No dia 25 de Junho, a Gala Vinhos do Tejo 2022 — evento que premeia anualmente os vinhos, as empresas e as personalidades da região, organizado pela CVR Tejo e pela Confraria Enófila de Nossa Senhora do Tejo — reuniu mais de 300 pessoas no Hotel dos Templários, em Tomar, para levar ao palco os vencedores dos habituais Concurso Vinhos do Tejo e Prémios Vinhos do Tejo.

Na sua 12ª edição, o Concurso Vinhos do Tejo 2022 contou com 166 amostras inscritas, de entre as quais se evidenciaram, com Medalha Excelência, o Zé da Leonor Reserva tinto 2020, da Casa Agrícola Rebelo Lopes, e o Quinta do Casal Monteiro Fernão Pires Grande Reserva branco 2019, da Quinta do Casal Monteiro. Já com Grande Medalha de Ouro, destacaram-se três vinhos da Enoport: Cabeça de Toiro Grande Reserva branco 2019 e tinto 2017, e Quinta São João Batista Grande Reserva tinto 2018. A Agrovia, por sua vez, conseguiu duas medalhas para a Quinta da Lapa, atribuídas ao Reserva branco 2019 e ao ‘Touriga Nacional Reserva tinto 2018. O mesmo aconteceu com os vinhos Alvarinho & Viognier Reserva branco 2020 e o Abafado 5 Years Fernão Pires branco 2016 da Quinta da Alorna. A Three Quarters Wines também viu o seu 75 1st Collection Reserva tinto 2018 receber esta medalha, bem como a Casa Agrícola Paciência, com o Paciência Moscatel Graúdo Reserva branco 2018. O galardão Ouro foi conseguido por 26 vinhos, 10 brancos e 16 tintos, enquanto que a Prata foi entregue a 4 brancos, um rosé e 9 tintos.

Luís de Castro, Presidente da CVR Tejo. ©Gonçalo Villaverde

Foram também distinguidos os melhores brancos e rosés da colheita de 2021, tendo sido eleito os Pingo Doce Sauvignon Blanc e Verdelho, Lagoalva Sauvignon Blanc e @batista’s By Pitada Verde Colheita Seleccionada nos brancos; e os Herdade dos Templários, Terra de Lobos e o Quinta do Casal Monteiro nos rosés.

Nos Prémios Vinhos do Tejo 2022, que se destinam às empresas e personalidades, o destaque foi para a Enoport Wines, que arrecadou o prémio nas categorias Enólogo do Ano, no qual levou não um, mas dois enólogos ao palco – Nuno Faria e João Vicêncio – e Empresa de Excelência. A empresa Santos & Seixo, com a sua operação no Tejo sob o nome Encosta do Sobral, foi eleita Empresa Dinamismo. O Prémio Sustentabilidade foi entregue à Companhia das Lezírias. Por fim, o Prémio Carreira destinou-se a Pedro Castro Rego, Grão-Mestre da Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo e Presidente da Federação das Confrarias Báquicas de Portugal.

Vinhos do Tejo criam a Tejo Wine Route 118

Tejo Wine Route 118

Uma rota muito especial, com cerca de 150 quilómetros e 14 produtores de portas abertas. É assim a Tejo Wine Route 118, ao longo da Estrada N118, criada pela Rota dos Vinhos do Tejo em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), com o apoio do Turismo do Alentejo e do Ribatejo.  […]

Uma rota muito especial, com cerca de 150 quilómetros e 14 produtores de portas abertas. É assim a Tejo Wine Route 118, ao longo da Estrada N118, criada pela Rota dos Vinhos do Tejo em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), com o apoio do Turismo do Alentejo e do Ribatejo. 

Promover o enoturismo, o território e os vinhos do Tejo é a prioridade da Tejo Wine Route 118, uma Estrada Nacional que atravessa a região ao longo da margem esquerda do rio, desde a fronteira em Marvão, até ao estuário, na capital. São 7 concelhos abrangidos —  Abrantes, Constância, Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Salvaterra de Magos e Benavente — e 14 produtores com enoturismo: 

Por agora, as páginas de Facebook e Instagram dos Vinhos do Tejo (@vinhosdotejo.tejowines) vão ser o principal veículo de divulgação desta iniciativa, mas está na calha o lançamento de um microsite e de uma aplicação móvel.

