Adega de Cantanhede: Os frutos das antigas vinhas

Adega de Cantanhede

A imensidão de gigantescas cubas de inox, que se alinham mal entramos nas instalações da Adega de Cantanhede, que possui cerca de 500 associados produtores de uva em mais de 1000 hectares na região da Bairrada, transporta-nos para um ideário de enormes volumes, sem imaginar que, no meio daquela estrutura industrial, também nascem vinhos de […]

A imensidão de gigantescas cubas de inox, que se alinham mal entramos nas instalações da Adega de Cantanhede, que possui cerca de 500 associados produtores de uva em mais de 1000 hectares na região da Bairrada, transporta-nos para um ideário de enormes volumes, sem imaginar que, no meio daquela estrutura industrial, também nascem vinhos de fino rendilhado, produzidos a partir de pequenas parcelas de vinhas com mais de 50 anos e que asseguram o “Projecto Vinhas Velhas”.
A forma como este se materializa foi-nos dada a conhecer pelo enólogo residente Ivo Silva, ele que agora terá como consultor sénior António Ventura, o experiente enólogo que nos acompanhou nesta viagem pelo património vitícola do concelho de Cantanhede.
O projeto iniciou-se com uma criteriosa seleção dentro da imensidão de vinhas que produzem uva para a Adega. Foram selecionados, nesta fase inicial, 12 produtores possuidores de vinhas com mais de 50 anos, algumas delas centenárias, e, a partir daí, partiu-se para a diferenciação daquela uva e sua seleção extrema para a produção de vinhos com uma marca indelével deste terroir de Cantanhede.
Porque a média de vinha possuída por cada viticultor associado é de dois hectares, é natural que ali surjam pequenas parcelas de valor histórico incalculável, delas já se selecionando uva para produzir alguns dos vinhos mais especiais da Adega. É daquela selecção, de apenas 15 hectares dispersos pelas várias freguesias do concelho, que nascem o Baga Unoaked e o Baga Complexo, as mais recentes referências da cooperativa, que tem na Baga a expressão privilegiada para os seus vinhos autorais. Cantanhede possui, na região da Bairrada, a maior extensão de vinhas de Baga. É aqui que a casta caprichosa encontra a melhor maturação, factor imprescindível para que a escolha na criação dos topos de gama da Adega recaia nela, sendo a base do Marquês de Marialva Grande Reserva tinto e, naturalmente, do exclusivo Foral de Cantanhede.
A anuência de António Ventura a este projecto é total, assinando por baixo todo o trabalho até ora desenvolvido, reconhecendo que, não possuindo ainda um conhecimento exaustivo das vinhas velhas do concelho de Cantanhede, partilha da opinião que o seu estudo deve ainda ser mais minucioso, de modo a, num futuro não longínquo, conseguirem-se vinhos de alta costura, nascidos de cada uma daquelas pequenas parcelas de vinhas, muitas delas centenárias, enfatizando que a sua criação servirá também de homenagem aos viticultores resistentes que colocam tanta paixão no cuidado destes verdadeiros museus vivos.
Ivo Silva explica-nos também que, o rastreio destas vinhas passa por incluírem, no seu encepamento, pelo menos 80% de videiras da casta Baga, sendo que, no caso das vinhas misturadas mais antigas, onde figuram algumas uvas brancas, sobretudo Maria Gomes e Bical, estas são vindimadas para outros lotes. Contudo, há a possibilidade de também se avançar para vinhos mais exclusivos destas uvas brancas de vinhas muito velhas.

Foram selecionados, nesta fase inicial, 12 produtores possuidores de vinhas com mais de 50 anos, algumas delas centenárias, e, a partir daí, partiu-se para a diferenciação daquela uva…

