Cinco décadas num Tawny especial da Barros

A Barros está a lançar no mercado a edição limitada, numerada e exclusiva de um Vinho do Porto Tawny muito especial, que resulta de um lote de vinhos antigos das décadas de 1950, ’60, ’70, ’80 e ’90. O vinho chama-se Barros Edição Especial 102 – Very Old Tawny” e completa a trilogia de vinhos […]

A Barros está a lançar no mercado a edição limitada, numerada e exclusiva de um Vinho do Porto Tawny muito especial, que resulta de um lote de vinhos antigos das décadas de 1950, ’60, ’70, ’80 e ’90. O vinho chama-se Barros Edição Especial 102 – Very Old Tawny” e completa a trilogia de vinhos da coleção “Um Século de Talento Português”, que pretende celebrar o primeiro centenário da Casa Barros, fundada em 1913.

E são exactamente 1.913 as garrafas disponíveis deste vinho. Carlos Alves, enólogo para Vinhos do Porto da Sogevinus Fine Wines, responsável pelo lote final, caracteriza-o como “sedoso, elegante e sofisticado, com final profundo que alia frutos secos, caril e uma excelente frescura”.

Os vinhos que estão na origem do Barros Edição Especial 102 permaneceram em pequenos cascos de carvalho, de 300 litros, nos armazéns da Barros, em Vila Nova de Gaia. O lote foi realizado com os cascos 11.080, 11.083, 11.086, 11.133 e 11.134 e apresenta-se numa garrafa de vidro especial, que desde logo permite captar a cor do vinho. O rótulo está serigrafado a branco e a ouro, a gargantilha surge estampada a ouro e possui o número da garrafa. Surge envolto numa caixa de madeira maciça (mogno), com berço amovível para poder ser usado como mostrador. A caixa está serigrafada a prata, tem baixo relevo e estampagem a preto do número “102”, tendo marcação a fogo da edição na lateral. O preço no retalho rondará os €350.

Adega de Vidigueira lança 1498, o seu topo de gama

Foi com grande pompa e circunstância que a Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito (ACVCA) lançou aquele que será o seu vinho mais especial até à data. O vinho chama-se 1498 e é um tinto alentejano Grande Reserva, da colheita de 2014. O nome do vinho está ligado ao ano da chegada de Vasco […]

Foi com grande pompa e circunstância que a Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito (ACVCA) lançou aquele que será o seu vinho mais especial até à data. O vinho chama-se 1498 e é um tinto alentejano Grande Reserva, da colheita de 2014. O nome do vinho está ligado ao ano da chegada de Vasco da Gama à India, à 520 anos atrás. A sessão de lançamento decorreu no Convento das Relíquias, edifício inserido no perímetro da Quinta do Carmo em Vidigueira. Era exactamente aqui que em tempos (1593) ficaram os restos mortais do navegador português, antes de serem transladados para Lisboa. José Miguel d’Almeida, o presidente da ACVCA, referiu por isso que o vinho “deseja comemorar esse encontro de culturas, entre o Ocidente e o Oriente”.

A sessão contou com a apresentação de Jorge Gabriel e com testemunhos de duas historiadoras, Susana Maia e Silva e Alexandra Pelúcia, que falaram brevemente de Vasco da Gama e da sua ligação à Vidigueira. Natural de Sines, Vasco da Gama recebeu o Condado da Vidigueira pelo rei Dom Manuel I, em agradecimento pelos feitos à Coroa Portuguesa. O evento contou ainda com intervenções de autoridades locais e do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

Luís Morgado Leão, enólogo da ACVCA
Luís Leão, enólogo da ACVCA

Mas voltemos ao 1498, que foi apresentado pelo enólogo Luis Leão. Resulta de um lote de uvas de Alicante Bouschet e Syrah, que foram colhidas a 10 e 2 de Setembro, respectivamente. Os talhões foram previamente seleccionados, com a ajuda de técnicos da ATEVA, a associação de viticultores do Alentejo. As duas castas foram a vinificar em lagar, com pisa diária. O resultado foi para barricas de carvalho francês, onde fez a fermentação maloláctica. Aí esteve durante 26 meses, uma enorme quantidade de tempo para os padrões modernos. Diremos desde já que o vinho não tem excesso de madeira, provavelmente porque a sua forte estrutura, ajudada pelos mais de 15 graus de álcool, ‘aguentaram’ bem o impacto da madeira. Das 48 barricas, apenas 7 (4 de Alicante, 3 de Syrah) foram seleccionadas para o 1498. Finalmente, o vinho esteve 14 meses em garrafa. Luis Leão confessou-nos que, desde que entrou para a ACVCA que tinha o sonho de “fazer um vinho mítico, que mostrasse bem o terroir da Vidigueira”. Pois bem, ele aqui está, numa edição limitada de apenas, curiosamente, 1498 garrafas, todas elas numeradas, com certificado de posse e disponibilizadas dentro de uma mini arca de madeira de nogueira polida. A adega abre a possibilidade de coleccionadores ou simples interessados poderem desde já fazer a reserva de certas garrafas numeradas, ficando assim com a possibilidade de escolher certos números, que signifiquem datas, referências ou momentos especiais para si, ou até ofertas. Os interessados deverão formalizar os pedidos através do email info@adegavidigueira.pt , fornecendo também a indicação do nome que deverá ser gravado no certificado de posse. O preço também tem a ver com o nome: 98 euros, um valor que o coloca como um dos mais caros vinhos tintos de Portugal. (AF)

