Neutrocork Xpür da Amorim com pegada de carbono negativa

Amorim Xpür

A Corticeira Amorim anunciou recentemente os resultados de um estudo conduzido pela consultora Price Waterhouse Coopers, que comprovam que a rolha microgranulada produzida com Xpür, a tecnologia anti-TCA patenteada pela empresa para este tipo de rolhas, tem uma pegada de carbono altamente favorável. Assim, o carbono armazenado na Neutrocork Xpür é de -3.542g CO2 e/rolha […]

A Corticeira Amorim anunciou recentemente os resultados de um estudo conduzido pela consultora Price Waterhouse Coopers, que comprovam que a rolha microgranulada produzida com Xpür, a tecnologia anti-TCA patenteada pela empresa para este tipo de rolhas, tem uma pegada de carbono altamente favorável. Assim, o carbono armazenado na Neutrocork Xpür é de -3.542g CO2 e/rolha à saída de fábrica. Ao considerar o transporte para o Reino Unido, a pegada de carbono é -2.086g CO2 e/rolha. Mas se incluirmos o sequestro de carbono feito pela floresta de sobro, o resultado é um balanço de carbono de -393g CO2 e/rolha.

A tecnologia anti-TCA Xpür aprimora a aplicação convencional de CO2 supercrítico, actualizando o conceito com inovações desenvolvidas já no século XXI e é utilizada no tratamento das rolhas técnicas Neutrocork Xpür e QORK – esta última empregando um ligante inovador, feito exclusivamente com polióis de origem vegetal. A abordagem da Corticeira Amorim utiliza apenas 25% da energia e somente 10% do CO2 anteriormente necessários. Além disso, reclama a empresa, a Xpür consegue resultados de níveis de redução de TCA para valor igual ou inferior ao limite de quantificação de 0,3 ng/L em rolhas microgranuladas tratadas, deixando intactas as propriedades físico-mecânicas da cortiça. 

O estudo debruçou-se sobre as diferentes etapas do ciclo de vida numa abordagem “cradle-to-gate”, nomeadamente: atividades florestais; preparação de cortiça, incluindo o transporte da floresta; produção; e acabamento e embalagem. Tendo como objectivo a comparação com estudos anteriores, também foi incluída a distribuição do produto de Portugal para o Reino Unido. A avaliação incluiu ainda informações adicionais sobre o sequestro de carbono da floresta de sobreiro.

Academia Amorim celebra 30º aniversário com conferência no World of Wine

Academia Amorim

A Academia Amorim — organização internacional criada pelo Grupo Amorim com o objectivo de incentivar a investigação em enologia, o conhecimento sobre o vinho e a inovação nas práticas de vitivinicultura — promove, no dia 11 de Outubro, no World of Wine (em Vila Nova de Gaia, na Rua do Choupelo), a conferência “A evolução […]

A Academia Amorim — organização internacional criada pelo Grupo Amorim com o objectivo de incentivar a investigação em enologia, o conhecimento sobre o vinho e a inovação nas práticas de vitivinicultura — promove, no dia 11 de Outubro, no World of Wine (em Vila Nova de Gaia, na Rua do Choupelo), a conferência “A evolução climática e os desafios para a vinha e o vinho”. As inscrições são gratuitas, mas limitadas, e podem ser feitas por e-mail para teresa.castelobranco@amorim.com.

Com início às 16h30, este encontro assinalará o trigésimo aniversário da Academia Amorim, e contará com a presença de vários especialistas do sector do vinho, com destaque para Jocelyne Pérard, um dos grandes nomes da investigação em climatologia e vinho, professora da universidade de Dijon (Borgonha, França), à frente da comissão “Culture et Traditions du Vin”, da UNESCO. 

Presidida por Jean-Marie AURAND, diretor-geral honorário da OIV – Organização Internacional da Vinha e do Vinho, a Academia Amorim pretende proporcionar, desta forma, “uma enriquecedora discussão à volta de uma das temáticas que tanto preocupa actualmente o universo do vinho: as alterações climáticas, o equilíbrio do planeta e a sustentabilidade. Na verdade, assiste-se hoje a preocupantes transformações nas características climatéricas globais que poderão detonar alterações substanciais nos aromas e sabores de diferentes tipos de vinho”, refere a empresa.