Vinhos memoráveis
A vinificação segue a regra e critério do acompanhamento da uva na vinha. Controlo de temperatura na fermentação, maceração pós-fermentativa, rigor na escolha das barricas, selecção final dos melhores cascos, no sentido de trazer maior expressividade ao vinho, dotando-o do carácter e identidade que reflectem o território.
Albino Costa, membro da direcção da Adega e responsável pela viticultura, não esconde o brilho de orgulho no olhar quando se refere a este projecto que é, também, a sua jóia da coroa. Profundo conhecedor de todas as vinhas que servem a Adega, realça o trabalho de minúcia dos viticultores, verdadeiros guardiães diários das vinhas antigas, estas que produzem maior concentração, possuem maior resistência às doenças e revelam as mais equilibradas maturações. É sempre a última uva que chega à Adega, num estado sanitário imaculado, criando, nos anos excepcionais, vinhos memoráveis. Para obtenção destes resultados, não se fazem cálculos operacionais com o trabalho dos viticultores, muitos deles já em idade avançada. A forma de compensação é o benefício atribuído a estas uvas, que são pagas a um preço mais elevado por quilo. Há uma notória e dupla responsabilidade social da Adega, que passa pela preservação deste património único, motivando, ao mesmo tempo, os viticultores actuais e os futuros a olhar para a produção de uva como uma actividade digna, e a partir da qual é possível viver com conforto financeiro. A vertente sustentável também não é esquecida e, além de todo o apoio formativo dado durante o ano aos viticultores, há já uma séria preocupação em valorizar quem produz uva através de tratamentos menos nocivos para o ambiente. Associado a esta pedagogia, o departamento de viticultura ministra formação de tratamentos fitossanitários, tractorismo e toda a burocracia administrativa junto do IVV. A aposta na formação cumpre, desde sempre, aqueles que eram os principais desígnios das adegas cooperativas desde a sua criação em meados do século passado: produzir melhor vinho português.
Liderando desde o último acto eletivo a direção da Adega, Carlos Reis realça o papel firme no apoio aos associados mais antigos, procurando motivar os indecisos que tantas vezes cogitam abandonar as vinhas. É necessário manter expectativas elevadas, no sentido de também cativar novos viticultores que surjam para colmatar aqueles que, pela idade avançada, vão deixando as vinhas. A valorização da uva e o seu justo pagamento aos agricultores são o lema mais importante da actual direção. A responsabilidade é enorme porque, ainda na campanha de 2023, que redundou numa produção quase recorde de uva, houve um esforço financeiro gigantesco para não deixar nenhum agricultor para trás, absorvendo-se e vinificando-se toda a uva produzida. Os agricultores são uma comunidade de valor e é no sentido de pertença a algo, que é de todos, que se traduz a força motriz da Adega de Cantanhede.

Adega de Cantanhede
É na inovação que vê a cooperativa, prestigiando a manufactura de vinhos minuciosos, nascidos de parcelas históricas, aptas a criar vinhos distintos.

António Ventura e a Bairrada que lhe faltava
Enólogo com mais de 40 anos de experiência, marcando com a sua acuidade técnica e humana várias casas de renome, António Ventura chega hoje a uma das mais emblemáticas e robustas adegas cooperativas nacionais.
Curiosamente, a Bairrada chega-lhe muito cedo à carreira profissional, pela mão de um dos grandes mestres da enologia nacional, Octávio Pato, dos quais guarda muitos dos ensinamentos técnicos sobre vinhos, espumantes e aguardentes, mas igualmente valores humanos e de partilha, que aplica nas suas relações profissionais e pessoais com as gentes da vinha e do vinho.
A Adega de Cantanhede é-lhe um caso muito especial, porque, sendo o maior produtor da região, tem associadas 500 famílias, as quais, na sua maioria, depende do sucesso da Adega, tendo na produção de uva uma importante, quando não única, fonte de rendimento.
O desafio é emocionante e o facto de a Adega ser, hoje, uma referência nacional, nela tendo sido realizado um trabalho notável pelos colegas que o antecederam, e ao qual pretende dar continuidade, são forte motivação. É na inovação que vê a cooperativa, prestigiando a manufactura de vinhos minuciosos, nascidos de parcelas históricas, aptas a criar vinhos distintos. Pequenos projectos que surgem dentro do grande volume, tão necessário para acertar as contas de tesouraria, criando identidade. Um fato que encaixa na perfeição na sua vocação de alfaiate, criando vinhos por medida.
Cantanhede apaixonou-o à primeira vista pelas suas particularidades, estando longe de imaginar um tão vasto património de vinhas velhas. Na área dos espumantes, onde a presença da Adega nos mercados nacional e internacional é muito forte, o enólogo valoriza o conhecimento já ali residente, tendo uma vontade imensa de ampliar e potenciar esse valor nas diversas vertentes de efervescentes, valorizando-os e tornando-os ainda mais competitivos, sem nunca descurar a sua qualidade. Consciente de que os preços médios dos espumantes estão demasiado baixos, entende que será na qualidade que se diferenciarão para incrementar valor
António Ventura é um profundo conhecedor do histórico das adegas cooperativas e da sua fulcral importância nos anos 60 e 70 na preservação da nossa viticultura, exortando os agricultores a produzir melhor. Nessa época, o incremento qualitativo dos vinhos portugueses muito ficou a dever ao papel das cooperativas. A partir de determinada altura, o modelo tornou-se desajustado, sobretudo por força de gestão não profissional. Actualmente há necessidade de as adegas cooperativas se assumirem como estruturas empresariais, com departamentos competentes, especializados e de gestão moderna e assertiva. Cantanhede é, felizmente, um exemplo de profissionalismo, não sendo de estranhar o sucesso com que se afirma ao longo dos anos.