Portugueses mostraram-se no maior concurso mundial

Chama-se Decanter World Wine Awards e deverá ser o maior concurso mundial: a edição de 2018, a 15ª, viu quase 17.000 vinhos em competição, de mais de 47 países, avaliados por 275 jurados de vários pontos do mundo. As provas tiveram lugar em Londres, durante uma semana. Todos os vinhos medalhados a Ouro subiram para […]

Chama-se Decanter World Wine Awards e deverá ser o maior concurso mundial: a edição de 2018, a 15ª, viu quase 17.000 vinhos em competição, de mais de 47 países, avaliados por 275 jurados de vários pontos do mundo. As provas tiveram lugar em Londres, durante uma semana. Todos os vinhos medalhados a Ouro subiram para um novo jurado, que os re-avaliou e escolheu os melhores dos melhores para a maior medalha do concurso, a Platinum – Best in Show. Só foram atribuídas 50 destas medalhas e Portugal trouxe seis, um resultado muito bom (o ano passado foram apenas duas!). Destas, cinco foram para vinhos generosos (2 Madeiras e 3 Portos) e o único prémio ‘Platinum – Best in Show’ para vinhos não generosos foi parar a um tinto do Douro, o Quinta Nova Unoaked 2016, um lote típico do Douro sem qualquer fermentação ou estágio em madeira e que custa na ordem dos 8 euros no retalho. Refira-se ainda que todos estes vinhos tiveram 97 ou 98 pontos de classificação. O ‘98’, já agora, foi a maior classificação dada no concurso e apenas 17 vinhos lá chegaram.
A medalha a seguir – Platinum – destinou-se a vinhos com 97 pontos e Portugal trouxe 12 destas medalhas (das 149 atribuídas).  As medalhas a seguir foram de Ouro, com 23 vinhos lusos presentes (do total de 439 Ouros) a conseguirem os 95 e 96 pontos necessários. De seguida, os vinhos portugueses trouxeram 149 medalhas de ‘Prata’ (das 3.447), atribuídas a vinhos com pontuações entre 90 e 94 pontos. Finalmente, Portugal trouxe 230 medalhas de Bronze, atribuídas a vinhos com 86 e 89 pontos, de um total 7.073).

Refira-se ainda que este concurso é dos que menos usa provadores portugueses. Os Regional Chairs para Portugal, uma espécie de directores de prova para cada uma das regiões, foram ocupados por Richard Mayson (para Porto & Madeira) e Sarah Ahmed (resto dos vinhos portugueses). A seguir pode ver as maiores medalhas do concurso. Para os resultados totais, aponte para http://awards.decanter.com/DWWA/2018
(AF)

Platinum – Best in Show (vinhos com 97 e 98 pontos)
Quinta Nova Unoaked Douro tinto 2016 (97)
Ferreira Quinta do Porto Vintage 2015 (97)
Sandeman Porto 40 Year Old Tawny (97)
Vista Alegre Porto 40 Years Old (97)
Blandy’s Madeira Sercial 1968 (98)
Justino’s Madeira Terrantez 50 Years Old (98)

Platinum (vinhos com 97 pontos)
Pingo Doce Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2017
Espinho Douro tinto 2014
Morrisons Porto Ruby
Quinta do Pégo Porto Vintage 2015
Quinta dos Murças Porto Vintage 2015 (Esporão)
Kopke Porto Colheita 1958
Kopke Porto Colheita 1978
Barros Porto Colheita 1998
Sandeman Porto Tawny 30 Years Old
Quinta do Portal Moscatel do Douro Reserva 1996
Blandy’s Madeira Colheita Verdelho 2000
Justino’s Madeira Malvasia 1997

Chuva e granizo intensos no Pinhão causam prejuízos

A tarde do passado dia 28 de Maio, a partir das 17h40, ficou marcada por estragos e prejuízos significativos na vila do Pinhão e área circundante, devido a uma forte queda de chuva e granizo. Muitas estradas, muros e vinhas cederam perante a intempérie, com alguns produtores de vinho da região a verificarem perdas parciais […]

A tarde do passado dia 28 de Maio, a partir das 17h40, ficou marcada por estragos e prejuízos significativos na vila do Pinhão e área circundante, devido a uma forte queda de chuva e granizo. Muitas estradas, muros e vinhas cederam perante a intempérie, com alguns produtores de vinho da região a verificarem perdas parciais ou totais das suas colheitas, prejuízos que estão ainda a ser quantificados pelas empresas.

