Adega Mayor: Do avô Rui à neta Rita

Quando se troca correspondência com alguém da Adega Mayor (e presumo que em todo o Grupo Nabeiro seja igual), recebemos sempre um mail de resposta e onde se lê no fim: Obrigado Sr. Rui, em letras grandes e negras para que não restem dúvidas de quem foi e continua a ser o inspirador do projecto. […]
Quando se troca correspondência com alguém da Adega Mayor (e presumo que em todo o Grupo Nabeiro seja igual), recebemos sempre um mail de resposta e onde se lê no fim: Obrigado Sr. Rui, em letras grandes e negras para que não restem dúvidas de quem foi e continua a ser o inspirador do projecto. Rui Nabeiro, que faleceu em 2023, foi a figura tutelar que sempre se notabilizou pela forma, muito especial, diga-se, como conduziu os negócios e como se relacionava com todos os trabalhadores, sempre de sorriso na cara. Conta-se que, quando tinha de vir a Lisboa de carro, nunca usava a auto-estrada, preferindo vir por estradas secundárias onde podia ir parando para falar com os seus clientes. A empresa editou mesmo um pequeno livro onde se lêem frases habitualmente ditas pelo Comendador e que nos ensinam que a vida é bem mais fácil de levar e mais agradável se formos generosos, simpáticos e amigos dos que connosco colaboram. Com demasiada frequência somos confrontados com gente que, como se conclui rapidamente, não leu, não sabe da existência e não está interessada na forma como Rui Nabeiro conduziu a vida e chegou a rico. É pena…
A Adega Mayor é um projecto de viticultura e enologia integrado no Grupo Nabeiro. Os vinhos geraram, em 2023, um volume de negócios de 7,39 milhões de euros, mas esse valor apenas representa uma pequena percentagem dos 500 milhões de facturação do grupo Nabeiro, no mesmo período. O vinho é, assim, um complemento pequeno de um projecto enorme que também inclui negócios na distribuição e imobiliário, entre outros.
A produção de vinhos iniciou-se antes da adega estar concluída e Paulo Laureano foi o primeiro enólogo responsável. As primeiras marcas a surgir foram Monte Mayor e Reserva do Comendador, em 2002. Hoje a Adega, dirigida por Rita Nabeiro (neta do fundador) tem 10 marcas no mercado, algumas delas com vários vinhos sob o mesmo chapéu, como é o caso dos monocasta. Um breve passeio pelas vinhas permitiu perceber a filosofia que está subjacente à faina vitícola. Francisco Pessoa dirige a equipa do campo e enquadra todo o trabalho agrícola numa visão de respeito pelo ambiente, pelos solos e pelo equilíbrio que é pretendido numa perspectiva de sustentabilidade. O caminho para uma certificação bio não é fácil e a própria vinha tem de se ir adaptando. E, neste processo, umas castas reagem melhor que outras. Por exemplo, foi uma luta tentar “domar” a casta Galego Dourado, muito famosa na região de Carcavelos e já utilizada em algumas outras regiões (como Setúbal, por exemplo). Francisco Pessoa confessa que, ao fim de alguns anos, conseguiram “finalmente perceber a casta e rentabilizá-la do ponto de vista enológico; mas foi uma luta!” Está a ser feita a zonagem e, em algumas parcelas, esse trabalho já está terminado, o que permite conhecer melhor a interacção casta/solo. A vinha, como se sabe, é empresa a céu aberto e as possibilidades do ciclo vegetativo correr mal são enormes, a começar nas doenças, as clássicas míldio e oídio, os insectos (cicadela, cochonilha) e as doenças do lenho, as que muitas dores de cabeça trazem aos lavradores e para as quais os argumentos de luta são fracos, como é o caso da esca (uma doença que ataca a cepa).

