Lancers apresenta-se com nova imagem

O mítico Lancers, da José Maria da Fonseca, chega agora ao mercado com uma imagem renovada. O objectivo foi “rejuvenescer a marca, aproximando-a das novas gerações”, sob o novo mote “Refresca a tua curiosidade”. Esta marca que, segundo o produtor, se mantém “fiel à ideia original de 1994, ser um vinho agradável e fácil de […]

O mítico Lancers, da José Maria da Fonseca, chega agora ao mercado com uma imagem renovada. O objectivo foi “rejuvenescer a marca, aproximando-a das novas gerações”, sob o novo mote “Refresca a tua curiosidade”.

Esta marca que, segundo o produtor, se mantém “fiel à ideia original de 1994, ser um vinho agradável e fácil de apreciar”, nasceu precisamente nesse ano por criação do enólogo António Porto Soares Franco, quando este foi desafiado pelo norte-americano Henry Behar a lançar um vinho nos EUA. Assim surgiu um rosé com uma garrafa opaca e de formato diferente do habitual. “Entre as décadas de 60 e 70, Lancers vendia mais de 12 milhões de garrafas por ano, só no mercado dos EUA”, conta a empresa.Hoje, 76 anos depois, a José Maria da Fonseca aposta no reposicionamento da marca. Denise Madeira, Marketing Manager da José Maria da Fonseca, esclarece: “Porque em 76 anos muito mudou nos hábitos de consumo e também na oferta das marcas, e porque acreditamos que Lancers tem muito para oferecer, decidimos atualizar o posicionamento da marca. Criámos uma nova assinatura, determinámos os valores que queremos ver associados a esta marca e mudámos a imagem do packaging. Com estas mudanças, queremos chegar aos jovens adultos que procuram adicionar um tom de originalidade aos seus momentos de convívio”. Os novos Lancers rosé e branco têm um p.v.p. de €3.69.

Vinhos Santa Vitória ganham nova imagem e nova gama

TEXTO Mariana Lopes FOTOS Casa de Santa Vitória Já desde 2004 que os vinhos da Casa de Santa Vitória, do Grupo Vila Galé, não passavam por uma mudança de imagem. Bem ao estilo do início dos anos 2000, o design criado nesse ano estava agora a precisar de uma revolução que o colocasse ao nível […]

TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Casa de Santa Vitória

Já desde 2004 que os vinhos da Casa de Santa Vitória, do Grupo Vila Galé, não passavam por uma mudança de imagem. Bem ao estilo do início dos anos 2000, o design criado nesse ano estava agora a precisar de uma revolução que o colocasse ao nível da qualidade dos vinhos. E ela chegou. Se antes era apenas a letra “S” que tomava a lateral dos rótulos, em transparência e em tamanho maior, agora é a palavra SANTA VITÓRIA que se apresenta em grande destaque. Segundo Sara Meneses, responsável pelo marketing da empresa produtora do Alentejo, “colocar a marca em destaque era essencial para a sua sedimentação nos mercados e no consumidor”. Este (grande) pormenor junta-se também a novas cores, mais vivas nos Santa Vitória Versátil – a gama de entrada – e pastel e dourado nos de gama superior, “cores mais actuais mas sóbrias, que remetem para as da planície Alentejana, que melhoram a atractividade visual dos vinhos no ponto de venda, onde antes se perdiam por entre outros”, refere Sara.

Mas o recente rebranding não é a única novidade. Na verdade, toda a linha de vinhos da Casa de Santa Vitória foi repensada, com novos posicionamentos e consequente adequação dos perfis, e o nascimento de uma nova gama, Santa Vitória Reserva. Patrícia Peixoto, enóloga residente (Bernardo Cabral é o consultor), revela que houve necessidade de preencher um hiato que havia no portfólio, numa específica zona de preços. A custar 10 euros nas prateleiras, os novos Reserva branco e tinto também têm uma função específica: “Pretendíamos fazer vinhos diferentes do resto da gama, com frescura mas também estrutura, para que ficassem muito bem à mesa”, adianta Patrícia. E acrescenta que, aos vinhos da Casa Santa Vitória, quiseram “dar uma roupa nova, mas uma roupa séria. Temos um portfólio pequeno, mas muito diferenciado entre si, com preços bem ajustados aos vinhos que apresentamos”.

