Viticultores de Lisboa já têm seguro contra escaldão

A Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa pretende ser a mais rentável do País em 2050 e o primeiro passo para atingir essa meta foi dado com o anúncio da contratualização com a CA Seguros – Crédito Agrícola, de uma apólice colectiva para a vinha que cobre os riscos associados aos fenómenos climáticos adversos, incluindo […]

A Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa pretende ser a mais rentável do País em 2050 e o primeiro passo para atingir essa meta foi dado com o anúncio da contratualização com a CA Seguros – Crédito Agrícola, de uma apólice colectiva para a vinha que cobre os riscos associados aos fenómenos climáticos adversos, incluindo a queima de cachos – ou vulgarmente chamada de ‘escaldão’. A iniciativa foi da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), que quer assim mitigar os efeitos as alterações climáticas, promover a sustentabilidade e disponibilizar aos vitivinicultores os instrumentos necessários para a gestão de riscos, pois o escaldão do Verão de 2018 está ainda bem presente na memória de todos.

“Houve viticultores que tiveram perdas totais em Agosto passado e tínhamos de encontrar um mecanismo de defesa e protecção de investimentos e rendimentos dos viticultores”, afirma Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Em comunicado é realçado que “a região atravessa um momento virtuoso de grande investimento nas vinhas e com grande notoriedade e reconhecimento internacional, com as vendas a crescer cerca de 20% face ao ano anterior, tanto na exportação como no mercado nacional”.

“Estamos a trabalhar para a melhoria da competitividade da região e este é o primeiro passo para que, em 2050, a viticultura da região seja a mais rentável em Portugal”, reforça o líder da CVR Lisboa.

A Comissão diz ter consciência que os fenómenos climáticos extremos serão cada vez mais frequentes e que o território nacional está no epicentro desta problemática e, como tal, está a preparar a adesão ao Porto Protocol – Climate Change Leadership, sinónimo do seu empenho no propósito da sustentabilidade.

Concurso Vinhos de Portugal reforça dimensão internacional

Thomas Vaterlaus

A qualidade dos vinhos portugueses vai ser avaliada no Concurso Vinhos de Portugal 2019 por um painel de jurados nacionais e internacionais de renome. Entre os especialistas que se estreiam nesta iniciativa da ViniPortugal destaca-se Thomas Vaterlaus (na foto), editor-chefe da Revista Vinum, proveniente da Suíça, que se juntará a Dirceu Vianna Júnior (MW), Evan […]

A qualidade dos vinhos portugueses vai ser avaliada no Concurso Vinhos de Portugal 2019 por um painel de jurados nacionais e internacionais de renome. Entre os especialistas que se estreiam nesta iniciativa da ViniPortugal destaca-se Thomas Vaterlaus (na foto), editor-chefe da Revista Vinum, proveniente da Suíça, que se juntará a Dirceu Vianna Júnior (MW), Evan Goldstein (MS), Bento Amaral e Luís Lopes no Grande Júri do concurso.
Na edição de este ano, a ViniPortugal volta a apostar em ter especialistas internacionais, originários de mercados estratégicos para a marca “Wines of Portugal”, reforçando o carácter promocional que o concurso tem vindo a assumir ao longo dos últimos anos junto de especialistas, sommeliers e influenciadores de mercados externos.
Para além de Thomas Vaterlaus, destaca-se a estreia de outros jurados internacionais no Júri Regular do concurso, nomeadamente Anders Halskov-Jensen, escritor e crítico de vinhos originário da Dinamarca; David Wong, director executivo da Wynn Food & Beverage de Macau; Marshal Lyu, professor de vinho, da China; Nancy Reynolds, fundadora da agência de vinhos Worldwide Cellar, do Canadá; Eduardo M. Araújo, sommelier, eleito em 2017 o “Melhor Sommelier do Brasil para Vinhos de Portugal”; e Tatiana Mann, profissional de vinhos da Rússia radicada no Reino Unido.
Recorde-se que durante a 1.ª fase do Concurso Vinhos de Portugal, que terá lugar no CNEMA, em Santarém, os vinhos serão avaliados por várias mesas de cinco a sete provadores, dos quais pelo menos dois serão estrangeiros.