João Silvestre, presidente da Rota dos Vinhos do Tejo, explica a génese do projecto: “A Tejo Wine Route 118 é uma ‘ferramenta’ de promoção do território e dos vinhos da região, sendo que vai reunir outros players para além dos produtores de vinho, estendendo-se à gastronomia, aos costumes e tradições locais e também a experiências nativas, como passeios a cavalo, viagens de barco no rio Tejo, entre outras. O vinho dará o mote e será o elemento agregado para exploração do território e de momentos de partilha, em família ou entre amigos, enófilos ou não. A Tejo Wine Route 118 pretende ser uma espécie de ‘guia’ e um ponto de partida para a descoberta da região dos Vinhos do Tejo.”. 

Tejo Wine Route 118
Mapa da Tejo Wine Route 118.

 

Vinhos do Tejo crescem dois dígitos em certificação e exportação

Vinhos Tejo exportação

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo divulgou recentemente os dados relativos ao primeiro semestre de 2021 — Janeiro a Junho — respeitantes à certificação e exportação dos vinhos do Tejo. Em ambos os campos, verificou-se um crescimento de dois dígitos em percentagem, face ao período homólogo do ano anterior. A certificação de vinhos do Tejo […]

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo divulgou recentemente os dados relativos ao primeiro semestre de 2021 — Janeiro a Junho — respeitantes à certificação e exportação dos vinhos do Tejo.

Em ambos os campos, verificou-se um crescimento de dois dígitos em percentagem, face ao período homólogo do ano anterior. A certificação de vinhos do Tejo aumentou 14,33%, com mais de dezassete milhões de litros de vinho a obter certificação pela CVR Tejo, dos quais 1.249.609 litros como DOC do Tejo e 15.902.457 litros como IG Tejo. No que toca à exportação de vinhos do Tejo, a Comissão registou um crescimento de 36,76% em volume. No primeiro semestre de 2021, os principais mercados foram, por ordem de importância, a Suécia, o Brasil, a Polónia, a França, os Estados Unidos da América e a China, um ranking que, segundo a CVR Tejo, poderá sofrer alterações até ao final do ano, com o Brasil a voltar ao pódio: “Está já a notar-se uma boa retoma deste mercado, com forte afinidade para os vinhos portugueses e, em especial, para os vinhos da região Tejo”.

A CVR Tejo lembra também que “as exportações dos vinhos portugueses tiveram, no primeiro semestre de 2021, um comportamento muito positivo, registando um assinalável acréscimo, tanto em valor como em quantidade, quando comparado com o período homólogo de 2020: 14,5% em volume, 19,3% em valor e 4,2% no preço médio. Entre Janeiro e Junho, as exportações de vinho português fixaram-se assim em 435,6 milhões de euros, mais 70,5 milhões de euros do que o ano passado”.

Vinhos do Tejo celebram quatro décadas de Festival Nacional de Gastronomia

Este ano não haverá, devido à pandemia, Festival Nacional de Gastronomia em Santarém, pela primeira vez em quarenta anos. No entanto, a organização vai celebrar as quatro décadas deste evento de forma diferente, com um conjunto de iniciativas a decorrer entre este e o próximo ano. Os Vinhos do Tejo, que sempre marcaram presença, foram […]

Este ano não haverá, devido à pandemia, Festival Nacional de Gastronomia em Santarém, pela primeira vez em quarenta anos. No entanto, a organização vai celebrar as quatro décadas deste evento de forma diferente, com um conjunto de iniciativas a decorrer entre este e o próximo ano.

Os Vinhos do Tejo, que sempre marcaram presença, foram convidados a integrar o Programa de Celebração dos 40 Anos do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém. Uma das iniciativas (transmitida também digitalmente) deste programa será o “Sabores e Saberes – 40 Anos de História”, que se estende de 15 a 25 de Outubro, na Casa do Campino. Uma exposição, conferências, demonstrações gastronómicas, jantares feitos por chefs de renome e provas de vinho serão algumas das actividades inserias na iniciativa. Os Vinhos do Tejo, irão, assim, estar presentes em vários momentos, com vinhos da Quinta da Ribeirinha, Quinta do Arrobe, Quinta do Coro, Quinta Monteiro de Matos e Quinta S. João Batista.

