Já há oito produtores do Tejo com selo Sustainable Winegrowing Portugal

A Quinta do Sampayo recebeu recentemente o selo Sustainable Winegrowing Portugal. A região Vinhos do Tejo vê assim crescer o seu rácio no que toca a empresas que cumprem as normas do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal. Actualmente […]

A Quinta do Sampayo recebeu recentemente o selo Sustainable Winegrowing Portugal. A região Vinhos do Tejo vê assim crescer o seu rácio no que toca a empresas que cumprem as normas do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.

Actualmente são oito os agentes económicos que podem envergar o selo Sustainable Winegrowing Portugal. A Quinta do Casal Branco foi a primeira a estrear-se nestas lides, seguida da DFJ Vinhos, da ODE Winery, da Quinta da Lagoalva, da Quinta da Alorna, de Encosta do Sobral by Santos & Seixo, da Adega do Cartaxo e, há dias, da Quinta do Sampayo. De notar que metade destes produtores são da sub-região do Cartaxo, dois de Almeirim, um de Alpiarça e outro de Tomar.

Segundo Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, “os produtores estão bastante empenhados num presente sustentável, garantindo uma agricultura de futuro às gerações vindouras”, porque se preocupam “em deixar mais e melhor do que receberam no seu tempo”.

A Região Vinhos do Tejo fica no Centro de Portugal, a uma curta distância de Lisboa, a capital e é cortada a meio pelo rio que lhe dá nome, um dos maiores de Portugal. Tem uma área global de cerca de 7.000 km2, dos quais 125 km2 de vinhas, e abrange 21 municípios, um no distrito de Lisboa e os restantes no de Santarém.

Município de Torres Vedras promove formação sobre elaboração de carta de vinhos

Organizada no âmbito do programa Formação +Próxima, a iniciativa, que contou com a presença de 17 formandos, foi dedicada a empresários, empreendedores, gestores e profissionais da área da Hotelaria e Restauração.

Promovida pelo Município de Torres Vedras, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, decorreu, no dia 18 de Fevereiro, uma acção de formação subordinada à temática: “Elaboração de carta de vinhos: princípios base”. Organizada no âmbito do programa Formação +Próxima, a iniciativa, que contou com a presença de 17 formandos, foi […]

Promovida pelo Município de Torres Vedras, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, decorreu, no dia 18 de Fevereiro, uma acção de formação subordinada à temática: “Elaboração de carta de vinhos: princípios base”.

Organizada no âmbito do programa Formação +Próxima, a iniciativa, que contou com a presença de 17 formandos, foi dedicada a empresários, empreendedores, gestores e profissionais da área da Hotelaria e Restauração.

Nela foi abordada a temática da elaboração de carta de vinhos, com o objectivo de capacitar para compreender e aplicar conhecimentos essenciais sobre os vinhos.

Para além da identificação dos mitos mais comuns sobre os vinhos, do entendimento do vocabulário essencial e da capacitação dos profissionais para realizar degustações e apreciações de vinhos, temas como o terroir e o carácter do vinho fizeram parte do conteúdo desta formação, feita para promover um olhar mais profundo sobre os vinhos e as suas características únicas.

O programa Formação +Próxima é uma iniciativa do Turismo de Portugal, desenvolvido pelas escolas do turismo em parceria com as autarquias locais.

Tejo a Copo decorre em Santarém a 8 de Março

A mostra, que reúne, este ano, 28 produtores com vinhos certificados com selos de garantia de qualidade DOC do Tejo e IG Tejo, é promovida pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) desde 2019.

A mostra, que reúne, este ano, 28 produtores com vinhos certificados com selos de garantia de qualidade DOC do Tejo e IG Tejo, é promovida pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) desde 2019. O Tejo a Copo 2025 mantém a lógica introduzida no ano passado, com horário alargado e a manhã a ser […]

A mostra, que reúne, este ano, 28 produtores com vinhos certificados com selos de garantia de qualidade DOC do Tejo e IG Tejo, é promovida pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) desde 2019.

O Tejo a Copo 2025 mantém a lógica introduzida no ano passado, com horário alargado e a manhã a ser de acesso exclusivo a profissionais do sector. Entre as 11h00 e as 13h00, o Convento de São Francisco vai estar reservado a produtores de vinho da região, representantes de restaurantes, garrafeiras, lojas de vinhos e media.
As portas abrem-se ao público entre as 15h00 e as 20h30, num evento de entrada livre. Mas o acesso à degustação dos vinhos implica a compra do copo.

A edição deste ano volta a ter uma loja de vinhos dedicada aos produtores presentes no Tejo a Copo. Assegurada pela Rota dos Vinhos do Tejo, vai ter dois vinhos de cada produtor, à venda por preços especiais e com portes de envio gratuitos para Portugal Continental e na compra de seis ou mais garrafas.