O portfólio fica, com os Reserva branco e tinto, completo e diverso, com vinhos para todos os segmentos de preço e momentos de consumo. Com uma produção de 15 mil garrafas, o Santa Vitória Reserva branco fermentou 30% das suas uvas – Arinto e Chardonnay de solo xisto-argiloso – em barricas usadas de carvalho francês, e o restante em inox. Já o tinto, que originou 60 mil garrafas, tem Touriga Nacional, Trincadeira, Syrah e Cabernet Sauvignon no lote e estagiou todo ele em barricas usadas, durante nove meses.

Assim, o produtor tem agora no mercado três gamas já com a nova imagem: Versátil, Selecção e Reserva. O monocasta Touriga Nacional e os vinhos Grande Reserva – que representam as gamas de posicionamento mais alto da casa – serão lançados no último trimestre de 2020.

A prova dos Santa Vitória Reserva sairá na edição de Agosto da revista Grandes Escolhas.

Aveleda lança 5 vinhos e duas novas gamas

Chegaram agora ao mercado 5 novidades da Aveleda, produtora da região do Vinho Verde há 150 anos: quatro brancos de duas novas sub-gamas, Solos e Parcelas, e uma nova designação para o Loureiro & Alvarinho, que deixa de ser Quinta da Aveleda e passa a ser apenas Aveleda. Com o Aveleda Loureiro & Alvarinho 2019 […]

Chegaram agora ao mercado 5 novidades da Aveleda, produtora da região do Vinho Verde há 150 anos: quatro brancos de duas novas sub-gamas, Solos e Parcelas, e uma nova designação para o Loureiro & Alvarinho, que deixa de ser Quinta da Aveleda e passa a ser apenas Aveleda.

Com o Aveleda Loureiro & Alvarinho 2019 (€5.49), pretende-se revelar a exuberância floral do Loureiro e o corpo aveludado da casta Alvarinho.

Na nova sub-gama Solos, surge o Solos de Xisto Alvarinho 2018 (€9.99) e o Solos de Granito Alvarinho 2018 (€9.99). Com estes dois vinhos, a Aveleda pretende convidar a “descobrir a riqueza geológica da região dos Vinho Verdes” e explica que “onde 90% dos solos são de granito, esta gama explora as raras variedades de xisto existentes na região e a forma como os diferentes solos se reflectem nos vinhos”.

Já na sub-gama Parcelas, o terroir é a estrela. “Em cada ano de vindima, a Aveleda seleccionará a melhor, ou as melhores, parcela de todas as quintas que possui na Região dos Vinhos Verdes”, explica a empresa. Neste lançamento esse conceito apresenta-se em dois brancos, o Aveleda Parcela do Convento Loureiro 2018 (€19.99) e o Aveleda Parcela do Roseiral Alvarinho 2018 (€19.99). O primeiro, tem como base um solo granítico, “permitindo que a casta Loureiro, altamente aromática, atinja um nível de concentração e volume de boca sem igual”. O segundo “é oriundo de um antigo roseiral cujo terroir é perfeito para a casta, devido à sua frescura e fertilidade”, refere a Aveleda. 

O artigo completo, sobre o lançamento destas novidades da Aveleda, sairá na edição de Setembro da revista Grandes Escolhas.