Segunda fase de inscrições abertas até 12 de Abril
As inscrições no Concurso Vinhos de Portugal estão abertas e podem ser feitas no site http://concursovinhosdeportugal.pt/. A 2.ª fase de inscrições decorre até dia 12 de Abril, sem penalizações para os produtores.
Em 2018 foram a concurso 1307 vinhos, de 372 produtores. Este ano, a organização quer aumentar o número de vinhos a concurso e assim amplificar o efeito de promoção internacional dos vinhos portugueses.

Alentejo e Ribatejo juntam-se para dinamizar enoturismo

Guia de Enoturismo Tejo e Alentejo 2019

A região de Turismo do Alentejo e Ribatejo decidiu investir 350 mil euros na dinamização do enoturismo das duas regiões geográficas. O projecto chamou-se “Organização, Estruturação e Promoção Empresarial do Enoturismo no Alentejo e Ribatejo” e contou com o apoio financeiro da União Europeia. O objectivo foi o de “definir uma estratégia integrada da actividade […]

A região de Turismo do Alentejo e Ribatejo decidiu investir 350 mil euros na dinamização do enoturismo das duas regiões geográficas. O projecto chamou-se “Organização, Estruturação e Promoção Empresarial do Enoturismo no Alentejo e Ribatejo” e contou com o apoio financeiro da União Europeia. O objectivo foi o de “definir uma estratégia integrada da actividade na região, bem como de implementar ações de capacitação empresarial junto dos gestores de enoturismo”. Foram visitados largas dezenas de projectos nas duas regiões e os ‘inspectores’ acharam que seria necessário efectuar alguns workshops de formação e criar uma espécie de manual de boas práticas. “Precisamos de mais e melhor qualificação”, disse António Ceia da Silva, Presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, durante a apresentação dos resultados do projecto, na sala Ogival da ViniPortugal, em Lisboa.

Refira-se que, em termos geográficos, o projecto tem duas nuances: no Tejo, apenas abarcou produtores nas vizinhanças a sul do rio Tejo, conhecida como sub-região da Lezíria do Tejo. No caso do Alentejo, o programa inclui ainda a costa norte-alentejana, que em termos vitícolas está dentro da região da Península de Setúbal.

Não espanta por isso que tenha estado presente Carlos Trindade, porta-voz da Associação de Produtores de Vinho da Costa Alentejana. Ao seu lado pontuaram ainda Francisco Mateus e Luis de Castro, presidentes, respectivamente, das Comissões Vitivinícolas Regionais do Alentejo e do Tejo.

Um dos grandes resultados do projecto foi a criação de um cluster do sector, com base numa avaliação do tecido empresarial e análise das potencialidades existentes. Outro resultado ficou em papel… e ecrã.

Dois guias de enoturismo e alguns vídeos
Outra vertente foi o desenvolvimento de materiais promocionais, editados pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e desenvolvidos em parceria com as respectivas CVR’s e associações. Os vídeos estão desde já disponíveis nos canais normais (como Youtube), mas o que mais realça deste lançamento são os dois guias de enoturismo, um para o Tejo, outro para o Alentejo. “As pessoas sempre gostam de folhear um guia em papel”, disse António Ceia da Silva. Cada um deles inclui uma introdução sobre o produtor e as facilidades que tem disponíveis. E, claro, os contactos. Os guias foram coordenados por Maria João de Almeida, especialista na matéria e vão estar disponíveis em 3 rotas de voos da TAP, incluindo Estados Unidos e Brasil.

Diga-se de passagem que, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, no ano de 2018 o Alentejo foi a região do país que mais cresceu nos mercados internacionais – mais de 7% face a 2017 –, tendo ultrapassado, pela primeira vez, a barreira do milhão de hóspedes. Resultados mais recentes indicam quem em Janeiro de 2019, este destino foi também o que mais cresceu em termos de dormidas globais (19%).

