Quinta do Cardo ganhou Concurso da Beira Interior

O vinho branco Quinta do Cardo Vinha Lomedo Síria 2015 foi o grande vencedor do Concurso de Vinhos da Beira Interior, agora na sua 11ª edição. Este vinho ganhou a Grande Medalha de Ouro, que distinguiu “o melhor vinho da Beira Interior”. Este e outros prémios foram entregues numa cerimónia que decorreu no Convento do […]

O vinho branco Quinta do Cardo Vinha Lomedo Síria 2015 foi o grande vencedor do Concurso de Vinhos da Beira Interior, agora na sua 11ª edição. Este vinho ganhou a Grande Medalha de Ouro, que distinguiu “o melhor vinho da Beira Interior”. Este e outros prémios foram entregues numa cerimónia que decorreu no Convento do Seixo Boutique Hotel & Spa, no Fundão, com a presença de 250 convidados.
No concurso participaram 72 vinhos de 25 produtores da Beira Interior: entraram vinhos brancos, rosados e tintos, das categorias DO (Denominação de Origem) Beira Interior e IG (Indicação Geográfica) Terras da Beira. Os vinhos já tinham sido avaliados durante dois dias no Solar do Vinho da Beira Interior, na cidade da Guarda. O júri foi constituído por vários especialistas na área, entre enólogos, escanções, membros da hotelaria e restauração, críticos de vinhos, membros das câmaras de provadores de outras comissões vitivinícolas. Foi usada, pela primeira vez, uma aplicação informática criada para o efeito.
Da lista de premiados constam 10 medalhas de Ouro (incluindo o vencedor) e 12 medalhas de Prata.
O concurso foi organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), com o apoio da Associação Empresarial da Região da Guarda e da Associação Empresarial da Beira Baixa.
Recorde-se que a CVRBI tem sede na Guarda e abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira, nos distritos de Guarda e de Castelo Branco, onde existem 60 produtores de vinho, sendo quatro adegas cooperativas e 56 produtores particulares.
Pode ver de seguida as medalhas de Ouro do concurso.

Melhor Vinho a Concurso e Medalha de Ouro
Quinta do Cardo Vinha Lomedo Biológico Síria branco 2015 (Agrocardo)

Ouro – brancos
Quinta do Folgado Colheita Selecionada Síria 2016 (Amílcar dos Santos Romano)
doispontocinco Síria 2017 (2.5 Vinhos de Belmonte)
Marquês D’Almeida 2017 (CARM – Casa Agrícola Roboredo Madeira)
Quinta dos Currais Síria 2016 (Quinta dos Currais)
Beyra Quartz Reserva 2017 (Rui Roboredo Madeira)
Ouro – tintos
Quinta dos Termos Vinha das Colmeias Reserva Alfrocheiro 2015 (Quinta dos Termos)
Vale da Favaca Reserva 2012 (Sociedade Agrícola Quinta do Senhor)
Aforista 2014 (Daniel António Albuquerque Cavaleiro Saraiva)
Beyra 2017 (Rui Roboredo Madeira)

Ana Pinho e Nádia Piazza recebem prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira

A economista e gestora Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação de Serralves, e a jurista Nádia Piazza, presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, são as mulheres destacadas na 30ª edição dos prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira, relativos ao ano de 2017. O Prémio Consagração […]

A economista e gestora Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação de Serralves, e a jurista Nádia Piazza, presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, são as mulheres destacadas na 30ª edição dos prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira, relativos ao ano de 2017. O Prémio Consagração de Carreira foi para Ana Pinho, enquanto Nádia Piazza recebeu o Prémio Revelação. A cerimónia decorreu no passado dia 4 de Julho, nas instalações das Caves Ferreira, em Vila Nova de Gaia.

O prémio foi criado para prestigiar mulheres portuguesas cujo percurso de vida revele uma identificação estreita com os valores pessoais e profissionais personificados por Antónia Adelaide Ferreira. Dona Antónia ficou para sempre associada à figura de empreendedora e humanista que inspirou, de forma determinante, o desenvolvimento da marca Porto Ferreira e de toda a viticultura duriense.

Ana Pinho, licenciada em Economia pela Universidade do Porto e com várias pós-graduações em escolas internacionais, é uma gestora multifacetada com trabalho reconhecido em organizações muito diversas, dedicando particular interesse ao mundo da arte e à sua história. Para além de presidir ao Conselho da Administração e à Comissão Executiva da Fundação de Serralves desde Janeiro de 2016, é também Administradora da TAP SGPS desde Junho de 2017 e da Oporto British School desde Abril de 2104, integrando ainda a direção da Associação de Turismo do Porto desde Setembro de 2017.

