Grupo Abegoaria adquire Vidigal Wines

Abegoaria Vidigal Wines

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Encostas de Alqueva acaba de anunciar a aquisição da Vidigal Wines, juntando assim esta empresa histórica e referência no mercado de exportação, ao Grupo Abegoaria. Com este investimento, a Abegoaria amplia grandemente a sua geografia comercial […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Encostas de Alqueva acaba de anunciar a aquisição da Vidigal Wines, juntando assim esta empresa histórica e referência no mercado de exportação, ao Grupo Abegoaria. Com este investimento, a Abegoaria amplia grandemente a sua geografia comercial e transforma-se numa das maiores e mais relevantes empresas vitivinícolas de Portugal, com uma faturação estimada de 50 milhões de euros para 2021.

Manuel Bio, CEO da Encostas de Alqueva (Grupo Abegoaria), comunicou hoje a aquisição da Vidigal Wines, empresa sedeada em Cortes (Leiria) e desde há muito com uma posição de relevo no mercado internacional, exportando mais de 90% da sua produção, sobretudo para a União Europeia e América do Norte. Um dos vinhos portugueses de maior notoriedade na exportação é o bem conhecido Porta 6, da região de Lisboa, que em 2021 ultrapassará os 5 milhões de garrafas vendidas para mais de 40 mercados distintos. Mas do portefólio da Vidigal Wines constam outras marcas de sucesso, como Brutalis, Coragem, Julia Florista, Boa Noite Lisboa e Zavial.

António Mendes Lopes, até agora acionista maioritário (restante quota de capital norueguês) e mentor da Vidigal Wines, que a adquiriu quase inativa em 1986 e a desenvolveu enormemente até aos dias de hoje (32% de crescimento em 2020), buscava um parceiro que continuasse esta dinâmica e a expandisse. O Grupo Abegoaria/Encostas de Alqueva apareceu assim como a escolha mais natural, devido à sua dimensão, distribuição geográfica, pujança e complementaridade comercial.

Abegoaria Vidigal Wines
A Abegoaria é um grupo familiar liderado por Ana e Manuel Bio.

Fundado em 2007, o grupo familiar liderado por Manuel Bio tem vindo a conquistar uma forte presença no mercado nacional, um crescimento sustentado com a gestão de unidades vinícolas e a aquisição de propriedades. No Alentejo, a Abegoaria gere um vasto portefólio desde a Adega Cooperativa da Granja Amareleja à Amareleza Vinhos (Piteira), passando por Herdade da Madeira Velha e Herdade do Gamito. A família Bio detém igualmente a Herdade da Abegoaria dos Frades, propriedade de 500 hectares situada à beira do Alqueva, com grande potencial enoturístico e cujos primeiros vinhos chegarão ao mercado em 2022. O grupo gere ainda diretamente a Adega Cooperativa de Alijó (Douro), a Quinta Vale de Fornos (Tejo) e tem parcerias de produção em Lisboa, Dão e nos Vinhos Verdes, produzindo e engarrafando mais de 20 milhões de litros. Entre as suas marcas de maior impacto comercial, presentes nas casas de muitos milhares de consumidores portugueses, estão nomes como Portal de São Braz, Piteira, Maria Ana, Granja Amareleja, Abelharuco ou Fonte da Perdiz.

Com esta aquisição, o Grupo Abegoaria junta uma significativa dimensão internacional à posição de relevo que detém no mercado interno, com um volume de negócios estimado que ultrapassará os 50 milhões de euros em 2021, o que desde logo coloca a empresa entre as mais importantes do sector do vinho em Portugal.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Instagram

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Facebook

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no LinkedIn

[/vc_column_text][mpc_qrcode url=”url:https%3A%2F%2Fwww.linkedin.com%2Fin%2Fvgrandesescolhas%2F|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][/vc_row]

Alentejo vê exportações de vinho crescer em 2021

Vinhos Alentejo paisagem

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No primeiro semestre de 2021, as exportações de vinho do Alentejo verificaram um crescimento nas três principais grandezas: valor, volume e preço médio.  Em valor, o aumento foi de 20%, correspondente a 32 milhões de euros de […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No primeiro semestre de 2021, as exportações de vinho do Alentejo verificaram um crescimento nas três principais grandezas: valor, volume e preço médio. 

Em valor, o aumento foi de 20%, correspondente a 32 milhões de euros de receita gerada. Os dados do INE, revelados esta quarta-feira pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), anunciaram, ainda, cerca de 12 milhões de garrafas comercializadas para o mercado externo, o que se traduz em mais de 9 milhões de litros exportados (+14% em volume) em comparação com período homólogo do ano anterior. Também o preço médio por litro de vinho acompanhou a tendência de subida, com um aumento de 5%, para €3,48 por litro. Recorde-se que, em 2020, no primeiro semestre, o Alentejo exportou 8,1 milhões de litros, que corresponderam a 27 milhões de euros, a um preço médio por litro de €3,32. 

Desta forma, os valores das exportações da primeira metade de 2021 já superaram os resultados atingidos pelo Alentejo no período pré-pandemia, sobretudo com os mercados brasileiro (+34% em valor e +27% em litros), suíço (+16% em valor e +8% em litros), norte-americano (+7% em valor e -0,2% em litros) e do Reino Unido (+123% em valor e +85% em litros). Ainda segundo a CVRA, também os mercados asiáticos cresceram entre Janeiro e Junho, com a China a fechar o semestre em níveis pré-pandemia e um aumento de compras de vinho alentejano face a 2020 (+15% em valor e +13% em litros) e Macau a superar os resultados totais alcançados nos últimos dois anos (+227% em valor e +192% em litros). 

