evolução verificada noutras regiões do mundo, é previsível que nos próximos anos os turistas enófilos aumentem os seus consumos no enoturismo português em cerca de 20%.

O seminário “Enoturismo – Como Crescer e Competir?” terá como principais oradores Damià Serrano, da Universidade de Barcelona, que falará sobre “O Enoturismo 4.0”; o presidente da Visit Nappa Valley Organization, Clay Gregory, que discursará a partir da Califórnia (através de transmissão vídeo) sobre “A Região Vitivinícola a Trabalhar para Um Objetivo Comum”; e a francesa Catherine Leparmentier Dayot, diretora-executiva da Great Wine Capitals Global Network, que irá descrever “A Experiência Europeia do Enoturismo”.

Sandeman é campeã nos prémios internacionais

Em 2018, a Sandeman, marca da Sogrape com mais de 225 anos de história, foi a marca de Vinho do Porto mais premiada do mundo, pelo sexto ano consecutivo. Foram 24 as medalhas recebidas nesse ano, dos concursos Decanter World Wine Awards, International Wine Challenge e International Wine & Spirit Competition. Só de 2014 a […]

Em 2018, a Sandeman, marca da Sogrape com mais de 225 anos de história, foi a marca de Vinho do Porto mais premiada do mundo, pelo sexto ano consecutivo.

Foram 24 as medalhas recebidas nesse ano, dos concursos Decanter World Wine Awards, International Wine Challenge e International Wine & Spirit Competition. Só de 2014 a 2018, a Sandeman recebeu um total de 123 medalhas nestes três concursos, sendo que, no ano passado, os vinhos mais galardoados foram o Sandeman Porto Tawny 30 Years Old e o 40 Years Old.

João Gomes da Silva, administrador da Sogrape, declarou: “A constatação de que Sandeman é a marca de Vinho do Porto com maior número de distinções internacionais nos últimos anos diz muito do nível consistente de qualidade alcançado. Trabalhamos para que Sandeman continue a ser líder mundial na categoria de Vinho do Porto, e obter este tipo de reconhecimento por parte dos maiores especialistas do mundo resulta certamente num reforço do prestígio da marca”.

Família Soares lançou novo vinho no Algarve Trade Experience

garrafas Vale Travessos

Quem não conhece os vinhos da Malhadinha Nova? Os rótulos Monte da Peceguina? Pois bem, o projecto da família Soares no Baixo Alentejo tem agora um novo elemento, chamado Vale Travessos. Neste momento é constituído por um vinho branco e um tinto, criados com base em uvas de umas vinhas com cerca de 70 anos […]

Quem não conhece os vinhos da Malhadinha Nova? Os rótulos Monte da Peceguina? Pois bem, o projecto da família Soares no Baixo Alentejo tem agora um novo elemento, chamado Vale Travessos. Neste momento é constituído por um vinho branco e um tinto, criados com base em uvas de umas vinhas com cerca de 70 anos que os Soares adquiriram ao sr. Isidro Patriarca, um pedreiro viticultor de Albernoa. A chegar aos 90 anos, sem sucessores para o seu pequeno projecto agrícola, Isidro decidiu vender os dois hectares e meio de terras, onde tem árvores de fruto, oliveiras e vinhas, plantadas por ele antes dos anos 50. A família Soares lançou agora os primeiros vinhos feitos dessas uvas, da colheita de 2016. Os vinhos chamam-se Vale Travessos Vinhas Velhas e já estão a chegar ao mercado, mas a edição é muito limitada: encheram-se apenas 370 garrafas de tinto e 670 de branco. O preço está por definir, mas a qualidade, podemos atestá-lo, é muito boa.

Rumo ao maior evento de bebidas no Algarve

Algarve Trade Experience 2019, Museu de Faro
O Algarve Trade Experience 2019, no Museu de Faro.Os vinhos estavam por aqui, neste antigo claustro com 500 anos de idade.