Tomate Coração de Boi do Douro volta a ser estrela 

Desta vez não há o já habitual concurso (seria a 5ª edição), mas o festim está de regresso: os melhores tomates Coração de Boi das tradicionais hortas do Douro voltam à prova nos restaurantes referenciais da região. Durante todo o mês de agosto, os apreciadores podem degustar esta iguaria carnuda, suculenta e de sabor único. […]

Desta vez não há o já habitual concurso (seria a 5ª edição), mas o festim está de regresso: os melhores tomates Coração de Boi das tradicionais hortas do Douro voltam à prova nos restaurantes referenciais da região. Durante todo o mês de agosto, os apreciadores podem degustar esta iguaria carnuda, suculenta e de sabor único. Na própria região onde é produzido, por inúmeros agricultores do Douro que, por causa da nossa paixão por tomate, recuperaram as velhas hortas. 

Assim, em saladas ou em pratos especiais concebidos para este mês, 14 restaurantes durienses vão colocar nas suas ementas emblemático tomate Coração de Boi. Pratos clássicos ou modernos, com nomes de crescer água na boca como Sopa de Tomate Coração de Boi, Tataki de atum, húmus de grão-de-bico e granizado de Tomate Coração de Boi, Arroz de Tomate Coração de Boi, Cherne, Molho fricassé e o Tomate Coração de Boi, Cuscus Transmontanos de Tomate Coração de Boi e Trio de Porco Bísaro, Queijo de ovelha com doce de Tomate Coração de Boi ou Tomate Coração de Boi com gelado de ervas, vão estar à sua espera. A organização é, mais uma vez, da Greengrape e da incansável Celeste Pereira e conta com a curadoria do jornalista Edgardo Pacheco. A lista dos restaurantes aderentes, que abrange toda a região, pode ser consultada aqui.

Rodolfo Tristão “assina” pela Martins Wine Advisor

A Martins Wine Advisor (MWA) — empresa consultora na área dos vinhos fundada por Cláudio Martins, a operar internacionalmente — acaba de integrar Rodolfo Tristão na sua equipa. O sommelier irá, entre outras funções, desenvolver os serviços de Sommelier on Demand e Beverage Consultant, serviços esses que já integravam o portfólio da MWA. O primeiro, […]

A Martins Wine Advisor (MWA) — empresa consultora na área dos vinhos fundada por Cláudio Martins, a operar internacionalmente — acaba de integrar Rodolfo Tristão na sua equipa. O sommelier irá, entre outras funções, desenvolver os serviços de Sommelier on Demand e Beverage Consultant, serviços esses que já integravam o portfólio da MWA.

O primeiro, visa a prova e harmonização em eventos privados, como encontros empresariais ou particulares; o último, foca-se nas empresas, sobretudo hotéis e restaurantes, e inclui a preparação de cartas de vinho e todo o envolvimento com a equipa de serviço de vinhos do cliente. “Rodolfo Tristão potencia aqui a longa relação que tem com distribuidores e produtores, com profundo conhecimento dos seus portfólios, para aconselhar a escolha, e assessorar o momento de decisão com base nas necessidades específicas de cada cliente, tendo sempre em conta os objectivos do negócio. Deste serviço faz também parte toda a organização da adega, bem como a sua gestão eficiente”, refere o comunicado de imprensa.

Casca & Friends, novo espaço de vinhos no Estoril. Uma parceria entre a MWA e a Casca Wines.

Mas esta não é a única novidade da MWA: a consultora também formou, recentemente, uma parceria com a Casca Wines, abrindo um espaço de vinhos no Estoril, o Casca & Friends. Este é um “spot” de degustação (em copos Zalto) e também compra de bons e grandes vinhos portugueses e internacionais, com destaque para o facto de, segundo o comunicado, ser “o primeiro e único espaço em Portugal onde se pode encontrar toda a colecção dos vinhos Liber Pater, incluindo a famosa colheita de 2015, comercializada por 30 mil euros a garrafa”.

