Vinalda é nova distribuidora da Companhia das Lezírias

A Vinalda celebrou uma parceria com a Companhia das Lezírias (CL) para a distribuição exclusiva das principais marcas de vinhos e azeites produzidas pela maior exploração agropecuária e florestal do País. A história da Companhia das Lezírias começou em junho de 1836, durante o reinado de D.ª Maria II, mas a sua actividade vitivinícola só […]

A Vinalda celebrou uma parceria com a Companhia das Lezírias (CL) para a distribuição exclusiva das principais marcas de vinhos e azeites produzidas pela maior exploração agropecuária e florestal do País.

A história da Companhia das Lezírias começou em junho de 1836, durante o reinado de D.ª Maria II, mas a sua actividade vitivinícola só iniciou em 1881, após a plantação da sua primeira vinha. Hoje, esta empresa pública tem 140ha de vinha e 70ha de olival, numa exploração que ultrapassa os 21.300 ha.

“Os vinhos da Companhia das Lezírias vêm complementar o portefólio da Vinalda, que já há algum tempo não tinha qualquer produtor na Região dos Vinhos do Tejo”, diz o seu administrador, Bruno Amaral, a propósito da nova parceria, salientando que esta assenta no facto de “as marcas da empresa serem uma referência histórica na vinificação das castas Fernão Pires e Castelão”, contribuindo, assim, para o fortalecimento da do portefólio da empresa “com vinhos com uma imagem muito apelativa e uma excelente relação qualidade-preço”.

Segundo Eduardo Oliveira e Sousa, que preside à administração da Companhia das Lezírias, “o acordo celebrado decorre da estratégia de crescimento da nossa presença no mercado dos vinhos, nas suas várias componentes”. A escolha da Vinalda deve-se “à sua reconhecida competência e experiência neste tão disputado setor”, o que é essencial, porque “a consolidação e o crescimento de uma marca dependem de parcerias estratégicas, que acreditam na qualidade e no valor dos nossos vinhos, dando corpo a uma nova etapa na afirmação da marca Companhia das Lezírias”. Esta parceria parte da necessidade da Companhia das Lezírias aumentar os canais de distribuição e o reconhecimento dos seus vinhos e azeites no mercado, acompanhando o crescimento da sua produção e qualidade.

Editorial Janeiro: O que podemos esperar

Editorial

Editorial da edição nrº 93 (Janeiro de 2025) O ano de 2024 já era, deixando pistas sobre o que esperar do que agora se inicia. Acentuaram-se os desequilíbrios entre a oferta e a procura, e a conjuntura complexa que o sector do vinho atravessa passou dos meios profissionais para a opinião pública, merecendo abertura de […]

Editorial da edição nrº 93 (Janeiro de 2025)

O ano de 2024 já era, deixando pistas sobre o que esperar do que agora se inicia. Acentuaram-se os desequilíbrios entre a oferta e a procura, e a conjuntura complexa que o sector do vinho atravessa passou dos meios profissionais para a opinião pública, merecendo abertura de telejornais na época de vindima, com a exploração mediática a deixar um retrato menos positivo (e tantas vezes injusto) dos vinhos de Portugal. Bater no fundo, no entanto, também tem coisas boas: questiona vícios antigos e obriga a agir. Estou por isso convencido que 2024 foi um marco de viragem, impulsionando toda uma fileira para fazer mais e melhor. O que podemos, então, esperar de 2025?

Menos vinho. O mundo está a beber menos vinho e Portugal não é excepção, por muito animadores que sejam os números “oficiais”, pouco condizentes com aquilo que sentem os produtores, distribuidores, restaurantes. O objectivo estratégico das empresas vai, necessariamente, passar de vender mais para vender melhor.