O lançamento do Vale Travessos decorreu durante o evento Algarve Trade Experience, que todos os anos reúne profissionais do vinho & bebidas do Algarve (e não só). Organizado pelas Garrafeiras Soares, esta mostra decorreu durante dois dias em Faro. Trata-se de uma espécie de showroom do portefólio dos produtos da distribuidora Garrafeira Soares, tanto a nível de vinhos como de outras bebidas alcoólicas e produtos para cocktails. O evento, pelo que nos foi dado ver, foi um sucesso. Ao contrário dos outros anos anteriores, celebrados em hotéis, em 2019 acabou por ficar na zona histórica de Faro: os vinhos no Museu Municipal de Faro, a comemorar 125 anos, e os destilados (e outras bebidas) num edifício contíguo, a antiga fábrica da cerveja. Sem infra-estruturas especiais para o efeito, a família Soares teve de improvisar bastante para ter o show no ar a tempo e horas. Rita Soares, gestora nas Garrafeiras Soares, dizia-nos que “fazer num hotel, com todas as infra-estruturas ao dispor é mais fácil: se for preciso casas de banho, águas, mesas, cadeiras, qualquer coisa. Aqui quase nada está preparado…” No final, e com algumas madrugadas de trabalho para ultimar os detalhes, a Algarve Trade Experience abriu com pompa e circunstância e com tudo no sítio. O programa constava de muito mais do que apenas a mostra dos produtos: incluiu várias provas especiais de vinhos e workshops variados de bebidas. Os visitantes puderam ainda apreciar as tapeçarias de Vanessa Barragão e as peças feitas em plástico recuperadas do mar, de Xico Gaivota.

Os destilados e outras bebidas achavam-se nas instalações da antiga Fábrica da Cerveja. Este é o rooftop, com uma vista imponente sobre a ria e o mar.

Soares de vento em popa
Entretanto, as novidades da empresa Garrafeira Soares não param. O ano passado esta distribuidora e proprietária de 19 garrafeiras no Algarve registou um volume de facturação a caminho dos 50 milhões de euros, um resultado histórico na casa. Nos últimos tempos, a família Soares não esteve parada nas aquisições: comprou um distribuidor de vinhos em Beja e inicia aí as suas operações. E abriu um espaço no Porto, na parte velha (e turística) da cidade, onde vai abrir uma garrafeira. Mas não existem planos, garantiu-nos Paulo Soares, para uma expansão na direcção da capital. Sobre o futuro, João Soares, o seu irmão, disse, durante uma apresentação dos novos vinhos Vale Travessos que esta gestão está apenas a levar a empresa para as gerações vindouras. “Este é um projecto para os próximos 100 ou 200 ou 300 anos”, disse o gestor perante a restante direcção da casa, convidados e imprensa.

O núcleo duro da família Soares: Paulo, Margaret, Rita e João Soares, nas vinhas de Vale Travessos.

Após 40 anos, Mário Neves deixa a Aliança

Em comunicado oficial, o Grupo Bacalhôa deu notícia da saída de Mário Neves, reconhecido director de exportação da empresa. Aquele que foi um autêntico embaixador dos vinhos portugueses pelo mundo fora, dedica-se agora à família e “segundo prometeu, a escrever um muito esperado livro de memórias”: “Comunicamos que, a partir de 1 de Março de […]

Em comunicado oficial, o Grupo Bacalhôa deu notícia da saída de Mário Neves, reconhecido director de exportação da empresa. Aquele que foi um autêntico embaixador dos vinhos portugueses pelo mundo fora, dedica-se agora à família e “segundo prometeu, a escrever um muito esperado livro de memórias”:

“Comunicamos que, a partir de 1 de Março de 2019, o Dr. Mário Neves deixará de fazer parte da nossa equipa enquanto colaborador do Grupo Bacalhôa Vinhos de Portugal.
Na nossa perspectiva, o Mário foi sempre um membro extremamente valioso na nossa organização, altamente focado no negócio e capaz de cultivar fortes amizades em todos os quadrantes do planeta.
Traduzindo para dentro uma ideia do que de melhor se faz lá fora e lutando sempre, insistentemente, por ter melhores vinhos, melhores marcas, melhores estratégias de internacionalização, conquistando interna e externamente o respeito do trade, dos opinion makers, dos seus colegas e concorrentes, é provavelmente, e será por muitos anos, o “homem (Senhor) do vinho” português mais conhecido no estrangeiro.
Conhecendo minimamente o Mário, será expectável que continue bastante activo, de uma forma ou de outra ligado a um mundo que ajudou a moldar e que o moldou, o competitivo mundo dos vinhos, que sempre abraçou numa perspectiva global, culta e inteligente.
Com muita pena e com a nossa infinita gratidão, após mais de 40 anos de trabalho na Aliança, o Mário dedicar-se-á certamente à sua família, a viajar pelo mundo visitando amigos e vinhos, a praticar excitantes experiências eno-gastronómicas e segundo prometeu, a escrever um muito esperado livro de memórias.
Encosta-se uma porta, abrem-se outras mais, para que nos possamos sempre tornar a encontrar, com novas histórias e novos vinhos.”