Castas muito diversas
A vinha tem rega instalada, um instrumento que pode ser fundamental em épocas de alterações climáticas. Tudo se complica mais quando o objectivo é apontar para uma certificação bio, mas, o que tem acontecido de positivo, é que as próprias empresas de produtos para a agricultura estão a trabalhar em alternativas aos clássicos insecticidas e é provável que, a médio prazo, seja possível uma viticultura mais amiga do ambiente e eficaz. Desde 2015 que o Grupo Nabeiro integra o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo e o tema é aqui levado muito a sério, com todos os resíduos da empresa a serem preparados para futura reciclagem ou transporte para fora da quinta por empresa certificada.
As dúvidas neste momento já não existem. Por aqui as fichas todas estão colocadas no Arinto e Verdelho nos brancos e na Touriga Nacional e Alicante Bouschet nos tintos. Mas há outras que se portam bem, como a Syrah (o factor da consistência de produção e qualidade é também aqui referido), mas também a Touriga Franca e a Petit Syrah, uma variedade que está aqui desde o início do projecto.
Menos surpreendente é ouvir dizer que a Trincadeira é uma casta muito caprichosa, uma opinião que percorre quase toda a região, capaz do melhor e do pior, dependente do clima, da rega, da gestão da canópia. Não é para a amadores, está bom de ver. O que é bom de ouvir é a afirmação de Rita Nabeiro que “vamos voltar em força à casta Castelão; para já temos quatro hectares, mas vamos aumentar a área, até porque ela gera vinhos que se enquadram melhor no panorama actual, que pede vinhos mais leves e menos concentrados; ora a Castelão tem isso tudo”.
Jogando com um conjunto de castas muito alargado, a colecção dos vinhos varietais vai estar sujeita à qualidade dos vinhos, colheita após colheita. Por aqui o que não faltam são castas que poderão originar vinhos varietais: Touriga Nacional, Verdelho, Pinot Noir, Viognier, Trincadeira, Alfrocheiro, Sangiovese, Viosinho, Gouveio, Moscatel Galego Roxo, Merlot e Arinto, a que há a acrescentar a Syrah, Petit Syrah, Aragonez, Castelão, Roupeiro, Antão Vaz, Sercial, Alvarinho, Cabernet Sauvignon, Pinot Gris e Alicante Bouschet.
Na adega há projectos que poderão um dia ser concretizados, como os vinhos de talha, mas “a sério”, como salienta o enólogo Carlos Rodrigues.
De Campo Maior à Serra de São Mamede
A adega, localizada numa zona plana, pontilhada por leves ondulações de terreno, está rodeada de vinhas, com uma grande diversidade de solos. O tempo que levam de trabalho no campo, foi permitindo perceber melhor o comportamento das castas, a sua melhor localização e a adaptação a uma agricultura que se encaminha para uma certificação biológica que, como nos informaram, é um objectivo para se concluir em 2026. Entre vinhas próprias em diferentes herdades e parcelas arrendadas falamos, então, de 120 ha de vinhas em produção. Em Portalegre, na serra de São Mamede, adquirem-se uvas a produtores locais.
Na adega há projectos que poderão um dia ser concretizados, como os vinhos de talha, mas “a sério” como nos referem os dois enólogos que tomam conta da adega, Carlos Rodrigues e Soraya De La Flor, espanhola que vem da vizinha Badajoz para aqui trabalhar. A capacidade instalada é de cerca de 310.000 litros de branco e rosé e podem vinificar 160 toneladas de uvas tintas de cada vez. No ano de 2023 a produção total aproximou-se dos 850.000 litros em todas as gamas. Como as tais talhas “a sério” ainda não estão por cá, a vinificação segue os parâmetros normais entre inox e estágio em barrica. O parque de barricas atinge as 650, mantendo-se este número estável, entre compra de novas e a saída das barricas mais velhas.
As vinhas da serra de São Mamede estão na base dos vinhos da marca Altitude. Beneficiando de um clima próprio, mais fresco, e com o privilégio de trabalhar com inúmeras castas nas vinhas velhas, os vinhos são por isso bem diferentes dos que se produzem em Campo Maior. Não necessariamente melhores, mas seguramente mais personalizados e mais originais. Desta forma, a regra por aqui parece mesmo ser o não haver regas fixas e “vamos acompanhando as vinhas e os vinhos e decidimos depois, conforme a qualidade; uns vão para lotes e outros poderão originar vinhos varietais”, como nos disse Rita Nabeiro.