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto referiu, em comunicado de imprensa, que “foram já contactados vários viticultores que confirmaram danos localizados, registando-se pontualmente elevados prejuízos em algumas parcelas de vinha, sendo mais abrangente o prejuízo provocado pela grande quantidade de água que causou queda de muros e deslize de terras”. Esse deslizamento de terra levou a que as estradas entre Alijó, Sabrosa e Pinhão fossem cortadas, tendo a rede de saneamento da vila do Pinhão ficado obstruída, como contou a TVI24.

A estação televisiva falou com os bombeiros do Pinhão, que confirmaram a repetição anual desta situação naquela zona, como nos disse Ana Margarida Morgado, relações públicas da The Fladgate Partnership: “Estes fenómenos de granizo estão a ser cada vez mais frequentes, e a região tem de fazer algo em relação a isso, à imagem de outras regiões que já têm mecanismos de prevenção.” A Fladgate viu alguns dos seus locais afectados, nomeadamente a Quinta do Junco, mas Ana Margarida sublinha que estavam preparados, a vários níveis, para fazer face a uma situação destas.

A Quinta do Noval terá sido afectada substancialmente, apesar de isso ainda não ter sido comunicado pelos próprios. Já a Quinta do Bomfim e a Quinta da Cavadinha, da Symington Family Estates, também estavam na mira do temporal, mas apenas tiveram sobrecarga ao nível das estruturas de apoio à vinha, como o sistema de drenagem, e alguns danos no centro de visitas, no caso do Bomfim, apesar de este continuar a funcionar. Miguel Potes, responsável pela comunicação da Symington, disse estarem “confiantes numa rápida recuperação” e adiantou que “desde que há registo, nos últimos 60 anos, foi o pior episódio deste género”: “Os medidores de precipitação ‘rebentaram’ a escala, foi a chuvada do século”, acrescentou. Outras propriedades como La Rosa ou as vinhas do Poeira, de Jorge Moreira, verificaram algumas ocorrências, mas sem estragos irreversíveis, mais ao nível da folhagem das vinhas e de algumas estradas de acesso.

O IVDP assegurou, ainda, que em caso de perdas totais ou parciais colocará à disposição dos agentes económicos o mecanismo regulamentado de “Transferência de Autorização de Produção”, que permite “a transferência de mosto apto à denominação de origem Porto entre prédios ou parcelas do mesmo viticultor ou, no caso de justificadas perdas totais ou parciais de produção confirmadas pelo IVDP, a autorização entre prédios ou parcelas de diferentes viticultores”. M.L.

Os vencedores do Concurso de Vinhos do Douro Superior

Terminou ontem a sétima edição do Festival do Vinho do Douro Superior, uma iniciativa do município de Vila Nova de Foz Côa, a pátria do Douro Superior. Falamos da região mais a leste do Douro, a mais rústica e selvagem, mas que continua a demonstrar ter excepcionais condições para a produção de vinhos de altíssima […]

Terminou ontem a sétima edição do Festival do Vinho do Douro Superior, uma iniciativa do município de Vila Nova de Foz Côa, a pátria do Douro Superior. Falamos da região mais a leste do Douro, a mais rústica e selvagem, mas que continua a demonstrar ter excepcionais condições para a produção de vinhos de altíssima qualidade.
Esta edição bateu uma série de recordes face à última, não só em número de stands, como em número de visitantes. Os números são altamente encorajadores para um município que tenta com muito mérito travar a desertificação do território, ao mesmo tempo que procura puxar mais investimento para a região (com cerca de 7.000 habitantes, a nível de concelho) e fixar por isso, os seus filhos, evitando que saiam para estudar e não voltem.
Um dos pontos altos do certame foi, mais uma vez, o Concurso de Vinhos do Douro Superior. Esta edição pulverizou os recordes das anteriores, conseguindo 184 vinhos em prova (55 brancos, 113 tintos e 16 Vinhos do Porto), todos da sub-região do Douro Superior. Os vinhos foram avaliados por um grupo de 29 provadores, todos especialistas na matéria, entre proprietários de garrafeiras, sommeliers, jornalistas da área e bloggers especializados.
Jurados do Concurso de Vinhos do Douro Superior 2018
No final da manhã, os resultados estavam apurados e resultaram 65 prémios, entre os melhores em cada categoria (três) e as medalhas de ouro (22) e prata (40). Os resultados foram muito bons e podemos dizer que os vencedores absolutos ganharam por pouca margem (décimas, apenas) face a muita outra concorrência. Ou seja, o nível médio foi altíssimo.
Os maiores vencedores foram, na categoria de brancos, o Duas Quintas Reserva 2016    (da Adriano Ramos Pinto Vinhos); nos tintos, a palma foi para o Zom Grande Reserva Touriga Nacional 2011 (da Barão de Vilar – Vinhos); e, finalmente, no Vinho do Porto, o Duorum Vintage 2011 (da Duorum Vinhos).
A seguir pode ver a lista dos vencedores e dos restantes medalhados. Contamos ainda apresentar uma reportagem mais detalhada na edição de Julho da revista Grandes Escolhas. (AF)

