António Nora aparta-se da HMR

O director de vinhos da Herdade do Monte da Ribeira anunciou, recentemente, que “chegou o momento de partir para um novo ciclo”. No entanto, o impulsionador da marca alentejana Pousio disse, em comunicado, que continuará como consultor da administração da empresa: “Foram oito anos e meio espectaculares, a experiência da produção foi muito gratificante, fizemos […]

O director de vinhos da Herdade do Monte da Ribeira anunciou, recentemente, que “chegou o momento de partir para um novo ciclo”. No entanto, o impulsionador da marca alentejana Pousio disse, em comunicado, que continuará como consultor da administração da empresa:

“Foram oito anos e meio espectaculares, a experiência da produção foi muito gratificante, fizemos a marca Pousio crescer, criámos grandes vinhos. Agradeço a toda a equipa que me acompanhou durante este período, assim como à Administração da HMR que sempre me apoiou. Continuarei ligado à HMR como consultor da Administração. E irei prosseguir a minha actividade na área dos vinhos, novos projectos irão surgir brevemente, estarei com o mesmo entusiasmo de sempre neste sector apaixonante. Bem hajam os amigos que sempre me apoiaram”.

Adega de Borba tem novo restaurante

No âmbito do desenvolvimento do seu projecto de enoturismo, a Adega de Borba abre agora as portas de um novo espaço dedicado aos vinhos e sabores que marcam mais de 60 anos de história da casa. Situado junto à Loja de Vinhos, em Borba, o Restaurante Adega de Borba é o local a descobrir para […]

No âmbito do desenvolvimento do seu projecto de enoturismo, a Adega de Borba abre agora as portas de um novo espaço dedicado aos vinhos e sabores que marcam mais de 60 anos de história da casa. Situado junto à Loja de Vinhos, em Borba, o Restaurante Adega de Borba é o local a descobrir para provar pratos fiéis à cozinha tradicional alentejana, em harmonização escolhida “a dedo” com os vinhos da Adega de Borba.

Concurso Vinhos de Portugal: edição de 2019 quer bater recordes

Concurso Vinhos de Portugal 2018

O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê… Na verdade, a ViniPortugal […]

O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê…

Na verdade, a ViniPortugal é, em última instância, uma organização dos produtores portugueses de vinho. Foi concebida para os promover, promover os seus produtos, defendendo, na exportação, um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. Isto dá muito trabalho, envolve vultuosos investimentos, mas muito já se fez até hoje. Se não houvesse ViniPortugal, a notoriedade dos vinhos lusos estaria certamente bem pior; e, no mercado internacional, não estaríamos com um preço por garrafa acima da média. Será isto suficiente? Nunca é, porque o mercado é de forte concorrência e quem se encosta é rapidamente ultrapassado. É por isso que a ViniPortugal não abranda e quer sempre mais. E, neste caso, está a precisar de um apoio dos produtores portugueses: o objectivo é bater recordes na presença de vinhos na sétima edição do Concurso Vinhos de Portugal.
Em 2018 foram a concurso 1.307 vinhos, de 372 produtores; este ano poderão ser 1.500 ou 2.000, ou mesmo mais. Porque Portugal tem muitos mais produtores que, por qualquer razão, não enviaram amostras no ano passado. Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, e a sua equipa, querem alterar este panorama. Mas precisam da ajuda dos produtores portugueses…

Como participar?
Concurso Vinhos de Portugal 2018Para fazer a inscrição no concurso, os produtores deverão aceder ao site (https://concursovinhosdeportugal.pt/) e fazer o respectivo registo para a inscrição das amostras. É rápido e fácil. O regulamento do concurso está também disponível no site, ou clique aqui para o puxar.
Sugerimos que o leia, mas note desde já alguns pontos básicos: cada vinho inscrito implica o envio de 6 garrafas e uma taxa de 75 euros. Não é de borla mas o dinheiro que sobra é depois reinvestido na promoção dos vinhos portugueses. Os dados para envio e pagamento estão todos lá e note que as inscrições terminam a 18 de Abril. Sugiro-lhe que não deixe esquecido este tema. Trate já de o fazer.