Francisco Mateus, presidente da CVRA, antecipa: “Este crescimento na primeira metade do ano é um sinal muito positivo dos valores que podemos vir a obter este ano, uma vez que, habitualmente, os segundos semestres são mais fortes na exportação. Estamos confiantes que 2021 possa revelar-se o ano com melhores resultados desde que há registo”. Francisco Mateus destaca, ainda, o facto de o valor do vinho exportado ter subido mais do que a quantidade, sublinhando que “no TOP 10 dos 89 mercados para onde se exportou, todos registaram subida no preço médio, o que demonstra que a qualidade dos vinhos alentejanos é reconhecida por importadores e consumidores, que estão disponíveis para pagar mais pelos vinhos da região.” [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Instagram

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Facebook

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no LinkedIn

[/vc_column_text][mpc_qrcode url=”url:https%3A%2F%2Fwww.linkedin.com%2Fin%2Fvgrandesescolhas%2F|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][/vc_row]

Tintos de luxo do Alentejo – Por menos de €30

Tintos do Alentejo

Clássicos ou modernos, com castas portuguesas ou internacionais, os vinhos do Alentejo surpreendem pela qualidade em estilos muito distintos. Demonstram uma diversidade de abordagens enológicas e talento de quem os faz, independentemente de serem produzidos por uma casa familiar, uma grande empresa ou uma adega cooperativa. E dão-nos a possibilidade de aceder a tudo isto […]

Clássicos ou modernos, com castas portuguesas ou internacionais, os vinhos do Alentejo surpreendem pela qualidade em estilos muito distintos. Demonstram uma diversidade de abordagens enológicas e talento de quem os faz, independentemente de serem produzidos por uma casa familiar, uma grande empresa ou uma adega cooperativa. E dão-nos a possibilidade de aceder a tudo isto por um preço sensato.

Texto: Valéria Zeferino

Fotos: Ricardo Palma Veiga

 A região do Alentejo não só contribui com 18% da produção nacional de vinhos (3º lugar a seguir ao Douro e Lisboa) mas também representa a maior quota do mercado, quase 40% em valor e 35% em volume. É por si só uma grande marca.

O Alentejo tem um papel importante na projecção da imagem de qualidade e classe dos vinhos portugueses no palco internacional. Embora não tenha beneficiado da histórica protecção regulamentar do Douro e tenha atravessado várias crises, encontrou o seu caminho para a excelência.

A fama nem sempre traz só coisas boas. Segundo o produtor e enólogo João Portugal Ramos, quando uma região se torna famosa, é sempre um objecto de cobiça, atrai novos investimentos. Por um lado é bom, mas existem dois tipos de operadores. Uns vêm para prestigiar a região, outros  procuram apenas fazer negócio, criando volume sem valor.

Tintos do Alentejo
A região do Alentejo é muito diversa em solos e climas e está dividida em 8 sub-regiões.

Zonas diferentes – qualidade transversal

A região do Alentejo caracteriza-se por 4 zonas distintas – Alto Alentejo mais a norte, Alentejo Central, Baixo Alentejo a sul e Alentejo litoral. Dadas às condições edafoclimáticas e históricas, é dividida em 8 sub-regiões.

Mais a norte, no Alto Alentejo, fica Portalegre situado no sopé da Serra de São Mamede. É bem diferente do resto da região devido a maior altitude – até 700 metros – que se traduz em precipitação abundante (cerca de 800 mm/ano) e maior continentalidade que promove grandes amplitudes térmicas diurnas e anuais. Os solos são maioritariamente de origem granítica com algum xisto. Teve grande impulso e investimento nos últimos 10 anos graças às suas características únicas.

No Alentejo central a serra da Ossa separa duas sub-regiões com tradição vitivinícola bem antiga. A norte fica Borba com maior precipitação e a sul está Redondo, protegida pela serra dos ventos nortenhos. As suas encostas e planícies onduladas são expostas a sul, proporcionando condições climáticas mais quentes e secas.

Junto à cidade de Évora localiza-se a sub-região com o mesmo nome. As vinhas estendem-se em zonas planas, com grande nível de insolação e cerca de 600 mm de precipitação anual.

A este, e até ao rio Guadiana, estende-se Reguengos, também com fortes tradições vitivinícolas. Na margem esquerda do Guadiana fica Granja-Amareleja, na zona com mais horas de sol de Portugal, com Verões muito quentes e dos mais secos de todo o Alentejo. A precipitação anual baixa aos 500 mm, sendo bastante desafiante, sobretudo em condições de aquecimento global.

Mais a sul, já no Baixo Alentejo, encontra-se a sub-região de Moura, a que tem menor área de vinha e também a Vidigueira, desde há muito famosa pela casta Antão Vaz e pela excelência dos seus vinhos brancos. Por muito distintas que sejam, de norte a sul, do litoral ao interior, em praticamente todas as zonas do Alentejo há produtores de topo e marcas conhecidas e respeitadas.

As grandes marcas

Alentejo é uma região de fama relativamente recente, mas tem os seus vinhos de culto e ícones históricos, cujo reconhecimento no mercado enalteceu a imagem da região, e também as estrelas em ascenção que projectam o seu futuro.

A Herdade das Servas, por exemplo, tem uma história ligada à produção de vinho, que abrange mais de três séculos, comercializando os seus vinhos em garrafa a partir de 1940. Na mesma época, já eram famosos os vinhos de talha da casa José de Sousa Rosado Fernandes, adquirida em 1986 pela histórica José Maria da Fonseca.

A história da Mouchão no Alentejo começou nos finais do século XIX com a plantação das primeiras cepas de Alicante Bouschet trazida de França. A construção da adega, iniciada em 1901 assinalou o novo século. Em 1954 foi lançado o primeiro vinho com a marca Mouchão que se tornou um dos ícones da região.

A Tapada do Chaves pode gabar-se de uma história secular, tendo plantado as suas primeiras vinhas em 1901 (castas tintas) e 1903 (castas brancas), e são das parcelas mais velhas no Alentejo, na sub-região de Portalegre.  Há três anos foi adquirida pela outra empresa de grande renome na região – Fundação Eugénio de Almeida. Fundada em 1963, é associada a três grandes marcas portuguesas: Cartuxa, criada ainda na década dos 80, Pêra Manca lançada em 1990, ambos num estilo bem clássico, com castas tradicionais alentejanas. O Scala Coeli surgiu em 2005 para expressar um estilo mais moderno.

Quando sararam as cicatrizes da revolução, na altura dos anos 80-90 aparecem mais marcas emblemáticas.

Em 1985, realiza-se a primeira colheita sob a marca Esporão e desde aquela altura a empresa associa arte ao vinho, convidando artistas portugueses para criar os rótulos dos Esporão Reserva e Private Selection – uma decisão de marketing inovadora na altura. Este ano, a marca Esporão foi reconhecida pela revista Drinks International como uma das 50 marcas de vinho mais admiradas do mundo, ficando em 13º lugar no ranking.