Nádia Piazza

Quanto a Nádia Piazza, assumiu um posicionamento público relevante na sequência do trágico incêndio florestal que devastou a região de Pedrógão Grande em Junho de 2017. Tendo perdido o seu filho Luís, de cinco anos, e os seus haveres nesse fogo de proporções incalculáveis, Nádia Piazza assumiu um papel central no processo negocial com as autoridades nacionais no sentido de reclamar uma pronta e justa resposta para as carências enfrentadas pelas populações atingidas pela catástrofe. Com uma vasta experiência como jurista na gestão de múltiplos projetos de desenvolvimento económico e social junto de diversas entidades, Nádia Piazza, que iniciou os seus estudos pós-graduados em Direito, em Portugal, em 2001, tem visto a sua actividade premiada, nomeadamente na área da cidadania.

Para além do galardão, Nádia Piazza receberá um donativo da marca Porto Ferreira para aplicar num dos seus projetos de ajuda às populações atingidas pelos fogos florestais, sendo o montante apurado através de uma percentagem das vendas em Portugal da gama Reserva Dona Antónia de Porto Ferreira, nos meses de Agosto e Setembro do corrente ano.

Muros de Melgaço num vídeo de Arcade Fire?

O que vale uma garrafa de Muros de Melgaço? Segundo a banda de indie rock Arcade Fire, vale dinheiro e amor. O clássico Alvarinho de Anselmo Mendes, marca que agora completa 20 anos de existência, é figurante no videoclipe Money + Love. Num vídeo com mais de quinze minutos, Régine Chassagne, membro-fundador do conjunto canadiano, é […]

O que vale uma garrafa de Muros de Melgaço? Segundo a banda de indie rock Arcade Fire, vale dinheiro e amor.

O clássico Alvarinho de Anselmo Mendes, marca que agora completa 20 anos de existência, é figurante no videoclipe Money + Love.

Arcade Fire Muros de Melgaço

Num vídeo com mais de quinze minutos, Régine Chassagne, membro-fundador do conjunto canadiano, é vista a utilizar algumas garrafas de vinho como instrumento musical, sendo uma delas a famosa garrafa alongada de Muros de Melgaço. Na verdade, é a única garrafa reconhecível e com o rótulo visível.

O vídeo Money + Love é a junção de duas músicas do álbum Everything Now, de 2017, Put Your Money on Me e We Don’t Deserve Love. Para os mais curiosos: a cena em questão acontece a partir do minuto 8:30, já na parte da segunda música.

Anton Ttchekhov, médico, dramaturgo e escritor russo do século XIX, disse “O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas”. E os Arcade Fire que o digam…

 

Frederico Falcão é o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa

Frederico Falcão, ex-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), cargo que ocupou entre Abril de 2012 e o passado mês de Junho, é a partir de hoje, 2 de Julho, o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa. Enólogo de formação, Frederico Falcão acumula 23 anos de experiência no sector, em campos tão diversos […]

Frederico Falcão, ex-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), cargo que ocupou entre Abril de 2012 e o passado mês de Junho, é a partir de hoje, 2 de Julho, o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa.

Enólogo de formação, Frederico Falcão acumula 23 anos de experiência no sector, em campos tão diversos como a enologia, a viticultura ou a vertente comercial, e passou por vários produtores (Esporão, Companhia das Lezírias, Pegos Claros, Fundação Abreu Callado) antes de se tornar o mais jovem presidente da história do IVV. O seu consulado ficou marcado pelo enorme crescimento da notoriedade e vendas dos vinhos portugueses no mercado internacional.

 

Kopke lança Tawny especial para celebrar 380 anos

Chama-se Kopke CNK Very Old Tawny Port e a Sogevinus Fine Wines, a empresa produtora, não hesita em considerá-lo “um vinho raro e exclusivo”. Este tawny foi elaborado com lotes muito velhos das décadas de ’20 e ’30 do século XX, a que se junta o 1900. Os primeiros estagiam sobretudo em cascos de 650 […]

Chama-se Kopke CNK Very Old Tawny Port e a Sogevinus Fine Wines, a empresa produtora, não hesita em considerá-lo “um vinho raro e exclusivo”. Este tawny foi elaborado com lotes muito velhos das décadas de ’20 e ’30 do século XX, a que se junta o 1900. Os primeiros estagiam sobretudo em cascos de 650 litros, mas o 1900 está num tonel de 2.500 litros.

Edição limitada a 380 garrafas numeradas, o Kopke CNK é uma homenagem ao fundador da Casa, Cristiano Nicolau Kopke, e simboliza, diz a Sogevinus, “a abnegação, o empenho, o cuidado, o esmero, a dedicação, a paixão e o profissionalismo de gerações de profissionais que preservaram um autêntico património vivo, aquele que hoje é possível dar a conhecer ao mundo”.