Para António Ceia da Silva, “este projecto tem uma enorme relevância para a região. Acreditamos que a qualificação na prestação de serviços e a capacitação empresarial dos produtores, terão um importante efeito económico multiplicador no Alentejo e Ribatejo durante vários anos”.
(texto de António Falcão)

Já tomaram posse os Órgãos Sociais da AEVP para triénio 19-21

FOTOS: Anabela Trindade No passado dia 22 de Março, realizou-se a tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), que teve lugar na respectiva sede. O presidente da Direcção agora empossada, António da Cunha Saraiva, disse em discurso solene: “A Direcção hoje empossada tem um plano de […]

FOTOS: Anabela Trindade

No passado dia 22 de Março, realizou-se a tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), que teve lugar na respectiva sede.
O presidente da Direcção agora empossada, António da Cunha Saraiva, disse em discurso solene:
“A Direcção hoje empossada tem um plano de acção proposto para os anos de 2019 a 2021, onde se destaca claramente a necessidade de criação de uma estratégia para todo o sector do Vinho do Douro e Porto, com claro apelo e incentivo na inversão do ciclo de quebra de vendas no Vinho do Porto e na manutenção das vendas crescentes no Vinho do Douro”.

António Saraiva

Mostrando preocupação, alertou:
“O Vinho do Porto é o vinho com denominação de origem que em Portugal tem a certificação mais cara por litro.
No entanto as taxas pagas não são, como deviam, revertidas em serviços prestados ao produto e à Região, pois sendo o IVDP um instituto publico sem autonomia financeira, está sujeito às regras aplicadas à despesa e contabilidade pública”.

E fez, ainda, um pedido:
“É urgente estabelecer uma forte campanha de promoção do consumo do Vinho do Porto em Portugal e no exterior, que vise: conseguir uma maior resiliência na comercialização em valor, explorando a receptividade do mercado às categorias especiais, conseguindo promover o rejuvenescimento do consumo de Vinho do Porto, conseguindo renovar consumidores e identificando o Vinho do Porto com novos modelos de vida e de consumo urbano, designadamente na população mais jovem”.

Os novos Órgãos Sociais da AEVP:

Assembleia Geral
− Presidente: J.H. ANDRESEN, SUCRS., LDA. – Carlos Albino Rezende Flores dos Santos
− Secretário: ADRIANO RAMOS-PINTO – VINHOS, S.A. – Jorge Chamis Rosas
− Secretário: SOCIEDADE DOS VINHOS BORGES, S.A. – Ana Catarina Macedo de Barros Coelho

Direcção
− Presidente: ROZÈS, S.A. – António Fernando da Cunha Saraiva
− Vogal: GRAN CRUZ PORTO – SOCIEDADE COMERCIAL DE VINHOS, LDA. – Jorge Manuel Morais Alves Dias
− Vogal: NIEPOORT VINHOS, S.A. – José Teles Dias da Silva
− Vogal: QUINTA & VINEYARD BOTTLERS – VINHOS, S.A. – Carlos Luis Nunes da Silva Sequeira Lopes
− Vogal: SOGEVINUS FINE WINES, S.A. – Sergio Marly Caminal
− Vogal: SOGRAPE VINHOS, S.A. – António José Simões de Oliveira Bessa
− Vogal: SYMIGTON FAMILY ESTATES – VINHOS, S.A. – António Jorge Marquez Filipe

Conselho Fiscal
− Presidente: QUINTA DO NOVAL – VINHOS, S.A. – Filipe Nelson Salgado Souto
− Vogal: MANOEL D. POÇAS JÚNIOR – VINHOS, S.A. – Pedro Santos Poças Pintão
− Vogal: REAL COMPANHIA VELHA – Pedro Manuel Ferreira de Lemos da Silva Reis

ViniPortugal traz Masters of Wine a três regiões portuguesas

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Quinze Masters of Wine (MW) de todo o Mundo estiveram, na última semana de Março, em tour pelo Alentejo, Dão e Bairrada. Numa parceria entre a ViniPortugal e o The Institute of Masters of Wine, este grupo de elite do vinho, proveniente de nove países diferentes, reforçou o seu conhecimento sobre castas, regiões e produtores portugueses, tomando contacto com o panorama vinícola nacional e as suas características distintivas.