OS MELHORES VINHOS
Duas Quintas Reserva branco 2016 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Zom Grande Reserva Touriga Nacional tinto 2011 (Barão de Vilar – Vinhos)
Duorum Porto Vintage 2011 (Duorum Vinhos)

Brancos Ouro
Colinas do Douro Reserva 2017 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Cortes do Tua Reserva 2016 (Cortes do Tua Wines)
Mapa Vinha dos Pais 2016 (Pedro Mário Batista Garcias)
Palato do Côa Reserva 2015 (5 Bagos Sociedade Agrícola)
Quinta Vale d’Aldeia Alvarinho 2017 (Quinta Vale d’Aldeia)
Terras do Grifo Grande Reserva 2016 (Rozès)
Brancos Prata
Burmester 2017 (Sogevinus Fine Wines)
Crasto Superior 2016 (Quinta do Crasto)
Duorum 2015 (Duorum Vinhos)
Gerações de Xisto 2017 (Gerações de Xisto)
Golpe Reserva 2016 (Manuel Carvalho Martins)
Holminhos 2016 (Quinta Holminhos)
Montes Ermos Códega do Larinho 2017 (Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta)
Palato do Côa Reserva 2016 (5 Bagos Sociedade Agrícola)
Quinta da Pedra Escrita Reserva 2016 (Rui Roboredo Madeira Vinhos)
Quinta da Sequeira Reserva 2016 (Mário Jorge Eugénio Monteiro Cardoso)
Quinta dos Castelares Reserva 2016 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Salgados 2017 (Mário José Pinto Salgado e Maria de Lurdes P. M. Salgado)

Tintos Ouro
Cadão PM Vinhas Velhas 2011 (Mateus e Sequeira Vinhos)
Crasto Superior 2015 (Quinta do Crasto)
Dona Berta Vinha Centenária Reserva 2011 (Hernâni A. Verdelho)
Duorum Vinhas Velhas Reserva 2015 (Duorum Vinhos)
Flor do Côa Reserva Especial 2011 (Costa Boal Family Estates)
Fronteira Reserva 2015 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Iter 2014 (Duplo PR – Serviços de Enologia)
Quinta da Extrema Cabernet Sauvignon 2015 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta da Leda 2015 (Sogrape Vinhos)
Quinta da Touriga Chã 2015 (Jorge Rosas Vinhos)
Quinta do Couquinho Reserva 2015 (Quinta do Couquinho – Soc. Agrícola)
Terra de Homens 2010 (Sociedade Agrícola Vale da Vilariça)
Tintos Prata
Adão António Aguiar Grande Reserva Touriga Nacional 2015 (Adão e Filhos)
As Tourigas 2007 (Quinta de Vale de Pios)
Castello D’Alba Limited Edition 2015 (Rui Roboredo Madeira Vinhos)
Graça Touriga Nacional Reserva 2014 (Vinilourenço)
Duas Quintas Reserva 2015 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Duvalley Grande Reserva 2012 (Quinta Picos do Couto)
Filão da Grixa Reserva 2014 (Polibago)
Gerações de Xisto 2014 (Gerações de Xisto)
Lupucinus Selection 2016 (Quinta de Lubazim)
Mapa Reserva Especial 2014 (Pedro Mário Batista Garcias)
Moinhos de Côa Reserva 2015 (Artur Adriano Proença Rodrigues)
Muxagat 2014 (Muxagat Vinhos)
Pai Horácio Grande Reserva 2015 (Vinilourenço)
Palato do Côa Reserva 2015  (5 Bagos Sociedade Agrícola)
Quinta da Bulfata 2015 (Quinta da Bulfata)
Quinta da Extrema (Edição I) 2015 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta da Sequeira Grande Reserva 2013 (Mário Jorge Eugénio Monteiro Cardoso)
Quinta do Vesúvio 2015 (Symington Family Estates)
Quinta Vale d’Aldeia Grande Reserva 2014 (Quinta Vale d’Aldeia)
Terras do Grifo Vinhas Velhas 2014 (Rozès)
Vale do Malhô 2015 (Sebastião Augusto Oliveira)
Vales Dona Amélia 2012 (Casa Agrícola Vales Dona Amélia)
Vallado Superior Vinhas Orgânicas 2015 (Quinta do Vallado – Sociedade Agrícola)
Valle do Nídeo Reserva 2015 (Miguel Abrantes Vinhos)

Vinhos do Porto Ouro
Amável Costa Tawny 20 anos (Agostinho Amável Costa)
Ferreira Dona Antónia Tawny 20 anos  (Sogrape Vinhos)
Maynard’s Vintage Bio 2015 (Barão de Vilar – Vinhos)
Quinta da Ervamoira Vintage 2004 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Vinhos do Porto Prata
Burmester Tawny 10 anos (Sogevinus Fine Wines)
Quinta da Silveira Tawny 10 anos (Sociedade Agrícola Vale da Vilariça)
Quinta do Grifo Vintage 2015 (Rozès)
Quinta do Vesúvio Vintage 1995 (Symington Family Estates)

Festival do Vinho do Douro Superior arranca hoje em Foz Côa

A 7ª edição do Festival do Vinho do Douro Superior, a mais concorrida de sempre, começa hoje, às 17h00, nas instalações do EXPOCÔA – Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, juntando largas dezenas de produtores. O evento, que se prolonga por sábado e domingo e tem entrada livre, é organizado pela Câmara […]

A 7ª edição do Festival do Vinho do Douro Superior, a mais concorrida de sempre, começa hoje, às 17h00, nas instalações do EXPOCÔA – Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, juntando largas dezenas de produtores. O evento, que se prolonga por sábado e domingo e tem entrada livre, é organizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, com a produção da Grandes Escolhas.