Já Carlos Alves, o enólogo para vinhos do Porto da Sogevinus, admite: “tenho a sorte de trabalhar com vinhos únicos, alguns muitíssimo antigos. Este é verdadeiramente especial. Estou muito orgulhoso deste blend e devo agradecer aos anteriores enólogos e blenders da Kopke por terem preservado vinhos impressionantes, que são um património vivo. A minha missão diária é exactamente a mesma – zelar por vinhos que garantam o futuro das próximas gerações”.

A embalagem é também especial: a Kopke desenvolveu uma garrafa especial na Marinha Grande, transparente para permitir a observação imediata da cor do vinho. O restante packaging, desenvolvido pela OM Design, inclui materiais nobres, como a caixa de madeira em nogueira portuguesa e pormenores em pele. O PVP recomendado é de €1.500.

Magos Irrigation discute rega no Douro, dia 28 de Junho

Sob o mote “+ Tecnologia, + Resultados”, a Magos Irrigation Systems leva ao Douro um debate sobre soluções de rega na cultura da vinha, a 28 de Junho, às 10h, na Quinta do Vallado, em Peso da Régua. A Magos é especialista em irrigação e considera que “no passado a rega no Douro foi encarada […]

Sob o mote “+ Tecnologia, + Resultados”, a Magos Irrigation Systems leva ao Douro um debate sobre soluções de rega na cultura da vinha, a 28 de Junho, às 10h, na Quinta do Vallado, em Peso da Régua. A Magos é especialista em irrigação e considera que “no passado a rega no Douro foi encarada com algumas reticências pelo sector vitivinícola, mas é hoje em dia uma tecnologia considerada indispensável para a produção de uvas de qualidade, nomeadamente, atendendo às alterações climáticas”.
Um dos oradores do evento é Loic Debiolles, especialista francês em soluções de rega para a cultura da vinha da empresa fabricante Rivulis, representada em Portugal pela Magos Irrigation Systems. A jornada contará também com uma mesa redonda de debate, constituída por técnicos de Viticultura do Douro.
A jornada termina com uma visita guiada à Quinta do Vallado.
A participação é grátis mas sujeita a inscrição prévia. Pode inscrever-se preenchendo este formulário.

Grupo Amorim adquire quinta no Dão

É a primeira incursão, em quase duas décadas de ligação ao sector do vinho, fora da região do Douro: o Grupo Amorim, proprietário da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, acaba de anunciar a aquisição da Quinta da Taboadella, no Dão. São cerca de 40 hectares de vinhas a mais de 500 metros de […]

É a primeira incursão, em quase duas décadas de ligação ao sector do vinho, fora da região do Douro: o Grupo Amorim, proprietário da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, acaba de anunciar a aquisição da Quinta da Taboadella, no Dão. São cerca de 40 hectares de vinhas a mais de 500 metros de altitude e adega própria, em Silvã de Cima.

Posicionada entre dois vales – do Pereiro e de Sequeiros –, a Taboadella conta com uma das maiores vinhas de altitude da região, factor primordial para produzir vinhos com elevada frescura. Esta mancha de vinha, localizada junto à ribeira das Fontainhas, usufrui de uma magnífica exposição solar, de nascente a poente, em solos com micas de granito branco e preto, para além de calcário, quartzo e ortoclásio. Características únicas que, promete o comunicado da Amorim, “vão permitir uma grande elegância e longevidade dos vinhos aqui produzidos”.

“Este passo foi pensado há alguns anos, mas só agora tivemos a oportunidade de adquirir uma quinta, onde será possível desenvolver um projeto de enorme qualidade. Temos uma estratégia familiar bem definida e acreditamos muito no conceito de pequenos ‘châteaux’ de vinhos em Portugal. A par da Quinta Nova, no Douro, esta quinta é uma das mais antigas do Dão e o passo certo para construirmos um projeto de referência nesta região clássica, berço da Touriga Nacional”, refere Luísa Amorim, administradora da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Que completa: “O Dão é para nós uma das regiões mais emblemáticas e promissoras do país. Viemos para investir numa região que tem uma grande história e que terá certamente um grande futuro.”

Este ano a vindima decorrerá em modo experimental, testando o potencial das uvas da propriedade e, em 2019, serão partilhados com o mercado alguns ensaios elaborados pela dupla de enologia e viticultura, Jorge Alves e Ana Mota. O lançamento do projeto com uma adega nova está previsto apenas para 2020. A Taboadella tem uma enraizada tradição agrícola e vitícola, que remontam ao período romano e época medieval. Com um casario envolto por um jardim secular, está prevista a abertura de um centro de enoturismo com visitas guiadas pela adega, provas e loja de vinho, de forma a articular uma dinâmica entre os dois terrroirs – o Dão e o Douro.

