Monsaraz Reserva tinto 2017 em destaque nos Decanter World Wine Awards

A alentejana CARMIM acaba de ver um vinho seu ser premiado com “Best In Show”, no concurso Decanter World Wine Awards 2020. Trata-se do Monsaraz Reserva tinto 2017, que foi um dos cinquenta vinhos galardoados com esta distinção, recebendo 97 pontos em 100. A concurso foram 16518 vinhos, provados às cegas por 116 jurados. João […]
A alentejana CARMIM acaba de ver um vinho seu ser premiado com “Best In Show”, no concurso Decanter World Wine Awards 2020. Trata-se do Monsaraz Reserva tinto 2017, que foi um dos cinquenta vinhos galardoados com esta distinção, recebendo 97 pontos em 100. A concurso foram 16518 vinhos, provados às cegas por 116 jurados.
João Caldeira, director-geral da CARMIM, refere: “Este prémio vem oportunamente reconhecer o trabalho incansável e a dedicação das centenas de associados da CARMIM, assim como o profissionalismo e a excelência do desempenho dos seus colaboradores”.
Já a equipa de enologia da casa, composta por Rui Veladas e Tiago Garcia, explica: “Ao lançarmos o Monsaraz Reserva o nosso objetivo era tirar partido das potencialidades da sub-região de Reguengos para alargar o lote típico a castas menos tradicionais. Assim, às típicas Trincadeira e Alicante Bouschet, juntámos a bem adaptada Touriga Nacional. Este vinho pretende ajudar a aumentar a perceção de Reguengos como um local marcado pelo seu terroir exigente, logo capaz de produzir grandes vinhos com elevado potencial de envelhecimento”.
Sociedade Agrícola de Pias: A César o que é de César

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com este nome há vários, mas verdadeiros são muito poucos. A Sociedade Agrícola de Pias, empresa da família Margaça, é o maior produtor de vinho desta freguesia que conta com apenas dois. Esta é a história dos […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com este nome há vários, mas verdadeiros são muito poucos. A Sociedade Agrícola de Pias, empresa da família Margaça, é o maior produtor de vinho desta freguesia que conta com apenas dois. Esta é a história dos genuínos vinhos de Pias.
TEXTO Mariana Lopes
NOTAS DE PROVA João Paulo Martins e Mariana Lopes
FOTOS Soc. Agr. Pias
José Veiga Margaça fundou a Sociedade Agrícola de Pias em 1973. Natural de Torres Vedras e com formação na Estação Vitivinícola de Dois Portos, viu-se depois a trabalhar num armazém em Ferreira do Alentejo, altura em que começou a sonhar com um projecto do género do que viria a fundar. Assim, em 73 e com mais dois sócios, instalou empresa e produção em Pias, adquirindo 800 hectares de terreno (sobretudo vinhas e olivais) entre Serpa e Moura. Também viria a restruturar as vinhas e a renovar a adega, dando emprego a muita gente daquela terra. A produção de vinho a granel era actividade principal, com venda em garrafão, mas com o tempo José Margaça introduziria a garrafa, criando outros canais de venda e distribuição.
Gerindo quase tudo sozinho até 1976, pois os outros dois sócios eram praticamente só investidores, nesse ano toda a propriedade foi ocupada por locais de Pias, consequência do PREC e da Reforma Agrária. Felizmente, os camponeses que a ocuparam mantiveram viva a produção de vinho naquele sítio, mas aqui a moeda teve duas faces. Por um lado, esta ocupação foi assumida como uma conquista e uma bandeira da revolução para um país que se erguia após a ditadura, o que inclusive originou romarias de todos os cantos de Portugal, para se testemunhar o sucesso dos agricultores/vitivinicultores em Pias e levar um pedaço dessa conquista para casa, em forma de garrafa. Por outro, enquanto a fama de Pias se enraizava cada vez mais na cabeça dos portugueses, havia toda uma indústria que começava a apropriar-se do nome da localidade, o que gerou, até hoje, um cardápio impressionante de algumas centenas de marcas com a palavra Pias, que nada têm que ver com esta origem, ou até com o país.[/vc_column_text][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”47890,47892,47893,47891,47898,47899,47900,47894,47895″ bullet_navigation=”true” bullet_navigation_style=”see_through” onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Em paralelo a tudo isto, a partir do início da década de 80 e até 89, José Veiga Margaça recebeu de volta, faseadamente, as suas propriedades, bem como a adega e o escritório, acabando por adquirir a quota-parte dos outros dois sócios, ficando assim a empresa totalmente familiar. A nível de gestão pouco mudou: José Margaça era a cara do negócio, o que condizia com a sua faceta dinâmica, irrequieta e de “workaholic”. E por isso mesmo, sentindo que era esse o modo de estar que simbolizava a sua família e o seu negócio, desde o início do projecto que o garrafão de vinho ostentava o nome “Margaça”, acompanhado de um símbolo em elipse, que o mercado passou a identificar imediatamente. Em 1988, surgiu o primeiro vinho engarrafado, o tinto Encostas do Enxoé, que gerou burburinho no mercado e é ainda hoje um produto de carácter nostálgico, que muitos consumidores identificam.
Em 1993 dá-se um infeliz ponto de viragem, ano em que José Veiga Margaça adoece e fica impossibilitado de continuar a sua actividade, passando a gestão da empresa para os seus filhos Fernanda e Francisco, que reforçaram ainda mais o carácter familiar do projecto, tendo como uma das primeiras resoluções o lançamento do Encostas do Enxoé branco, em 1998. Por essa altura, o tinto da mesma marca já tinha uma produção de 12 500 garrafas. Curiosamente, o background de Fernanda Margaça era a investigação nuclear, actividade que também manteve em simultâneo com a gestão da Sociedade Agrícola de Pias. No início fê-lo com alguma relutância, mas cedo se reuniu de pessoas de confiança para que a empresa funcionasse de forma oleada enquanto não poderia estar presente. Em 2003 e até 2008, deu-se o processo de reconversão e plantação de novas vinhas, com foco nas castas brancas, que até essa altura tinham pouca quantidade. Assim, as vinhas mais antigas passaram a ser as de 2000 e além das castas tintas – predominantemente Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro, Castelão, Alicante Bouschet e Syrah – passaram a existir as brancas Arinto, Antão Vaz e Gouveio. Foi também em 2004 que a marca do vinho Pias foi alterada para As Pias.