Mais fiscalização/regulamentação. É fundamental recuperar a confiança do consumidor. Irão acabar os rótulos com nomes associados a locais e patrimónios portugueses em embalagens com vinhos nascidos noutras geografias. E os chamados Vinhos da UE (absolutamente legais, note-se!) serão muito mais claramente identificados na rotulagem.  A fiscalização vai aumentar, mas é preciso ir além dos vinhos baratos ou de volume. Também os segmentos de nicho, como os orgânicos ou biodinâmicos, por exemplo, necessitam de muito maior rigor, sobretudo para detectar utilização de produtos proibidos e mistura de uvas ou vinhos que não cumprem a certificação.

Mais aquisições/fusões. O tempo dos amadores passou. Num mercado internacional tão competitivo, vão prosperar os grandes, com estruturas profissionalizadas e uma gestão de recursos optimizada e eficaz; e os pequenos, que com poucos custos oferecem vinhos de origem, diferenciadores e de valor acrescentado. O meio da ponte é o pior local para se estar.

Menos álcool. A tendência é clara: um pouco por todo o mundo, os apreciadores de vinho querem-no com menos álcool. Um desafio para quem trabalha na vinha e na adega, sobretudo enfrentando uma sequência de anos quentes. Há que fazer vinhos intensos, saborosos, complexos, mas com menos 1 ou 1,5% de álcool. E, mais difícil ainda, sem colocar em causa o sentido de lugar e sem atalhos fáceis, como vindimar uvas verdes: não vejo que interesse possa ter um tinto do Douro ou do Alentejo com 11%: é apenas água, álcool e acidez, a origem perdeu-se.

Mais bebidas de vinho. Digo “bebidas” de propósito, pois legalmente não podemos chamar-lhes vinho. Mas o mercado internacional está cada vez mais aberto a bases de vinho coloridas, aromatizadas ou total ou parcialmente desalcoolizadas. E quando há procura, a oferta aparece.

Mais brancos. É uma evidência incontornável: em Portugal e no mundo cai o consumo de tintos e aumenta o de brancos. No Dão, por exemplo, Encruzado transformou-se numa categoria de vinho, e não há uva que chegue para as encomendas. Em regiões onde a uva tinta é claramente excedentária, a sua vinificação em branco vai passar de “brincadeira” a obrigação.

Mais diferença. Seja na vinha (castas raras, videiras centenárias, altitude…), seja na adega (brancos de curtimenta, pet nat, ânforas, cimento, foudres…) surgem cada vez mais vinhos orientados para consumidores que valorizam o que é diferente. Nem sempre o que é diferente, é bom. Mas sempre que adicionamos carácter e diferença à qualidade, criamos um produto mais refinado.

Melhores vinhos. De todos os “prognósticos” para 2025, este é o que podemos tomar como garantido. A cada ano que passa, nascem em Portugal melhores vinhos, brancos, rosados e tintos. Não sei quando o mundo vai verdadeiramente reconhecer (e pagar) a grandeza destes vinhos. Mas pouco importa, eu sei onde os encontrar.

Estive Lá: Amassa – Um toque de Itália na velha Santarém

Estive Lá

O objectivo de repasto era visitar, de novo, o restaurante Amassa, espaço de cozinha de inspiração e bons produtos italianos, com um toque internacional inspirador que origina pratos bem mais apelativos, e saborosos, do que a maior parte dos restaurantes de cozinha transalpina que abundam em Portugal. Foi no final do dia de um fim […]

O objectivo de repasto era visitar, de novo, o restaurante Amassa, espaço de cozinha de inspiração e bons produtos italianos, com um toque internacional inspirador que origina pratos bem mais apelativos, e saborosos, do que a maior parte dos restaurantes de cozinha transalpina que abundam em Portugal.