…O rastreio destas vinhas passa por incluírem no seu encepamento, pelo menos 80% de videiras da casta Baga…

As castas de eleição
Enólogo responsável por vinhos exportados para mais de 40 países, António Ventura tem aqui um trabalho que se firma, em certa medida, na continuidade dos seus antecessores, mas procurando desenvolver novas estratégias para fortalecimento da presença dos vinhos e espumantes da Adega nos mercados externos. Se há uma cada vez maior exigência, mostra-se essencial apostar na diversidade de perfis, necessidade essa que tem de ser preenchida, se necessário, com opções diferentes de vinificação.
Tem na Castelão uma das suas uvas tintas de eleição, também pelo facto de ser umas das castas mais antigas do território e por ainda existir uma elevada expressão de vinhas velhas, sobretudo em Palmela. Olha para a Bairrada e para a Baga do mesmo modo apaixonado, reconhecendo-lhe a extrema versatilidade. A Adega é um bom exemplo do que se pode fazer com a casta Baga, produzindo grandes tintos e espumantes, pelo que tem a certeza que muito rapidamente se converterá às virtudes desta casta rainha da Bairrada.
António Ventura, também trata a Arinto por tu, conhecendo todos os seus segredos, sendo da sua responsabilidade a vinificação de cinco milhões de litros por ano desta variedade em diversas regiões do país vitícola. Possui uma enorme admiração pela casta, que traz não apenas segurança ao enólogo, mas fiabilidade. Estrutura, acidez, melhoradora de outras castas, podendo ser trabalhada a solo ou em lote, com madeira e sem madeira. A Adega sempre teve na Arinto um dos seus esteios para os vinhos brancos e António Ventura deseja poder potenciá-la ainda mais. Para o final, o enólogo consultor frisou a enorme importância da certificação DOC Bairrada para os vinhos e espumantes produzidos localmente, estando firmemente convicto que é um factor de valorização da região e, com isso, de cada um dos agentes económicos e dos seus vinhos.

(Artigo publicado na edição de Maio de 2024)

Adega de Cantanhede faz mudanças na equipa de enologia

Adega de Cantanhede enologia

A Adega Cooperativa de Cantanhede — produtora de reconhecidos vinhos da Bairrada, como Marquês de Marialva ou Foral de Cantanhede — está a fazer grandes mudanças na equipa de enologia. Osvaldo Amado anunciou que deixa agora de ser enólogo consultor da Adega de Cantanhede, posição que será ocupada por outro experiente enólogo, António Ventura, facto […]

A Adega Cooperativa de Cantanhede — produtora de reconhecidos vinhos da Bairrada, como Marquês de Marialva ou Foral de Cantanhede — está a fazer grandes mudanças na equipa de enologia.

Osvaldo Amado anunciou que deixa agora de ser enólogo consultor da Adega de Cantanhede, posição que será ocupada por outro experiente enólogo, António Ventura, facto confirmado hoje, por este, à Grandes Escolhas.

Em comunicado de imprensa, Osvaldo Amado — que trabalhou com a cooperativa durante mais de 12 anos — refere que, entre os vários vinhos da Adega de Cantanhede que assinou, os que mais o marcaram foram rótulos como Marquês de Marialva Confirmado, Foral de Cantanhede, Grande Reserva Baga e Grande Reserva Arinto, Baga Unoaked e Baga Complexo, Espumantes Primitivo Cuvée e Baga Cuvée.

