Prémios Grandes Escolhas: “Os Melhores do Ano” hoje em streaming
Hoje, a partir das 21h30 serão atibuídos os troféus dos “Melhores do Ano” eleitos pela Grandes Escolhas. A noite dos prémios tem início às 18h30 com o cocktail de abertura, e no final do jantar serão divulgados todos os premiados. Os Prémios Grandes Escolhas decorrem este ano no Centro de Congressos do Estoril, bem perto […]
Hoje, a partir das 21h30 serão atibuídos os troféus dos “Melhores do Ano” eleitos pela Grandes Escolhas. A noite dos prémios tem início às 18h30 com o cocktail de abertura, e no final do jantar serão divulgados todos os premiados.
Os Prémios Grandes Escolhas decorrem este ano no Centro de Congressos do Estoril, bem perto dos Jardins do Casino e um pouco acima do Hotel Palácio.
Num evento onde centenas de protagonistas do vinho e da gastronomia se encontraram — de produtores de vinho a chefs de cozinha, enólogos, viticólogos, sommeliers, comerciais, proprietários de restaurantes e outros profissionais da área — vai celebrar-se o que de melhor se fez em Portugal em 2023.
A cerímónia de revelação e entrega dos troféus será transmitida em streaming a partir das 21h30, para aceder clique AQUI e acompanhe ao vivo.
Cerimónia do Guia Michelin pela primeira vez em Portugal
A primeira cerimónia de atribuição dos prémios do Guia Michelin, exclusiva para Portugal, decorreu recentemente no Palácio dos Congressos em Albufeira, e foi apresentada por Catarina Furtado. No evento, foi anunciado mais um restaurante com duas estrelas, o Antiqvvm, do chef Vitor Matos, no Porto, que ostentava já uma, e mais quatro novos restaurantes com […]
A primeira cerimónia de atribuição dos prémios do Guia Michelin, exclusiva para Portugal, decorreu recentemente no Palácio dos Congressos em Albufeira, e foi apresentada por Catarina Furtado.
No evento, foi anunciado mais um restaurante com duas estrelas, o Antiqvvm, do chef Vitor Matos, no Porto, que ostentava já uma, e mais quatro novos restaurantes com uma estrela: o Two Monkeys, dos chefs Vítor Matos e Francisco Quintas e o Sála, de João Sá, ambos em Lisboa, o Desarma, de Octávio Freitas, no Funchal, e o Ó Balcão, de Rodrigo Castelo, em Santarém. Este último adicionou, ao currículo, uma estrela verde, de sustentabilidade, à semelhança da Malhadinha Nova, no Alentejo, que também se estreou na constelação Michelin.
Assim, a partir de agora há oito restaurantes com duas estrelas Michelin (“cozinha excelente, vale a pena o desvio”) e 31 ostentam uma estrela (“cozinha de grande nível, merece uma paragem”). Destes, quatro entraram para o lugar de três que saíram da lista. Ao todo há, atualmente, 39 restaurantes com direito a estrela à porta.
No primeiro guia reservado exclusivamente a Portugal, cuja gastronomia ganha independência em relação ao vizinho ibérico, Rita Magro, do Blind (Porto), onde trabalha com o chef Vítor Matos, recebeu o prémio Jovem Chef, na estreia de atribuição de prémios especiais, três ao todo, em Portugal. Pedro Marques, responsável de sala do restaurante The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, foi o vencedor da categoria “sala” e Leonel Nunes, do restaurante Il Gallo D’Oro, do Funchal, foi considerado o melhor sommelier.
Quase cem anos depois da atribuição das primeiras estrelas entre nós, o que aconteceu, em 1929, para o Santa Lusia, em Viana do Castelo, e para o Hotel Mesquita, em Famalicão, a alta cozinha nacional tem novos motivos para celebrar, com a primeira edição exclusivamente portuguesa do Guia Michelin.