Quinta do Gradil tem novo enólogo residente

Tiago Correia é o novo enólogo da Quinta do Gradil. Tiago transita da enologia do Villa Oeiras, o projecto de vinhos de Carcavelos (e alguns vinhos brancos e tintos) da Câmara Municipal de Oeiras. Segundo a Grande Escolhas conseguiu saber, mantém-se a consultoria de António Ventura. Tiago vai substituir Vera Moreira, que estava há vários […]

Tiago Correia é o novo enólogo da Quinta do Gradil. Tiago transita da enologia do Villa Oeiras, o projecto de vinhos de Carcavelos (e alguns vinhos brancos e tintos) da Câmara Municipal de Oeiras. Segundo a Grande Escolhas conseguiu saber, mantém-se a consultoria de António Ventura.
Tiago vai substituir Vera Moreira, que estava há vários anos na adega da Quinta do Gradil, prestando ainda assistência a outras operações do grupo, fora dos vinhos de quinta. Vera Moreira está agora a criar a sua própria empresa de consultoria, mas, como nos disse, “estou ainda disponível para abraçar novos projectos”.

Estado Líquido abriu espaço para eventos

A Garrafeira Estado Líquido (situada ao pé de Caldas da Rainha) fez a apresentação oficial da renovação e ampliação da sua loja física e de um novo espaço com a sua assinatura: o Estado Líquido Studio & Lab.  Segundo Hélio Pereira, mentor da Estado Líquido, esta é “uma zona que será dedicada a formações, provas comentadas, […]

A Garrafeira Estado Líquido (situada ao pé de Caldas da Rainha) fez a apresentação oficial da renovação e ampliação da sua loja física e de um novo espaço com a sua assinatura: o Estado Líquido Studio & Lab.  Segundo Hélio Pereira, mentor da Estado Líquido, esta é “uma zona que será dedicada a formações, provas comentadas, workshops e eventos, destinados, sobretudo, a profissionais da área ‘food and beverage’ da hotelaria e restauração e a particulares interessados”. O Estado Líquido Studio & Lab ocupa uma área reservada da loja  e vai receber um conjunto de eventos:  “o calendário é semestral e já está delineado até ao final do ano”, acrescenta Hélio Pereira.Estado Líquido Studio & Lab
A esta novidade soma-se o aumento da loja física, que agora tem uma nova área de exposição.
A Garrafeira Estado Líquido está aberta ao público de segunda a sábado das 09h às 19h30 no número 17 da Rua dos Brejinhos, na zona A da Zona Industrial de Caldas da Rainha.

Tejo e Península de Setúbal ganham quota no mercado nacional

No primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo do ano passado, e segundo dados avançados pelas respectivas CVRs, tanto a região do Tejo como da Península de Setúbal ganharam quota de mercado nacional (números apenas do continente). Os dados vêm da consultora Nielsen e indicam, por exemplo, que a Península de Setúbal conseguiu alcançar […]

No primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo do ano passado, e segundo dados avançados pelas respectivas CVRs, tanto a região do Tejo como da Península de Setúbal ganharam quota de mercado nacional (números apenas do continente). Os dados vêm da consultora Nielsen e indicam, por exemplo, que a Península de Setúbal conseguiu alcançar a segunda posição entre os vinhos certificados mais consumidos no mercado nacional, com uma quota de mercado de 6,4%. O Alentejo continua a dominar em termos de regiões, tanto em litros como em valor (17 e 25%, respectivamente) mas os vinhos sem denominação de origem, chamados ‘vinhos de mesa’, continuam a ser os campeões em litros (mais de metade do mercado) e valor (cerca de 40%).

Os produtores da Península de Setúbal têm ainda outros motivos para júbilo: os vinhos da região registaram no primeiro trimestre deste ano um crescimento de 3% nas exportações para países terceiros, com destaque para o Brasil e os E.U.A. que aumentaram em 55% e 45%.

Quanto ao Tejo, os números registam um aumento substancial no total de vendas, em litros e em valor, quer na Distribuição, quer na Restauração. Em valores, isto significa um aumento de 26% no total de vendas em litros (Distribuição + Restauração) e cerca de 20% em valor.

Refira-se que o relatório trimestral da Nielsen indica uma tendência negativa do mercado nacional, com -0,4% no total de vendas em litros (Distribuição + Restauração). No entanto, em termos de valor, o mercado subiu 2,6%, indicando que se consumiram menos vinhos certificados nos primeiros três meses de 2018, mas o valor unitário era mais elevado.

A duas regiões mais afectadas foram a da Beira Atlântico (Bairrada) e do Alentejo, que perderam, nesse trimestre (e mais uma vez face ao mesmo trimestre de 2017), cerca de 17,7% e 4,4%, respectivamente. Em termos de facturação, ambas as regiões mostraram números muito menos negativos: A Beira Atlântica, por exemplo, cresceu, e o Alentejo desceu muito ligeiramente.