Júlio Bastos, proveniente de uma antiga família produtora de vinhos, assinala esta época com os seus famosos Garrafeiras da Quinta do Carmo (de 1985, 1986 e 1987). A marca hoje pertence à Bacalhôa, mas a partir de 2000 o produtor avança com um novo projecto – Dona Maria

João Portugal Ramos é uma figura incontornável no Alentejo, conhece a região como ninguém. Começou o seu percurso enólogico em 1980. Quando se deu o boom dos vinhos do Alentejo a partir de 1985, prestou consultadoria a várias casas conhecidas da região, e na década dos 90 arrancou com o seu próprio projecto em Estremoz.

Em 1986, Joaquim e Leonilde Silveira plantaram a sua primeira vinha na Tapada de Coelheiros, na zona de Arraiolos. O primeiro vinho chegou ao mercado em 1994 com o rótulo inspirado num tapete de Arraiolos com cenas de caça.

Em 1988 um casal americano-dinamarquês, Hans e Carrie Jorgensen, iniciaram a sua aventura de Cortes de Cima no Alentejo perto da Vidigueira. A Sogrape entra no Alentejo em 1991 e em 1996 adquire a Herdade do Peso para reforçar a sua posição na região promissora. Em 1994 o irreverente Miguel Louro estreou-se com vinhos de carácter desruptivo.

Na viragem do século, surgem os “millennials” da região a fazer uma nova história.

Catarina Vieira, realizando o sonho do seu pai, começou a plantar vinhas no Baixo Alentejo, entre a Vidigueira e Cuba, em 2001, e em 2007 o mercado conheceu a primeira marca da Herdade de Rocim – Olho de Mocho. É uma das casas mais dinâmicas e empreendedoras da reigão.

Em 2004 António Maçanita arranca com a Fita Preta, abraçando projectos desafiantes, criando vinhos com carácter vincado e marcas irreverentes que geram polémica e criam empatia. Em 2005 entra no palco a Herdade da Malhadinha, com os rótulos desenhados pelas crianças da família, e foi construída a adega da Herdade dos Grous, também no Baixo Alentejo.

Do outro lado da região, no Alto Alentejo, no mesmo ano arranca o projecto de Altas Quintas baseado nas vinhas de altitude. Há três anos a família Symington adquiriu esta propriedade com 43 hectares de vinha instalada entre os 490 e os 550 metros nos solos xistosos e graníticos e criou a marca Fonte Souto. Pedro Correia, o enólogo dos “não fortiticados” da Symington, afirma que “aquela zona pouco ou nada tem a ver com o Douro”. Em Portalegre acabaram a vindima apenas em meados de Outubro, quando no Douro já tinham acabado há tempo. Julho, Agosto e Setembro no Douro marcam pelas temperaturas extremamente elevadas e em Portalegre não aquece tanto e as noites estão mais frias.

Tintos do Alentejo
O Alentejo oferece um elevado nível de qualidade aliado a variedade de castas e estilos.

Grandes vinhos dão trabalho

Os vinhos de gama alta e média alta exigem muita atenção por parte dos produtores. A diferença está nas nuances e pormenores, que são infinitos.

O enólogo da Esporão, David Baverstock, afirma que os detalhes são indispensáveis quando se quer produzir grandes vinhos. Desde os cuidados a ter na viticultura à abordagem enológica – tudo em função da parcela e da casta. Os rendimentos não podem ultrapassar 4-5 tn/ha para maioria das castas e 7/8 tn/ha no caso de Alicante Bouschet. A separação das uvas destinadas para os vinhos de topo é feita na altura da vindima. Para vinificações usam cubas mais pequenas, que levam apenas 5 toneladas e não 50 como para Monte Velho, por exemplo. Usam lagares de mármore ou cubas rotativas (estas, por serem fechadas, funcionam bem na vinificação da Touriga Nacional, preservando melhor a sua parte aromática). David nota que as castas como Syrah, Alicante Bouschet e Touriga Nacional aguentam bem barricas novas, mas prefere as de maior dimensão (500 litros) “para uma fusão melhor e evolução mais lenta”.

Para António Maçanita, o vinho do Alentejo é textura, concentração “e até mais frescura do que no Douro”. O desafio é evitar passas, vindimar quase maduro. Logo que as uvas ganham cor (a fase do pintor), tira uns cachos mais atrasados para promover o amadurecimento mais homogéneo. Acompanha as parcelas de perto e apanha só o que já está maduro. Porque a mesma casta, nas parcelas distintas, amadurece nas alturas diferentes, vai colhendo um pouco de cada vez. A logística da vindima é complexa, mas vale a pena. Um lote de vinhos também não é estanque e pode variar em função do ano. Em seu entender, a Touriga Nacional no Alentejo não entrega qualidade todos os anos, por exemplo.

Preocupações com o álcool

Sendo o Alentejo uma região quente, inevitavelmente, surge a questão do teor alcoólico dos vinhos que ao longo dos anos tem tendência a subir (um tema transversal a várias regiões do país). Tirando uma parte dos consumidores adeptos dos vinhos “potentes”, existe uma preocupação geral e uma pressão internacional de várias companhias anti-álcool.

Os produtores estão cientes disto. David Baverstock confirma a preocupação sobre o tema, sobretudo a nível de aceitação comercial. Pessoalmente, acha que “até 15%, se a concentração permite, tudo bem, mais do que isto já é um exagero”.

Mesmo colocando de lado a questão do aquecimento global, muitas coisas mudaram ao longo das décadas. Supostamente para melhor. Com viticultura de antigamente e o objectivo de produzir mais, os vinhos não chegavam a 10,5-11% de álcool, por vezes adicionava-se mosto concentrado (sendo esta prática autorizada) para aumentar 1-2%. Aprendeu-se a controlar as produções, orientar a viticultura para a planta ser mais eficiente na sua capacidade fotossintética, escolheram-se clones menos produtivos, pratica-se monda de cachos… O resultado – álcool a mais.