O grupo de MW, coordenado por Dirceu Vianna Junior, o primeiro MW de língua portuguesa, radicado em Inglaterra, integrou especialistas de renome internacional: Alison Eisermann Ctercteko (Australia), Elsa Macdonald (Canadá), James Lawther (França), Joanna Locke (Reino Unido), Joel Butler (EUA), Matthew Forster (Reino Unido), Olga Karapanou Crawford (EUA), Robin Kick (Suíça), Rupert Wollheim (Reino Unido), Simon Nash (Nova Zelândia), Susan McCraith (Reino Unido), Tim Jackson (Reino Unido), Yiannis Karakasis (Grécia) e Ying Tan MW (Singapura).

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Além de visitas a produtores, estes MW assistiram a várias masterclasses, orientadas pelos colaboradores da Grandes Escolhas Nuno Oliveira Garcia e Dirceu Vianna Junior, e por Luís Lopes, director da publicação. Também palestras de enquadramento global do perfil de cada uma das três regiões vitivinícolas fizeram parte do programa, que seguidas de um debate sobre viticultura.

Foram várias as empresas que colaboraram nesta óptima iniciativa da ViniPortugal, entre elas a Herdade do Esporão, Dona Maria Vinhos, Fundação Eugénio de Almeida, Adega Mouchão, Symington Family Estates, Magnum Vinhos, Julia Kemper Wines, Paços dos Cunhas de Santar/Global Wines, Quinta da Pellada, Casa da Passarela, Quinta dos Carvalhais/Sogrape, Quinta dos Roques, Caves Aliança, Luís Pato e Baga Friends (Quinta das Bágeiras, Sidónio de Sousa, Quinta da Vacariça, Niepoort e Palace Hotel do Buçaco), CVR Dão e CVR Bairrada.

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Pêra-Manca tinto 2014 lançado ontem em Évora

A Adega da Cartuxa, na Quinta de Valbom, em Évora, foi o palco do lançamento oficial da nova edição do mítico Pêra-Manca tinto. Perante várias dezenas de convidados, a equipa de enologia da Fundação Eugénio de Almeida, liderada por Pedro Baptista, estava especialmente satisfeita pelos resultados alcançados com a vindima de 2014 que lhes permitiu […]

O enólogo Pedro Baptista.

A Adega da Cartuxa, na Quinta de Valbom, em Évora, foi o palco do lançamento oficial da nova edição do mítico Pêra-Manca tinto.
Perante várias dezenas de convidados, a equipa de enologia da Fundação Eugénio de Almeida, liderada por Pedro Baptista, estava especialmente satisfeita pelos resultados alcançados com a vindima de 2014 que lhes permitiu apresentar mais uma colheita de grande nível. «O Pêra-Manca tinto 2014 corresponde aos critérios de qualidade extrema a que este vinho obriga e as suas características excepcionais fazem prever uma grande capacidade de evolução», salientou.

Elaborado, como habitualmente, a partir das castas Trincadeira e Aragonês, a edição 2014 do Pêra-Manca tinto tem uma maior percentagem de uvas de Trincadeira, decisão tomada em função das características climáticas do ano e do estado de maturação das uvas. Depois de colhidas, estas foram transportadas para a adega onde passaram por uma mesa de escolha óptica garantindo a selecção bago a bago, sendo sujeitas depois a um esmagamento ligeiro. A fermentação ocorreu nos tradicionais balseiros de carvalho, com maceração prolongada pós-fermentativa. O vinho estagiou 18 meses em tonéis de carvalho francês e em garrafa, nas caves do Mosteiro da Cartuxa, como tem sido habitual.
Com uma produção de cerca de 21 mil garrafas, um pouco superior à edição anterior de 2013, mas ainda assim bem menor do que média dos lançamentos anteriores, o Pêra-Manca tinto 2014 tem um preço de venda à porta da adega de €220.