Enquanto espaço privilegiado de vinhedos sem fim e produção de vinhos brancos, tintos e generosos de qualidade e com características diferenciadoras, o Douro Superior é objecto central da feira. Dirigido a consumidores e visitantes, este certame é também “montra” de outros produtos alimentares dos concelhos de Vila Nova de Foz Côa, Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, São João da Pesqueira, Torre de Moncorvo e Vila Flor.

Como já é hábito, o programa integra o Concurso de Vinhos do Douro Superior, aberto a todos os vinhos produzidos nesta sub-região que estejam presentes na feira, nas categorias Douro (branco e tinto) e Vinho do Porto. A avaliação é feita “às cegas” por um painel de jurados constituído por jornalistas, sommeliers e compradores.

Para brindar à singularidade desta sub-região do Douro Vinhateiro, o programa oficial do FVDS 2018 integra o colóquio “O Douro e a História: Vale com passado, Vinha com futuro”. Este momento é destinado a lavradores, produtores, técnicos, entre outros interessados, dispondo de um painel de oradores de prestígio que irá debater o potencial de uma sub-região a dar que falar.

Os jornalistas e críticos Fernando Melo (Evasões e Grandes Escolhas), Luís Lopes (Grandes Escolhas) e João Paulo Martins (Expresso e Grandes Escolhas) voltam a marcar presença para conduzir e comentar as provas de vinhos brancos, tintos e do Porto, respectivamente. A prova de azeites está nas mãos do especialista Francisco Pavão, director da Associação dos Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD). Ambas as acções são dirigidas a consumidores e público interessado.

Além do vinho e dos sabores regionais, a animação musical está garantida para esta edição. A noite de sábado vai ter como artista convidada a fadista Carminho.

Maior concurso nacional de vinhos revelou vencedores

O tinto Quinta do Crasto Touriga Nacional de 2015 foi o grande vencedor do concurso Vinhos de Portugal 2018, organizado mais uma vez pela ViniPortugal. O prémio foi entregue ao enólogo Manuel Lobo, que se deslocou ao palco do Convento do Beato, em Lisboa, local onde decorreu a gala de entrega de prémios. Em grande […]

O tinto Quinta do Crasto Touriga Nacional de 2015 foi o grande vencedor do concurso Vinhos de Portugal 2018, organizado mais uma vez pela ViniPortugal. O prémio foi entregue ao enólogo Manuel Lobo, que se deslocou ao palco do Convento do Beato, em Lisboa, local onde decorreu a gala de entrega de prémios. Em grande destaque estiveram ainda os vencedores nas sete grandes categorias em prova. Nos espumantes, o vencedor foi Flutt 2015, um Beira Atlântico; nos brancos de lote, levou a palma o alentejano Esporão Private Selection 2016; nos tintos de lote sobressaiu o duriense Passadouro Reserva de 2015. Nos vinhos varietais, as palmas foram para dois Alvarinhos ex-aequo (Aveleda Reserva da Família e Deu la Deu Premium, da Adega de Monção, ambos de 2016), nos brancos, e para o Quinta do Crasto Touriga Nacional de 2015, que acumulou com o vencedor absoluto. Nos Licorosos, a palma foi para o DR Porto Tawny 30 anos. Este ano houve uma nova categoria, a de “branco especial”, cujo prémio foi para o Falcoaria Colheita Tardia (do Tejo).