“Agora queixamo-nos que Aragonez fica sem acidez”, – dá um exemplo António Maçanita, “mas é o Aragonez que fica sem acidez, ou aquele que nós seleccionámos para dar mais álcool?”

Castas e tendências

Segundo os dados do IVV, em 30 anos a área de vinha plantada no Alentejo duplicou (de 11.510 hectares em 1989 para 24.709 em 2019). Embora o património vitícola na região seja bastante jovem, nas sub-regiões de Portalegre, Granja-Amareleja e Vidigueira, sobretudo, existem vinhas centenárias.

A questão das castas portuguesas vs. internacionais e estilo clássico vs. moderno continua a ser pertinente. Uns produtores, como Paulo Laureano ou Duarte Leal da Costa defendem, desde sempre, as castas portuguesas.

Os números mostram que as castas nacionais como Aragonez e Trincadeira continuam a ser as mais plantadas, seguidas de Alicante Bouschet. Esta, embora seja de origem francesa, já se pode considerar tradicional no Alentejo pela sua longa história e méritos confirmados. Obtida por cruzamento de Grenache com Petit Bouschet nos meados do século XIX, terá sido trazida para Portugal no final do mesmo século e plantada na Herdade do Mouchão pela família Reynolds. O reconhecimento da casta pelos produtores e consumidores não foi imediato e só aconteceu nos anos 90 do século passado. Hoje, há mais Alicante Bouschet em Portugal do que em França, de onde é original e onde é praticamente desprezada.  Gosta de clima quente, precisa de muitas horas de sol, para amadurecer os seus taninos esmagadores. Com produção controlada e plantada no sítio certo, dá vinhos com estrutura e concentração, preparados para aguentar anos em garrafa.

Syrah apareceu na região há apenas duas décadas, pela mão dos proprietários da Cortes de Cima, onde a primeira vindima aconteceu em 1998 “incognitamente” porque não fazia parte de castas permitidas para a região. Hoje é a quarta casta mais plantada no Alentejo e continua a liderar a lista das castas mais utilizadas na reestruturação da vinha. A Cabernet Sauvignon também faz parte das primeiras 10 na lista de castas mais plantadas da região.

João Portugal Ramos refere que nos seus topos de gama dá preferência às castas portuguesas. Também gosta de Syrah, como uma casta melhoradora, e repara que “no Alentejo a Syrah é moldada pela região; ou melhor, o perfil da casta vai ao encontro do perfil do Alentejo.”

António Maçanita acha que esta abertura foi uma fase necessária para a região: mostrámos que conseguimos fazer as castas mais conhecidas como noutras regiões do mundo. O foco agora é recuperar equilíbrio. “As castas e os vinhos do século XXI não devem ser uma cópia do passado, mas uma integração gradual de castas que podem complementar o perfil.”

A verdade é que, como esta prova mais uma vez demonstrou, o Alentejo oferece um nível de qualidade aliado a diversidade de castas e estilos, como talvez nenhuma outra região do mundo. E poder aceder a estes vinhos por valores bastante razoáveis é, sem dúvida, um privilégio.

As uvas nacionais como Aragonez e Trincadeira continuam a ser as mais plantadas, seguidas de Alicante Bouschet.

Monte da Ravasqueira: Uma carta de amor ao Alentejo

Monte da Ravasqueira Alentejo

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Há três gerações que a família Mello é proprietária do Monte da Ravasqueira, em Arraiolos, mas foi na segunda que o projecto de vinhos nasceu. Hoje, é um negócio sólido e consolidado, e isso reflecte-se num portfólio […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Há três gerações que a família Mello é proprietária do Monte da Ravasqueira, em Arraiolos, mas foi na segunda que o projecto de vinhos nasceu. Hoje, é um negócio sólido e consolidado, e isso reflecte-se num portfólio de luxo.

Texto: Mariana Lopes
Fotos: Ricardo Gomez

Monte da Ravasqueira familia Mello
Monte da Ravasqueira em Arraiolos

“Ex.ᵐᵒ Senhor, / Sou apenas um aprendiz de vitivinicultura pois só há pouco comecei a ter a vinha plantada na minha propriedade da Ravasqueira, em Arraiolos, com a adega em fase de construção.”. Assim começa a carta escrita, em 2002, por José Manuel de Mello — segunda geração de proprietários do Monte da Ravasqueira — a Luís Lopes (à data, Director da Revista de Vinhos). O seu pai, D. Manuel de Mello, havia adquirido a propriedade em 1943, como casa de família e refúgio de campo, e viria em 1966 a falecer, deixando tudo nas mãos do filho. Com uma grande paixão pelo Alentejo e pelo seu monte, José de Mello dedicou-se ali à agricultura e ao apuramento da raça do Cavalo Lusitano, mas também à plantação de vinha, na esperança de vir a realizar um sonho, que era o de transformar a Ravasqueira num projecto vitivinícola de sucesso e de grande qualidade. Hoje, e desde 2009, são os seus doze filhos que gerem a empresa e o Monte liderados pelo mais novo, Pedro de Mello, vice-presidente do Grupo José de Mello e presidente do Conselho de Administração do Monte da Ravasqueira. O engenheiro agrónomo e enólogo Pedro Pereira Gonçalves é o seu braço direito no negócio do vinho, como administrador executivo e chefe de enologia, apoiado neste campo pelo enólogo assistente Vasco Rosa Santos.

É em 1998 que o sonho começa a materializar-se, com a plantação das primeiras vinhas. José de Mello — “muito de pormenores e interventivo”, diz o seu filho Pedro — tinha levado até esse momento vários estudos geológicos para a escolha das melhores castas a plantar, juntamente com consultores das Universidades de Évora, Trás-os-Montes e Bordéus. Tudo isto deu-se pouco depois de um acontecimento importante para a família: em 1996, uma equipa de quatro Cavalos Lusitanos da Ravasqueira foi Campeã do Mundo de Atrelagem, na Bélgica. Foi a primeira grande vitória de Cavalos Lusitanos numa competição mundial. Esta sempre foi uma dimensão importante do projecto, e por isso há na propriedade um Museu das Atrelagens, com exemplares de vários épocas e séculos. Este é só mais um dos ex-libris da casa brasonada, pintada com branco e com o azul inconfundível de assinatura Ravasqueira. Com várias valências, incluindo o enoturismo que está agora em pausa (para protecção de toda a equipa), é gerida por Cristina Azevedo Coutinho, irmã de Pedro de Mello e administradora executiva.