Leia mais sobre o lançamento do Pêra-Manca tinto 2014 na edição de Maio da Grandes Escolhas.

J.G.

Nova Sala de Provas da ViniPortugal já é sucesso

Depois da inauguração, em Março, a nova Sala de Provas Vinhos de Portugal, na baixa do Porto, já está a dar que falar. Com design de Eduardo Aires, este espaço recebe visitantes de vários cantos do Mundo, nomeadamente Brasil, França, EUA, Reino Unido e também de Portugal. Mas interessante é verificar que 55% desses visitantes […]

Depois da inauguração, em Março, a nova Sala de Provas Vinhos de Portugal, na baixa do Porto, já está a dar que falar. Com design de Eduardo Aires, este espaço recebe visitantes de vários cantos do Mundo, nomeadamente Brasil, França, EUA, Reino Unido e também de Portugal. Mas interessante é verificar que 55% desses visitantes se situam na faixa entre os 20 e os 38 anos, e 25% entre os 39 e os 50 anos, sendo a maioria casais.

A oferta desta nova sala inclui provas livres a partir de €3, com possibilidade de recarga; provas temáticas de vinhos tranquilos e licorosos, a partir de €9; e provas verticais ao fim-de-semana, orientadas por enólogos de casas convidadas, com inscrição prévia e valor de €7 por pessoa.
A Sala de Provas Vinhos de Portugal situa-se na Rua das Flores nº2, junto ao Largo de São Domingos.

António Nora aparta-se da HMR

O director de vinhos da Herdade do Monte da Ribeira anunciou, recentemente, que “chegou o momento de partir para um novo ciclo”. No entanto, o impulsionador da marca alentejana Pousio disse, em comunicado, que continuará como consultor da administração da empresa: “Foram oito anos e meio espectaculares, a experiência da produção foi muito gratificante, fizemos […]

O director de vinhos da Herdade do Monte da Ribeira anunciou, recentemente, que “chegou o momento de partir para um novo ciclo”. No entanto, o impulsionador da marca alentejana Pousio disse, em comunicado, que continuará como consultor da administração da empresa:

“Foram oito anos e meio espectaculares, a experiência da produção foi muito gratificante, fizemos a marca Pousio crescer, criámos grandes vinhos. Agradeço a toda a equipa que me acompanhou durante este período, assim como à Administração da HMR que sempre me apoiou. Continuarei ligado à HMR como consultor da Administração. E irei prosseguir a minha actividade na área dos vinhos, novos projectos irão surgir brevemente, estarei com o mesmo entusiasmo de sempre neste sector apaixonante. Bem hajam os amigos que sempre me apoiaram”.

Adega de Borba tem novo restaurante

No âmbito do desenvolvimento do seu projecto de enoturismo, a Adega de Borba abre agora as portas de um novo espaço dedicado aos vinhos e sabores que marcam mais de 60 anos de história da casa. Situado junto à Loja de Vinhos, em Borba, o Restaurante Adega de Borba é o local a descobrir para […]

No âmbito do desenvolvimento do seu projecto de enoturismo, a Adega de Borba abre agora as portas de um novo espaço dedicado aos vinhos e sabores que marcam mais de 60 anos de história da casa. Situado junto à Loja de Vinhos, em Borba, o Restaurante Adega de Borba é o local a descobrir para provar pratos fiéis à cozinha tradicional alentejana, em harmonização escolhida “a dedo” com os vinhos da Adega de Borba.

