Vinagre de Vinho do Porto já é marca registada

O IVDP (Instituto do Vinho do Douro e Porto) efectuou o registo da marca coletiva “Vinagre de Vinho do Porto”, tendo em conta o potencial qualitativo do vinagre elaborado exclusivamente a partir de Vinho do Porto. Estando já finalizado o processo, todos os comerciantes e produtores engarrafadores de Vinho do Porto que pretendam comercializar “Vinagre […]

O IVDP (Instituto do Vinho do Douro e Porto) efectuou o registo da marca coletiva “Vinagre de Vinho do Porto”, tendo em conta o potencial qualitativo do vinagre elaborado exclusivamente a partir de Vinho do Porto. Estando já finalizado o processo, todos os comerciantes e produtores engarrafadores de Vinho do Porto que pretendam comercializar “Vinagre de Vinho do Porto” podem candidatar-se a produzi-lo, devendo começar por estabelecer um protocolo com o IVDP, anunciou o instituto em comunicado.

A decisão surge na sequência de vários meses de estudos, pesquisas de mercado e avaliação da metodologia a seguir. O uso da marca coletiva “Vinagre de Vinho do Porto” está sujeito às regras constantes do regulamento exigido pelo Código da Propriedade Industrial, cujo cumprimento integral é condição essencial para a produção e comercialização do “Vinagre de Vinho do Porto”. A prévia certificação do Vinho do Porto, a análise quantitativa e qualitativa do vinagre produzido e a aprovação dos rótulos pelo IVDP, como organismo certificador, são exemplos das regras a seguir. 

“O ‘Vinagre de Vinho do Porto’ surge do interesse do sector – que aprovou a medida por unanimidade – em apresentar um produto premium proveniente do Vinho do Porto. A experimentação já desenvolvida e a procura de novos produtos de elevada qualidade, que possam acrescentar valor ao sector vitivinícola, fazem parte do posicionamento do IVDP, que salvaguarda sempre a imagem de prestígio internacional de que beneficia a Denominação de Origem Protegida Porto”, sintetiza Manuel Cabral, presidente do IVDP.

Lisboa premeia 48 vinhos no concurso anual 2018

Um total de 48 vinhos foram premiados no Concurso Vinhos de Lisboa 2018, organizado pela Comissão Vitivinícola da Região (CVR) de Lisboa e pela Confraria de Enófilos da Estremadura – Vinhos de Lisboa. Entre um total de 150 vinhos a concurso, foram entregues 34 medalhas de ouro e 14 de prata. As distinções de ouro […]

Um total de 48 vinhos foram premiados no Concurso Vinhos de Lisboa 2018, organizado pela Comissão Vitivinícola da Região (CVR) de Lisboa e pela Confraria de Enófilos da Estremadura – Vinhos de Lisboa. Entre um total de 150 vinhos a concurso, foram entregues 34 medalhas de ouro e 14 de prata.

As distinções de ouro foram entregues a 15 vinhos brancos, 16 vinhos tintos, 1 espumante e 2 aguardentes com Denominação de Origem, o que significa que todos registaram avaliações entre os 88 e os 95 pontos. As 14 medalhas de prata foram atribuídas a 4 vinhos brancos e 10 tintos, o que se traduz numa classificação que oscilou entre os 83 e os 87 pontos. 

“A região de Lisboa está muito sólida na sua qualidade e diversidade, como se denota pelo nível muito elevado dos vinhos apresentados a concurso, o que revela fundamentalmente um grau muito elevado de exigência dos produtores e agentes económicos dos vnhos de Lisboa”, adianta Bernardo Gouvêa, presidente da CVR Lisboa. O presidente da Confraria de Enófilos da Estremadura – Vinhos de Lisboa, José Afonso, salientou também “a qualidade muito elevada que, de ano para ano, se reforça na apresentação de vinhos, sobretudo de novos produtores que se apresentam a concurso”.

Os produtores em maior destaque foram a Quinta do Gradil (três ouro nos vinhos brancos), a Casa Santos Lima (quatro ouro entre os tintos) e a Quinta do Rol (ouro nos brancos, nos rosés e nas aguardentes). O júri do concurso foi formado por 12 elementos ligados ao mundo do vinho.