Porquê participar?
Vinhos de Portugal é o maior concurso do mundo com vinhos portugueses, e será mesmo o único que é realizado sem fins lucrativos. Na verdade, é antes uma ferramenta ao serviço dos produtores portugueses. Porquê? Porque todos têm hipótese de participar e com isso verem os seus vinhos avaliados por um conjunto de especialistas estrangeiros (e portugueses) que, sendo líderes de opinião, vão levar a mensagem da qualidade destes vinhos aos seus respectivos países. Para quem exporta, ou tem intenções de o fazer, esta é, logo à partida uma vantagem. Qualquer ajuda, por mais pequena que seja, traduz-se no aumento da notoriedade dos vinhos portugueses e, é mais que evidente, todos os produtores portugueses beneficiam com isso. Mas esta é só a primeira parte: os vinhos melhores classificados – com as Medalhas Grande Ouro e Ouro – terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2019. Relembro que em 2018 foram atribuídas 36 medalhas na categoria Grande Ouro e 73 de Ouros (e 192 Pratas).
Concurso Vinhos de Portugal 2018Mesmo quem exporte pouco ou nem o faça tem vantagem em entrar neste concurso. Sendo o maior com vinhos portugueses, em termos de amostras e de jurados que avaliam, o Concurso Vinhos de Portugal consegue ser uma espécie de aferição dos vinhos de cada produtor face à sua concorrência. Pode por isso dar-lhe referências de como está a trabalhar e se irá necessitar de fazer ajustamentos à sua estratégia.

O que vai acontecer?
A primeira fase do Concurso Vinhos de Portugal decorrerá de 6 a 8 de Maio, no CNEMA, em Santarém, na qual os vinhos inscritos serão avaliados por um júri, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacionais, entre os quais jornalistas, sommeliers, wine educators e outras profissões ligadas ao sector.
Após esta fase, o Grande Júri reunirá nos dias 9 e 10 de Maio, no Porto, para a selecção dos Grandes Ouros e os Melhores no Ano. Os grandes vencedores serão conhecidos numa Cerimónia de Entrega de Prémios, no dia 10 de Maio, no Terminal de Cruzeiros de Leixões, no Porto.

Sogrape exemplar na resposta às alterações climáticas

A Sogrape tem desenvolvido, nos últimos 20 anos, um forte trabalho de adaptação às alterações climáticas e em prol da sustentabilidade, com investimento mais significativo na última década. Pioneira nesta área e com uma forte consciência global, a Sogrape implementou um conjunto de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor, desde a vinha e […]

A Sogrape tem desenvolvido, nos últimos 20 anos, um forte trabalho de adaptação às alterações climáticas e em prol da sustentabilidade, com investimento mais significativo na última década.

Pioneira nesta área e com uma forte consciência global, a Sogrape implementou um conjunto de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor, desde a vinha e a adega até ao consumidor, num círculo virtuoso de aumento da resiliência que protege a actividade da empresa e o valor dos seus vinhos. Deste leque de iniciativas, fazem parte acções de mitigação do impacto da sua actividade no planeta – por exemplo, a quase total reciclagem de resíduos (superior a 99%), a captura e armazenagem da água da chuva para uso industrial, a instalação de centrais fotovoltaicas, ou a redução das emissões de gases com efeito de estufa através da redução do peso das garrafas e do aumento da eficiência energética nas suas instalações – mas também de adaptação às suas consequências através de diversos investimentos no aumento da resiliência dos sistemas de produção (como a conservação da diversidade dos recursos genéticos da videira, ou o aumento da eficiência no uso de água em processos vitícolas e industriais).