O programa da conferência inclui, adicionalmente, a entrega do “Grand Prix Sciences & Recherche”, galardão que premeia o vencedor com um valor de 5000 euros, para uma tese de doutoramento em campos como enologia, sociologia e história, e “cujos resultados tenham levado a novos conhecimentos sobre o vinho e o seu meio-ambiente”.

Família Amorim: Novas de Dão e Douro

amorim dão douro

A sempre impactante Taboadella, no coração do Dão, foi o palco para a apresentação das novas colheitas do portefólio vínico da família Amorim, oriundas quer da propriedade anfitriã quer da duriense Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo. Entre os vários vinhos lançados, houve espaço para uma estreia, um branco de uvas tintas. E revelou-se a […]

A sempre impactante Taboadella, no coração do Dão, foi o palco para a apresentação das novas colheitas do portefólio vínico da família Amorim, oriundas quer da propriedade anfitriã quer da duriense Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo. Entre os vários vinhos lançados, houve espaço para uma estreia, um branco de uvas tintas. E revelou-se a consolidação de dois projectos com muito ainda para crescer e encantar.

Texto: Luis Lopes     Fotos: Amorim

O investimento vitivinícola da família Amorim assenta em duas propriedades emblemáticas. A Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo foi adquirida em 1999, integrada na compra da Burmester. A empresa de Porto foi depois vendida à Sogevinus, mas a propriedade ficou na família, desenvolveu-se muitíssimo e é hoje uma referência na região, em termos de vinhos e de enoturismo. A Taboadella é um projecto bem mais recente. Comprada em 2018, a reabilitação vitivinícola ali realizada e a construção de uma adega (desenhada por Carlos Castanheira) absolutamente inovadora do ponto de vista arquitetónico e funcional, tornou muito rapidamente esta propriedade numa das estrelas que mais brilha no Dão. Brilho que vai certamente aumentar com a recente recuperação da casa da quinta, agora baptizada Casa Villae 1255, uma habitação senhorial de 8 quartos disponível para aluguer em regime de exclusividade. Luisa Amorim, CEO do negócio vitivinícola da Amorim, foi a anfitriã na apresentação das novas colheitas, ladeada por Ana Mota, directora de produção e Jorge Alves, responsável de enologia. Os vinhos, esses, não podiam ser mais distintos entre si, traduzindo as naturais diferenças nas suas origens, Quinta Nova e Taboadella.

QUINTA NOVA

 A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo é uma imponente propriedade situada na margem direita do Douro, entre a Régua e o Pinhão, referenciada desde a primeira demarcação pombalina, em 1756. Com uma frente de rio de 1,5 km, a quinta tem cerca de 120 hectares, dos quais 85 plantados com vinha. Esta espalha-se por encostas íngremes desde a cota de 80 metros até cerca de 300 metros, com vários modelos de plantação: terraços, patamares e vinha ao alto. Os terraços albergam duas parcelas de vinha centenária, uma de 2,5 hectares e outra com 4,5 hectares, ambas localizadas a 150 m de altitude com uma exposição solar a sul-poente, preservadas em muros de xisto. Ali se conservam cerca de 80 castas tintas e brancas que entram nos lotes dos vinhos mais ambiciosos da Quinta. A produção é, naturalmente, muito baixa, e as parcelas são cuidadas de forma tradicional, o solo mobilizado com charrua e cavalo e adubação natural com recurso à descava. Ana Mota tem procurado manter e replicar o valioso património genético deste tesouro vitícola. Assim, através de selecção massal da vinha centenária, foram nascendo novas estacas e novos talhões de vinha perfazendo actualmente 41 parcelas distintas, cada qual com o seu microterroir.

As uvas brancas da vinha velha entram no lote do Mirabilis, o branco de topo da casa, onde se juntam às castas Viosinho e Gouveio. Lançado pela primeira vez na vindima de 2011, o Mirabilis tem vindo a assumir-se, pela qualidade e pelo preço, como um dos mais reputados brancos durienses. Agora, é a colheita de 2020 que chega ao mercado, mantendo o elevado padrão da marca. O rosé Quinta Nova também já se tornou um “clássico”, criado na vindima de 2015. Chegou a haver duas referências, um “normal” e um “reserva”, mas a partir da vindima de 2019 prevaleceu o primeiro, incorporando embora a fermentação em barrica do segundo. É o caso do agora apresentado 2021, feito de Tinta Roriz (50%), Tinta Francisca e Touriga Franca. Tinta Roriz foi também a casta escolhida por Jorge Alves para a estreia absoluta do Quinta Nova Blanc de Noir Reserva. Da vindima de 2021, é um branco de uvas tintas que estagiou em barricas de carvalho francês. Por fim, o Porto Vintage 2020. Oriundo das vinhas centenárias da Quinta Nova, promete, com alguns anos de garrafa, vir a ser coisa muito séria.

amorim dão douro
A Adega Taboadella foi completamente inovadora no Dão.