O sonho começa aqui

Em 2001, surge o primeiro vinho, Monte da Ravasqueira 1ª Colheita tinto 2001, apenas um ensaio para consumo interno, que nunca chegou ao mercado, mas que foi como um pontapé de saída para todos os que ainda estavam para vir, começando no primeiro vinho comercializado já da colheita seguinte, o Monte da Ravasqueira Fonte da Serrana tinto 2002. “O 2001 foi pisado pelos netos do meu pai e feito em talha”, conta Pedro de Mello, “é uma relíquia que temos guardada e que raramente abrimos”. Actualmente, dos 3 mil hectares de extensão total, cinquenta são de vinha. Como manda a tradição das grandes herdades alentejanas, o Monte da Ravasqueira abrange várias actividades agrícolas, sobretudo a cortiça, o mel, o azeite, a comercialização de gado bovino e a engorda de porco preto. No entanto, e aqui a contrariar a tendência, o negócio principal é, de facto, o vinho, produzido sob a umbrela Sociedade Agrícola D. Diniz. As quinze castas presentes no Monte, estão distribuídas por vinte e nove talhões, e plantadas em oito solos distintos — onde predomina o granito —, em vinhas que lembram um refúgio, por estarem rodeadas de floresta com choupos, azinheiras e muitas outras espécies de árvores. As variedades brancas são as tradicionais do Alentejo, como Roupeiro, Antão Vaz e Arinto, mas também algumas autóctones de outras regiões, como Alvarinho, Viognier, Marsanne, Sauvignon Blanc e Semillon. Nas tintas, o encepamento passa por Touriga Nacional, Syrah (estas duas em maioria), Aragonez, Alicante Bouschet e Touriga Franca, mas também Petit Verdot, Nero d’Avola e Sangiovese. Pedro Pereira Gonçalves, que em 2012 revolucionou a estratégia do projecto de vinhos da empresa, refere que ali “havia Cabernet Sauvignon, mas foi totalmente reenxertado com Syrah. É importante para o vinho Ravasqueira Reserva da Família, pois permite manter a consistência ano após ano”. Reserva da Família, em branco e tinto, é uma das marcas mais importantes da casa, designada até 2015 apenas por “Reserva”. São as vinhas mais próximas da casa-mãe que fornecem as uvas para estes vinhos que, segundo Pedro de Mello e Pedro Pereira Gonçalves, pretendem ser fiéis ao território, fruto da escolha das melhores parcelas que permitam atingir isso mesmo. Inserem-se num portfólio nada pequeno mas bem definido, ao lado dos Monte da Ravasqueira Clássico e Superior (em exclusivo para a grande distribuição), os Seleção do Ano (sobretudo para restauração) os Ravasqueira monovarietais, o Vinha das Romãs, os MR Premium (topo de gama) e as “experiências do enólogo”, que passam por um espumante Grande Reserva Brut Nature, um licoroso e um colheita tardia. Estes vinhos são produzidos com as uvas da propriedade mas também de 150 hectares noutras sub-regiões do Alentejo, em regime de aluguer.

Monte da Ravasqueira familia Mello
Pedro de Mello e Pedro Pereira Gonçalves.

Uma vertical de luxo

A marca Reserva da Família é um ícone da Ravasqueira, que para o ano completa 10 edições. Uma prova vertical desta marca foi o pretexto principal para a visita, quatro brancos e quatro tintos, a culminar na colheita que está no mercado. Começando pelo branco, de Viognier e Alvarinho em partes iguais, que fermenta em inox e depois passa para barricas de carvalho francês, 50% novas e 50% usadas (com ligeiras variações destas percentagens de colheita para colheita), onde estagia sobre borras e com bâtonnage ligeira. Começou-se pelo 2016, que mostrou um nariz já complexo com frutos secos, mel, citrinos e fruta branca cristalizados, pedra raspada, ervas aromáticas e especiaria exótica como o caril. Ainda muito crocante e fresco, está já consolidado e muito equilibrado na boca aveludada e estruturada. O 2017, por sua vez, está nos aromas minerais frescos, com grafite, floral branco e nota vegetal, e pimenta branca. Tem bastante intensidade de boca e estrutura no corpo, mas é elegante e amplo, persistente. Já o 2018 apresentou-se mais sério e contido no nariz delicado, com alperce maduro, flores brancas, nota vegetal fresca e toque de aloé vera. Tem muita fruta branca no palato, é saboroso e envolvente, ainda bem jovem. O tinto é um lote de Syrah e Touriga Nacional, também em partes iguais. O Syrah vinifica em lagares, com pisa automática e bastante extracção, e a Touriga em cubas troncocónicas “para que se obtenha uma extracção mais elegante”, desta casta, explica Pedro Pereira Gonçalves. De seguida, 60% do lote estagia doze meses em barricas novas de carvalho francês. O início da vertical dos tintos deu-se com o 2015, bem profundo e silvestre no aroma concentrado, com fruta vermelha e negra madura. Muito elegante na boca, é aveludado nos taninos mas tem bastante carácter e presença. Muito sólido e robusto, com imensa pureza e persistência. O 2016 acrescenta um lado terroso ao silvestre, com caruma e frutos vermelhos perfumados. Menos concentrado, tem imenso equilíbrio e é um vinho chamativo, sedutor. O 2017 é todo ele exotismo na fruta, com bergamota, tangerina e um lado muito floral, a sobressair mais a Touriga Nacional. Bem vegetal, é vivo nos taninos e guloso, com nota de cogumelo e sugestão de cacau.

Tanto o Reserva da Família branco como o tinto agora lançados, de 2019 e 2018, respectivamente, tem a sua nota de prova no final deste artigo. Estas duas verticais permitiram perceber a capacidade de evolução destes vinhos, que a cada ano na garrafa ficam mais finos, apurados e complexos, a mostrar que podemos esperar por eles durante estes e muitos mais anos. As colheitas actuais descortinam isso mesmo, mas estão ainda plenas de juventude e garra, a pedir que o consumidor as guarde para ser surpreendido.