É também essa ideia de inovação que levou à criação da colecção Esquissos (que outros poderiam chamar Ensaios ou Projectos por serem vinhos de ensaio e experimentação), que incorporará vinhos considerados fora da produção normal da casa. Neste caso foi um palhete ou, como diria o actor António Silva no filme O Páteo das Cantigas, “um tinto apalhetado” que junta 30% de uva branca à restante uva tinta, com castas misturadas e, daí, o designativo, bem divertido, de se apelidar Tudo ao Molho. Para os próximos Esquissos já há candidatos e vamos esperar sempre algo surpreendente.
Vinho, azeite e turismo
A gama Maestro apenas se produz em magnum. Diz-nos Rita que “aqui estamos a falar em vinhos monocasta que exprimem o melhor que por aqui se faz, sempre num registo de alta qualidade”. Esta série começou por ser editada em 2020 e as castas escolhidas desde então foram a Galego Dourado, Petit Verdot, Chardonnay, Encruzado e a Rabigato, sempre com um PVP de €70. No mercado está agora o vinho feito com Rabigato, mas tivemos oportunidade de provar também o Encruzado que, apesar de estar já em ruptura de stock, se mostrou de altíssimo gabarito, revelando toda a capacidade da casta para gerar vinhos de grande intensidade gastronómica, o que foi amplamente comprovado.
O portefólio está assim muito alargado, com algumas marcas eliminadas (Solista) e outras que têm vindo a surgir. Da entrada de gama – Caiado – até ao topo – Adega Mayor Pai Chão, o leque é imenso e está à disposição dos visitantes na loja da adega. Além do vinho, o azeite é parte importante da oferta mas o peso do enoturismo ainda poderá crescer: 7000 foi o número de visitantes em 2023.
Com 91% das vendas na restauração e um preço médio de €6 por garrafa, a Adega Mayor também aposta na exportação, sobretudo nos quatro mercados preferenciais: Angola, Luxemburgo, Brasil e Dinamarca.
Em Campo Maior, a herança e o projecto idealizado por Rui Nabeiro está em boas mãos. No ar não há “cheirinho” a café, mas o ambiente está por aqui muito bem preservado: cheira a campo, a ervas, a terra e a flores. Não precisamos de mais.
(Artigo publicado na edição de Julho de 2024)
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Adega Mayor Maestro
Branco - 2021 -
Adega Mayor Altitude Reserva do Comendador
Tinto - 2021 -
Adega Mayor Altitude Reserva do Comendador
Branco - 2022 -
Adega Mayor Bio Selecção
Tinto - 2021 -
Adega Mayor Bio Selecção
Rosé - 2022 -
Adega Mayor
Tinto - 2020 -
Adega Mayor Esquissos Tudo ao Molho
N/a - 2021 -
Adega Mayor
Tinto - 2011 -
Adega Mayor
Tinto - 2020 -
Adega Mayor
Tinto - 2021 -
Adega Mayor
Branco - 2022 -
Adega Mayor
Branco - 2022 -
Adega Mayor
Branco - 2022
Rui Nabeiro: um ser humano fora do comum

TEXTO: Luís Lopes FOTO: Gonçalo Villaverde/Adega Mayor Aos 91 anos de idade, deixou-nos uma das pessoas mais extraordinárias que conheci ao longo das minhas quase quatro décadas de jornalismo. Das diversas vezes (ainda assim, não tantas quanto desejaria) que com Rui Nabeiro tive ocasião de privar e prolongar a conversa, deixou-me sempre profunda impressão, uma […]
TEXTO: Luís Lopes
FOTO: Gonçalo Villaverde/Adega Mayor
Aos 91 anos de idade, deixou-nos uma das pessoas mais extraordinárias que conheci ao longo das minhas quase quatro décadas de jornalismo. Das diversas vezes (ainda assim, não tantas quanto desejaria) que com Rui Nabeiro tive ocasião de privar e prolongar a conversa, deixou-me sempre profunda impressão, uma impressão nascida da certeza de estar a falar com alguém absolutamente em paz consigo e com o Mundo.