Cláudio Martins, declara: “Esta nova etapa da Martins Wine Advisor vem reforçar a importância do mercado dos vinhos no nosso país, que é pequeno mas muito grande no que a bons vinhos diz respeito. A colaboração do Rodolfo, traz-nos uma experiência e um conhecimento muito importantes para o mercado nacional, e o Casca & Friends é um espaço de proximidade numa fase em que, mesmo com os devidos cuidados a que este novo normal nos obriga, as pessoas estão ávidas de bons momentos de convívio e boas experiências”.

ANDOVI edita guia de recomendações Covid-19 para a vindima

Para ajudar a fazer face às contingências resultantes da pandemia da Covid-19, as regiões portuguesas do vinho uniram esforços para publicar um guia com recomendações para os produtores. Através da ANDOVI – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, todas as regiões portuguesas estão agora munidas de recomendações para ajudar os produtores a fazerem uma […]

Para ajudar a fazer face às contingências resultantes da pandemia da Covid-19, as regiões portuguesas do vinho uniram esforços para publicar um guia com recomendações para os produtores. Através da ANDOVI – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, todas as regiões portuguesas estão agora munidas de recomendações para ajudar os produtores a fazerem uma vindima no contexto de pandemia que está a ser vivido em todo o mundo.

Este guia inclui recomendações a ter nas deslocações de pessoas até às vinhas, no acolhimento a trabalhadores sazonais, zonas de alimentação e alojamento dos vindimadores, bem como cuidados e organização nas vinhas (colocação dos vindimadores nas linhas, por exemplo), na recepção de uvas na adega, e nas áreas de fermentação. Os cuidados a ter no contacto com os parceiros externos e os fornecedores de uvas são outro exemplo.

Francisco Mateus, presidente da ANDOVI, avançou que “este guia é uma adaptação nacional de recomendações publicadas em França, pretendendo-se que seja um contributo para uma vindima mais segura para todos os intervenientes, protegendo a saúde individual de cada um e as melhores condições de trabalho durante a vindima que se vai iniciar”.

O guia completo pode ser consultado aqui.

World of Wine, o “mundo fantástico do vinho”, abre a 31 de Julho

Trata-se de uma espécie de “Disneyland” do vinho, com cinco museus, oito restaurantes e cafés, um espaço de exposições e muitas áreas para eventos, unidos por uma ampla praça. Vários anos de obras e alguns milhões investidos culminam no World of Wine (WOW), criação do grupo The Fladgate Partnership, 55 mil metros quadrados na zona […]

Trata-se de uma espécie de “Disneyland” do vinho, com cinco museus, oito restaurantes e cafés, um espaço de exposições e muitas áreas para eventos, unidos por uma ampla praça. Vários anos de obras e alguns milhões investidos culminam no World of Wine (WOW), criação do grupo The Fladgate Partnership, 55 mil metros quadrados na zona histórica de Vila Nova de Gaia que abrem já dia 31 de Julho com um espectáculo de “video mapping”, às 19h. Esta abertura será feita de forma faseada, para que se mantenha a segurança de todos, e a festa de inauguração ficará para quando se proporcionarem todas as condições sanitárias para tal. 

Adrian Bridge, CEO do grupo, explica que “o objetivo é reforçar a oferta cultural e museológica, proporcionando mais bons motivos para viver a cidade. Além disso, com as experiências pretendemos destacar o potencial da região nas áreas em que esta é especialista: no vinho e na cortiça, na indústria têxtil e na moda. Há um enorme know-how que devemos valorizar”.

Os bilhetes para as experiências museológicas do WOW (descritas em baixo), podem ser adquiridos em www.wow.pt e nas bilheteiras do local. Há preços para visitas individuais, pacotes de experiências, visitas em família, em grupo ou para escolas. 

Os restaurantes e cafés do WOW (abertura dia 31 Julho):

1828 – O restaurante 1828 marca o início da Guerra Civil Portuguesa e é uma homenagem às adversidades ultrapassadas pelos portuenses. A força de vencer e de inovar inspiram cada prato. No menu, a gastronomia fina concilia-se com a contemporânea. 