Os números de 2017, ano em que houve uma reestruturação comercial e em que os vinhos já se vestiam de uma nova imagem, indicaram uma facturação de sete milhões de euros. Até hoje, o negócio continua a crescer, com 5 milhões de garrafas produzidas anualmente, mais de metade com destino a países externos.

“Toda a minha vida fui empresário e sei bem como é difícil ‘fazer’ qualquer coisa com valor em Portugal.”, foi como José Manuel de Mello rematou a carta. Pois, hoje, o Monte da Ravasqueira honra esse valor: “Procuramos concretizar, todos os dias, uma cultura vencedora”, diz Pedro de Mello. E os vinhos estão cá para contar…

Monte da Ravasqueira familia Mello

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)[/vc_column_text][vc_column_text]

No products were found matching your selection.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Instagram

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Facebook

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no LinkedIn

[/vc_column_text][mpc_qrcode url=”url:https%3A%2F%2Fwww.linkedin.com%2Fin%2Fvgrandesescolhas%2F|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” url=”#” size=”small” open_new_tab=”” button_style=”regular” button_color=”Accent-Color” button_color_2=”Accent-Color” color_override=”” hover_color_override=”” hover_text_color_override=”#ffffff” icon_family=”none” el_class=”” text=”Assine já!” margin_top=”15px” margin_bottom=”25px” css_animation=”” icon_fontawesome=”” icon_iconsmind=”” icon_linecons=”” icon_steadysets=”” margin_right=”” margin_left=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][/vc_column][/vc_row]

Herdade do Mouchão: Um primeiro entre iguais

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mouchão não é apenas um nome incontornável no Alentejo. É uma das maiores referências nacionais, tributário de um terroir muito próprio e de uma casta – Alicante Bouschet – sem dúvida temperamental. Um tinto e uma marca, […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mouchão não é apenas um nome incontornável no Alentejo. É uma das maiores referências nacionais, tributário de um terroir muito próprio e de uma casta – Alicante Bouschet – sem dúvida temperamental. Um tinto e uma marca, cuja actual gama tem também brancos, sempre num perfil longevo e intenso, com uma grande e fiel legião de fãs. Numa palavra: deslumbrante.

 

TEXTO: Nuno de Oliveira Garcia              

FOTOS: Ricardo Gomez

Passo por Casa Branca, não longe de Sousel, e a Herdade do Mouchão aproxima-se entre sobreiros, pinheiros e eucaliptos enormes. Este é o momento em que penso sobre o que significam para mim os vinhos do Mouchão.

Da memória surge-me a prova mítica da colheita de 1974 (com o João Paulo Martins e o cineasta João Canijo), do melhor tinto de 1954 (Reserva 1954) que já bebi, e óptimas garrafas de 1963 e 1969, e 1982 (a última com o advogado e amigo Ricardo Reigada Pereira). Recordo, ainda, a minha convicção de que um Mouchão é uma marca de vinho tinto que transpõe as barreiras da região e de gerações.

Comecei a prová-lo, sempre tinto (as actuais versões brancas são nas referências Ponte e Dom Rafael), faz muito tempo, mas Mouchão sempre foi Mouchão, um ‘primus inter-pares’, um daqueles poucos vinhos que faz tremer e temer os melhores tintos das demais regiões portuguesas.

A frescura de um terroir mais nortenho que o habitual na região, em conjunto com notas clássicas alentejanas (em parte fruto do uso de alguma Trincadeira), e uma longevidade lendária, há muito que são atributos da marca procurados por seguidores exigentes.

Rigorosamente, não há nada de vulgar na Herdade do Mouchão, nem sequer os enormes eucaliptos que acima referi e que provém, nada menos nada mais, do que da Nova Zelândia, trazidos por membros da família Reynolds, ali plantados faz mais de um século. No que respeita a história, aliás, o Mouchão é ímpar na região, sendo ainda hoje a adega comercial (não-familiar) mais vetusta do Alentejo, datando de 1901 (o edifício estaria totalmente terminado em 1904).

Mas vamos mais atrás ainda no tempo… pois foi ainda antes da segunda metade do século XIX que família Reynolds funda a companhia ‘Thomas Reynolds & Son’ e se instala no norte de Portugal, comercializando Vinho do Porto, azeite, mel, lã, e cortiça em prancha. A cortiça comercializada provinha de várias herdades a sul, do Montijo ao Alentejo, incluindo a Herdade do Mouchão, e algumas até em Espanha, todas arrendadas pela família. Em 1870, com o desenvolvimento da venda da cortiça como área de negócio, parte da família, então liderada por John Reynolds, instala-se definitivamente no Alentejo, comprando a Herdade do Mouchão e, assim, controlando a cadeia de produção desde o início.

Dez anos volvidos, chegam à herdade dois académicos da Universidade de Montpellier peritos em solos e castas, e uma vinha de Alicante Bouschet é, pela primeira vez, sugerida e aconselhada para solos alentejanos (diz-se que os próprios professores teriam trazido algumas varas da variedade que na altura representava um progresso por ser tintureira). Pouco depois, a casta é efectivamente plantada na herdade e, atualmente, é raro encontrar um topo de gama em todo o Alentejo sem esta uva no lote!

Aliás, os solos de aluvião onde se encontra a Vinha dos Carapetos – de onde provém as uvas para o imponente topo de gama Tonel 3-4 – foram primeiramente plantados com Alicante logo em 1890. Mais uma década volvida, e é construída a adega onde os vinhos começariam a ser produzidos para, em parte serem vendidos a granel (em garrafão ou barrica) sobretudo em Lisboa, e outra parte para consumo da casa e dos trabalhadores da herdade. Sim, por que quando falamos do Mouchão falamos, como noutros lugares do Alentejo, de uma herdade no sentido clássico e enquanto núcleo económico e social, produzindo-se cortiça, azeitona para azeite e, claro, vinho. E ainda aguardente, a partir da destilaria da propriedade datada de 1929, prática que anda hoje se mantém, a par de um tinto generoso de grande qualidade.

Herdade Mouchão nome incontornável Alentejo
João Alabaça, adegueiro e Hamilton Reis, enólogo.