TABOADELLA

A Taboadella constituiu o início das aventuras vínicas da família Amorim fora do Douro. Situada em Silvã de Cima, entre Penalva do Castelo e Sátão, é uma propriedade planáltica, que se desenvolve entre as cotas de 530 a 400 metros. Os 42 hectares de vinha (29 de castas tintas e 13 de brancas) estão protegidos pelos maciços montanhosos que atenuam os ventos frescos de oeste e os ventos agrestes de leste, resultando num clima entre o atlântico e o continental. A vinha está dividida em 26 parcelas diferenciadas. As vinhas mais antigas centram-se nas variedades tradicionais do Dão: Jaen, Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Pinheira. Nos anos 80, a vinha da Taboadella foi parcialmente replantada, introduzindo-se novas castas como a Tinta Roriz e as brancas Encruzado, Cerceal-Branco e Bical. Hoje, a idade média das videiras é de 30 anos, mas algumas já atingiram um século. A vinha da Taboadella não é regada e está em processo de transição para produção em modo biológico.

As novidades da casa agora apresentadas assentam em quatro varietais, um branco, três tintos. Primeiro, o Encruzado Reserva branco 2021. Tal como os restantes, apareceu logo na primeira vindima da Taboadella, 2018. Para Jorge Alves, acostumado à realidade duriense, o encontro com a Encruzado no Dão foi uma agradável surpresa. “Hoje”, confessa, “é a casta branca portuguesa de que mais gosto, sem reduções ou oxidações na adega, originando vinhos com muita frescura e longevidade.” O Taboadella Encruzado 2021 fermentou e estagiou em diversos tipos de vasilhas (barricas, cimento e inox) e faz justiça às palavras do enólogo.

Os varietais tintos que agora chegam ao mercado são todos de 2020. O Jaen vem das zonas mais altas da quinta, para aproveitar ao máximo a frescura desta casta precoce e mostra grande potencial. O Touriga Nacional é um belo exemplar da variedade, com tudo o que é preciso: flores, fruto, elegância. E o Alfrocheiro vai deixar muito boa gente a pensar porque é que, no Dão, só se fala na Touriga…

Quinta Nova e Taboadella são duas propriedades bem distintas mas focadas no mesmo modelo de negócio, qualidade e valorização. A primeiro faz 650 mil garrafas/ano enquanto a segunda fica pelas 170 mil, mas com a particularidade de 110 mil serem de “Reservas”, ou seja, de preço médio elevado.

Para Luisa Amorim, estes vinhos “espelham a filosofia da Quinta Nova e da Taboadella, o

desejo de ir sempre mais além.” A verdade, é que a grande mentora destes projectos está longe de estar satisfeita: “queremos brancos, rosés e tintos, ainda mais frescos, mais elegantes, sempre preservando a essência do lugar onde nascem.” Ora ainda bem. É a insatisfação que nos leva mais longe.

(Artigo publicado na edição de Agosto de 2022)

 

Corticeira Amorim vence prémio de sustentabilidade da World Finance

Amorim prémio sustentabilidade

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Já é o terceiro ano consecutivo que a Corticeira Amorim recebe um Prémio de Sustentabilidade da revista World Finance. Este ano, a empresa é a grande vencedora na categoria “Wine Products Industry”. Estes prémios visam empresas que […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Já é o terceiro ano consecutivo que a Corticeira Amorim recebe um Prémio de Sustentabilidade da revista World Finance. Este ano, a empresa é a grande vencedora na categoria “Wine Products Industry”. Estes prémios visam empresas que expressam um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável, destacando-se aquelas que, como refere a World Finance, “fizeram um esforço extra para integrar os valores ESG – financeiros, sociais e de governança – em diferentes áreas do negócio.”