Foi no final do dia de um fim de semana qualquer, em que me apeteceu, de novo, fazer a rota de miradouros de Santarém sobre o rio Tejo e a Lezíria. Primeiro o de S. Bento, por detrás da Escola Secundária Sá da Bandeira, e depois, já na zona velha da cidade, o das Portas do Sol, onde nunca me canso de olhar a paisagem que se espraia à volta. Não sei porquê, relembra-me, por vezes, a  história de Gaibéus, de Alves Redol, escritor neorrealista que tão bem contou a vida das gentes ribatejanas e beirãs que trabalhavam nas mondas e ceifas da lezíria durante o verão e partiam por vezes para África, ou Brasil, em busca de uma vida melhor. Mas lembra-me, quase sempre, que o futuro tem probabilidades tão infinitas como as que estão para lá da linha do horizonte.

Depois de espreitar as vistas, foi hora de dar uma volta à zona velha de Santarém, que continua sedutora e vetusta como sempre, apesar de algum do seu casario mais antigo precisar de obras de recuperação. E o tempo foi passando durante um percurso feito bem devagar e entrecortado por boa conversa, enquanto esperávamos pela abertura de portas do restaurante para o jantar.

Um toque exótico

Como a temperatura estava amena, escolhemos uma mesa do lado de fora, na esplanada do Amassa, espaço bem decorado e iluminado por luzes quentes. Já ia lá com vontade de repetir o Rabo de boi desfiado com papardelle e legumes, prato bem apelativo para o meu gosto, e escolhemos também, para saborear  antes, o Brioche de atum picado com wasabi fresco e sementes de kimchi, para dar um toque mais exótico ao repasto e a Burrata com compota de tomate e pesto, mais o Risotto de pêra bêbeda em vinho tinto, com queijo gorgonzola e nozes. Um serviço atencioso, simpático e profissional ajudou a uma refeição comida devagar, na companhia de um Lagoalva Reserva Arinto/Chardonnay branco ribatejano, um branco com volume, frescura e textura, escolhido numa carta alargada, com muitas referências da região, que fez boa companhia aos sabores e aromas muito variados dos pratos.

 

Restaurante Amassa

Morada: R. Elias Garcia 6B, 2000-054 Santarém

Tel.: 910 485 558

35% dos Vinhos do Alentejo produzidos de forma mais sustentável

O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi concedido a 25 produtores alentejanos, que transformam uvas de 404 viticultores de um total de 7.470 hectares, 31,8% da área de vinha do Alentejo

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou que mais de 35% do vinho com origem na região é produzido de forma mais sustentável pelos produtores certificados no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA). O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi […]

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou que mais de 35% do vinho com origem na região é produzido de forma mais sustentável pelos produtores certificados no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA).

O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi concedido a 25 produtores alentejanos, que transformam uvas de 404 viticultores de um total de 7.470 hectares, 31,8% da área de vinha do Alentejo. Estes dados mostram que mais de um terço do vinho produzido, de um total de 121 milhões de litros, é certificado no âmbito do PSVA.

Segundo Francisco Mateus, presidente da CVRA, “estes resultados são a evidência do elevado compromisso que os produtores do Alentejo têm com o desenvolvimento sustentável das vinhas e adegas, o que tem impacto na qualidade do vinho, ecossistemas e biodiversidade, na escolha de materiais utilizados na produção e nas embalagens, na gestão de água e energia, na promoção da economia circular e no desenvolvimento socioeconómico de uma região onde a cultura da vinha e a produção de vinho são muito significativos”.

O Alentejo é pioneiro em Portugal na implementação de práticas sustentáveis no sector vitivinícola e, como explica Francisco Mateus, “temos a ambição de crescer nestes resultados ao nível regional, mas também de ver os produtores a exibirem com orgulho a certificação de produção sustentável dos Vinhos do Alentejo, contribuindo para que o nosso país se destaque no panorama internacional”.

No total, o PSVA integra mais de 637 membros, dos quais 25 certificados. A primeira certificação de produção sustentável foi atribuída em dezembro de 2020 e, a mais recente, em novembro do ano passado. Os produtores certificados são sujeitos a auditorias anuais para avaliar o cumprimento dos 171 critérios de avaliação do PSVA.