Ventos de mudança
Em 2008 entra em cena Luís Margaça, filho de Fernanda, aquele que viria a ser o actual administrador da empresa. No entanto, o neto de José Veiga Margaça não entrou directamente para este cargo. Licenciado em gestão, começou nesse ano apenas a “ajudar” na empresa, iniciando pelo campo e pela adega, passando por todas as áreas até aprender um pouco de tudo (e não é assim que deve ser?). Foi também em 2008 que entrou uma pessoa que Luís Margaça revelou ter sido muito importante para a empresa: Aida Pires, comercial que estabeleceu relações fortes com os clientes. Dois anos depois, Luís vai para o escritório tratar da parte da exportação, componente que mesmo hoje representa uma menor percentagem do negócio, cerca de 8%. “Tirei o ‘curso de exportação’ a ligar todos os dias para as alfândegas”, disse, em tom de brincadeira. Em 2011, quando da saída de um dos elementos da equipa da mãe, Luís assumiu as tarefas deste e entrou com afinco na administração. Esta data foi também importante porque, além do lançamento da marca Pulo do Lobo, marcou uma explosão de vinhos com a palavra “Pias” no mercado nacional. Em 2015, plantaram-se as vinhas que hoje são as mais jovens.
Uma nova era
Mais tarde, em 2016, entra o actual enólogo e viticólogo, Renato Neves, que ficou com a parte do campo em sua jurisdição. “Tínhamos, até esta fase, um óptimo produto que era, sobretudo, escoado para granel”, confessou Luís, acrescentado que toda a equipa sentia que havia potencial para mais do que isso. A chegada do novo enólogo coincidiu de forma feliz com o empreendimento da barragem do Alqueva, que lhes tirou 100 hectares mas lhes deu um fornecimento de água fundamental. Assim, o panorama passou para 700 hectares na totalidade, 138 dos quais de vinha, 160 de olival (intensivo e super-intensivo) e 70 de amendoal. Na verdade, foram estas duas últimas áreas agrícolas que geraram financiamento para a vitivinicultura, tendo o azeite Encostas do Enxoé começado a ser distribuído em 2000. “Quando cheguei a Pias, a situação era diferente da que eu estava habituado, pois vinha de projectos vínicos que funcionavam de forma mais harmoniosa. Senti a necessidade de alterar o panorama, tendo visto problemas na organização da empresa a nível estrutural, de recursos humanos, equipamentos… estava tudo muito dedicado ao mercado do bag-in-box e a empresa fechada sobre ela própria”, contou Renato. Uma das primeiras coisas que fez foi desenvolver o sistema de rega, que disse ter sido crucial: “A rega é a ferramenta essencial para ter os custos de produção adequados à qualidade do produto, principalmente se a ajustarmos talhão a talhão”, explicou. Uma das grandes contribuições de Renato, juntamente com os viticultor João Torres, foi precisamente o facto de se ter começado a olhar para a vinha como parcelas e talhões diferentes uns dos outros. Em solos de origem argilo-calcária e arenosa, as vinhas da família Margaça vivem num microclima caracterizado por Verões quentes e secos, e Invernos húmidos e frios. Para as optimizar, investiu-se nesta altura em maquinaria, algo que já não acontecia há muitos anos. “Alguns tractores já nem cabiam nas vinhas”, lembrou Luís Margaça. Com Renato Neves, surgiram também novas tecnologias que aumentaram as quantidades processadas na adega, melhoraram os controlos de maturação e que permitiram a produção própria de leveduras, a título de exemplo. “Neste momento, estamos super-modernizados em todas as áreas”, afirmou o administrador. Em 2018, já com tudo organizado, Renato dedicou-se à vindima e à adega, uma instalação com 2 mil metros quadrados que já existia antes do “Avô Margaça”, com capacidade de armazenamento para dois milhões de litros. Até hoje, esta adega continua a sofrer alterações e investimentos.
Honrar a terra