Conhecido, sobretudo, pelo “império de café” que construiu em torno da Delta (marca que tem para mim o apelo emocional de ter sido criada no ano que nasci, 1961), os apreciadores tiveram oportunidade de experienciar os vinhos da família Nabeiro a partir de 2007, com a fundação da Adega Mayor. Em Campo Maior, claro, como não podia deixar de ser.
De origens humildes, aquele que se tornou um dos mais notáveis empresários que Portugal viu nascer, nunca deixou de ser um filho de Campo Maior. E contribuir para a prosperidade desta vila raiana foi certamente um dos seus desígnios de vida. A forte consciência social que sempre o envolveu, a noção de que as pessoas e o seu bem-estar são fundamentais para o sucesso do negócio, caracterizam-no enquanto gestor e empresário. E essa “cultura Nabeiro” passou intocada da Delta para a Adega Mayor e de Rui Nabeiro para sua neta Rita, administradora da vertente vitivinícola do grupo.
O vinho era paixão antiga de Rui Nabeiro. Numa entrevista que me concedeu em 2012 explicou-me o porquê de ter avançado para este sector. “Gostei sempre do campo, da terra. E em Campo Maior existia tradição de os terrenos baldios serem divididos e entregues às pessoas, uma parte para a produção de trigo e cevada, outra para olival e vinha. Quando era miúdo, toda a gente ia para a adega fazer vinho. Havia também a produção de talhas de barro. Mas, gradualmente, foram-se perdendo essas tradições, até desaparecerem, nos anos 60. E eu sempre sonhei, um dia, poder imitar um dos meus avós e fazer um vinho meu”.
Rui Nabeiro fundou a Delta em 1961 e inaugurou a Adega Mayor em 2007
Na verdade, quando Rui Nabeiro decidiu fazer vinho, podia ter escolhido qualquer local do Alentejo para plantar vinha e fazer uma adega. Mas, para ele, só faria sentido se fosse em Campo Maior. Na sua visão, acredito, quase tudo só fazia sentido se fosse em Campo Maior. Perguntei-lhe um dia, não há muitos anos, o que teria acontecido se gostasse de desportos náuticos? Procurava trazer o mar para Campo Maior? Ele sorriu, com aquele sorriso aberto, inconfundível e contagiante, e meneou a cabeça, como que admitindo a possibilidade…
A entrevista de 2012 terminou assim: “Como acha que será recordado daqui a 50 anos?” A resposta diz tudo: “Se eu acabar bem, até ao final da minha vida, talvez venha a ser recordado todos os dias. Pelo menos em Campo Maior. Pois não há ninguém na vila que não tenha um familiar a trabalhar aqui…”.
Senhor Rui Nabeiro, permita-me hoje assegurar o que a modéstia lhe não permitiu na altura. Não apenas em Campo Maior e não apenas junto das muitas famílias que trabalham para as empresas do grupo. Acredito que o seu exemplo de vida vai perdurar no tempo. E que será sempre recordado como um empresário de referência e, sobretudo, um ser humano fora do comum.
Adega Mayor cria OR, uma marca de cosméticos à base de grainha de uva

Em parceria com a Âmbar Bio Cosméticos — empresa sediada na vila alentejana de Cabrela — a Adega Mayor acaba de lançar dois cremes hidratantes 100% naturais, um de mãos e outro de corpo, à base de óleo de grainha de uva, da nova marca OR. Com a criação desta linha de cosméticos, a Adega […]
Em parceria com a Âmbar Bio Cosméticos — empresa sediada na vila alentejana de Cabrela — a Adega Mayor acaba de lançar dois cremes hidratantes 100% naturais, um de mãos e outro de corpo, à base de óleo de grainha de uva, da nova marca OR.