RESTAURANTES DISTINGUIDOS PELO GUIA MICHELIN
Com duas estrelas
NOVO Antiqvvm (Porto, chef Vítor Matos)
Alma (Lisboa, chef Henrique Sá Pessoa)
Belcanto (Lisboa, chef José Avillez)
Casa de Chá da Boa Nova (Leça da Palmeira, chef Rui Paula)
Il Gallo d’Oro (Funchal, chef Benoît Sinthon)
Ocean (Alporchinhos, chef Hans Neuner)
The Yeatman (Vila Nova de Gaia, chef Ricardo Costa)
Vila Joya (Albufeira, chef Dieter Koschina)
Com uma estrelas
Two Monkeys (Lisboa, chefs Vítor Matos e Francisco Quintas)
Desarma (Funchal, chef Octávio Freitas)
Ó Balcão (Santarém, Rodrigo Castelo)
Sála (Lisboa, João Sá)
100 Maneiras (Lisboa, chef Ljubomir Stanisic)
A Cozinha (Guimarães, chef António Loureiro)
Al Sud (Lagos, chef Louis Anjos)
A Ver Tavira (Tavira, chef Luís Brito)
Bon Bon (Carvoeiro, chef José Lopes)
CURA (Lisboa, chef Pedro Pena Bastos)
Eleven (Lisboa, chef Joachim Koerper)
Encanto (Lisboa, chef José Avillez)
Epur (Lisboa, chef Vincent Farges)
Esporão (Reguengos de Monsaraz, chef Carlos Teixeira)
Euskalduna Studio (Porto, chef Vasco Coelho Santos)
Feitoria (Lisboa, chef André Cruz)
Fifty Seconds by Martín Berasategui (Lisboa, chef Rui Silvestre)
Fortaleza do Guincho (Cascais, chef Gil Fernandes)
G Pousada (Bragança, chef Óscar Gonçalves)
Gusto by Heinz Beck (Almancil, chef Libório Buonocore)
Kabuki Lisboa (Lisboa, chef Sebastião Coutinho)
Kanazawa (Lisboa, chef Paulo Morais)
LAB by Sergi Arola (Sintra, chefs Sergi Arola e Vladimir Veiga)
Le Monument (Porto, chef Julien Montbabut)
Loco (Lisboa, chef Alexandre Silva)
Mesa de Lemos (Viseu, chef Diogo Rocha)
Midori (Sintra, chef Pedro Almeida)
Pedro Lemos (Porto, chef Pedro Lemos)
Vila Foz (Porto, chef Arnaldo Azevedo)
Vista (Portimão, chef João Oliveira)
William (Funchal, chef Luís Pestana)
Com estrela verde
Ó Balcão (Santarém)
Malhadinha Nova (Albernoa)
Esporão (Reguengos de Monsaraz)
Mesa de Lemos (Passos de Silgueiros)
Il Galo d’Oro (Funchal)
Lisboa duplica produção e venda de vinho biológico
Os 13 produtores de Vinho Biológico da Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa produziram e comercializaram 250 mil garrafas, e fecharam 2023 com o dobro da produção e das vendas em relação ao ano anterior. Segundo Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), “a sustentabilidade do prado ao prato […]
Os 13 produtores de Vinho Biológico da Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa produziram e comercializaram 250 mil garrafas, e fecharam 2023 com o dobro da produção e das vendas em relação ao ano anterior.
Segundo Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), “a sustentabilidade do prado ao prato é um desígnio de toda a fileira agroalimentar nacional, e a Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa está cada vez mais comprometida com a estratégia definida para o setor do vitivinícola, assente no novo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola”.
O modo de produção biológico é particularmente exigente e desafiante numa Região de Viticultura Atlântica como a de Lisboa e obriga à aquisição de conhecimento e a uma transição para práticas agrícolas e enológicas cujos resultados não são imediatos. O modo de produção biológico implica a selecção meticulosa das castas mais adaptadas ao terroir de cada parcela, a uma monitorização permanente do ciclo cultural das videiras e ao domínio das melhores práticas de preservação e de melhoria da fertilidade dos solos, e de prevenção de pragas e doenças.
Actualmente, a Região Demarcada de Lisboa tem os seguintes produtores de vinho biológico: Casa Santos Lima, AdegaMãe, Quinta do Montalto, Bio-Grape, Chão do Prado, Quinta de Sant’Ana do Gradil, Quinta da Folgorosa, Vale de Cortém, Quinta do Monte D’Oiro, Cas’Amaro, Vale da Capucha, Quintada da Boa Esperança, CPS (Carlos Pereira de Sousa).
Enólogo Osvaldo Amado regressa às Caves Primavera
Osvaldo Amado está de regresso às Caves Primavera, como consultor, 20 anos depois da sua última vindima pela empresa em 2004. “É com grande satisfação que volto às Caves Primavera, por regressar à casa que me viu nascer no mundo do vinho, que me volta a receber com o mesmo entusiasmo do início do meu […]
Osvaldo Amado está de regresso às Caves Primavera, como consultor, 20 anos depois da sua última vindima pela empresa em 2004.