ViniPortugal abre nova sala de provas no Porto

ViniPortugal

A ViniPortugal, organização responsável pela promoção dos vinhos portugueses a nível internacional, acaba de inaugurar a sua nova Sala de Provas no World of Wine (WOW), em Vila Nova de Gaia. Nela os visitantes poderão explorar a riqueza e a diversidade dos vinhos portugueses, com base numa selecção de dezenas de referências de todas as […]

A ViniPortugal, organização responsável pela promoção dos vinhos portugueses a nível internacional, acaba de inaugurar a sua nova Sala de Provas no World of Wine (WOW), em Vila Nova de Gaia. Nela os visitantes poderão explorar a riqueza e a diversidade dos vinhos portugueses, com base numa selecção de dezenas de referências de todas as regiões do país.

“Este novo espaço é um convite à descoberta, que pretende proporcionar uma experiência única, onde a paixão pelo vinho se cruza com a cultura e a tradição do nosso país”, disse Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, durante a inauguração da nova sala. “Queremos que cada visitante saia com uma nova perspectiva sobre os vinhos portugueses”, acrescentou.

Para os mais curiosos, ou para quem deseja aprofundar o conhecimento sobre os vinhos nacionais, o novo espaço oferece também cinco provas temáticas exclusivas, realizadas numa sala privada. Estas experiências, disponíveis a partir de 10€ por pessoa, permitem uma imersão mais aprofundada na cultura vitivinícola nacional e nas estórias que estão por detrás da produção dos seus vinhos.

Anselmo Mendes fecha 2024 com presença em 60 países

Anselmo Mendes

O produtor de vinhos, Anselmo Mendes, fechou o ano de 2024 com 80% de quota de exportação e presença em 60 países. No final de um período desafiante para o sector vitivinícola nacional e internacional, a marca manteve o seu estatuto de referência na produção de Vinhos Verdes, sobretudo das castas Alvarinho e Loureiro. Para […]

O produtor de vinhos, Anselmo Mendes, fechou o ano de 2024 com 80% de quota de exportação e presença em 60 países. No final de um período desafiante para o sector vitivinícola nacional e internacional, a marca manteve o seu estatuto de referência na produção de Vinhos Verdes, sobretudo das castas Alvarinho e Loureiro.

Para Anselmo Mendes, o fundador e enólogo da empresa, “2024 foi um ano de grande progresso e realização”, porque se expandiu a sua área de vinha e reforçou a equipa de viticultura, “um passo estratégico para assegurar a qualidade” dos vinhos que coloca no mercado. Para além disso, “a vindima do ano passado foi excepcional, talvez a melhor deste século, garantindo vinhos que reflectem o melhor do terroir e a nossa dedicação”.

A marca teve também reconhecimentos nacionais e internacionais significativos em 2024. Um deles foi para a referência Muros de Melgaço, que celebrou 25 anos, pois figurou no Top 100 Vinhos do Mundo da revista norte-americana Wine Enthusiast. Outro foi o Loureiro Private ter sido eleito o melhor vinho branco varietal do ano no Concurso Vinhos de Portugal. Para além disso, o Contacto 2023 conquistou o título de Alvarinho mais bem pontuado no Brasil, com 94 pontos atribuídos pela revista Adega.

Reconhecido pela qualidade dos vinhos que produz e pela forma surpreendente e consistente como inova, Anselmo Mendes combina o recurso a técnicas ancestrais, como a curtimenta, com métodos de vinificação ousados, como a fermentação de Alvarinho em cascos de carvalho. Os seus vinhos são o resultado de uma longa e fiel ligação à terra, de um espírito experimentalista e estudioso e de uma filosofia de respeito pelo ecossistema, com base na produção integrada de uvas.

Para 2025, a marca prepara-se para continuar o seu crescimento sustentável, fortalecendo a presença dos seus vinhos das castas Alvarinho e Loureiro em mercados estratégicos como Estados Unidos, Canadá e Brasil. O enoturismo será também uma prioridade, com a expansão da oferta na Quinta da Torre, tal como o lançamento de vinhos inovadores que têm sido cuidadosamente amadurecidos ao longo dos anos.