Com a casa arrumada, chegou o tempo de olhar de forma séria para a estética dos vinhos e a sua comercialização. Foi por isso que em 2019 se iniciou o processo de “rebranding” da marca As Pias, rebranding esse assinado pelo atelier de Rita Rivotti. “Queríamos honrar esta nossa marca, que sabíamos genuína”, disse Luís Margaça. Desde a primeira garrafa com “Pias” no rótulo, saída em 1995, já tinham saído muitas mas, na verdade, foi a família Margaça que sempre investiu na freguesia, com uma política social que nunca deixou de passar por apostar nas pessoas de lá. Dos 36 funcionários efectivos, apenas cinco não são de Pias, incluindo Renato e Luís. E foi aqui que o gestor decidiu que, em vez de ingressar numa luta sem fim pela palavra já tantas vezes repetida em registos por este país fora, “seria mais identitário ainda comunicar os Margaça de Pias. Somos Pias porque estamos em Pias”. Surgiu, assim, em 2020, a nova gama Família Margaça, que Renato descreveu como “uma marca superior para nos reposicionar no mercado, com um vinho de qualidade e perfil reproduzíveis colheita a colheita”. Com distribuidores exclusivos para esta marca, o objectivo é levá-la para canais diferentes dos habituais. Para o primeiro ano, o parceiro é a Garrafeira Soares, onde são vendidos os vinhos, que também estão disponíveis em loja online própria. “Este salto é feito com muita segurança e é também um mote para eventuais novas gamas especiais, no futuro”, desvendou Luís.
Com o intuito de fechar um ciclo, a família Margaça tem em marcha um projecto de enoturismo, que tem já infra-estrutura pronta mas que, devido à entrada na fase de recolhimento (imposta pela pandemia) ainda não foi utilizada. Também já existe um wine bar próprio, aberto para a rua, e uma zona-museu com um espólio de equipamentos antigos dos próprios e de uma outra adega já desactivada. De marcas próprias, já se produzem 200 mil garrafas por ano. “Felizmente, a venda a granel tem-nos permitido resistir melhor a esta fase crítica”, desabafou Luís Margaça. Mas olha para o futuro de forma positiva com a intenção, por exemplo, de plantar novas castas – como Alvarinho, Encruzado e Viosinho – de alargar a rede de distribuição e “se a economia resistir a esta fase”, aumentar a produção da nova gama Família Margaça. E é com um sorriso contagiante que conclui: “O meu avô iria ficar muito contente com o que está a acontecer na empresa agora. Ele prezava muito as relações entre as pessoas, a conversa, a palavra e o aperto de mão. Por isso, se pudesse, estaria aqui, de qualquer maneira que fosse”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”47907″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][vc_column_text]
Veja as notas de prova dos vinhos da gama Família Margaça aqui.
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Edição nº 36, Abril de 2020
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Fundação Eugénio de Almeida promove evento “Dia Aberto”