O júri da revista avaliou de perto o balanço negativo de CO2 das rolhas da Corticeira Amorim, que têm um contributo “relevante para a descarbonização da indústria vinícola”. Começando pelas rolhas naturais, passando depois pelas rolhas para espumosos, pelas rolhas microaglomeradas e pelas rolhas bartop, todas as famílias, sem excepção de produtos da Amorim Cork, Unidade de Negócio Rolhas da Corticeira Amorim, estão agora certificadas com uma declaração do seu balanço de carbono negativo. Ainda de acordo com a World Finance, a Corticeira Amorim “foi também premiada pelo seu alinhamento com os princípios fundacionais do Acordo de Paris, pelo seu suporte aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, e pela sua resiliência durante o período pandémico”.

António Rios Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, comentou sobre o prémio de sustentabilidade: “Sinto um grande regozijo com a nova distinção da World Finance pois demonstra que estamos do lado certo da história. Repetirmos três anos seguidos este prémio, dá-nos ainda mais confiança para o futuro. Um futuro que, forçosamente, tem de guiar-se pela gestão eficiente de recursos, pelo combate ao desperdício, pela protecção dos ecossistemas, pelo consumo sustentável, pela circularidade de processos, pelas políticas de upcycling e pelo empowerment das pessoas”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Corticeira Amorim revela tecnologias de ponta que erradicam TCA

Corticeira Amorim

A maior empresa mundial de produtos de cortiça, Corticeira Amorim, acaba de anunciar o lançamento de duas novas tecnologias, uma desenvolvida para remover o TCA (tricloroanisol, composto químico contaminante que origina o vulgo “cheiro a rolha”) detectável das rolhas naturais, e outra para criar um novo segmento de rolhas microaglomeradas: Naturity e Xpür, respectivamente. A […]

A maior empresa mundial de produtos de cortiça, Corticeira Amorim, acaba de anunciar o lançamento de duas novas tecnologias, uma desenvolvida para remover o TCA (tricloroanisol, composto químico contaminante que origina o vulgo “cheiro a rolha”) detectável das rolhas naturais, e outra para criar um novo segmento de rolhas microaglomeradas: Naturity e Xpür, respectivamente.

A investigação para desenvolver a tecnologia Naturity, com patente pendente, iniciou-se em 2016 com a NOVA School of Science and Technology e baseia-se nos princípios da dessorção térmica através de uma utilização, exclusiva e não sequencial, de pressão, temperatura, água purificada e tempo. Nenhum elemento artificial é usado no processo, o que facilita a extração de mais de 150 compostos voláteis, incluindo o TCA. Com lançamento a nível mundial, a Amorim garante que a Naturity expande o desempenho de TCA não detectável no segmento de produtos de cortiça natural, ao mesmo tempo que reforça os resultados operacionais da NDTech, o serviço de rastreio avançado que analisa e remove individualmente qualquer rolha de cortiça natural com mais de 0,5 nanogramas por litro de TCA. 

“Ensaios exaustivos de engarrafamento, envolvendo vários produtores de vinho, produziram resultados exemplares em termos da medição do impacto do tratamento no desempenho da cortiça, com ensaios adicionais de validação de terceiros a serem conduzidos o mais rapidamente possível com o Instituto Geisenheim, na Alemanha, e os laboratórios Campden & Chorleywood, no Reino Unido”, desenvolve a empresa, em comunicado.

Já no que toca à Xpür, esta foi desenvolvida para estender o desempenho de TCA não detectável para rolhas microaglomeradas. A Xpür aprimora o método convencional desenvolvido há varias décadas, redesenhando e actualizando o conceito com tecnologia do século XXI. Esta nova abordagem utiliza apenas 25% da energia e apenas 10% do CO2 anteriormente necessário. Além disso, “a Xpür consegue resultados de níveis de redução de TCA para 0,3 nonogramas por litro em rolhas microaglomeradas tratadas, deixando intactas as propriedades físico-mecânicas da cortiça. Como resultado, a gama de rolhas microaglomeradas da Corticeira Amorim apresenta a maior percentagem possível de cortiça e não necessita de soluções químicas adicionais para manter as propriedades naturais da cortiça, nomeadamente as importantíssimas taxas de compressibilidade e expansão”, diz a Amorim. A Xpür será utilizada no tratamento das rolhas técnicas Neutrocork Premium e QORK.

António Amorim (na foto), Presidente e CEO da Corticeira Amorim, refere que: “Estas tecnologias resultam de robustos investimentos financeiros, tempo e dedicação em I&D por parte da nossa equipa. Apesar dos obstáculos que 2020 colocou no caminho de todos, conseguimos cumprir a promessa feita de que íamos conseguir um desempenho de TCA não detectável em todos os segmentos de rolhas de cortiça até ao final do ano. Este é o compromisso para com os nossos 30000 clientes em todo o mundo – para garantir a qualidade e consistência dos seus produtos e assegurar que a preferência dos consumidores pela cortiça só possa ficar mais forte”.