12 vinhos para celebrar o Novo Ano…por menos de €20

2025

Celebrar o Novo Ano com grandes vinhos, não implica despedir-se do “Velho” de bolsos vazios. Aqui deixamos 12 opções, entre espumantes, rosados, brancos e tintos, para festejar 2025 com estilo e a preços sensatos.  

Celebrar o Novo Ano com grandes vinhos, não implica despedir-se do “Velho” de bolsos vazios.

Aqui deixamos 12 opções, entre espumantes, rosados, brancos e tintos, para festejar 2025 com estilo e a preços sensatos.

 

Herdade da Lisboa: Da Vidigueira, com ambição

Herdade da Lisboa

A Herdade da Lisboa pertence à família Cardoso desde 2011. Nesta propriedade produziam-se os vinhos Paço dos Infantes, uns dos clássicos alentejanos nas décadas 80 e 90, feitos, na altura, pela mão de João Portugal Ramos. Com o tempo a propriedade e a marca passaram por uma crise, revertida a partir do momento em que […]

A Herdade da Lisboa pertence à família Cardoso desde 2011. Nesta propriedade produziam-se os vinhos Paço dos Infantes, uns dos clássicos alentejanos nas décadas 80 e 90, feitos, na altura, pela mão de João Portugal Ramos. Com o tempo a propriedade e a marca passaram por uma crise, revertida a partir do momento em que foi adquirida por João Cardoso, empresário com importante percurso em diferentes áreas de actividade, incluindo na vertente agrícola, com destaque para a olivicultura. Fez-se um trabalho extraordinário da recuperação da vinha (mais de 100 ha, com cerca de 15 castas) e do olival e construiu-se, de raiz, uma adega moderna, que se estreou na colheita 2018, com lagares e cubas de inox com controlo de temperatura, cubas de cimento de forma redonda e oval, uma cave climatizada para permitir o estágio de vinhos e espumantes em condições ideais de temperatura e humidade.

Herdade da Lisboa

Os vinhos com a marca Herdade de Lisboa são produzidos com base em uvas das castas que se comportam melhor na vinha em cada ano.

Aliando as características do terroir com o meio de produção, foi criada uma gama premium com três vinhos em 2021 que, para além de feitos com extremo cuidado, permanecem em cave o tempo necessário para mostrar o seu potencial na altura de lançamento. Ficou também definido conceptualmente que, em cada ano, se elege uma casta com o melhor desempenho que dá origem a um vinho varietal de excelência. Assim, em cada ano cria-se uma colecção única que expressa a casta, o ano, o terroir e a casa. O branco e o tinto são vendidos em pack de dois, com o PVP do conjunto de €67,50. Em 2019 as castas escolhidas foram Viognier e Trincadeira e, em 2020, Alvarinho e Cabernet Sauvignon. O rosé surgiu um pouco por feliz acaso, não sendo planeado de início, mas a Touriga Nacional mostrou-se tão bem em 2019, que em 2020 foi repetida a experiência com a Baga. As castas protagonistas da colheita 2021, lançada agora, são Arinto, Alicante Bouschet e Syrah na versão rosé.

O Arinto estagia parcialmente em barricas novas de carvalho francês de 500 litros, onde permanece oito meses. O Alicante Bouschet passa 18 meses em barricas de 500 litros. O rosé também estagia em barrica, mas de 300 litros, novas, durante oito meses. Para todos os vinhos, até para o rosé, não é dispensado o estágio em garrafa, o que confere integridade e a sensação de harmonia na altura do lançamento.

De colheita 2021 resultaram 1100 packs de dois, mais 120 garrafas de 1,5 litro de cada. O rosé é engarrafado apenas em magnum, o que faz todo o sentido, tendo em conta que é lançado com mais de dois anos de estágio.

(Artigo publicado na edição de Novembro de 2024)