Angel’s Share – A carta tem cerca de 50 referências de vinho para beber à garrafa ou a copo. O terraço coberto debruça-se sobre a inacreditável vista. É o local perfeito para aplicar o conhecimento adquirido na Wine Experience.

Root & Vine – Vegetariano onde se privilegia a excelência dos ingredientes, o que resulta numa saborosa paleta de cores e sabores.

The Golden Catch – Tirando partido da enorme costa portuguesa, o The Golden Catch é um restaurante de peixe que junta as preciosidades do mar e da terra em pratos repletos de sabor.

VP – Aqui os sabores são genuinamente portugueses e os pratos prometem confortar o estômago. Além da grande sala interior, o VP oferece uma esplanada exterior com vista privilegiada.

Suspiro – É um café e uma casa de sobremesas. Vai poder escolher por entre doçaria tradicional portuguesa e a excentricidade da pastelaria francesa.

Vinte Vinte Café – Aqui estão disponíveis os melhores produtos à base de chocolate produzido na fábrica do The Chocolate Story. 

As experiências museológicas (abertura dia 1 Agosto):

Wine Experience – Para desmistificar o vinho. Será possível saber mais sobre os seus agentes principais – o solo, o clima, as uvas, mas também sobre todos os processos que interferem na qualidade do vinho até chegar ao copo. Que estilos de vinho há, o que os diferencia, como provar e como apreciar?

Porto Region Across The Ages – Conheça os tempos e os contratempos, as conquistas e as guerras do Porto. Compreenda o carácter da Invicta e das suas gentes: um concentrado de vigor e energia, de afabilidade e desembaraço. Redescubra a história, aprofunde o conhecimento e apaixone-se mais ainda por esta cidade.  

The Chocolate Story – Esta é uma deliciosa viagem, no globo e no tempo, desde a planta do cacau até ao chocolate. Conheça a história, assista ao processo de transformação – numa verdadeira fábrica de chocolate – e, por fim, delicie-se no Vinte Vinte Café. 

The Bridge Collection – É uma coleção privada de indubitável valor e de interesse mundial. São mais de 1500 copos e taças que contam a história da Humanidade através do ritual da bebida. Cada exemplar conta uma história e será possível recuar até ao ano 7000 a.C..

A abrir mais tarde, faseadamente:

Planet Cork; Porto Fashion & Fabric Museum; Escola de Vinho e outros espaços de restauração.

Concurso de espumantes Brut Experience já tem resultados

O concurso internacional de espumantes Brut Experience, que aconteceu no passado dia 10 de Julho, já anunciou os seus resultados. O concurso contou com participação de cerca de 100 espumantes brutos e brutos naturais, provados por um júri de jornalistas, sommeliers, enólogos e proprietários de lojas da especialidade. A Bairrada foi a região que conquistou […]

O concurso internacional de espumantes Brut Experience, que aconteceu no passado dia 10 de Julho, já anunciou os seus resultados. O concurso contou com participação de cerca de 100 espumantes brutos e brutos naturais, provados por um júri de jornalistas, sommeliers, enólogos e proprietários de lojas da especialidade.

A Bairrada foi a região que conquistou mais medalhas, onze, três das quais de ouro e oito de prata. Seguiu-se a Região de Lisboa, com cinco medalhas, o Tejo, Távora Varosa e os Vinhos Verdes, com três, a Moldávia e o Alentejo, com duas cada. A Madeira, o Dão e a Denominação de Origem francesa Crémant da Alsácia fecharam a lista, com uma prata cada.

A organização desde concurso tem assinatura da Enóphilo, pelas mãos de José Miguel Dentinho e Luís Gradíssimo, que explicam que “o Brut Experience pretende distinguir e dar a conhecer, aos consumidores, os melhores espumantes nacionais e internacionais, estimular a produção de espumantes de qualidade e contribuir para a expansão da cultura do espumante”.