Os petiscos vão estar a cargo do chefe Rui Lima Santos, proprietário do Deselegante, restaurante que abriu em 2024 em Santarém e a animação musical está garantida com a atuação da banda The Singles e do DJ Fernandinho ao vivo.
Para além da prova livre, feita em exclusivo com copo do evento, vão decorrer as habituais provas comentadas pelo sommelier e embaixador dos Vinhos do Tejo, Rodolfo Tristão. Irão dar a conhecer e provar o que há de novo em relação às castas rainhas da região, Fernão Pires e Castelão, e mostrar vinhos com vinificações mais disruptivas, como pet nat, orange wine, curtimenta e ânfora com certificação e selos de garantia de qualidade DOC do Tejo e IG Tejo.

Para além do evento que decorre em Santarém, o Tejo a Copo irá decorrer este ano também em Tomar, no dia 11 de Outubro, evento que terá as portas abertas das 15h00 às 20h30.

TEJO A COPO 2025
Data: Sábado, dia 08 março de 2025
Horário: 11h00 às 13h00 (exclusivo para profissionais); 15h00 às 20h30 (aberto ao público)
Local: Convento de São Francisco, em Santarém
Entrada: Livre // Preço do copo de prova: €7,5

Johnny Symington reforma-se em Fevereiro

Johnny Symington, Presidente do Conselho de Administração da Symington, reforma-se, no final de Fevereiro, após 40 anos na empresa. Os Symington, de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, são produtores de vinho do Porto no norte de Portugal desde 1882. Há cinco gerações que produzem vinhos do Porto e, mais recentemente, vinhos tranquilos, com um forte […]

Johnny Symington, Presidente do Conselho de Administração da Symington, reforma-se, no final de Fevereiro, após 40 anos na empresa.

Os Symington, de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, são produtores de vinho do Porto no norte de Portugal desde 1882. Há cinco gerações que produzem vinhos do Porto e, mais recentemente, vinhos tranquilos, com um forte compromisso com a região e as suas pessoas.

Hoje, nove membros da família trabalham nas casas de vinho do Porto desta empresa familiar – Graham’s, Cockburn’s, Dow’s e Warre’s –, que também produz vinhos do Douro Quinta do Vesúvio, Quinta do Ataíde, Altano e na parceria Prats & Symington (Chryseia). Para além destes, integra os projectos mais recentes da Quinta da Fonte Souto, no Alto Alentejo, e da Casa de Rodas, em Monção e Melgaço (Vinhos Verdes) e está presente na produção dos vinhos espumantes Vértice, das Caves Transmontanas, e Hambledon, no Reino Unido, detendo 50% do capital de cada um destes produtores.

Após a retirada de Johnny Symington, Rupert, da 4.ª geração da família, que ocupava o cargo de CEO, assumiu o lugar de Presidente do Conselho de Administração da Symington Family Estates. O seu primo Charles foi nomeado CEO conjunto e continuará a ser o responsável por toda a área de produção de vinhos da família. Rob Symington, da 5.ª geração, foi nomeado CEO conjunto e terá, a seu cargo, a orientação da área comercial, enoturismo, people and culture e sustentabilidade. Juntam-se-lhes seis outros elementos da 5.ª geração: Charlotte, Harry, Anthony, Vicky, Teresa e Hugh, com responsabilidades nas áreas de marketing, vendas e enoturismo.

“Tenho enorme confiança naqueles que me sucedem e no futuro”, diz Johnny Symington, acrescentando que está convicto que “o legado e reputação de qualidade e confiabilidade” da empresa “irão perdurar” e que esta manterá a sua “capacidade de adaptação a um mundo que muito provavelmente mudará nos próximos 40 anos tanto ou mais que nos últimos 40.”

Lisboa vende 69 milhões de garrafas em 2024

A Região dos Vinhos de Lisboa terminou o ano passado com um crescimento de 5% nas vendas, para um máximo histórico de 69 milhões garrafas.

A Região dos Vinhos de Lisboa terminou o ano passado com um crescimento de 5% nas vendas, para um máximo histórico de 69 milhões garrafas. “É a confirmação de que os vinhos da Região de Lisboa estão a impor-se cada vez mais no mercado, indo ao encontro de um perfil de consumo que procura sobretudo […]

A Região dos Vinhos de Lisboa terminou o ano passado com um crescimento de 5% nas vendas, para um máximo histórico de 69 milhões garrafas.

“É a confirmação de que os vinhos da Região de Lisboa estão a impor-se cada vez mais no mercado, indo ao encontro de um perfil de consumo que procura sobretudo elegância, frescura, potencial gastronómico e também álcool mais discreto”, explica Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, a propósito dos números revelados pela sua CVR. “A afirmação da Região de Lisboa é resultado do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos diversos produtores, em articulação com a promoção nacional e internacional coordenada entre todos os agentes, com o apoio da CVR Lisboa, por exemplo através do investimento promocional realizado, que ascendeu a cerca de um milhão de euros”, acrescenta.

A dinâmica da Região dos Vinhos de Lisboa é fortemente alavancada pelo desempenho no mercado internacional, que representa 80% das vendas repartidas por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia. O mercado nacional representa a restante fatia de 20% nas vendas. Nas diversas categorias de produto, o vinho branco cresceu 12%, o vinho rosé 22% e o vinho Leve Lisboa apresentou uma evolução exponencial de 88%.