Chama-se Dia Aberto, mas é em três dias, — 25, 26 e 27 de Setembro — que a Fundação Eugénio de Almeida (FEA) vai organizar a sua oitava edição do evento, convidando a comunidade de Évora e de fora a participar num conjunto de actividades gratuitas. Entre concertos, visitas guiadas e momentos lúdicos e culturais, […]
Chama-se Dia Aberto, mas é em três dias, — 25, 26 e 27 de Setembro — que a Fundação Eugénio de Almeida (FEA) vai organizar a sua oitava edição do evento, convidando a comunidade de Évora e de fora a participar num conjunto de actividades gratuitas. Entre concertos, visitas guiadas e momentos lúdicos e culturais, a empresa irá “demonstrar o trabalho que tem vindo a ser realizado e fomentar o sentimento de pertença em Évora”, diz o comunicado.
Neste Dia Aberto, os visitantes poderão assistir à actuação “Vem devagarinho para a minha beira – Voz e Dois Pianos”, com Vitorino Salomé, Filipe Raposo e João Paulo Esteves da Silva, que acontecerá no Páteo de S. Miguel. Outro momento único será o primeiro concerto realizado na Igreja do Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli. Neste, o músico e compositor Carlos Maria Trindade – pilar da modernidade musical portuguesa, que integrou grupos fundamentais como os Heróis do Mar e Madredeus – interpretará “Estados de Alma”. Em virtude da pandemia e no respeito pelas diretrizes da Direção Geral da Saúde, a atuação apenas contará com uma plateia restrita de espectadores, pelo que será transmitida em live streaming nas redes sociais.
Segundo Francisco José Senra Coelho, Presidente do Conselho de Administração da FEA, “Este é um concerto de celebração, que assinala os 57 anos da presença viva e ativa da Fundação Eugénio de Almeida na comunidade e é também um momento de homenagem pública e de agradecimento às muitas instituições da cidade que estão, e estiveram, na linha da frente do combate à pandemia. O compromisso da Fundação Eugénio de Almeida é continuar a trabalhar lado-a-lado com estas instituições, em espírito de partilha e de serviço pelo bem comum”.
A Fundação irá também realizar diversas visitas guiadas, de que são exemplo as exposições Strata de Deanna Sirlin e Ilhéus de Moira Forjaz, o Enoturismo Cartuxa, que oferece a oportunidade de participar numa prova de vinhos e azeite, e ainda o conjunto arqueológico da Herdade das Murteiras, onde se poderão observar alguns monumentos megalíticos.
O programa completo pode ser consultado aqui.
Herdade Paço do Conde com Viborel