Medalhas de Ouro:

– Quinta do Rol espumante rosé 2010 Grande Reserva (Quinta do Rol)
– Ravasqueira espumante 2013 Grande Reserva (Monte da Ravasqueira)
– Encontro espumante 2015 Bruto Reserva (Quinta do Encontro)
– Quinta da Romeira espumante 2015 Bruto (Sogrape Vinhos SA)
– Quinta da Lapa espumante 2012 Grande Reserva Brut Nature (Quinta da Lapa)
– Marquês de Marialva espumante 2014 Cuvée Primitivo Brut Nature (Adega de Cantanhede)
– Cricova espumante 2016 Cuvée Prestige (Cricova)
– Montanha espumante 2009 Grande Cuvée Cá da Bairrada (Caves da Montanha – A. Henriques, SA.)
– Tuisca espumante 2016 Reserva (Casa Cadaval)

Medalhas de Prata:

– Familia Hehn espumante 2013 Colheita (Família HEHN Távora-Varosa DOC)
– Quinta do Rol espumante 2010 Grande Reserva Blanc de Blanc (Quinta do Rol)
– Berbereta espumante 2016 (Casa Romana Vini)
– Encontro espumante rosé NV Bruto (Quinta do Encontro)
– Declynio espumante rosé 2017 Bruto (Agro Paulo Ferreira)
– Montanha espumante 2016 Baga (Caves da Montanha – A. Henriques, SA.)
– Cricova espumante rosé 2017 Pinot Meunier (Cricova)
– Terras do Avô espumante 2015 SoCa 50 (Terras Do Avô)
– QM espumante 2016 Velha Reserva Alvarinho (Quintas de Melgaço)
– Maria João espumante 2013 (Quinta do Solar de Arcediago)
– Quinta do Gradil espumante 2017 Brut Nature Reserva (Quinta do Gradil)
– Côto de Mamoelas espumante 2017 Reserva (Provam – Alvarinho com Alma)
– Terras do Demo espumante 2017 Verdelho (Cooperativa Agricola Do Távora C.R.L)
– Montanha espumante NV Reserva Branco (Caves da Montanha – A. Henriques, SA.)
– Charles de Fère espumante NV Grand Mérite (Charles de Fere)
– Kompassus espumante rosé 2015 (Kompassus Boutique Winery)
– Legado do Areias espumante 2018 Baga (Ramiro Areias)
– Marquês de Marialva espumante 2014 Baga Cuvée Bruto (Adega de Cantanhede)
– Nana espumante 2016 Bruto Natural (Quinta da Lapa)
– Montanha espumante 2015 Chardonnay & Arinto (Caves da Montanha – A. Henriques, SA.)
– Terras do Demo espumante rosé 2018 Touriga Nacional (Cooperativa Agricola Do Távora C.R.L)
– QM espumante 2017 Super Reserva Alvarinho (Quintas de Melgaço)
– Quinta Brejinho da Costa espumante 2017 Bruto (Brejinho da Costa)

Tejo promove pequenos produtores, em prova

TEXTO João Geirinhas Foi sob o lema “Pequenos produtores, grandes descobertas” que a CVR Tejo organizou uma prova comentada de vinhos para a imprensa em Lisboa. Segundo as palavras do presidente Luís de Castro, esta prova insere-se num conjunto de iniciativas destinadas a chamar a atenção dos consumidores para a diversidade e qualidade dos vinhos […]