Produtores do Douro unem-se em circuito enoturístico

A iniciativa conjunta de 16 produtores de vinho da Região Demarcada do Douro, todos com quintas no circuito central do rio, entre o Peso da Régua e o Pinhão, permitiu criar a primeira Rota Privada de Enoturismo do Douro. É o passo decisivo de uma relação de cooperação que já unia estas casas. A primeira […]

A iniciativa conjunta de 16 produtores de vinho da Região Demarcada do Douro, todos com quintas no circuito central do rio, entre o Peso da Régua e o Pinhão, permitiu criar a primeira Rota Privada de Enoturismo do Douro. É o passo decisivo de uma relação de cooperação que já unia estas casas.

A primeira materialização desta iniciativa traduziu-se na edição do guia de bolso “All Around Douro – in the heart of the Unesco wine region”, em inglês, onde o turista encontra uma breve apresentação das quintas que integram o projecto, horários das visitas e de provas de vinhos, serviços de restaurante ou alojamento disponíveis, bem como informação sobre acessos, seja por estrada, comboio, barco ou helicóptero. A publicação é gratuita e está disponível nas quintas do Douro, museus, postos de turismo, hotéis, garrafeiras e restaurantes selecionados, especialmente do Porto e região norte, mas também com divulgação por outras zonas do país.

Os produtores envolvidos na Rota Privada de Enoturismo do Douro são: Quinta do Vallado, Quinta do Crasto, Quinta dos Murças, Quinta da Marka, Quinta Nova N.S. Carmo, Quinta de la Rosa, Quinta do Bomfim, Quinta da Roêda, Quinta das Carvalhas, Quinta do Seixo, Quinta do Panascal, Quinta do Pôpa, Quinta do Tedo, Quinta Maria Izabel, Quinta da Casa Amarela, Quinta de Tourais.

 

Coutale lança máquina atadora para a vinha

máquina atadora Coutale

Muita gente conhece a marca Coutale pelos seus robustos saca-rolhas. Mas senhor Coutale, o proprietário, é um inventor. Como é também vitivinicultor (tem a quinta Clos La Coutale, em Cahors, França) e gosta de fazer os amanhos da vinha, começou há três anos a magicar o desenho de uma máquina que facilitasse as empas, ou […]

Muita gente conhece a marca Coutale pelos seus robustos saca-rolhas. Mas senhor Coutale, o proprietário, é um inventor. Como é também vitivinicultor (tem a quinta Clos La Coutale, em Cahors, França) e gosta de fazer os amanhos da vinha, começou há três anos a magicar o desenho de uma máquina que facilitasse as empas, ou seja, a atadura das varas da videira aos arames/postes. Três anos de testes e a máquina atadora da Coutale ficou pronta. O vídeo de apresentação mostra bem como funciona, mas diremos que se consegue fazer em segundos o que demoraria bem mais tempo a fazer. E tanto dá para atar uma vara a arame como a postes, na horizontal ou na vertical. A máquina é de uso muito simples, robusta e apenas usa um rolo de arame que chega, diz o fabricante, para 800 a 1.000 nós. A nível de manutenção só precisa de alguma lubrificação.
Coutale máquina atadora
A máquina atadora Coutale é fabricada em França e vai custar na ordem dos €290 (+ IVA). Uma caixa com 60 rolos de arame (com 85 metros cada), custa 150 euros (+ IVA). A representação está a cargo da empresa Gifts4Wine, que já tem os outros produtos da Coutale.

 

Casal Santa Maria branco na carta dos La Brasserie de L’Entrecôte

Chegou o Verão e com ele uma novidade na carta de vinhos da cadeia La Brasserie de L’Entrecôte: a partir de agora, é possível optar pela frescura e salinidade do o Casal Santa Maria branco 2016 nas quatro unidades deste restaurante – Chiado, Parque das Nações e Amoreiras, em Lisboa; e Marina de Cascais. Com […]

Chegou o Verão e com ele uma novidade na carta de vinhos da cadeia La Brasserie de L’Entrecôte: a partir de agora, é possível optar pela frescura e salinidade do o Casal Santa Maria branco 2016 nas quatro unidades deste restaurante – Chiado, Parque das Nações e Amoreiras, em Lisboa; e Marina de Cascais.

Com enologia de Jorge Rosa e António Figueiredo, o Casal Santa Maria branco 2016 é um lote de Arinto, Chardonnay e Malvasia de Colares que capta bem a essência de uma região muito especial, como é Colares. O enólogo Jorge Rosa garante que a sua “frescura, mineralidade e salinidade combinam na perfeição com a textura e o sabor suculento do entrecôte”.