As medidas de segurança serão uma prioridade, sendo que o Plano de Contingência aprovado para o evento prevê uma redução substancial da lotação, bem como a implementação de medidas que visam atribuir segurança e conforto a todos. 

Programa Sabores e Saberes – 40 Anos de História

Sábado, 17 de Outubro de 2020

16h00 Prova de Vinhos do Tejo do produtor Quinta Monteiro de Matos
20h00 Jantar de Sabores e Saberes com o chef Rui Paula (duas estrelas Michelin) e Harmonização com Vinhos do Tejo do produtor Quinta do Coro

Domingo, 18 de Outubro de 2020

16h00 Prova de Vinhos do Tejo do produtor Quinta do Arrobe

Terça-feira, 20 de Outubro de 2020

21h30 Conferência “Gastronomia e vinhos: provar, beber e entender”, moderada pelo sommelier Rodolfo Tristão, consultor da CVR Tejo

Sexta-feira, 23 de Outubro de 2020

20h00 Jantar de Sabores e Saberes com o chef Miguel Gameiro e Harmonização com Vinhos do Tejo do produtor Quinta S. João Baptista (Enoport)

Sábado, 24 de Outubro de 2020

16h00 Prova de Vinhos do Tejo do produtor Quinta da Ribeirinha

Polónia recebeu Vinhos do Tejo durante uma semana

A Polónia é um dos mercados estratégicos para a promoção dos Vinhos do Tejo, e a sua presença neste país é já bastante significativa. Por este motivo, a primeira viagem presencial, depois do confinamento, dos Vinhos do Tejo, foi para a Polónia, de 24 a 30 de Setembro passado. Os produtores ficaram em Portugal, mas […]

A Polónia é um dos mercados estratégicos para a promoção dos Vinhos do Tejo, e a sua presença neste país é já bastante significativa. Por este motivo, a primeira viagem presencial, depois do confinamento, dos Vinhos do Tejo, foi para a Polónia, de 24 a 30 de Setembro passado. Os produtores ficaram em Portugal, mas os vinhos viajaram com Gonçalo Guimarães, representante da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo).

Os dois momentos principais desta viagem foram o Roadshow Vinhos do Tejo, promovido pela CVR, e a participação na Grande Prova Vinhos de Portugal, organizada pela ViniPortugal. O Roadshow percorreu quatro cidades: Poznan, Lodz, Bydgoszcz e Sopot. Já a Grande Prova Vinhos de Portugal decorreu em Varsóvia, no dia 28, e nela participaram profissionais do sector, media e enófilos.

Foram quinze os produtores de Vinhos do Tejo representados nestas acções: Adega do Cartaxo, Casa Agrícola Paciência, Casa Cadaval, Casal da Coelheira, Companhia das Lezírias, Enoport, Falua, Fiuza & Bright, João M Barbosa Vinhos, Pinhal da Torre, Quinta da Alorna, Quinta da Badula, Quinta da Lagoalva, Quinta da Lapa e Santos & Seixo – Encosta do Sobral.

Estes eventos marcaram a estreia do novo embaixador dos Vinhos do Tejo na Polónia, Marek Kusik, eleito no concurso Tejo Summer Expert.

Revelados os vencedores do 1º Concurso de Fotografia Vinhos do Tejo

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Foi no ano passado que a Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo abriu, em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, o seu primeiro concurso de fotografia, com o intuito de promover os vinhos, a gastronomia […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Foi no ano passado que a Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo abriu, em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, o seu primeiro concurso de fotografia, com o intuito de promover os vinhos, a gastronomia e o território. O tema do concurso era livre, tendo apenas como requisito que a região dos Vinhos do Tejo estivesse representada de alguma forma.

Esta primeira edição teve vinte e quatro inscrições, vindas de Norte a Sul de Portugal e até da Polónia, “um dos mercados estratégicos para a promoção dos Vinhos do Tejo”, diz o comunicado. Chegaram à final treze participantes, tendo cada um deles enviado nove fotografias. No final, o júri, composto pelos fotógrafos profissionais Gonçalo Villaverde, João Nauman e Vitor Neno, avaliou 117 fotografias, tendo apurado os três primeiros prémios e sete menções honrosas.