TEXTO João Geirinhas

Foi sob o lema “Pequenos produtores, grandes descobertas” que a CVR Tejo organizou uma prova comentada de vinhos para a imprensa em Lisboa. Segundo as palavras do presidente Luís de Castro, esta prova insere-se num conjunto de iniciativas destinadas a chamar a atenção dos consumidores para a diversidade e qualidade dos vinhos da região que não se esgota nas marcas e produtores mais conhecidos. Por outro lado, também pesou forte na concretização desta prova o reconhecimento de que estão entre os pequenos produtores do Tejo aqueles que mais se viram afectados no seu negócio, pela recente e profunda crise gerada pela pandemia, já que dispõem de frágeis estruturas de distribuição, especialmente prejudicadas pelo confinamento e respectiva quebra das vendas. Não obstante, e falando em termos mais globais sobre o conjunto da região, Luís de Castro mostrou satisfação pelo aumento substancial da certificação dos vinhos do Tejo, que atingiu no último ano 46% de crescimento, sobretudo em resultado do aumento de certificação das duas maiores adegas da região, Almeirim e Cartaxo. Mesmo não considerando estas duas cooperativas, o aumento de certificação dos outros agentes económicos foi de 11%, número que deixa os responsáveis da região com algum optimismo, apesar da crise.

A prova, conduzida pelo sommelier Rodolfo Tristão, deu a conhecer nove vinhos de outros tantos produtores do Tejo, sendo que foram seis brancos, um rosé e dois tintos que enumeramos a seguir. Foram assim trazidos à mesa de provas, os vinhos Herdade dos Templários branco 2019, um blend de Arinto, Fernão Pires e Arinto, Quinta da Badula Reserva branco 2012, feito de Arinto e Alvarinho, Quinto Elemento Reserva branco 2019 (Quinta do Arrobe), 100% Arinto, Rui Reguinga Vinha da Talisca branco 2018, feito a partir de Marsanne, Roussanne e o Viogner, Casal das Aires Chardonnay branco 2018 (Pine Nuts Vines & Wines), Quinta da Escusa Harvest branco 2016 (Romana Vini), feito a partir de Arinto e Moscatel, Zé da Leonor rosé 2019 (Casa Agrícola Rebelo Lopes), com Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon, Quinta da Arriça Reserva tinto 2017, a partir de Pinot Noir, Sousão e Syrah e finalmente Joana da Cana Reserva tinto 2016 (Vinhos Franco), de Touriga Nacional e Tinta Barroca.

Como comentário final, podemos dizer que o objectivo de mostrar a diversidade dos vinhos do Tejo foi plenamente conseguido, tantos foram as castas, os estilos, perfis e mesmo a segmentação de preços (entre os €4,50 e os €21) dos vinhos provados. Os responsáveis da região têm ultimamente reforçado a ideia de apresentar o Fernão Pires como casta bandeira do Tejo, mas isso não transpareceu na amostragem em prova. Por isso, a percepção de um denominador comum a todas estas estas propostas é mais difícil de identificar, mostrando como o Tejo é hoje de facto uma região com imenso potencial, com produtores correndo a várias velocidades e com objectivos bem diferenciados. Pode ser a sua força, mas pode também tornar mais difícil uma afirmação de identidade regional junto dos consumidores.

Cork Supply anuncia técnica que aniquila TCA em rolhas naturais

TEXTO Mariana Lopes FOTOS Cork Supply A capacidade de fornecer rolhas naturais totalmente livres de TCA (tricloroanisol, o composto químico que oferece o conhecido gosto ou aroma a “rolha” nos vinhos) já era uma realidade, mas apenas por métodos, humanos ou electrónicos, de despistagem rolha a rolha. Agora, a Cork Supply — empresa portuguesa produtora de […]

TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Cork Supply

A capacidade de fornecer rolhas naturais totalmente livres de TCA (tricloroanisol, o composto químico que oferece o conhecido gosto ou aroma a “rolha” nos vinhos) já era uma realidade, mas apenas por métodos, humanos ou electrónicos, de despistagem rolha a rolha. Agora, a Cork Supply — empresa portuguesa produtora de rolhas — afirma ter atingido algo há muito esperado: o InnoCork Circuit, uma tecnologia inovadora que, industrialmente, aniquila 99.85% do TCA presente em rolhas naturais, e de quaisquer outros aromas “estranhos” que possam contaminar os vinhos. Jochen Michalski (na foto), presidente e fundador da Cork Supply em 1981, e a equipa de Investigação e Desenvolvimento da empresa, liderada por Ana Cristina Lopes Cardoso, juntaram esforços e um investimento de cerca de um milhão e meio de euros para chegar ao que classificam como “um sistema eficaz em conferir neutralidade sensorial total, sem qualquer custo extra para o cliente”. Aplicável a todos os “modelos” e qualidades de rolha do portfólio da Cork Supply, o InnoCork Circuit é um processo de duas fases.