Maria Martins, diretora de comunicação do Grupo Portugália Restauração, proprietário dos La Brasserie, reforça a intenção de dar a conhecer aos clientes “os melhores vinhos de Portugal”: “Com o Casal Sta. Maria Branco 2016 na nossa carta de vinhos destacamos o trabalho que tem vindo a ser feito na Região de Lisboa, neste caso, em Colares. Estamos, mais uma vez, a valorizar a produção nacional.”

Dão mostra os seus premiados do concurso anual

Concurso Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2018

Já foram anunciados os prémios resultantes da nona edição do “Concurso Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2018”. Neste concurso foram avaliados 142 vinhos, provenientes de 43 produtores. As amostras foram agrupadas nas seguintes categorias: vinhos brancos, rosados, tintos, vinhos de castas (monovarietais) e espumantes naturais (brancos, rosados e tintos). Este ano foram atribuídas 20 medalhas […]

Já foram anunciados os prémios resultantes da nona edição do “Concurso Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2018”. Neste concurso foram avaliados 142 vinhos, provenientes de 43 produtores. As amostras foram agrupadas nas seguintes categorias: vinhos brancos, rosados, tintos, vinhos de castas (monovarietais) e espumantes naturais (brancos, rosados e tintos).
Este ano foram atribuídas 20 medalhas de prata, 14 medalhas de ouro, 3 medalhas de platina. Um dos ‘platinas’ conseguiu a distinção de “Melhor Vinho a Concurso”: foi ele o vinho branco Maria João 2013, do produtor Quinta do Solar do Arcediago (Tondela). Este vinho, já agora, é enologicamente dirigido por Osvaldo Amado (na foto). Ainda com platina ficaram dois outros vinhos: o Villa Oliveira Touriga Nacional tinto 2014 (Casa da Passarela) e Allgo tinto 2015 (CM Wines).
O Concurso realizou-se no passado dia 2 de Julho, no Salão Nobre do Solar do Vinho do Dão.  Foi presidido por Beatriz Machado, Directora de Vinhos da The Fladgate Partnership. Com ela estavam 35 jurados, englobando representantes das Câmaras de Provadores das diversas CVR’s do país, enólogos, jornalistas, sommeliers e outras entidades ligadas ao vinho.
Aqui vai de seguida uma listagem dos prémios mais importantes. Os resultados completos podem ser consultados no site da CVR do Dão.

Melhor Vinho a Concurso e Medalha de Platina
Maria João branco 2013 (Quinta do Solar do Arcediago)

Medalha de Platina
Villa Oliveira Touriga Nacional tinto 2014 (Casa da Passarela)
Allgo tinto 2015 (CM Wines)

Medalha de Ouro
Adega da Corga Reserva Touriga Nacional tinto 2015 (Virgínia Marques Barbosa Formoso)
Adega de Penalva Bical branco 2015 (Adega Coop. de Penalva do Castelo)
Casa da Passarella Villa Oliveira Encruzado branco 2015 (O Abrigo da Passarela)
Casa de Santar branco 2016 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar Reserva tinto 2013 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar tinto 2015 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado branco 2014 (Soc. Agr. de Santar)
Castelo de Azurara Touriga Nacional tinto 2014 (Adega Coop. de Mangualde)
Eloquente Colheita Seleccionada tinto 2015 (UDACA)
Índio Rei Reserva tinto 2014 (Amora Brava)
Ladeira da Santa Grande Reserva tinto 2015 (Ladeira da Santa)
Morgado de Silgueiros Reserva tinto 2014 (Adega Coop. de Silgueiros)
Paço de Santar Vinha do Contador branco 2014 (Paço de Santar)
Quinta da Alameda – Santar Reserva Especial tinto 2014 (Alameda de Santar)

Muscats du Monde consagra Moscatéis portugueses

Os 'Medalhas de Ouro' portugueses no concurso Muscats du monde 2018

A edição de 2018 deste concurso que apenas avalia vinhos da casta Moscatel realizou-se mais uma vez em França, desta vez em Frontignan-la-Peyrade (região de Languedoc-Roussillon). Foram avaliados 212 moscatéis de 23 países, por um conjunto de 55 jurados. No final, foram atribuídas 24 Medalhas de Ouro e 46 de Prata. Os Moscatéis portugueses trouxeram […]

A edição de 2018 deste concurso que apenas avalia vinhos da casta Moscatel realizou-se mais uma vez em França, desta vez em Frontignan-la-Peyrade (região de Languedoc-Roussillon). Foram avaliados 212 moscatéis de 23 países, por um conjunto de 55 jurados. No final, foram atribuídas 24 Medalhas de Ouro e 46 de Prata.