Escolher pouco a pouco
Estes nove vinhos formaram apenas uma pequena parte dos 1.307 vinhos em prova (de 372 produtores), cuja primeira avaliação começou logo na segunda-feira, em Santarém, e se prolongou durante mais dois dias. Durante três manhãs, no salão do CNEMA, cerca de 160 jurados foram escolhendo, pelas pontuações atribuídas, os vinhos merecedores de medalha de ouro e prata. Entre eles, 34 provadores estrangeiros de uma enorme variedade de países do mundo: EUA, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Brasil, França, China, Espanha, Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan, Angola, Rússia, Noruega, Argentina, entre outros. Todos especialistas em vinhos, entre jornalistas, sommeliers, wine educators e outras profissões ligadas ao sector.
Os vinhos medalhados a ouro foram depois alvo de nova avaliação pelo chamado Grande Júri. Nas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), em Lisboa, seis jurados escolheram então os Grandes Ouro e os vencedores em cada categoria, os “Grande Ouro e os Melhores do Ano”. Fizeram parte deste grupo dois portugueses: Luís Lopes, presidente do Concurso, e Bento Amaral, director da Câmara de Provadores do IVDP. Os estrangeiros foram John Szabo MS (Master Sommelier do Canadá), Evan Goldstein (Wine Educator dos EUA), Dirceu Vianna Junior MW (master of Wine brasileiro) e Andrés Rosberg, presidente da ASI (Association de la Sommellerie Internationale) e Master Sommelier.
Dos dois dias de provas, resultaram os mencionados vencedores e mais 36 vinhos com Grande Ouro, cuja listagem poderá ver a seguir. O Douro foi a região que mais prémios arrecadou: obteve sete grandes ouros (mais três nas categorias dos vinhos licorosos), logo seguido pelo Dão com seis e pelo Alentejo com cinco. A gala contou com a presença do Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e com o Secretário de Estado da Agricultura, Luis Vieira.

Acções paralelas
O Concurso Vinhos de Portugal é também uma oportunidade de divulgação da marca Wines of Portugal e de afirmação de Portugal como um país produtor de vinho de qualidade junto de especialistas e influenciadores internacionais. O programa da iniciativa inclui acções dirigidas aos jurados internacionais, nomeadamente a realização de três master classes, para dar a conhecer a diversidade e especificidades dos vinhos nacionais.
Outras acções incluíram jantares vínicos e visitas a produtores, dando a conhecer no terreno alguns projectos de sucesso na produção de vinhos de excelência de diferentes regiões do País.
Todo o concurso se ajustou à estratégia de promoção internacional dos vinhos portugueses. Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, afirmou inclusive, durante a gala de entrega de prémios, que “todo o evento decorreu cá [em Portugal] mas foi como se estivéssemos a promover os vinhos portugueses pelo mundo fora”. E acrescentou: “este evento ajuda a colocar os vinhos portugueses ainda mais no mapa mundial e hoje somos mais conhecidos, respeitados e apreciados”. (AF)

LISTA DE PREMIADOS
Melhor do Ano e Melhor Varietal Tinto
Quinta do Crasto Douro Touriga Nacional 2015 (Quinta do Crasto)
Melhor Varietal Branco
Aveleda Reserva da Família Vinho Verde Alvarinho 2016 (Aveleda)
Deu La Deu Premium Vinho Verde Alvarinho 2016 (Adega de Monção)
Melhor Blend Tinto
Passadouro Douro Reserva 2015 (Quinta do Passadouro Sociedade Agrícola)
Melhor Blend Branco
Esporão Private Selection 2016 (Esporão Vendas & Marketing)
Melhor Vinho Branco Especial
Falcoaria Late Harvest 2014 (Casal Branco Sociedade de Vinhos)
Melhor Licoroso
DR Porto Tawny 30 Anos (Agri-Roncão Vinícola)
Melhor Espumante
Flutt 2015 (PositiveWine)

MEDALHAS GRANDE OURO
Vinhos Verdes
Aveleda Reserva da Família Alvarinho branco 2016 (Aveleda)
Deu La Deu Premium Vinho Verde Alvarinho branco 2016 (Adega de Monção)
Quinta da Calçada Reserva branco 2016 (Agrimota)
Trás-os-Montes
Palácio dos Távoras Grande Reserva tinto 2014 (Costa Boal Family Estates)
Secret Spot Valpaços tinto 2014 (Secret Spot Wines [Gr Consultores, Lda])
Valle de Passos Grande Reserva tinto 2015 (Quinta Valle de Passos)
Douro
100 Hectares Sousão tinto 2016 (100hectares Sociedade Agrícola)
Lua Cheia em Vinhas Velhas Reserva tinto 2015 (Lua Cheia em Vinhas Velhas)
Passadouro Reserva tinto 2015 (Quinta do Passadouro)
Quinta de Porrais Reserva tinto 2015 (Soc. Agric. Qta. de Porrais)
Terrus 2011 Grande Reserva tinto 2011 (Maria da Assunção Foy)
Quinta do Crasto Touriga Nacional tinto 2015 (Quinta do Crasto)
Vallegre Vinhas Velhas Reserva Especial tinto 2014 (Vallegre)
Dão
Adega de Penalva Tinta Pinheira tinto 2015 (Adega de Penalva)
Casa da Passarella o Œnólogo Encruzado branco 2016 (O Abrigo da Passarella)
Casa de Santar Reserva tinto 2013 (Global Wines)
Castelo de Azurara Encruzado branco 2011 (Adega Cooperativa de Mangualde)
Soito Encruzado Reserva branco 2016 (Soito Wines)
Villa Oliveira Touriga Nacional tinto 2014 (O Abrigo da Passarella)
Bairrada e Beira Atlântico
Aliança Baga Clássico by Quinta da Dôna tinto 2011 (Aliança Vinhos de Portugal)
Quinta do Moinho tinto 2000 (Luis Pato)
Lisboa
Vale Perdido Reserva tinto 2014 (Casa Santos Lima)
Villa Oeiras Carcavelos Colheita 2004 (Município de Oeiras)
Tejo
Cabeça de Toiro Reserva tinto 2013 (Enoport Produção de Bebidas)
Conde Vimioso Reserva tinto 2014 (Falua – Sociedade de Vinhos)
Falcoaria Late Harvest 2014 (Casal Branco Sociedade de Vinhos)
Casal Da Coelheira Private Collection tinto 2015 (Casal da Coelheira Sociedade Agrícola)
Alentejo
Blog By Tiago Cabaço tinto 2015 (Tiago Cabaço)
Bombeira do Guadiana Reserva tinto 2016 (Bombeira do Guadiana)
Cartuxa tinto 2014 (Fundação Eugénio de Almeida)
Herdade da Calada Touriga Franca tinto 2016 (BCH Comércio de Vinhos)
Esporão Private Selection branco 2016 (Esporão Vendas & Marketing)
Algarve
Al-Ria Reserva tinto 2016 (Casa Santos Lima)
Licorosos
Dr Porto Tawny 30 Anos (Agri-Roncão Vinícola)
Sandeman Quinta do Seixo Porto Vintage 2015 (Sogrape Vinhos)
São Pedro das Águias Tawny 20 Anos Decanter (Rozès)