A primeira, denomina-se Pure Cork e representa a novidade absoluta, em que as rolhas no estado natural são aquecidas, durante 24 horas, a 85ºC, com uma destilação a vapor que remove todos os aromas indesejáveis, incluindo TCA. A segunda, de nome InnoCork (processo lançado em 2003), é a fase em que as rolhas, são novamente aquecidas num ciclo de uma hora, a 65ºC e destiladas a vapor e com etanol, removendo assim qualquer partícula residual. “Com esta segunda fase do processo, que já tínhamos, poderíamos eliminar totalmente o TCA, mas teríamos de intensificá-la e a rolha ficaria destruída. A primeira fase é que é a novidade, e a totalidade do processo permite chegar aos objectivos mantendo a integridade da rolha natural”, explicou, à Grandes Escolhas, Jochen Michalski. Na verdade, a Cork Supply — que em 2019 cresceu 14% em volume — já tinha criado em 2011 um método de despistagem com o nome DS100, em que cada rolha é analisada e testada para TCA, por pessoas com órgãos olfactivos hipersensíveis, ou, no caso do DS100+, por um programa informático também altamente sensível. Mas este é um processo caro, para o fabricante e para o cliente, e mais moroso, feito pós-produção da rolha. Mesmo assim, cerca de 30 milhões de rolhas passaram por este processo, só este ano. Jochen Michalski confessa: “Há muitos anos que tentávamos encontrar um processo industrial, e não rolha a rolha, que eliminasse sobretudo o TCA, e que fosse também sustentável, algo que é uma grande preocupação da nossa empresa. Foi muito desafiante.” Ana Cristina Cardoso reforçou o desafio, dizendo que “a maioria dos defeitos do vinho mede-se em gramas ou miligramas, mas, no TCA, a medida é quase um milhão de vezes inferior ao miligrama”. “É uma gota em trinta piscinas olímpicas”, complementou Jochen. Assim, estudaram vários tipos de tecnologia, até chegar a esta. Neste momento, o DS100 funciona como complemento opcional, para o cliente que quiser ir mais além dos 99,85% garantidos pelo InnoCork Circuit, feito após este e com custo extra.

Mas, estando a Cork Supply a divulgar a “receita” para um mundo livre desta “pedra no sapato” dos produtores de vinho (e dos consumidores) que tem sido o TCA, isso significa que qualquer empresa ou entidade poderá reproduzir o processo? Ana Cristina afirmou que não. “Mais do que ter a tecnologia, é preciso saber utilizá-la. O nosso princípio na Cork Supply é que todas as boas práticas de fabrico contam para o resultado, não só a tecnologia, mas tudo desde a floresta até à entrega da rolha”. A directora de Investigação e Desenvolvimento referia-se à intensa monitorização dos sobreiros, elevada cooperação com empresas parceiras, e selecção meticulosa das árvores. Da floresta são retiradas inúmeras amostras que são analisadas antes da cortiça chegar à unidade de produção. “Além disso,”, alertou Jochen, “conduzimos anualmente mais de meio milhão de testes e inspecções a rolhas, bem mais do que a média do resto do sector”. Das 550 pessoas que laboram no grupo, 18% pertencem à área de investigação e controlo de processo. “Há muito mais técnicas e pormenores, no InnoCork Circuit, que não são revelados…”, concluiu o presidente da Cork Supply. Jochen Michalski mantém o suspense, e nós esperamos começar a dizer adeus ao maldito cheiro a rolha.