Altas Quintas celebra dias dos namorados com “Diálogos que Apaixonam”

Sob o mote “Uma mesa, dois corações e diálogos que apaixonam”, a Altas Quintas, empresa produtora de vinhos do Alentejo, convida os casais a viverem momentos genuínos de conexão e partilha. O destaque desta campanha é um conjunto composto por uma garrafa do vinho Conversas da Talha e um cubo desbloqueador de conversas, que inclui […]

Sob o mote “Uma mesa, dois corações e diálogos que apaixonam”, a Altas Quintas, empresa produtora de vinhos do Alentejo, convida os casais a viverem momentos genuínos de conexão e partilha.

O destaque desta campanha é um conjunto composto por uma garrafa do vinho Conversas da Talha e um cubo desbloqueador de conversas, que inclui perguntas destinadas a criar interações leves e divertidas, para transformar, cada refeição, num momento de cumplicidade e boa disposição.

Para tornar a data ainda mais especial, a Altas Quintas lança um passatempo em parceria com restaurantes selecionados em todo o país. No dia 14 de fevereiro, casais que pedirem Conversas da Talha em qualquer um dos aderentes podem ganhar uma refeição romântica. São eles o Barracão do Petisco, em Santa Bárbara, Tropicana, Nadadouro, Lugar Marcado, Lisboa, Satélite da Graça, Lisboa, O Tavira, Setúbal e Taberna 22, Torres Vedras.

“Queremos que o Conversas da Talha seja, mais do que um vinho, um convite a momentos especiais, partilhas autênticas e diálogos que realmente apaixonam”, salienta, a propósito da iniciativa, Tiago Correia, enólogo das Altas Quintas.

A Direct Wine Nacional, empresa do Grupo The Fladgate Partnership, reforçou a sua posição no mercado nacional ao assumir, no início de 2025, a distribuição exclusiva das marcas Cazas Novas, Quinta do Portal e Quinta do Mondego.

Para Paulo Cunha, administrador da área de distribuição do grupo The Fladgate Partnership, “a integração da Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego” no portefólio da empresa “reforça o compromisso da Direct Wine Nacional em oferecer produtos de elevada qualidade, consolidando a sua posição junto dos nossos clientes”.

A primeira fica na região dos Vinhos Verdes e destaca-se pela produção de vinhos elegantes e distintos, da casta Avesso, cujo encepamento ocupa 24 dos cerca de 100 hectares das quatro quintas da empresa. Aliando métodos de produção sustentáveis à inovação, esta casa tem vindo a consolidar a sua presença nos mercados nacional e internacional. A Quinta do Portal é um produtor reconhecido de vinhos do Douro, do Porto e Moscatel, tendo sido pioneira na produção de vinhos de mesa da região. Em março de 2024, a The Fladgate Partnership adquiriu-a, integrando-a no seu grupo e alinhando-a com a sua estratégia global. A Quinta do Mondego, situada na região do Dão, é conhecida pelos seus vinhos, que expressam a autenticidade e a singularidade do seu terroir. São 70 hectares de terra, dos quais 20 de vinha, com mais de 1,5 km de extensão ao longo do rio Mondego.

Esporão reorganiza sistema produtivo no Alentejo

Esporão

O Esporão, empresa familiar com mais de 50 anos de história, está a implementar uma reorganização estratégica do seu aparelho produtivo, para reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade. Nesse sentido, 184 hectares de vinha biológica da empresa no Alentejo estão já a ser substituídos por 182 hectares de olival, que se somarão aos 93 […]

O Esporão, empresa familiar com mais de 50 anos de história, está a implementar uma reorganização estratégica do seu aparelho produtivo, para reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade. Nesse sentido, 184 hectares de vinha biológica da empresa no Alentejo estão já a ser substituídos por 182 hectares de olival, que se somarão aos 93 hectares já existentes nas suas propriedades.

A decisão da mudança foi baseada, segundo um comunicado da empresa, “numa análise criteriosa das condições agrícolas e económicas, com o objectivo de optimizar a utilização do solo”. O resultado levou a que castas pouco adaptadas ao local, sem potencial qualitativo e produtivo, estejam a ser substituídas por olival.

“Ao reorganizarmos a nossa área agrícola, estamos a preparar o Esporão para os desafios do futuro, especialmente no contexto das alterações climáticas”, explica João Roquette, Presidente do Conselho de Administração do Esporão, como fundamento da mudança. A redução da área irá implicar maior cuidado e atenção, por parte da equipa da empresa, em relação aos 430 hectares de vinha biológica da Herdade do Esporão, aqueles que foram definidos como os de maior potencial de qualidade.

O novo olival será plantado com variedades tradicionais e seguirá o modo de produção biológico, tal como acontece na vinha. “Esta é mais uma prova da nossa aposta, no longo prazo, de produzir os melhores produtos que a natureza proporciona, com respeito pelo ambiente e pela comunidade onde estamos inseridos”, diz ainda João Roquette.