Uma pequena revolução na viticultura portuguesa

Imagine um estudo que levou 40 anos a ser publicado e implicou a ajuda de centenas de participantes. Imagine que este estudo tem uma metodologia que é quase revolucionária, nas suas validações científicas. Imagine que os resultados estão aí e que são pioneiros a nível mundial. Não estamos a falar da NASA, do MIT ou […]

Imagine um estudo que levou 40 anos a ser publicado e implicou a ajuda de centenas de participantes. Imagine que este estudo tem uma metodologia que é quase revolucionária, nas suas validações científicas. Imagine que os resultados estão aí e que são pioneiros a nível mundial. Não estamos a falar da NASA, do MIT ou de qualquer prémio Nobel. Estamos a falar de investigadores portugueses, de participantes portugueses e de um estudo que foi imaginado, produzido e realizado por portugueses. O estudo chama-se “Catálogo de clones seleccionados 2018” e foi editado pela PORVID, a Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira. E, diga-se de passagem, passou quase despercebido ao longo dos tempos. Das únicas excepções que conhecemos foram da equipa editorial que hoje faz a revista Grandes Escolhas e este site: esta equipa atribuiu, em 2001, o prémio de Viticultura do Ano a Antero Martins (coordenador deste estudo) e a PORVID recebeu esse mesmo prémio em 2009.
Resumindo muito, este estudo consegue indicar como se comportam no terreno 24 castas portuguesas e sete clones de cada uma. O nível de detalhe é inédito, porque tudo se passou em volta da ‘selecção massal’, ou seja, do estudo de microvinificações das uvas de cada clone, em vários sítios de Portugal ao mesmo tempo. Falamos de milhares de variáveis condensadas e consolidadas, com métodos científicos (e muita matemática envolvida) num só ficheiro. E, por tudo isso, de extrema valia para toda a viticultura portuguesa. Em termos mais práticos, hoje torna-se muito mais fácil para qualquer viticultor escolher as castas que vai plantar nos seus terrenos mas, sobretudo, os respectivos clone(s), aqueles que melhor se adaptarão ao seu clima e aos fins a que se propõe, isto é, os clones adaptados aos vinhos que quer fazer ou ao tipo de uvas que vai vender a produtores de vinho.
O tema é de grande complexidade e por isso a Grandes Escolhas vai publicar um artigo mais extenso sobre este estudo na edição de Junho. Até lá, as opiniões que consultámos por todo o país são unânimes: este trabalho é fantástico e, apesar de as suas conclusões já estarem a ser levadas à prática há algum tempo, vai tornar-se num manual de consulta obrigatória para todos os envolvidos em vinha e vinho, em Portugal e nos países onde se plantam castas portuguesas. Melhor ainda: esta informação é grátis: se quiser ter acesso ao estudo, basta puxá-lo do link seguinte: Catálogo de clones seleccionados 2018
(AF)

AMPV homenageou personalidades no seu 11º aniversário

A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) comemorou o 11º aniversário no com uma gala no Centro Cultural do Cartaxo. Na abertura da cerimónia, o presidente da AMPV, Pedro Magalhães Ribeiro, começou por enaltecer “o extraordinário trabalho” desenvolvido pelas autarquias, juntamente com os produtores e operadores de turismo, na afirmação do vinho e dos […]

A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) comemorou o 11º aniversário no com uma gala no Centro Cultural do Cartaxo. Na abertura da cerimónia, o presidente da AMPV, Pedro Magalhães Ribeiro, começou por enaltecer “o extraordinário trabalho” desenvolvido pelas autarquias, juntamente com os produtores e operadores de turismo, na afirmação do vinho e dos territórios e na afirmação da própria associação, que hoje representa mais de três milhões de portugueses, abarcando cerca de um terço do território nacional.