Rubro com carne de Porco Preto, de 21 de Março a 4 de Abril

Jornadas de Porco Preto Bellota, restaurante Rubro

De 21 de Março a 4 de Abril, os três restaurantes Rubro apresentam as Jornadas de Porco Preto Bellota. Este ano é na melhor altura, que coincide com o final do período de montanheira (Novembro a Março), durante o qual o porco se alimenta sobretudo de bolota. Nos restaurantes Rubro serão servidos secretos, plumas entre […]

De 21 de Março a 4 de Abril, os três restaurantes Rubro apresentam as Jornadas de Porco Preto Bellota. Este ano é na melhor altura, que coincide com o final do período de montanheira (Novembro a Março), durante o qual o porco se alimenta sobretudo de bolota.

Nos restaurantes Rubro serão servidos secretos, plumas entre outras peças, como o Chuletón Maturado de Porco Preto (em que o Rubro foi pioneiro em Portugal) e que a par dos enchidos, completam a oferta que o Chef Filipe Quaresma seleccionou para estas Jornadas.

Recorde-se que os restaurantes Rubro têm um conceito muito próprio, baseado em três pilares essenciais: Vinho, Grelha e Tapas. Tudo assenta num princípio base de qualidade e simplicidade, ou seja, dando muita importância à qualidade dos ingredientes e apostando em confecções muito simples. Neste momento existem três restaurantes: dois em Lisboa (Campo Pequeno e Rua Rodrigues Sampaio) e Cascais. Mais informações em www.restauranterubro.com

Aveleda adquiriu Quinta do Morgado da Torre, no Algarve

Quinta do Morgado da Torre

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 […]

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 hectares de terra na freguesia de Alvor (concelho de Portimão). O alvo foi a Quinta do Morgado da Torre, propriedade do produtor João Mendes, com vinhos desde 1998. Da parte da Aveleda, esta zona “tem condições perfeitas: está na zona de influência da Serra de Monchique, significando que tem um clima mediterrânico ameno; excelentes solos argilo-calcários; parte da quinta é plana (excelente para castas brancas) e parte em encosta (excelente para castas tintas)”. As palavras são de Martim Guedes, da administração da Aveleda, que já revelou também que a empresa vai investir cerca de 7 milhões de euros até 2021, tanto em vinha como em enoturismo. Segundo este administrador, em declarações à Comissão Vitivinícola Regional do Algarve, a família provou recentemente vinhos do Algarve e ficou surpreendida com a qualidade: “percebemos que o Algarve tem o potencial para vir a ser uma grande região de vinhos e temos vontade de fazer parte desse caminho”.

Martim Guedes referiu ainda que a Aveleda irá tirar partido do mercado algarvio: “sentimos que há aqui um enorme potencial, sobretudo no canal HORECA (hotéis, restaurantes e cafés), que valoriza os vinhos da região, mas onde a larga maioria do consumo ainda é de outras regiões. (…) Por isso o nosso primeiro objectivo é a presença nos canais de venda da região, com um posicionamento muito qualitativo”. E acrescenta: ““ainda não começámos a comercializar e já temos pedidos, dos EUA, do Canadá….o nome Algarve é muito conhecido e gera muito interesse”.
vinho Tapada da Torre
A Aveleda vai continuar com as marcas, sobretudo Alvor. Mas a marca Tapada da Torre tem também muitos pergaminhos no Algarve (e não só).

O enoturismo vai ser uma parte forte na estratégia. Ainda segundo Martim Guedes, “a região precisa de diversificar a oferta para além da praia e do golfe, e o enoturismo faz todo o sentido. E a nossa leitura é que essa procura não é só no Verão, mas sim ao logo de todo o ano. Por isso vamos fazer um investimento importante no enoturismo”.