António Graça, Director de Investigação e Desenvolvimento da Sogrape, esclareceu: “A nossa responsabilidade enquanto player de referência do sector vitivinícola, passa pelo forte investimento na monitorização dos processos de enologia e viticultura, desenvolvendo e testando novos sensores e sistemas de controlo. Um trabalho feito também através de colaborações com instituições e empresas, portuguesas e internacionais, como acontece com os projectos i-GRAPE, PORVID ou MED-GOLD, dos quais se hão-de extrair ensinamentos para todo o sector”.

Marca Vinho Verde tem nova campanha promocional

A Comissão de Viticultura da região dos Vinhos Verdes (CVRVV) acaba de apresentar a nova campanha de promoção da marca Vinho Verde para o mercado nacional: com um posicionamento que remete para vinhos de gama Premium – mais estruturados, mais encorpados, mais complexos e com potencial de guarda – a nova campanha assinada pela agência […]

A Comissão de Viticultura da região dos Vinhos Verdes (CVRVV) acaba de apresentar a nova campanha de promoção da marca Vinho Verde para o mercado nacional: com um posicionamento que remete para vinhos de gama Premium – mais estruturados, mais encorpados, mais complexos e com potencial de guarda – a nova campanha assinada pela agência 5002 assume que “Não há só um Verde. Há vários tons de Verde”.

A campanha assenta na premissa de que existe um leque alargado de escolhas permite harmonizar com propostas gastronómicas variadas ao longo das diferentes estações do ano, sublinhando uma Denominação de Origem que se expressa em vinhos com diferentes perfis e orientados para diferentes momentos de consumo.

A marca Vinho Verde, associada à leveza e frescura dos vinhos da região, transita agora para uma comunicação que reflecte a evolução enológica e o aparecimento de diferentes perfis de vinho, e um potencial de envelhecimento ainda por explorar.

Emblemática Porca de Murça com novo look

A marca duriense Porca de Murça está a celebrar 90 anos, momento que a Real Companhia Velha decidiu assinalar com uma renovação na imagem. A cortar com o tom mais clássico, que seria de esperar que acompanhasse este aniversário de número redondo, o grafismo e toda a comunicação criados pela agência Bastarda seguem uma linha […]

A marca duriense Porca de Murça está a celebrar 90 anos, momento que a Real Companhia Velha decidiu assinalar com uma renovação na imagem.

A cortar com o tom mais clássico, que seria de esperar que acompanhasse este aniversário de número redondo, o grafismo e toda a comunicação criados pela agência Bastarda seguem uma linha divertida e colorida, mas com um toque sério nas cores.

Pedro O. Silva Reis, trade marketing manager da Real Companhia Velha, explicou:

 “Porca de Murça é uma das marcas de vinhos mais emblemáticas do Douro, cujo consumo atravessou já várias gerações. É uma marca muito importante para a Real Companhia Velha, para a qual queremos atrair uma faixa etária mais jovem. Vamos fazê-lo com recurso a uma linguagem mais cool e imagética, invertendo a ideia de que aos 90 anos temos de adoptar uma postura clássica. Se há pessoas que são exemplo disso, porque não fazê-lo no vinho?”.

A nova imagem dos vinhos remete para a história do seu nome, a lenda da Porca de Murça : Vivia escondida no bosque uma mulher de feições másculas que tinha uma grande paixão: criar vinho com uvas vindas directamente dos socalcos do Douro. Montou um engenho de produção e, depois de encontrar a receita certa, distribuiu-a pela Vila que temia a sua existência. Um dia, por percalço, foi descoberta por um habitante que gritou e acordou toda a Vila. A mulher fugiu, nunca mais foi vista mas, em sua honra, foi erguida uma estátua com a forma de uma porca bem roliça…