Com a criação desta linha de cosméticos, a Adega Mayor — projecto vitivinícola do Grupo Nabeiro, situado em Campo Maior — “leva mais além o compromisso de cuidar da terra, regenerando os desperdícios resultantes da sua actividade”, refere o comunicado de imprensa.
Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor, declara: “Da natureza colhemos os melhores frutos, mas também colhemos ideias frescas que voltamos a plantar em novos hábitos. A criação da marca OR surge de uma forma muito natural, no sentido de nos desafiarmos a levar mais além o nosso compromisso com um futuro mais sustentável. Simbolicamente, as linhas simples da OR resultam da reutilização de parte da nossa marca e da ideia de um quadrado que vira círculo. (…) Então arriscámos, saímos da nossa zona de conforto e começamos hoje a construir uma narrativa diferenciadora, apresentando uma gama de produtos bio-cosméticos, com origem na utilização das grainhas que restam das uvas usadas na produção vinícola”.
Segundo a empresa, o creme de mãos OR é enriquecido com óleo de grainha de uva e manteiga de karité, rico em polifenóis, ácidos gordos e antioxidantes, nutrindo, protegendo e reparando as mãos sem deixar resíduo oleoso. “Ideal para regenerar a pele, protege a barreira cutânea das agressões externas e do aparecimento de radicais livres, responsáveis pelo seu envelhecimento precoce”. Por sua vez, o creme de corpo OR é composto essencialmente por óleo de grainha de uva e manteiga de karité, e é rico em polifenóis e antioxidantes, presentes em grande quantidade no óleo de grainha de uva. “Este creme de cuidado corporal, deixa a pele suave e luminosa ao longo de todo o dia. Com um leve aroma de notas cítricas de litsea cubeba, aroma reconfortante do ylang ylang e resina de benjoim, este cosmético deixa a pele delicadamente perfumada. De rápida absorção, hidrata profundamente, deixando a pele suave e luminosa”.
O creme de mãos (€9) e o de corpo (€15) da OR são produzidos artesanalmente no Alentejo, e encontram-se à venda no site da Adega Mayor.
Grupo Nabeiro entregou mais de 2500 refeições a famílias em necessidade

O Grupo Nabeiro-Delta Cafés — onde está inserida a alentejana Adega Mayor — uniu-se à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e criou o movimento Lugar à Mesa que, com o mote “Ajudar sem reservas”, entregou mais de 2500 refeições, em apenas três semanas, a famílias em dificuldades. Segundo noticiou o Tribuna Alentejo, estas famílias […]
O Grupo Nabeiro-Delta Cafés — onde está inserida a alentejana Adega Mayor — uniu-se à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e criou o movimento Lugar à Mesa que, com o mote “Ajudar sem reservas”, entregou mais de 2500 refeições, em apenas três semanas, a famílias em dificuldades. Segundo noticiou o Tribuna Alentejo, estas famílias são identificadas pela Santa Casa, que privilegia agregados em situações de carência económica e que incluam crianças ou jovens, bem como as que não tenham qualquer outro apoio do género.
Tendo resultado em dupla direcção, o movimento (que decorreu até ao passado dia 17 de Janeiro) acabou por ajudar também a restauração afectada pela pandemia, especificamente 25 restaurantes da cidade de Lisboa.
Rita Nabeiro, administradora do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, comentou: “O Movimento Lugar à Mesa reforça o apoio do Grupo à restauração e às muitas famílias que, devido à pandemia, viram as suas vidas afetadas. Vivemos um momento único e desafiante. Queremos fazer parte ativa da sociedade, ajudando e contribuindo com soluções criativas que gerem um círculo virtuoso para nos ajudar a ultrapassar este período difícil para todos e em particular para alguns. Queremos usar a nossa voz e acção para mobilizar a sociedade e, através deste movimento, impactar positivamente quem mais precisa neste momento. Este é apenas o primeiro passo ao qual queremos juntar outros parceiros, público ou privados, que nos ajudem a fazer crescer este movimento e consequentemente apoiar novos restaurantes e famílias”.