Uma casa com muita história

Por tudo isto, a fama dos tintos do Mouchão não é propriamente recente… O primeiro engarrafamento é de 1949, mas só a partir de 1950 do século passado começaram a ser rotulados e vendidos (se puderem, não deixem de tudo fazer para provar uma garrafa de 1954) e, durante os 25 anos seguintes, são produzidas várias colheitas magníficas – muitas delas a dar ainda óptima prova e a serem comercializadas a preços pouco comedidos –, sempre com um lote a partir de uma maioria de Alicante Bouschet, com alguma Trincadeira.

Este trajecto seria apenas interrompido com a Revolução de Abril (1974) e, mais propriamente, com a expropriação, pouco depois, da propriedade. Algumas colheitas mantiveram o nível alto, como a histórica de 1974, mas também as de 1979 e de 1982, e existe a particularidade de algumas garrafas terem um rótulo com referência à ‘Cooperativa de Produção Agrícola 25 de Abril de Mouchão e Anexos’ a lembrar-nos, precisamente, desse tempos agiutados. A propriedade entraria, todavia, em declínio, e a vinha e adega progressivamente abandonadas.

Em 1985, pela mão de Albert Reynolds, a família recupera o património e rapidamente começa a retomar os negócios. Os tonéis começam a ser recuperados (tarefa que demorou mais de dois anos a terminar), a eletricidade é instalada (imagine-se, apenas em 1991!), e a adega inicia obras de reconstrução que mantiveram a traça e funcionalidades originais. Também a vinha foi parcialmente recuperada e foram plantados 27 hectares entre 1988 e 1995.

Hoje, a vinificação pouco difere das gloriosas décadas de cinquenta a sessenta, com a vindima a começar bem cedo pela manhã. Tirando o cuidado com o uso de caixas de 15 quilos, tudo o resto é praticamente igual desde há décadas. A fórmula é o que sai da vinha: produções naturalmente baixas (nunca superiores a 4,5 ton./ha.), bagos pequenos, película forte, entrada em lagar sem desengace. Claro que existe uma equipa atrás, sendo atualmente liderada por Hamilton Reis na enologia (que transitou do projecto Cortes de Cima). Para o enólogo, é a acidez transversal dos vinhos e a sua textura (até nos mostos, confidencia-nos com um sorriso), que o surpreende a cada dia. João Alabaça, adegueiro há praticamente trinta anos (filho e neto de adegueiros da casa), continua de pedra e cal, e o jovem Joaquim Gomes é o responsável pela viticultura. Paulo Laureano, que anteriormente capitaneou a enologia, mantem-se activo no projeto, agora como consultor, com a missão de manutenção de um estilo que tanto sucesso augurou.

Herdade Mouchão nome incontornável Alentejo

A propriedade é resultado da junção de quatro herdades e compreende cerca de 900 hectares, dos quais 700 de montado, 65 de olival e 43 de vinha, produzindo-se ainda mel. O topo de gama é o já referido Mouchão Tonel 3-4, exclusivamente de Alicante Bouschet, da histórica Vinha dos Carapetos, cujo nome resulta do estágio por três anos em dois tonéis (lá está: n.º 3 e n.º 4) de aduelas de castanho e carvalho com fundos de macacaúba e mogno. O clássico Mouchão mantém-se produzido a partir de uma maioria de Alicante Bouschet e Trincadeira, com algum Aragonez em algumas colheitas. À semelhança do seu irmão, estagia em tonéis antigos, amadurecendo ainda por dois ou mais anos em garrafas (a colheita agora lançada é a de 2014 – ver nota de prova).

A marca Ponte – até agora denominada Ponte das Canas (derivado de outra vinha famosa da herdade) – é criada no final da primeira década no novo século, procurando-se manter o know-how e técnicas típicas da casa, mas conjugado com as castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Syrah. Por fim, o Dom Rafael, marca criada ainda nos anos ’80 do século passado, e nascida das vinhas antigas de Aragonez e Castelão, desde há vários anos também com referência em branco assente Antão Vaz, Arinto e Fernão Pires (e algum Perrum em antigas colheitas). São, no total, nove os lagares da adega e pouco mais de 200 mil garrafas por ano. A gestão cabe à sexta geração à frente da Herdade do Mouchão, e é encabeçada por Iain Reynolds Richardson que tem um único desígnio: manter todas as técnicas tradicionais – da apanha a mão, à pisa a pé, passando pelas prensas manuais – e melhorar cada vez mais o vinho final. Se é que é possível melhorar o que já é quase perfeito…

(Artigo publicado na edição de Outubro 2020)

Herdade do Mouchão um nome incontornável no Alentejo[/vc_column_text][vc_column_text]

No products were found matching your selection.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Instagram

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Facebook

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no LinkedIn

[/vc_column_text][mpc_qrcode url=”url:https%3A%2F%2Fwww.linkedin.com%2Fin%2Fvgrandesescolhas%2F|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” url=”#” size=”small” open_new_tab=”” button_style=”regular” button_color=”Accent-Color” button_color_2=”Accent-Color” color_override=”” hover_color_override=”” hover_text_color_override=”#ffffff” icon_family=”none” el_class=”” text=”Assine já!” margin_top=”15px” margin_bottom=”25px” css_animation=”” icon_fontawesome=”” icon_iconsmind=”” icon_linecons=”” icon_steadysets=”” margin_right=”” margin_left=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][/vc_column][/vc_row]

Voluntários à vacinação da Fundação Eugénio de Almeida homenageados

voluntários Fundação Eugénio Almeida

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Fundação Eugénio de Almeida — entidade que detém, entre outras marcas, a Cartuxa — formou, em Fevereiro de 2021, uma equipa de voluntários para o projecto Apoio à Vacinação para a Covid-19. Esta iniciativa, em colaboração […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Fundação Eugénio de Almeida — entidade que detém, entre outras marcas, a Cartuxa — formou, em Fevereiro de 2021, uma equipa de voluntários para o projecto Apoio à Vacinação para a Covid-19. Esta iniciativa, em colaboração com o Apoio do Agrupamento Centros de Saúde do Alentejo Central, está a decorrer no Centro de Vacinação Covid-19 de Évora, a cidade-mãe da Fundação Eugénio de Almeida.