“É com grande satisfação que volto às Caves Primavera, por regressar à casa que me viu nascer no mundo do vinho, que me volta a receber com o mesmo entusiasmo do início do meu percurso profissional”, comenta o enólogo a propósito da nova parceria com a empresa, salientando que “trabalhar com a terceira geração da família Almeida é muito estimulante”.
O regresso de Osvaldo Amado a uma casa que bem conhece, e onde ajudou a criar vinhos reconhecidos pelo mercado como o espumante Primavera Baga Bairrada, é um marco importante para as Caves Primavera, no ano em que é celebrado o 80º aniversário da empresa.
Segundo Lucénio Saraiva, diretor de Business e Comunicação das Caves Primavera, e membro da terceira geração da empresa, “o regresso do Enólogo Osvaldo Amado é uma oportunidade que não poderíamos deixar escapar, por respeito ao trabalho que desenvolveu nas Caves Primavera entre 1989 e 2004. O seu currículo no mundo dos vinhos fala por si só”.
Parceria entre as Caves Primavera e Antero Silvano chega ao fim
As Caves Primavera e Antero Silvano anunciaram recentemente o fim da parceria que ligava uma das casas mais tradicionais da Bairrada ao enólogo, que se iniciou em 2005 e tinha passado a ser, nos últimos dois anos, feita numa base de consultoria. Segundo Lucénio Saraiva, diretor de Business e Comunicação da empresa, “no trajeto de […]
As Caves Primavera e Antero Silvano anunciaram recentemente o fim da parceria que ligava uma das casas mais tradicionais da Bairrada ao enólogo, que se iniciou em 2005 e tinha passado a ser, nos últimos dois anos, feita numa base de consultoria.
Segundo Lucénio Saraiva, diretor de Business e Comunicação da empresa, “no trajeto de Antero Silvano nas Caves Primavera, onde demonstrou toda a sua qualidade e competência, salienta-se o trabalho realizado com a casta Baga, que originou grandes proveitos para a Região da Bairrada”. Por isso, “merece, sem dúvida, o reconhecimento que tem por parte dos seus pares e do mundo do vinho em geral”.
Durante os 20 anos da parceria, as Caves Primavera lançaram, no mercado, muitos produtos com o selo de qualidade único de Antero Silvano, que contribuíram para fortalecer a marca e para o seu reconhecimento no mercado. O exemplo mais recente disso é o Espumante Baga Bairrada Primavera Grande Reserva da colheita de 2017, que foi considerado o melhor espumante Baga@Bairrada na edição de 2022 do Concurso de Melhores Vinhos e Espumantes da Bairrada.
Sogrape compra Viña Mayor em Espanha
A Sogrape adquiriu, à Entrecanales Domecq e Hijos, a Viña Mayor, empresa que produz vinhos no coração da Ribera del Duero, uma das regiões vitivinícolas espanholas de maior renome. Fundada em 1986, e contando com a certificação Wineries for Climate Protection, a Viña Mayor foi uma das primeiras empresas a integrar a Denominação de Origem […]
A Sogrape adquiriu, à Entrecanales Domecq e Hijos, a Viña Mayor, empresa que produz vinhos no coração da Ribera del Duero, uma das regiões vitivinícolas espanholas de maior renome. Fundada em 1986, e contando com a certificação Wineries for Climate Protection, a Viña Mayor foi uma das primeiras empresas a integrar a Denominação de Origem (DO) de Ribera del Duero, região que tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos e que, hoje, é a segunda maior DO de vinhos tintos do país vizinho. A empresa também produz brancos da casta Verdejo na vizinha Rueda.
Em 2012, a Sogrape comprou, no país vizinho, a Bodegas LAN, na Rioja, integrando também a marca Santiago Ruiz, das Rías Baixas. Em 2018 reforçou a sua presença com a aquisição da Bodegas Aura, na Rueda. A este portefólio, junta agora a Viña Mayor, numa operação de consolidação do seu posicionamento no mercado ibérico.
No âmbito do acordo entre as duas empresas, a Entrecanales Domecq e Hijos manteve a marca Secreto, que será a sua insígnia de referência em Ribera del Duero.