Os vinhos e azeites alentejanos da Herdade Paço do Conde vão passar a ser distribuídos em exclusivo pela Viborel. Há mais de três séculos que a Herdade Paço do Conde, constituída em empresa agrícola em 1928, está na posse da família Castelo Branco. A propriedade situada em Baleizão, no concelho de Beja, estende-se ao longo […]
Os vinhos e azeites alentejanos da Herdade Paço do Conde vão passar a ser distribuídos em exclusivo pela Viborel. Há mais de três séculos que a Herdade Paço do Conde, constituída em empresa agrícola em 1928, está na posse da família Castelo Branco. A propriedade situada em Baleizão, no concelho de Beja, estende-se ao longo de cerca de 4000 hectares, onde a grande actividade tem sido o cultivo de olival, que ocupa mais de 1900 hectares, e à qual se juntou a vinha, com 250 hectares plantados. A exportação é o principal destino dos vinhos produzidos na herdade, sob a orientação do enólogo Rui Reguinga. Mas o mercado nacional tem sido um foco importante na última década e é precisamente para reforçar essa aposta que acontece a recente parceria com a Viborel.
Para João Braga, director-geral da Viborel, “a Herdade Paço do Conde tem um perfil e identidade que encaixam na perfeição no ADN da empresa – parceiros que respirem e respeitem uma forte tradição familiar; mantenham uma busca pela qualidade e excelência; tenham ambição de crescimento e perspectiva de parceria de longo prazo”. Pedro Schmidt, administrador da Herdade Paço do Conde, realça igualmente a importância deste acordo. “Encontramos na Viborel um parceiro experiente e de confiança para iniciar um ciclo de crescimento no mercado interno. Partilhamos uma visão muito própria do mercado e sentimos forte convicção de que estamos a evoluir no sentido certo e que a Viborel nos vai proporcionar um crescimento sustentado das nossas marcas”, disse no comunicado conjunto distribuído à imprensa.
Herdade das Servas com programa de enoturismo diversificado

Nunca tendo fechado totalmente as portas, a Herdade das Servas — projecto da família Serrano Mira no Alentejo — retoma agora um menu de enoturismo completo com cinco programas diferentes, cumprindo com todas as normas de segurança e higiene requeridas pela DGS. “Tradicional”, “Corpo e Alma”, “Winegrowing Legacy” e “Prova Cega” são os nomes das […]
Nunca tendo fechado totalmente as portas, a Herdade das Servas — projecto da família Serrano Mira no Alentejo — retoma agora um menu de enoturismo completo com cinco programas diferentes, cumprindo com todas as normas de segurança e higiene requeridas pela DGS.
“Tradicional”, “Corpo e Alma”, “Winegrowing Legacy” e “Prova Cega” são os nomes das quatro actividades disponíveis durante todo o ano, sendo acrescentado nesta época o “Programa das Vindimas”. A participação carece de marcação prévia, e o uso de máscara é obrigatório, sendo que apenas pessoas do mesmo grupo (de 2 a 8 pessoas) participam em cada programa.
O enoturismo da Herdade das Servas está aberto de segunda-feira a domingo, das 10h00 às 19h00, com loja aberta e visitas em quatro horários distintos, dois de manhã e dois à tarde: às 10h45 e 15h30, em português, e às 11h45 e 16h30, em inglês. Há possibilidade de marcar outros horários, mas sempre sob consulta prévia.
PROGRAMAS
Tradicional – €5,00 por pessoa
Visita à adega e cave de barricas
Corpo de Alma – €10,00 por pessoa
Visita à adega e cave de barricas, seguida de prova de 4 vinhos:
Monte das Servas Escolha branco e tinto; Herdade das Servas Colheita Seleccionada tinto; e Capela da Tapada Grande Escolha branco (um 100% Loureiro da Casa da Tapada, projeto vitivinícola da família Serrano Mira na região dos Vinhos Verdes)
Winegrowing Legacy – €20,00 por pessoa
Visita à adega e cave de barricas, seguida de prova de 4 vinhos da gama Herdade das Servas:
Arinto branco, Reserva branco e tinto e Alicante Bouschet tinto
Este programa inclui, habitualmente, a oferta de uma tábua de queijo e paio por cada duas pessoas.
No contexto actual, isso não acontece, sendo acrescida a prova de mais dois vinhos.
Prova Cega – €15,00 por pessoa
Visita à adega e cave de barricas, seguida de prova de 4 vinhos, à escolha do produtor.
Os participantes são desafiados a provar os vinhos às cegas, com o objetivo de descobrirem as principais diferenças, proporcionando assim uma experiência descontraída e didáctica.
Programa de Vindimas – €40,00 por pessoa (sujeito a disponibilidade)
Recepção de visitantes. Visita à adega, zona de vinificação e cave de barricas.
Prova de 4 vinhos, eleitos ao momento.
Pisa a pé em lagares de mármore, com equipamento próprio (botas e fato de borracha).
Oferta de t-shirt de vindima, diploma de participação e garrafa de vinho.
Adega José de Sousa tem nova marca Monte da Ribeira