Foto: via Tribuna Alentejo
Viosinho e Sangiovese são os novos monovarietais da Adega Mayor

A escolha das castas, para estas duas novidades, foi dos enólogos Carlos Rodrigues e Rui Reguinga. Os novos monovarietais Adega Mayor, um tinto de Sangiovese — uma das mais icónicas castas italianas — e um branco de Viosinho — variedade com origem no Norte do país — , representam uma aposta do produtor alentejano na […]
A escolha das castas, para estas duas novidades, foi dos enólogos Carlos Rodrigues e Rui Reguinga. Os novos monovarietais Adega Mayor, um tinto de Sangiovese — uma das mais icónicas castas italianas — e um branco de Viosinho — variedade com origem no Norte do país — , representam uma aposta do produtor alentejano na diversificação do seu portefólio.
A directora-geral da Adega Mayor, Rita Nabeiro, refere que “A selecção destes novos monocastas é fruto de um intenso trabalho de experimentação e inovação das equipas de enologia e viticultura da Adega Mayor. Estamos empenhados em lançar vinhos de carácter singular”.
Em comunicado, a o produtor sugere, também, harmonizações ideais: “A irreverência e versatilidade aromática do Adega Mayor Sangiovese sugerem a companhia de gastronomia tradicional italiana para uma harmonização perfeita, como pastas, risotos, queijos duros, molhos de tomate, manjericão e azeitonas. O Adega Mayor Viosinho apresenta-se como excelente opção para acompanhar peixes grelhados, saladas frias e carnes brancas pouco condimentadas”.
O Adega Mayor Sangiovese (€15,79) e o Adega Mayor Viosinho (€8,99) podem ser adquiridos na loja online da empresa, nas lojas da especialidade e nas lojas Delta Q.
Grupo Nabeiro conquista Innovation Leader Impact Award

NA FOTO: Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro, por Gonçalo Villaverde. Como partilhado no site tribunaalentejo.pt, o MIND, modelo de inovação do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, também detentor da Adega Mayor, acaba de receber o prémio Innovation Leader Impact 2019, atribuído pela Innovation Leader, uma empresa americana que apoia organizações inovadoras por todo o […]
NA FOTO: Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro, por Gonçalo Villaverde.
Como partilhado no site tribunaalentejo.pt, o MIND, modelo de inovação do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, também detentor da Adega Mayor, acaba de receber o prémio Innovation Leader Impact 2019, atribuído pela Innovation Leader, uma empresa americana que apoia organizações inovadoras por todo o Mundo. É a primeira vez que esta entidade premeia um modelo de inovação português. Apenas são reconhecidas com esta categoria empresas cujas iniciativas se destacam pelo impacto e criação de valor para a organização e mercado.
Esta distinção é a categoria principal destes prémios, que incluiu, este ano, outras grandes empresas internacionais, como Bosh, Citigroup, Johns Hopkins University Applied Physics Lab, Duke Energy, Houston Methodist, Merchants Fleet, Adtalem Global Education, ou Vertex Pharmaceuticals.
“A Delta Cafés construiu uma plataforma de inovação multidimensional com elevada participação, que se foca tanto na importância do envolvimento e cultura dos seus colaboradores como na necessidade de gerar resultados inovadores” explicou Robert Urban, jurado do Impact Award 2019 e ex-Director Global de Inovação da Johnson&Johnson.
Já Rui Miguel Nabeiro, administrador do grupo, confessou: “Esta distinção é um reconhecimento da nossa forte aposta em inovação e na criação de ideias de negócio competitivas, que se traduzem na melhor experiência de consumo e de partilha proporcionados pelo café. Projectando o futuro, acreditamos que a inovação é e será sempre a maior vantagem competitiva das organizações”.