“A Adega de Cantanhede representou um grande desafio, que considero superado”, declarou o enólogo.

Marquês de Marialva distribuído em exclusivo pela Vinalda

Produzida pela Adega de Cantanhede, na Bairrada, a marca Marquês de Marialva passa, a partir de Setembro, a ser distribuída em exclusivo pela Vinalda, no mercado Nacional. Tendo completado 65 anos em 2019, a Adega de Cantanhede tem como enólogo-chefe Osvaldo Amado e conta com 55o associados activos, que somam mais de mil hectares de […]

Produzida pela Adega de Cantanhede, na Bairrada, a marca Marquês de Marialva passa, a partir de Setembro, a ser distribuída em exclusivo pela Vinalda, no mercado Nacional. Tendo completado 65 anos em 2019, a Adega de Cantanhede tem como enólogo-chefe Osvaldo Amado e conta com 55o associados activos, que somam mais de mil hectares de vinha.

José Espírito Santo, Director-Geral da Vinalda, sublinha “a história, a qualidade e a liderança da marca Marquês de Marialva no mercado” e revela que “a Vinalda passa a liderar mais uma região vitivinícola portuguesa, ajudando este negócio a cumprir a sua missão de voltar a ser a distribuidora de vinhos de referência em Portugal”. Já Victor Damião, Presidente da Adega de Cantanhede, frisa: “Acreditamos que será uma parceria ganhadora, que aquela marca e os seus excelentes vinhos e espumantes merecem, dado haver muito ‘espaço’ no mercado, que até agora não explorámos”.

Os vinhos Marquês de Marialva:

Vinhos Tranquilos 

– Colheita Selecionada (Tinto, Branco e Rosé);

– Reserva (Baga, Bical e Arinto);

– Grande Reserva (Tinto e Arinto);

– Garrafeira 2001, 65 Anos (Tinto);  

Espumantes 

– Blanc de Blancs (Bruto, Meio Seco e Doce);

– Bical & Arinto (Bruto e Reserva Bruto);

– Blanc de Noir, Baga Bairrada (Bruto);

– Baga (Tinto Bruto, Rosé Bruto e Cuvée Bruto):

– Cuvée Primitivo;

Licorosos

– XO 20 Anos;

– Reserva dos Sócios;

– Singular.

Mundus Vini: Cantanhede em grande

Primeiro dia de provas no Mundus Vini 2020 (cortesia Ralf Ziegler - Ad Lumina)

Já terminou a 26ª edição do concurso alemão Mundus Vini – Spring Tasting. O contingente vínico português não se portou nada mal, trazendo para casa 5 Grandes Medalhas de Ouro (das 43 atribuídas), 140 de Ouro (das 1.546) e 130 de Prata (das 1.406). Para conseguir uma Grande Medalha de Ouro, um vinho tem que […]

Já terminou a 26ª edição do concurso alemão Mundus Vini – Spring Tasting. O contingente vínico português não se portou nada mal, trazendo para casa 5 Grandes Medalhas de Ouro (das 43 atribuídas), 140 de Ouro (das 1.546) e 130 de Prata (das 1.406). Para conseguir uma Grande Medalha de Ouro, um vinho tem que receber, pelo menos, 95 pontos (numa escala até 100). Daí até aos 90 pontos leva Ouro.
A Itália foi o país que levou mais distinções, com 658. A seguir ficou a Espanha (631) e a França (325), Portugal (286) e a Alemanha (239). A organização informou também do número de amostras de cada país: Itália (1.747), Espanha (1.543), França (819), Portugal (724) e Alemanha (620).
Entraram quase 7.500 vinhos, de 45 países, que foram avaliados por um conjunto de 268 provadores, oriundos de 54 países diferentes. A competição durou uma semana e desenrolou-se em Neustadt.
Destaque, em termos de qualidade dos prémios, para a Adega de Cantanhede, responsável por 3 dos 5 Grande Ouro e o Best of Show Bairrada. Esta casa bairradina trouxe ainda dois ‘Ouros’ e duas ‘Pratas’. Curiosamente (ou não), a Vinho Grande Escolhas tinha atribuído, uma semana antes, o prémio Grandes Escolhas Cooperativa de 2019 a esta mesma empresa. A Casa Santos Lima também se destacou, trazendo 28 medalhas (!): 8 de Ouro e o restante de Prata.
Veja agora as principais medalhas que vieram para Portugal, as Grande Ouro. Além destas, alguns vinhos levaram, ao mesmo tempo, a distinção Best of Show, indicando que foi o melhor na sua região/denominação.
Pode consultar todos os resultados no site da organização.
(texto de António Falcão.  Foto cortesia Ralf Ziegler – Ad Lumina)