Os Moscatéis portugueses trouxeram 10 medalhas, 4 de Ouro e 6 de Prata, uma prestação apenas superada pela França, a jogar em casa e provavelmente com muitas mais amostras em concurso. Melhor ainda, no Top 10 dos vinhos mais pontuados, Portugal tem três vinhos, dos produtores Quinta do Piloto, Venâncio Costa Lima e Casa Ermelinda Freitas. Todos têm uma coisa em comum: foram feitos da casta Moscatel Roxo. A Venâncio Costa Lima portou-se especialmente bem, sendo considerado um dos dois produtores mais medalhados. Pode consultar os resultados completos no site do concurso.

Medalhas de Ouro portuguesas no concurso Muscats du Monde 2018
Casa Ermelinda Freitas Moscatel Roxo Superior 2010 (Casa Ermelinda Freitas)
Quinta do Piloto Moscatel Roxo Superior 2011 (Quinta do Piloto)
Venâncio Costa Lima Moscatel Roxo 2014 (Venâncio Costa Lima)
Venâncio Costa Lima Reserva da Família Moscatel de Setúbal (Venâncio Costa Lima)

Curso de Escanção na Beira Interior aberto a inscrições

Numa parceria entre a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre e a CVR da Beira Interior, a Guarda vai receber o primeiro Curso de Escanção desta região, a começar no final de Setembro de 2018, no Solar do Vinho da Beira Interior. Com um alinhamento bastante completo, este curso terá um total de 300 […]

Numa parceria entre a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre e a CVR da Beira Interior, a Guarda vai receber o primeiro Curso de Escanção desta região, a começar no final de Setembro de 2018, no Solar do Vinho da Beira Interior.

Com um alinhamento bastante completo, este curso terá um total de 300 horas, divididas por 9 módulos, com previsão de finalização em Abril de 2019. As áreas de formação passam por Viticultura e Enologia, Iniciação aos Mecanismos da Prova, Regiões Vinícolas, Serviço de Vinhos, Atlas e Vinhos do Mundo I, Atlas e Vinhos do Mundo II, Serviço de bar, Enogastronomia e Beverage Cost. O grupo de formadores conta com João Afonso, Fernando Melo, Mário Andrade, Rodolfo Queirós e Ricardo Dias para orientar este curso que habilitará os participantes para o exercício da profissão de sommelier, com certificado incluído.

Inscrições e mais informações para os contactos ricardo.dias@escolas.turismodeportugal.pt ou rodolfo@cvrbi.pt.

Quinta do Cardo ganhou Concurso da Beira Interior

O vinho branco Quinta do Cardo Vinha Lomedo Síria 2015 foi o grande vencedor do Concurso de Vinhos da Beira Interior, agora na sua 11ª edição. Este vinho ganhou a Grande Medalha de Ouro, que distinguiu “o melhor vinho da Beira Interior”. Este e outros prémios foram entregues numa cerimónia que decorreu no Convento do […]

O vinho branco Quinta do Cardo Vinha Lomedo Síria 2015 foi o grande vencedor do Concurso de Vinhos da Beira Interior, agora na sua 11ª edição. Este vinho ganhou a Grande Medalha de Ouro, que distinguiu “o melhor vinho da Beira Interior”. Este e outros prémios foram entregues numa cerimónia que decorreu no Convento do Seixo Boutique Hotel & Spa, no Fundão, com a presença de 250 convidados.
No concurso participaram 72 vinhos de 25 produtores da Beira Interior: entraram vinhos brancos, rosados e tintos, das categorias DO (Denominação de Origem) Beira Interior e IG (Indicação Geográfica) Terras da Beira. Os vinhos já tinham sido avaliados durante dois dias no Solar do Vinho da Beira Interior, na cidade da Guarda. O júri foi constituído por vários especialistas na área, entre enólogos, escanções, membros da hotelaria e restauração, críticos de vinhos, membros das câmaras de provadores de outras comissões vitivinícolas. Foi usada, pela primeira vez, uma aplicação informática criada para o efeito.
Da lista de premiados constam 10 medalhas de Ouro (incluindo o vencedor) e 12 medalhas de Prata.
O concurso foi organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), com o apoio da Associação Empresarial da Região da Guarda e da Associação Empresarial da Beira Baixa.
Recorde-se que a CVRBI tem sede na Guarda e abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira, nos distritos de Guarda e de Castelo Branco, onde existem 60 produtores de vinho, sendo quatro adegas cooperativas e 56 produtores particulares.
Pode ver de seguida as medalhas de Ouro do concurso.