Na galeria de fotos pode ver-se todos os trabalhos premiados, devidamente identificados:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”flexslider_style” images=”47869,47870,47871,47872,47873,47874,47875,47876,47877,47878″ onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row]

Tejo prevê vindima de 2020 sem quebras e cresce 47% na certificação

Apesar da conjuntura global conturbada, da região do Tejo chegam boas notícias. A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), comunicou um aumento de 47.13% na certificação dos vinhos da região, no primeiro semestre deste ano e face ao período homólogo de 2019. Isto corresponde, segundo o comunicado, a 15.21 milhões de litros. Por vinho certificado, […]

Apesar da conjuntura global conturbada, da região do Tejo chegam boas notícias. A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), comunicou um aumento de 47.13% na certificação dos vinhos da região, no primeiro semestre deste ano e face ao período homólogo de 2019. Isto corresponde, segundo o comunicado, a 15.21 milhões de litros. Por vinho certificado, entende-se a garantia de serem vinhos feitos com uvas produzidas na região, neste caso sob a Denominação de Origem Tejo ou Indicação Geográfica Tejo. Note-se que a certificação dos vinhos desta região tem crescido exponencialmente nos últimos anos, com os seguintes números, em milhões de litros: 6.75 em 2018; 10.34 em 2019; e 15.21 em 2020. Só no primeiro semestre de 2020, o número já foi superior ao total de 2018.

“São cada vez mais os agentes económicos (produtores) que estão despertos para a importância de certificar os seus vinhos, com um impacto bastante positivo junto do consumidor”, refere a CVR Tejo.

No que toca às perspectivas de vindima para 2020, o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) espera que a produção em Portugal caia cerca de 3% em relação à colheita de 2019. No entanto, o IVV e a CVR Tejo alegam que isso não acontecerá nesta região, com previsão para manutenção dos valores do ano anterior, cerca de 61.6 milhões de litros.

Tejo promove pequenos produtores, em prova

TEXTO João Geirinhas Foi sob o lema “Pequenos produtores, grandes descobertas” que a CVR Tejo organizou uma prova comentada de vinhos para a imprensa em Lisboa. Segundo as palavras do presidente Luís de Castro, esta prova insere-se num conjunto de iniciativas destinadas a chamar a atenção dos consumidores para a diversidade e qualidade dos vinhos […]

TEXTO João Geirinhas

Foi sob o lema “Pequenos produtores, grandes descobertas” que a CVR Tejo organizou uma prova comentada de vinhos para a imprensa em Lisboa. Segundo as palavras do presidente Luís de Castro, esta prova insere-se num conjunto de iniciativas destinadas a chamar a atenção dos consumidores para a diversidade e qualidade dos vinhos da região que não se esgota nas marcas e produtores mais conhecidos. Por outro lado, também pesou forte na concretização desta prova o reconhecimento de que estão entre os pequenos produtores do Tejo aqueles que mais se viram afectados no seu negócio, pela recente e profunda crise gerada pela pandemia, já que dispõem de frágeis estruturas de distribuição, especialmente prejudicadas pelo confinamento e respectiva quebra das vendas. Não obstante, e falando em termos mais globais sobre o conjunto da região, Luís de Castro mostrou satisfação pelo aumento substancial da certificação dos vinhos do Tejo, que atingiu no último ano 46% de crescimento, sobretudo em resultado do aumento de certificação das duas maiores adegas da região, Almeirim e Cartaxo. Mesmo não considerando estas duas cooperativas, o aumento de certificação dos outros agentes económicos foi de 11%, número que deixa os responsáveis da região com algum optimismo, apesar da crise.

A prova, conduzida pelo sommelier Rodolfo Tristão, deu a conhecer nove vinhos de outros tantos produtores do Tejo, sendo que foram seis brancos, um rosé e dois tintos que enumeramos a seguir. Foram assim trazidos à mesa de provas, os vinhos Herdade dos Templários branco 2019, um blend de Arinto, Fernão Pires e Arinto, Quinta da Badula Reserva branco 2012, feito de Arinto e Alvarinho, Quinto Elemento Reserva branco 2019 (Quinta do Arrobe), 100% Arinto, Rui Reguinga Vinha da Talisca branco 2018, feito a partir de Marsanne, Roussanne e o Viogner, Casal das Aires Chardonnay branco 2018 (Pine Nuts Vines & Wines), Quinta da Escusa Harvest branco 2016 (Romana Vini), feito a partir de Arinto e Moscatel, Zé da Leonor rosé 2019 (Casa Agrícola Rebelo Lopes), com Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon, Quinta da Arriça Reserva tinto 2017, a partir de Pinot Noir, Sousão e Syrah e finalmente Joana da Cana Reserva tinto 2016 (Vinhos Franco), de Touriga Nacional e Tinta Barroca.