Adeus Renato
O nome de Renato Santos pouco ou nada dirá ao mundo do vinho, sejam profissionais ou apreciadores. No entanto, é um facto incontornável que sem ele nunca teria existido Revista de Vinhos. E que o lançamento e consolidação da Grandes Escolhas teria sido bem mais difícil. Na pequena editora, chamada Socedite, que, em 1984, me […]
O nome de Renato Santos pouco ou nada dirá ao mundo do vinho, sejam profissionais ou apreciadores. No entanto, é um facto incontornável que sem ele nunca teria existido Revista de Vinhos. E que o lançamento e consolidação da Grandes Escolhas teria sido bem mais difícil. Na pequena editora, chamada Socedite, que, em 1984, me ofereceu o primeiro trabalho a tempo inteiro enquanto jornalista, Renato Santos era sócio proeminente, responsável por toda a área gráfica (licenciado em Direito, nunca exerceu a advocacia). Nessa editora, orientei revistas de informática, caça, pesca, automóveis todo-o-terreno. Até que o Renato, farto de me ver organizar e colocar no mercado revistas sobre temas que pouco ou nada lhe diziam, me falou de lançar uma revista sobre vinhos. Ele adorava cozinhar e abrir boas garrafas. Alguns anos mais velho do que eu, dava-me lições sobre o assunto, conhecia as melhores marcas, fez-me provar, pela primeira vez, o Cartuxa, sua marca de eleição.
Renato acreditou sempre no sucesso de uma publicação de vinhos mensal e dissipava as minhas inseguranças dizendo que se eu era capaz de escrever sobre computadores, caça ou automóveis, também saberia escrever sobre vinhos. Nos seis meses que antecederam o lançamento da revista, em dezembro de 1989, acompanhou-me nas minhas viagens de aprendizagem por dezenas de produtores. Só quando a revista entrou em velocidade de cruzeiro ele se afastou mais, mas sempre comentando e criticando cada edição.
A vida dá muitas voltas, o Renato deixou a Socedite, e criou a sua própria empresa de artes gráficas, a RPO. A revista também foi passando de mão em mão até os seus dinamizadores, João Geirinhas e eu próprio, acharmos que era hora de lançar algo nosso. Tínhamos quem escrevesse, mas era preciso paginar, imprimir, e isso custa dinheiro. Quando fomos falar com o Renato Santos, vi nele aquela centelha, aquele gozo de participar novamente na criação de uma publicação de vinhos. A Grandes Escolhas superou os primeiros meses, até as receitas começarem a entrar, porque Renato Santos lhe deu crédito moral e financeiro. Tal como o fez nos tempos medonhos da pandemia, quando dos eventos cancelados colocavam tudo em risco.
É verdade que os amigos são para as ocasiões. Mas o Renato foi daqueles amigos que esteve mesmo lá nos momentos em que era preciso. Sem ele, eu nunca teria entrado neste mundo vínico que adoro, estaria a escrever sobre outras coisas. Sem ele, tudo teria sido muito mais difícil na minha “segunda vida” profissional. Há poucos dias recebi a notícia de que Renato Santos nos deixara. Haverá muitas formas de o lembrar, entre os seus muitos amigos cada um terá a sua. Eu vou abrir uma garrafa de Cartuxa, em memória dos grandes momentos que passámos. Sei que ele iria gostar. Luís Lopes
2015 é ano de Barca-Velha
A mais recente edição de Barca-Velha, um dos vinhos mais icónicos de Portugal, irá chegar ao mercado em Junho próximo. Desde 1952, até hoje, apenas foram lançadas 21 referências, de um tinto que é o expoente máximo da Casa Ferreirinha. “Graciosidade, carácter e persistência” são alguns dos adjetivos que o enólogo Luís de Sottomayor utiliza […]
A mais recente edição de Barca-Velha, um dos vinhos mais icónicos de Portugal, irá chegar ao mercado em Junho próximo. Desde 1952, até hoje, apenas foram lançadas 21 referências, de um tinto que é o expoente máximo da Casa Ferreirinha.
“Graciosidade, carácter e persistência” são alguns dos adjetivos que o enólogo Luís de Sottomayor utiliza para descrever um vinho que destaca pela sua “impressionante capacidade de guarda”. Foi isso que ditou a decisão final de lançamento do Barca-Velha 2015.
Declarado apenas em anos verdadeiramente excecionais, o Barca-Velha é, desde a sua criação, produzido a partir de uvas selecionadas em diferentes altitudes no Douro Superior. A Quinta da Leda, com 170 hectares de vinha, dá atualmente origem à maior parte do lote, que é composto por castas tradicionais da região.
“O anúncio de um novo Barca-Velha é sempre um momento muito especial e de enorme alegria”, salienta Fernando da Cunha Guedes, presidente da Sogrape, acrescentando que “por um lado, há o orgulho de ver nascer um dos mais emblemáticos e reconhecidos vinhos nacionais e, por outro, a consciência do cuidado imprescindível para escrever um novo capítulo, nesta história sem igual no setor vitivinícola”.