Melhor Vinho a Concurso e Medalha de Ouro
Quinta do Cardo Vinha Lomedo Biológico Síria branco 2015 (Agrocardo)

Ouro – brancos
Quinta do Folgado Colheita Selecionada Síria 2016 (Amílcar dos Santos Romano)
doispontocinco Síria 2017 (2.5 Vinhos de Belmonte)
Marquês D’Almeida 2017 (CARM – Casa Agrícola Roboredo Madeira)
Quinta dos Currais Síria 2016 (Quinta dos Currais)
Beyra Quartz Reserva 2017 (Rui Roboredo Madeira)
Ouro – tintos
Quinta dos Termos Vinha das Colmeias Reserva Alfrocheiro 2015 (Quinta dos Termos)
Vale da Favaca Reserva 2012 (Sociedade Agrícola Quinta do Senhor)
Aforista 2014 (Daniel António Albuquerque Cavaleiro Saraiva)
Beyra 2017 (Rui Roboredo Madeira)

Ana Pinho e Nádia Piazza recebem prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira

A economista e gestora Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação de Serralves, e a jurista Nádia Piazza, presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, são as mulheres destacadas na 30ª edição dos prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira, relativos ao ano de 2017. O Prémio Consagração […]

A economista e gestora Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação de Serralves, e a jurista Nádia Piazza, presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, são as mulheres destacadas na 30ª edição dos prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira, relativos ao ano de 2017. O Prémio Consagração de Carreira foi para Ana Pinho, enquanto Nádia Piazza recebeu o Prémio Revelação. A cerimónia decorreu no passado dia 4 de Julho, nas instalações das Caves Ferreira, em Vila Nova de Gaia.

O prémio foi criado para prestigiar mulheres portuguesas cujo percurso de vida revele uma identificação estreita com os valores pessoais e profissionais personificados por Antónia Adelaide Ferreira. Dona Antónia ficou para sempre associada à figura de empreendedora e humanista que inspirou, de forma determinante, o desenvolvimento da marca Porto Ferreira e de toda a viticultura duriense.

Ana Pinho, licenciada em Economia pela Universidade do Porto e com várias pós-graduações em escolas internacionais, é uma gestora multifacetada com trabalho reconhecido em organizações muito diversas, dedicando particular interesse ao mundo da arte e à sua história. Para além de presidir ao Conselho da Administração e à Comissão Executiva da Fundação de Serralves desde Janeiro de 2016, é também Administradora da TAP SGPS desde Junho de 2017 e da Oporto British School desde Abril de 2104, integrando ainda a direção da Associação de Turismo do Porto desde Setembro de 2017.

Nádia Piazza

Quanto a Nádia Piazza, assumiu um posicionamento público relevante na sequência do trágico incêndio florestal que devastou a região de Pedrógão Grande em Junho de 2017. Tendo perdido o seu filho Luís, de cinco anos, e os seus haveres nesse fogo de proporções incalculáveis, Nádia Piazza assumiu um papel central no processo negocial com as autoridades nacionais no sentido de reclamar uma pronta e justa resposta para as carências enfrentadas pelas populações atingidas pela catástrofe. Com uma vasta experiência como jurista na gestão de múltiplos projetos de desenvolvimento económico e social junto de diversas entidades, Nádia Piazza, que iniciou os seus estudos pós-graduados em Direito, em Portugal, em 2001, tem visto a sua actividade premiada, nomeadamente na área da cidadania.

Para além do galardão, Nádia Piazza receberá um donativo da marca Porto Ferreira para aplicar num dos seus projetos de ajuda às populações atingidas pelos fogos florestais, sendo o montante apurado através de uma percentagem das vendas em Portugal da gama Reserva Dona Antónia de Porto Ferreira, nos meses de Agosto e Setembro do corrente ano.