Como comentário final, podemos dizer que o objectivo de mostrar a diversidade dos vinhos do Tejo foi plenamente conseguido, tantos foram as castas, os estilos, perfis e mesmo a segmentação de preços (entre os €4,50 e os €21) dos vinhos provados. Os responsáveis da região têm ultimamente reforçado a ideia de apresentar o Fernão Pires como casta bandeira do Tejo, mas isso não transpareceu na amostragem em prova. Por isso, a percepção de um denominador comum a todas estas estas propostas é mais difícil de identificar, mostrando como o Tejo é hoje de facto uma região com imenso potencial, com produtores correndo a várias velocidades e com objectivos bem diferenciados. Pode ser a sua força, mas pode também tornar mais difícil uma afirmação de identidade regional junto dos consumidores.

Vinhos do Tejo certificam mais 76% no primeiro quadrimestre de 2020

O primeiro quadrimestre deste ano dá conta de um aumento de 76,26% na certificação de Vinhos do Tejo, face ao período homólogo de 2019. De Janeiro a Abril de 2020, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo certificou quase 10,4 milhões de litros. Este crescimento deve-se, entre outros factores, à chegada de novos “players” à região […]

O primeiro quadrimestre deste ano dá conta de um aumento de 76,26% na certificação de Vinhos do Tejo, face ao período homólogo de 2019. De Janeiro a Abril de 2020, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo certificou quase 10,4 milhões de litros. Este crescimento deve-se, entre outros factores, à chegada de novos “players” à região e ao maior comprometimento por parte de produtores de grande dimensão, tanto de privados como das três maiores adegas cooperativas do Tejo. No total, a região produz 61 milhões de litros por ano, por isso é expectável que estes números de certificação continuem a subir.

É ainda de realçar que, mesmo com a pandemia de covid-19, as vendas dos vinhos do Tejo têm aumentado, e também se verificou uma subida nos números da exportação na ordem dos 39%. Os principais mercados-destino são a França, Brasil, Suécia, China, Estados Unidos da América, Reino Unido, Polónia e Angola.

Foto: Gonçalo Villaverde

Tejo aumenta em 71,8% a certificação dos seus vinhos

Em 2019, a região Tejo certificou mais 71.8% de vinhos face ao ano anterior. Passou assim de 13.5 milhões de litros para 23.3 milhões de litros de vinho certificado, o que corresponde a 38% do volume total de vinho produzido na Região, ou seja, 61 milhões de litros. Se olharmos para o ano de 2019, […]

Em 2019, a região Tejo certificou mais 71.8% de vinhos face ao ano anterior. Passou assim de 13.5 milhões de litros para 23.3 milhões de litros de vinho certificado, o que corresponde a 38% do volume total de vinho produzido na Região, ou seja, 61 milhões de litros. Se olharmos para o ano de 2019, no primeiro trimestre registou-se um aumento de quase 40%, tendo sido o maior de sempre. Número que subiu mais de 30% em todo esse ano.

Importa salientar que a certificação dos vinhos é uma forma de se valorizar o território, as suas uvas e, consequentemente, os vinhos, potenciando a economia local e o desenvolvimento e fixação das populações, na medida em que estamos assim a garantir que o investimento é feito na região, sendo estes produtos feitos com uvas cultivadas e transformadas na região.

Segundo Luís de Castro, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, “este crescimento exponencial deve-se ao esforço de toda a região e não de apenas alguns agentes económicos e, por isso, estamos todos de parabéns. No entanto, ainda estamos longe do grau de certificação das maiores regiões vitivinícolas portuguesas, que chegam a certificar a quase totalidade do vinho que produzem”.

Na foto: vinhas da Casa Cadaval (por Ricardo Gomez)