Grande Ouro e Best of Show Douro
Carm Reserva tinto 2017 (Casa Agr. Roboredo Madeira)

Grande Ouro e Best of Show Bairrada
Foral de Cantanhede Baga Grande Reserva tinto 2011 (Adega de Cantanhede)

Grande Ouro
Marquês de Marialva Grande Reserva tinto 2013 (Adega de Cantanhede)
Colinas de Ançã Baga Reserva tinto 2015 (Adega de Cantanhede)

Grande Ouro e Best of Show Tawny Port
Quinta do Pego Porto Colheita 2011 (Quinta do Pégo)

Adega do Cartaxo brilha no concurso Mundus Vini

Mundus Vini Spring Tasting 2018

Os vinhos da Adega do Cartaxo ficaram especialmente bem cotados no concurso Mundus Vini Spring Tasting, que se celebrou recentemente na Alemanha. Das quatro medalhas portuguesas Grande Ouro – o prémio máximo – a Adega do Cartaxo trouxe três! (A quarta foi para o Douro, para o duriense Quinta da Gaivosa 2013). Não contente com […]

Os vinhos da Adega do Cartaxo ficaram especialmente bem cotados no concurso Mundus Vini Spring Tasting, que se celebrou recentemente na Alemanha. Das quatro medalhas portuguesas Grande Ouro – o prémio máximo – a Adega do Cartaxo trouxe três! (A quarta foi para o Douro, para o duriense Quinta da Gaivosa 2013). Não contente com isto, a Adega do Cartaxo conseguiu ainda 6 medalhas de Ouro. Outro produtor que se saíu muito bem foi a Casa Santos Lima, conquistando 11 medalhas de Ouro e o título de “Melhor Produtor Português”. A Adega de Cantanhede, com 10 Ouros, ficou logo a seguir.
Portugal trouxe 321 medalhas no total, entre as 2.702 atribuídas (cerca de 11,9% do total). Para além das 4 Medalhas Grande Ouro (das 33 atribuídas), os vinhos lusos conseguiram 130 de Ouro (1.102) e 187 de Prata (1.575). A organização atribuiu ainda a designação “Best of Show” para o vinho melhor classificado dentro de determinada região ou denominação.
O concurso decorreu em finais de Fevereiro na Alemanha e contou com a participação de quase 6.770 vinhos de mais de 150 regiões produtoras de vinho de todo o mundo. Os vinhos foram avaliados por um conjunto de 270 provadores de mais de 40 países diferentes. (AF)

Grand Gold para vinhos portugueses
Quinta da Gaivosa tinto 2013 (Alves de Sousa) (Best of Show Douro)
Bridão Touriga Nacional Tejo tinto 2015 (Adega do Cartaxo) (best of Show Tejo)
Coudel Mor Tejo Reserva tinto 2015 (Adega do Cartaxo)
Bridão Tejo Reserva tinto 2015 (Adega do Cartaxo)

Gold e “Best of Show”
Best of Show Vinho Verde
Quinta da Raza Alvarinho Trajadura branco 2017 (Quinta da Raza)
Best of Show Bairrada
Quinta dos Abibes Reserva tinto 2013 (Quinta dos Abibes)
Best of Show Dão
Titular Reserva tinto 2015 (Caminhos Cruzados)
Best of Show Lisboa
Touriz tinto 2014 (Casa Santos Lima)
Best of Show Reg. Alentejano
Blog Alicante Bouschet e Syrah tinto 2015 (Tiago Cabaço)
Best of Show Alentejo
Herdade do Peso Essência do Peso tinto 2015 (Sogrape Vinhos)
Best of Show Port
Cálem Porto Colheita 1998 (Sogevinus)