Monte da Ribeira é o novo vinho da Adega José de Sousa, de Reguengos de Monsaraz, que nasce na Herdade com o mesmo nome. Com cerca de 72 hectares de vinha, a Herdade do Monte da Ribeira tem vinhas velhas com mais de 65 anos, e de lá surgem agora o branco 2019 — de […]
Monte da Ribeira é o novo vinho da Adega José de Sousa, de Reguengos de Monsaraz, que nasce na Herdade com o mesmo nome.
Com cerca de 72 hectares de vinha, a Herdade do Monte da Ribeira tem vinhas velhas com mais de 65 anos, e de lá surgem agora o branco 2019 — de Antão Vaz, Verdelho e Sauvignon Blanc — e o tinto 2018 — de Aragonês, Trincadeira, Syrah e Alicante Bouschet — desta nova marca, que vem completar um portfólio já composto por vinhos como Montado, Ripanço, José de Sousa, José de Sousa Mayor, J de José de Sousa e Puro Talha.

O Monte da Ribeira branco e tinto tem um preço de venda ao público recomendado de €6,99.
Rocim cria Time Capsule com Cláudio Martins e Rodolfo Tristão

Herdade do Rocim Time Capsule é, como o nome sugere, uma autêntica cápsula do tempo de luxo que resulta de uma parceria entre o produtor Rocim — localizado na Vidigueira, Alentejo — o wine advisor Cláudio Martins e o sommelier Rodolfo Tristão. Esta Time Capsule inclui duas garrafas de Olho de Mocho Reserva branco 2008, […]
Herdade do Rocim Time Capsule é, como o nome sugere, uma autêntica cápsula do tempo de luxo que resulta de uma parceria entre o produtor Rocim — localizado na Vidigueira, Alentejo — o wine advisor Cláudio Martins e o sommelier Rodolfo Tristão.
Esta Time Capsule inclui duas garrafas de Olho de Mocho Reserva branco 2008, um saca rolhas de lâminas (ideal para abrir vinhos velhos, pois retira rolhas sensíveis sem as danificar) e um copo Zalto.
O Olho de Mocho Reserva branco 2008 é um 100% Antão Vaz, e com ele a Herdade do Rocim pretende demonstrar a longevidade da casta, em garrafa.
A Time Capsule entra agora no mercado a custar 145 euros.
CARMIM lança duas novas referências da marca Monsaraz

Monsaraz Alvarinho e Monsaraz Superior Branco são os dois novos vinhos da CARMIM, a entrar agora no mercado. Sobre o Monsaraz Alvarinho (€6,99), o enólogo da CARMIM, Rui Veladas, revela: “Este Alvarinho da colheita de 2019 é, no nosso entender, um bom exemplo da expressão da casta no terroir de Reguengos, com fruta tropical madura, […]
Monsaraz Alvarinho e Monsaraz Superior Branco são os dois novos vinhos da CARMIM, a entrar agora no mercado.
Sobre o Monsaraz Alvarinho (€6,99), o enólogo da CARMIM, Rui Veladas, revela: “Este Alvarinho da colheita de 2019 é, no nosso entender, um bom exemplo da expressão da casta no terroir de Reguengos, com fruta tropical madura, notas florais, mineralidade e muita frescura e elegância em boca”.
Já o Monsaraz Superior branco (€9,99) surge para completar a família do Monsaraz Superior Tinto. Este Superior Branco 2019 é um bivarietal que junta as castas Antão Vaz e Verdelho, “um vinho com grande riqueza aromática, nomeadamente frutos tropicais maduros, pêssego e mel, tudo em elegância com notas de barrica muito bem integradas”, diz a CARMIM, em comunicado.