Concurso Vinhos de Portugal: edição de 2019 quer bater recordes

Concurso Vinhos de Portugal 2018

O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê… Na verdade, a ViniPortugal […]

O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê…

Na verdade, a ViniPortugal é, em última instância, uma organização dos produtores portugueses de vinho. Foi concebida para os promover, promover os seus produtos, defendendo, na exportação, um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. Isto dá muito trabalho, envolve vultuosos investimentos, mas muito já se fez até hoje. Se não houvesse ViniPortugal, a notoriedade dos vinhos lusos estaria certamente bem pior; e, no mercado internacional, não estaríamos com um preço por garrafa acima da média. Será isto suficiente? Nunca é, porque o mercado é de forte concorrência e quem se encosta é rapidamente ultrapassado. É por isso que a ViniPortugal não abranda e quer sempre mais. E, neste caso, está a precisar de um apoio dos produtores portugueses: o objectivo é bater recordes na presença de vinhos na sétima edição do Concurso Vinhos de Portugal.
Em 2018 foram a concurso 1.307 vinhos, de 372 produtores; este ano poderão ser 1.500 ou 2.000, ou mesmo mais. Porque Portugal tem muitos mais produtores que, por qualquer razão, não enviaram amostras no ano passado. Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, e a sua equipa, querem alterar este panorama. Mas precisam da ajuda dos produtores portugueses…

Como participar?
Concurso Vinhos de Portugal 2018Para fazer a inscrição no concurso, os produtores deverão aceder ao site (https://concursovinhosdeportugal.pt/) e fazer o respectivo registo para a inscrição das amostras. É rápido e fácil. O regulamento do concurso está também disponível no site, ou clique aqui para o puxar.
Sugerimos que o leia, mas note desde já alguns pontos básicos: cada vinho inscrito implica o envio de 6 garrafas e uma taxa de 75 euros. Não é de borla mas o dinheiro que sobra é depois reinvestido na promoção dos vinhos portugueses. Os dados para envio e pagamento estão todos lá e note que as inscrições terminam a 18 de Abril. Sugiro-lhe que não deixe esquecido este tema. Trate já de o fazer.

Porquê participar?
Vinhos de Portugal é o maior concurso do mundo com vinhos portugueses, e será mesmo o único que é realizado sem fins lucrativos. Na verdade, é antes uma ferramenta ao serviço dos produtores portugueses. Porquê? Porque todos têm hipótese de participar e com isso verem os seus vinhos avaliados por um conjunto de especialistas estrangeiros (e portugueses) que, sendo líderes de opinião, vão levar a mensagem da qualidade destes vinhos aos seus respectivos países. Para quem exporta, ou tem intenções de o fazer, esta é, logo à partida uma vantagem. Qualquer ajuda, por mais pequena que seja, traduz-se no aumento da notoriedade dos vinhos portugueses e, é mais que evidente, todos os produtores portugueses beneficiam com isso. Mas esta é só a primeira parte: os vinhos melhores classificados – com as Medalhas Grande Ouro e Ouro – terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2019. Relembro que em 2018 foram atribuídas 36 medalhas na categoria Grande Ouro e 73 de Ouros (e 192 Pratas).
Concurso Vinhos de Portugal 2018Mesmo quem exporte pouco ou nem o faça tem vantagem em entrar neste concurso. Sendo o maior com vinhos portugueses, em termos de amostras e de jurados que avaliam, o Concurso Vinhos de Portugal consegue ser uma espécie de aferição dos vinhos de cada produtor face à sua concorrência. Pode por isso dar-lhe referências de como está a trabalhar e se irá necessitar de fazer ajustamentos à sua estratégia.

O que vai acontecer?
A primeira fase do Concurso Vinhos de Portugal decorrerá de 6 a 8 de Maio, no CNEMA, em Santarém, na qual os vinhos inscritos serão avaliados por um júri, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacionais, entre os quais jornalistas, sommeliers, wine educators e outras profissões ligadas ao sector.
Após esta fase, o Grande Júri reunirá nos dias 9 e 10 de Maio, no Porto, para a selecção dos Grandes Ouros e os Melhores no Ano. Os grandes vencedores serão conhecidos numa Cerimónia de Entrega de Prémios, no dia 10 de Maio, no Terminal de Cruzeiros de Leixões, no Porto.