No que toca ao sequestro das florestas de sobro e às emissões associadas à produção de produto, dez dos principais produtos da Amorim Cork revelaram, em análise, que o seu balanço de carbono é negativo. Estas análises fizeram parte de um estudo conduzido pela EY.

Em comunicado, a Amorim expõe: “Uma rolha natural para vinho permite um sequestro de carbono até -309g CO2eq; uma rolha Twin Top Evo para vinho, com dois discos de cortiça natural, permite um sequestro de carbono até -297g CO2eq; uma rolha microaglomerada Neutrocork para vinho permite um sequestro de carbono até -392g CO2eq e uma rolha Advantec para vinhos de rotação rápida permite um sequestro de carbono até -328g CO2eq; uma rolha para vinho espumante com dois discos permite um sequestro de carbono até -562g CO2eq; uma rolha aglomerada para vinho espumante permite um sequestro de carbono até -540g CO2eq; uma rolha natural Top Series com cápsula de madeira para espirituosos permite um sequestro de carbono até -96g CO2eq; uma rolha Top Series Wood Neutro para espirituosos permite um sequestro de carbono até -148g CO2eq; uma rolha natural Top Series com cápsula em plástico para espirituosos permite um sequestro de carbono até -87g CO2eq e uma rolha Top Series Plastic Neutro para espirituosos permite um sequestro de carbono até -138g CO2eq”.

Abrangendo rolhas para diversos segmentos de vinhos tranquilos, vinhos espumantes e espirituosos, os estudos conduzidos pela EY concluíram ainda que 80% dos produtos avaliados têm uma pegada de carbono individual negativa, ao apresentar emissões diretas do processo produtivo inferiores ao carbono contido no produto.

António Rios de Amorim, presidente da e CEO do grupo, afirma que “a Corticeira Amorim continua a aprofundar o enorme contributo do montado e de toda a fileira da cortiça através de mais investigação sobre a matéria. De resto, as questões dos serviços do ecossistema agora lançados para a discussão pública por vários especialistas começaram a ser estudados pela Corticeira Amorim há 10 anos. Este estudo da EY vem complementar e pôr em evidência o enorme valor do montado em matéria de sustentabilidade”.

Amorim aniquila TCA das rolhas de espumante

A Corticeira Amorim acaba de lançar a sua nova tecnologia NDtech Sparkling, que permite garantir, para rolhas de cortiça para espumante, TCA não detectável (teor de TCA libertável igual ou inferior ao limite de quantificação de 0,5 ng/L). O inovador produto assenta num sistema pioneiro de triagem das rolhas, resultado de dois anos de investimento […]

A Corticeira Amorim acaba de lançar a sua nova tecnologia NDtech Sparkling, que permite garantir, para rolhas de cortiça para espumante, TCA não detectável (teor de TCA libertável igual ou inferior ao limite de quantificação de 0,5 ng/L). O inovador produto assenta num sistema pioneiro de triagem das rolhas, resultado de dois anos de investimento em I&D, e impressiona, uma vez que que 0.5 nanogramas/litro é o equivalente a uma gota de água em 800 piscinas olímpicas.

“O lançamento dos comprovados sistemas NDtech para rolhas de espumante com dois discos de cortiça natural é uma óptima notícia para os produtores de todo o mundo.” afirmou Carlos de Jesus, Director de Marketing e Comunicação da Corticeira Amorim. “Este processo maximiza a precisão tecnológica, que permite reforçar a qualidade da rolha de cortiça para espumante, exaltando as características técnicas e de sustentabilidade daquele que é o melhor vedante para vinho.”

A Corticeira Amorim prevê um funcionamento das linhas NDtech Sparkling de 24 horas por dia, 7 dias por semana, tendo em conta “o elevado nível de procura que esta nova solução deverá ter a nível nacional e internacional”.

Validada por entidades independentes, NDtech é uma tecnologia de ponta que possibilita uma revolução em termos de controlo de qualidade, pois pela primeira vez introduz uma triagem específica nas linhas de produção das rolhas de cortiça, baseada em cromatografia gasosa, uma das análises químicas mais sofisticadas do mundo.