Já amanhã, dia 27 de Julho pelas 18 horas, a Fundação vai prestar homenagem pública a estes voluntários de apoio à vacinação, que já cumpriu, desde Fevereiro, 2200 horas de voluntariado. O momento solene acontecerá no jardim tardoz do Centro de Arte e Cultura, em Évora, com a presença do Vogal do Conselho de Administração da Fundação Eugénio de Almeida, José Morais Palos, e com a presença da Directora Executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central, Maria do Céu Canhão.

Como explica a Fundação Eugénio de Almeida, o Projecto de Voluntariado no Apoio à Vacinação para a Covid-19 envolve um conjunto de 95 voluntários, os quais passam por um processo de capacitação, realizado através de formação online que incidiu sobre Ser Voluntário em Tempos de Covid-19, tendo também incluído visitas formativas aos diferentes locais do Centro de Vacinação. Das suas tarefas, têm constado o apoio complementar ao serviço prestado pelas diversas equipas de profissionais presentes no espaço, designadamente no acolhimento, encaminhamento, informação e assistência aos utentes, na ajuda a preencher os questionários e, não menos importante, no apoio emocional a todos os que vão ser vacinados, particularmente os mais idosos e os mais frágeis. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Instagram

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Facebook

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no LinkedIn

[/vc_column_text][mpc_qrcode url=”url:https%3A%2F%2Fwww.linkedin.com%2Fin%2Fvgrandesescolhas%2F|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][/vc_row]

Casa Relvas & Friends é a nova plataforma do produtor alentejano

Casa Relvas & Friends

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Casa Relvas — produtor do Redondo, no Alentejo — tem por hábito ligar a sua forma de estar e o seu negócio às relações de amizade que vai construindo pelo caminho do vinho. É nesta base […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Casa Relvas — produtor do Redondo, no Alentejo — tem por hábito ligar a sua forma de estar e o seu negócio às relações de amizade que vai construindo pelo caminho do vinho. É nesta base que assenta a nova plataforma online da empresa, Casa Relvas & Friends.

Além dos vinhos e azeites do produtor (a solo ou em diversos packs), na Casa Relvas & Friends encontram-se edições especiais produzidas em parceria com amigos da Casa Relvas, e lá os clientes podem adquirir, de forma rápida e fácil, as experiências de enoturismo disponíveis.

“Do Alentejo para sua casa” é o mote da plataforma, que irá divulgar e contar a história das edições especiais da Casa Relvas, como os vinhos Friends Collection, uma gama de vinhos Herdade de São Miguel produzidos em anos-chave com a colaboração de amigos e parceiros da Casa Relvas, como é o caso de Paal Myrhe — que desde o início desenha os rótulos dos vinhos produzidos pelo produtor — Romain Bocchio, o viticultor francês que Alexandre Relvas (CEO) conheceu em Bordéus, e que se tornou um amigo da casa — e da banda portuguesa, Xutos & Pontapés — que nos últimos produziu com a Casa Relvas as suas edições comemorativas. 

Alexandre Relvas explica o que motivou à criação da Casa Relvas & Friends: “Sempre abrimos as portas da nossa casa aos nossos clientes, e através desta loja online queremos estar mais perto, e mostrar alguns vinhos especiais que produzimos para e com os nossos amigos. Nestes vinhos, os blends são selecionados por amigos que nos têm acompanhado ao longo dos anos, e que já fazem parte desta família, e que no fundo influenciam o nosso percurso e o trabalho da equipa, no sentido de levarmos o melhor do Alentejo para o Mundo”.

A plataforma online permite ainda a marcação de programas sazonais, além dos regulares, como é o caso do Programa de Vindimas, que irá decorrer de 20 de Agosto a 20 de Setembro. Durante este período, os visitantes poderão ver e viver de perto o ambiente do quotidiano da vinha.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Instagram

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Facebook

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no LinkedIn

[/vc_column_text][mpc_qrcode url=”url:https%3A%2F%2Fwww.linkedin.com%2Fin%2Fvgrandesescolhas%2F|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][/vc_row]

A Ravasqueira tem um novo vinho Encantado

Ravasqueira Encantado

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Encantado é a nova marca do produtor alentejano Monte da Ravasqueira, que acaba de surgir nas versões branco e tinto. Esta novidade, segundo a empresa, vem “relembrar-nos da importância dos ecossistemas, através de uma lição admirável que […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Encantado é a nova marca do produtor alentejano Monte da Ravasqueira, que acaba de surgir nas versões branco e tinto. Esta novidade, segundo a empresa, vem “relembrar-nos da importância dos ecossistemas, através de uma lição admirável que a terra ensina. 

Encantado vem contar-nos a história que se desenrola nas raízes das vinhas em harmonia com o montado e toda a fauna e flora deste território rico, dando origem aos vinhos mais singulares”.

Vasco Rosa Santos, enólogo da Ravasqueira, explica estes dois vinhos: “O Encantado Tinto mostra toda a vitalidade da Touriga Franca que serve na perfeição de base para este vinho. Os taninos angulosos e presentes, a fruta madura em equilíbrio com aromas do bosque que apresenta, faz dele um bom companheiro para a mesa. A barrica faz-se sentir mas não se traduz em unidimensionalidade. O conjunto faz deste um vinho de camadas que se vão levantando ao longo da prova. Já o Encantado Branco, é um vinho com uma intensa mineralidade e um lado herbal importante mas que mostra todo o carácter das castas, com predominância de Alvarinho. Na boca apresenta-se super texturado e mostra que pode e deve ser um vinho para estar à mesa”.

Já Pedro Pereira Gonçalves, administrador da Ravasqueira, refere sobre o lançamento do Encantado que “esta é uma das formas que encontrámos de tornar palpável e real o impacto de um ecossistema equilibrado e sustentável que surpreende, atrai e conquista o consumidor através de um vinho singular”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Instagram

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no Facebook

[/vc_column_text][mpc_qrcode preset=”default” url=”url:https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fvgrandesescolhas|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Siga-nos no LinkedIn

[/vc_column_text][mpc_qrcode url=”url:https%3A%2F%2Fwww.linkedin.com%2Fin%2Fvgrandesescolhas%2F|||” size=”75″ margin_divider=”true” margin_css=”margin-right:55px;margin-left:55px;”][/vc_column][/vc_row]