Restaurante Faz Figura com nova app de vinhos

O histórico Faz Figura, restaurante Lisboeta com mais de 40 anos de história, fechou portas no início do ano passado para uma renovação. Portugal Wine & Food by Faz Figura faz um ano com um novo conceito, uma nova carta só com receitas e produtos nacionais, mais petiscos, mais vinhos e uma rede de pequenos […]

O histórico Faz Figura, restaurante Lisboeta com mais de 40 anos de história, fechou portas no início do ano passado para uma renovação. Portugal Wine & Food by Faz Figura faz um ano com um novo conceito, uma nova carta só com receitas e produtos nacionais, mais petiscos, mais vinhos e uma rede de pequenos produtores, de norte a sul do país, para celebrar a gastronomia portuguesa.

Para apimentar as coisas, o restaurante estreou recentemente uma aplicação dedicada aos vinhos, que servirá de suporte ao serviço no restaurante e a toda a experiência self-service de descoberta dos vinhos portugueses. Esta app inclui informação sobre todos os vinhos disponíveis no espaço e é baseada numa representação visual dos dispensadores de sistema Coravin. Funciona assim: ao clicarmos no vinho que nos interessa, temos acesso a uma ficha com todas as informações relevantes, como o nome, região, castas, ano de colheita, produtor, nota de prova e harmonização. A aplicação tem, ainda, um pequeno manual didáctico sobre o vinho em Portugal, permitindo a aprendizagem de forma simples e intuitiva.

Enoturismo aumentará vendas à porta da adega em 50%

O Projeto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho, uma parceria da AESE Business School com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), apurou recentemente alguns dados interessantes sobre economia do vinho, para a realização de um evento sobre o tema: o seminário “Enoturismo – Como crescer e competir?”, que se […]

O Projeto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho, uma parceria da AESE Business School com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), apurou recentemente alguns dados interessantes sobre economia do vinho, para a realização de um evento sobre o tema: o seminário “Enoturismo – Como crescer e competir?”, que se realizará dia 12 de Março na AESE, em Lisboa.

Nos próximos anos, o negócio do vinho crescerá por uma via inesperada: a porta das quintas e das adegas. Com o investimento que tem sido feito no enoturismo, pelo mundo fora, os estudos prevêem que as vendas à porta das instalações aumentem, em valor, entre 30% e 50% nos próximos cinco anos, em todos os mercados, incluindo Portugal. Esta subida dará às empresas do setor uma margem adicional significativa, para além de qualificar a imagem das respetivas marcas, o que é considerado “muito relevante” por 96% dos produtores portugueses.

Ramalho Fontes, presidente da AESE e mentor do Projecto CV3, explica: “O enoturismo posiciona-se como uma vertente importante da actividade da indústria do vinho e contribui para criar valor através de três pilares complementares, a afirmação de uma oferta turística diferenciada, o reforço da geração de valor no sector da vinha e do vinho e o fortalecimento de um motor de desenvolvimento económico e de ordenamento do território”. Segundo a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, em 2018 vieram a Portugal 2,5 milhões de turistas atraídos pelo Enoturismo (face a 2,2 milhões em 2016), sendo que “80% dos que nos visitaram afirmaram que a nossa gastronomia e os nossos vinhos os farão voltar”. Se Portugal acompanhar a evolução verificada noutras regiões do mundo, é previsível que nos próximos anos os turistas enófilos aumentem os seus consumos no enoturismo português em cerca de 20%.

O seminário “Enoturismo – Como Crescer e Competir?” terá como principais oradores Damià Serrano, da Universidade de Barcelona, que falará sobre “O Enoturismo 4.0”; o presidente da Visit Nappa Valley Organization, Clay Gregory, que discursará a partir da Califórnia (através de transmissão vídeo) sobre “A Região Vitivinícola a Trabalhar para Um Objetivo Comum”; e a francesa Catherine Leparmentier Dayot, diretora-executiva da Great Wine Capitals Global Network, que irá descrever “A Experiência Europeia do Enoturismo”.