Quinta da Lagoalva com selo Sustainable Winegrowing Portugal

A Quinta da Lagoalva foi certificada recentemente com o selo Sustainable Winegrowing Portugal, no âmbito do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.

A Quinta da Lagoalva foi certificada recentemente com o selo Sustainable Winegrowing Portugal, no âmbito do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal. “Atualmente, é necessário ter uma certificação de sustentabilidade para aceder e permanecer em determinados mercados do norte […]

A Quinta da Lagoalva foi certificada recentemente com o selo Sustainable Winegrowing Portugal, no âmbito do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.

“Atualmente, é necessário ter uma certificação de sustentabilidade para aceder e permanecer em determinados mercados do norte da Europa, Canadá e Estados Unidos, onde a Quinta da Lagoalva quer estar presente e continuar a crescer”, explica Pedro Pinhão, administrador e diretor de enologia da empresa.

Segundo Inês Campilho Chaves, responsável pela área de sustentabilidade do Grupo Lagoalva, “o processo de certificação foi desafiante”, porque exige um novo foco na contabilização, a definição dos parâmetros verdadeiramente materiais na área de negócio da empresa e capacidade para reformular processos, “para que se tornem mais eficazes e controlados”. “Mas fazemos isto certos de que é o caminho para, durante os próximos anos, afinarmos o nosso processo de sustentabilidade e melhorar sempre”, afirma.

A Quinta da Lagoalva está a entrar numa nova fase de inovação tecnológica, descarbonização e agricultura de precisão, auxiliada e sistematizada pelo investimento feito na sustentabilidade. A sua frota está a ser renovada para carros híbridos e há um reforço do investimento em energias renováveis para autoconsumo e alimentação dos sistemas de rega. Para além disso, a empresa tem também em desenvolvimento uma série de compromissos para o futuro, como a circularidade da água, a digitalização de processos e promoção da biodiversidade.

“O que fazemos tem, como objetivo, deixar algo melhor para gerações futuras”, afirma Inês Campilho Chaves. Através da melhoria contínua do que já foi implementado e da evolução das boas práticas, pretende que o planeamento seja feito, na sua empresa, com a sustentabilidade incorporada nas ações diárias. “Esperamos, assim, conseguir uma maior longevidade da fertilidade dos terrenos, postos de trabalho mais seguros, gastos mais controlados e menos emissões de carbono”, acrescenta a responsável.

Favaios é a primeira cooperativa com certificação de sustentabilidade em Portugal

É a primeira cooperativa do país a obter este reconhecimento, segundo informação divulgada por esta organização.

A Adega de Favaios acaba de alcançar a certificação pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola (RNCSSV), que foi desenvolvido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e é gerido pela ViniPortugal. É a primeira cooperativa do país a obter este reconhecimento, segundo informação divulgada por esta organização. Este referencial aplica-se […]

A Adega de Favaios acaba de alcançar a certificação pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola (RNCSSV), que foi desenvolvido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e é gerido pela ViniPortugal. É a primeira cooperativa do país a obter este reconhecimento, segundo informação divulgada por esta organização.

Este referencial aplica-se a todas as organizações do sector vitivinícola nacional responsáveis e orientadas para a sustentabilidade, aquelas que estão focadas na criação de valor económico, cultural, social e ambiental, cujas práticas e resultados são partilhados com os seus intervenientes, tendo em consideração preocupações ambientais e sociais. É aplicável a diversas categorias de operadores, incluindo destiladores, engarrafadores, fabricantes de vinagre de vinho, preparadores, viticultores e vitivinicultores-engarrafadores.

Este reconhecimento mostra “a importância do sector cooperativo no setor vitivinícola português” e evidencia “a capacidade da Adega de Favaios para implementar medidas para a melhoria da competitividade, entre outros, em mercados exigentes quanto à sustentabilidade dos produtos”, salienta Mário Monteiro, o presidente da direção da cooperativa, a propósito da certificação obtida.

Herdade dos Grous é a primeira do Alentejo a obter certificação de Produção Sustentável

Foi o primeiro produtor a atingir os objectivos propostos pelo Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) — projecto pioneiro em Portugal, criado pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana — para obtenção da certificação “Produção Sustentável”. A Herdade dos Grous, situada no Baixo Alentejo, “tem vindo a desenvolver uma filosofia de produção sustentável em todas […]

Foi o primeiro produtor a atingir os objectivos propostos pelo Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) — projecto pioneiro em Portugal, criado pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana — para obtenção da certificação “Produção Sustentável”. A Herdade dos Grous, situada no Baixo Alentejo, “tem vindo a desenvolver uma filosofia de produção sustentável em todas as suas vertentes, com especial enfoque na vinha e adega. Promove a paisagem agrícola em mosaico, mantendo e incrementando a biodiversidade. Para tal, foca-se na manutenção e reflorestação do montado, sementeiras de pastagens permanentes biodiversas, olival, áreas de pousio, promoção de bancos de habitats para polinizadores e auxiliares e naturalmente, na vinha”, diz o produtor em comunicado.

Em concreto, na vinha, a Herdade dos Grous tem adoptado várias medidas “não só na orientação da sua plantação, mas também na escolha de castas mais resilientes e práticas agrícolas que potenciam a protecção e vida nos solos”. Na adega, “são igualmente implementadas boas práticas, tendo em conta aspetos fundamentais como, o uso eficiente de energia eléctrica e de água, bem como o recurso a materiais mais sustentáveis na embalagem dos produtos”, refere a empresa. Também “a responsabilidade social e o envolvimento e cooperação com os seus colaboradores e comunidade local são áreas de acção fundamentais para que o projeto seja verdadeiramente integrado. São desenvolvidas regularmente atividades lúdicas, educativas e de apoio solidário a escolas e associações locais, envolvendo ativamente os colaboradores da Herdade nestas ações”, conclui a Herdade dos Grous.