“Grande parte desta área é território rural, que tem potencialidades extraordinárias. Temos factores de diferenciação que nos dão potencial de desenvolvimento. Por isso, temos em mão uma grande missão, desenvolver os territórios, e com isso atrair população mais jovem, com vontade de inovar e abraçar novos desafios”, referiu, reforçando que “o vinho e a gastronomia continuam a ser os principais factores para trazer turistas ao nosso país”.

Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, reforçou esta ideia: “o turismo não existiria hoje se não houvesse vinho, que é o grande embaixador de marca no mundo e grande factor de atracção: 2,5 milhões de turistas vêm a Portugal atraídos pelo enoturismo e 80% dos que nos visitam dizem que irão voltar pela gastronomia e pelos nossos vinhos”.

Ana Mendes Godinho
Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, foi “Personalidade do Ano”

A governante acabou por ser uma das agraciadas na cerimónia, recolhendo o prémio Personalidade do Ano. Mas não foi a única: a homenagem da noite foi para Vasco d’Avillez, actual presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e com uma longa carreira na fileira do vinho, incluindo uma passagem pela direcção da ViniPortugal. O prémio foi-lhe entregue pelo Secretário de Estado da Agricultura, Luís Medeiros Vieira. Vasco d’Avillez é ainda um dos Embaixadores da “Cidade Europeia do Vinho 2018”. A distinção, atribuída anualmente pela Rede Europeia das Cidades do Vinho, está entregue aos concelhos de Torres Vedras e Alenquer durante este ano. José Bento dos Santos, da Quinta Monte d’Oiro, José Luís Oliveira e Silva, da Casa Santos Lima, e Sandra Tavares da Silva, enóloga da Quinta da Chocapalha, são as personalidades ligadas ao mundo do vinho que integram o grupo de Embaixadores, que foi apresentado no Palácio Chiado, em Lisboa, e que contou ainda com a presença de José Arruda, secretário-geral da AMPV.

Voltando à cerimónia, as distinções abrangeram ainda o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Frederico Falcão, o presidente da Recevin – Rede Europeia das Cidades do Vinho, José Calixto, o presidente da Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, Manuel Pinheiro, o presidente da Federação das Confrarias Báquicas, Pedro Castro Rego, a presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, Olga Cavaleiro, entre muitos outros.

Os Prémios Prestígio distinguiram, na categoria de Revelação, Ana Sofia Fonseca, realizadora do filme “Setembro A Vida Inteira”, que foi exibido numa sessão especial integrada nas comemorações do 11º aniversário da AMPV. Na categoria de Enoturismo, o prémio foi entregue à Iter Vitis – Os Caminhos da Vinha na Europa e a categoria Museus do Vinho reconheceu o trabalho desenvolvido pelo Museu do Alvarinho de Monção. O prémio Entidade do Ano foi entregue à ViniPortugal.

Nesta gala, a AMPV homenageou ainda, a título póstumo, Carlos Silva e Sousa, ex-presidente da Câmara Municipal de Albufeira, que faleceu em Fevereiro deste ano, aos 60 anos.

Ramos Pinto não declara Vintage 2016

“O ano de 2016 caracterizou-se por uma série de eventos climáticos que afectaram gravemente o bom desenvolvimento das vinhas da Quinta de Ervamoira. Foram registados dois episódios de trovoada e granizo no mês de Julho, que contribuíram substancialmente para a decisão” de a Ramos Pinto optar por não declarar Porto Vintage da Casa. As aspas […]

“O ano de 2016 caracterizou-se por uma série de eventos climáticos que afectaram gravemente o bom desenvolvimento das vinhas da Quinta de Ervamoira. Foram registados dois episódios de trovoada e granizo no mês de Julho, que contribuíram substancialmente para a decisão” de a Ramos Pinto optar por não declarar Porto Vintage da Casa. As aspas indicam a justificação da empresa duriense em comunicado de imprensa, que acrescenta: a Ramos Pinto “apenas declara em anos nos quais os vinhos revelam ser de excepcional qualidade. Os critérios de selecção são rígidos e, como consequência, as quantidades produzidas são invariavelmente reduzidas.

As uvas que dão origem ao Vintage Ramos Pinto provêm de 3 das 4 quintas da Casa: da Quinta do Bom Retiro e da Quinta da Urtiga, situadas em Cima Corgo, e ainda da Quinta de Ervamoira, localizada no Douro Superior.

Jorge Rosas, administrador da Ramos Pinto, afirma que “A decisão de declarar ou não Vintage é tomada pela Ramos Pinto exclusivamente em função da qualidade das uvas vindimadas, que têm obrigatoriamente de ser extraordinárias”. Acrescenta ainda que “(…) sempre foi assim e é uma regra da Casa que nos orgulhamos de manter” declara o CEO da empresa.

Historicamente, a Casa Ramos Pinto declara Vintage aproximadamente 3 vezes a cada 10 anos. Na presente década, até à data, foram produzidos em 2011 e em 2015.