Casa Villae 1255 da Taboadella junta-se à Relais & Châteaux

Casa Villae 1255 Taboadella

É a primeira propriedade vitivinícola do Dão a assumir a insígnia. A Taboadella, situada em Silvã de Cima, no Dão, acaba de ver a sua Casa Villae 1255 — uma casa de 720m2, com oito quartos e vista para o sopé da Serra da Estrela, originalmente construída na época medieval — juntar-se à colecção da […]

É a primeira propriedade vitivinícola do Dão a assumir a insígnia. A Taboadella, situada em Silvã de Cima, no Dão, acaba de ver a sua Casa Villae 1255 — uma casa de 720m2, com oito quartos e vista para o sopé da Serra da Estrela, originalmente construída na época medieval — juntar-se à colecção da Relais & Châteaux.

Fundada em 1954, a Relais & Châteaux é uma associação criadora de viagens com 580 hotéis e restaurantes autênticos, nos cinco continentes, que assume o objectivo de promover a riqueza e diversidade gastronómica e das culturas hospitaleiras de todo o Mundo.

A Casa Villae 1255, totalmente recuperada no seguimento da incrementação do projecto de vinhos e enoturismo Taboadella, por parte da família Amorim, pode ser reservada na totalidade por quem desejar desfrutar de momentos em família e amigos, num ambiente mais privado e de conforto.

“O Dão é uma das regiões mais emblemáticas de Portugal, com um enorme potencial para novos projectos de enoturismo. A Casa Villae 1255 foi convertida com o intuito de sentirmos o ambiente de uma quinta de vinho. Para a decoração de interiores, reunimos vários artistas e artesãos locais que criaram peças exclusivas, com destaque para a lã natural e o cobertor de papa, criando um ambiente acolhedor e sofisticado”, explica Luísa Amorim, CEO da empresa.

Caminhos Cruzados usa morcegos na vinha para combater pragas

Caminhos Cruzados morcegos

No âmbito do seu projecto de sustentabilidade e biodiversidade, o produtor Caminhos Cruzados, do Dão, convidou dezenas de crianças de uma escola primária de Nelas — onde se situa a Quinta da Teixuga — a pintar casas para morcegos (na fotografia) que vão ser espalhadas pela propriedade. O objectivo é estimular os morcegos a permanecer […]

No âmbito do seu projecto de sustentabilidade e biodiversidade, o produtor Caminhos Cruzados, do Dão, convidou dezenas de crianças de uma escola primária de Nelas — onde se situa a Quinta da Teixuga — a pintar casas para morcegos (na fotografia) que vão ser espalhadas pela propriedade. O objectivo é estimular os morcegos a permanecer na quinta, no seu habitat, junto das culturas, para que estes ajudem no controlo de pragas

Lígia Santos, directora de sustentabilidade da Caminhos Cruzados, explica que “sendo a dieta do morcego maioritariamente constituída por traças, pretende-se com este projecto reduzir os estragos causados na vinha. Paralelamente, esperamos reduzir a necessidade do uso de pesticidas, pois teremos frutos mais sãos e recuperaremos a vida biológica dos solos e da fauna existente”.

A empresa do Dão tem levado a cabo, nos últimos anos, um programa agroecológico que teve início com a plantação de 105 árvores espalhadas pela Quinta da Teixuga, formando um bosque com 10 espécies diferentes da região, com bagas e frutos que fornecem alimento à avifauna, ao longo de, praticamente, todo o ano. Um bosque que também contou com o envolvimento da comunidade escolar, “tendo em vista sensibilizar as crianças desde tenra idade para a importância da regeneração, preservação e valorização das matas”, comunica o produtor do Dão.

O compromisso ecológico da Caminhos Cruzados tem, além dos morcegos, outros “ajudantes”, como o as ovelhas: “Começámos em 2022 a usar ovelhas certificadas para a produção de Queijo da Serra, para controlar infestantes e promover uma cobertura regenerativa dos solos da vinha, o que trará como resultado uma terra mais fértil e rica em biodiversidade e carbono”, adianta Lígia Santos.

 

Passarella: Saber e tradição da Serra

casa da passarella

O lançamento oficial do Casa da Passarella Vindima 2011 foi o pretexto para este produtor da serra da Estrela mostrar as novidades da quinta. Entre vinhos recém chegados e promessa de outros, a vitalidade da empresa é uma realidade. Texto: João Paulo Martins   Fotos: Anabela Trindade/Abrigo da Passarela Esta quinta do Dão, situada na sub-região […]

O lançamento oficial do Casa da Passarella Vindima 2011 foi o pretexto para este produtor da serra da Estrela mostrar as novidades da quinta. Entre vinhos recém chegados e promessa de outros, a vitalidade da empresa é uma realidade.

Texto: João Paulo Martins   Fotos: Anabela Trindade/Abrigo da Passarela

Esta quinta do Dão, situada na sub-região da serra da Estrela, tem sido amiúde objecto de notícias, sempre por boas razões. Trata-se de uma propriedade antiga, mais propriamente 130 anos, ao que nos foi dito, estendendo-se os vinhedos por inúmeras parcelas espalhadas nos 100 ha da quinta. Renovar e dar nova vida a estas vinhas e dar o salto para um hotel rural a funcionar na antiga casa da quinta são os objectivos do novo proprietário, personagem que faz questão de se manter distante da comunicação social ou destes eventos de apresentação de novidades, o que se respeita.

casa da passarella

Uma velha quinta produtora tem necessariamente tradições, hábitos e formas de fazer que podem ter duas leituras e dois destinos: o primeiro é o mais habitual: sim senhor, muito interessante, muito etnográfico mas vamos fazer a coisa em moldes modernos, ter uma vinha nova a produzir bem com castas que nos interessam e uma adega adequada e preparada para receber as novas tecnologias; o segundo destino é menos espectacular: vamos tentar perceber o que aqui se fazia, vamos olhar para o património com olhos do séc. XXI mas na perspectiva de conservar o que for de conservar; na adega a mesma coisa – manter o que for útil, descartar o que já não serve. Paulo Nunes está aos comandos da enologia desde que esta nova história da Passarella se iniciou nos anos 90 e a sua perspectiva e o seu olhar sobre todo o projecto “encaixam” no segundo modelo que acima referi: não estragar, não arrancar, não deitar abaixo, não cair na ditadura da folha Excel, manter, inclusivamente, as pessoas que são as guardiãs das memórias da casa. É o caso da adegueira que lá trabalha há já muitos anos, filha de adegueira e neta de adegueira. Como nos diz Paulo, “há um saber empírico que vai passando de geração em geração e temos de ser capazes de saber ouvir”. Depois, dizemos nós, há que ir para casa pensar e dormir sobre o assunto para perceber o que é de manter e o que há que alterar. Sabendo-se que “naquelas terras serranas fazer vinho é uma consequência de estar vivo”, há sempre muito para ouvir e entender. Também porque a perspectiva de Paulo Nunes quanto ao vinho é muito clara quando diz, “não nos interessa fazer um vinho perfeito mas sim criar um vinho que respeite o saber e a tradição da casa”. Quase me apetecia aqui adaptar a frase, que já está no altar das frases célebres do mundo do vinho, um dia proferida por Aubert de Villaine, co-proprietário do Domaine de la Romanée-Conti, a mítica propriedade da Borgonha: “Eu não sou enólogo, sou apenas o guardião do terroir!” A atitude de Paulo Nunes sugere algo de semelhante: manteve vinhas que estavam na calha para serem arrancadas, conservou as velhas cubas de cimento e os lagares da adega e está a tentar que o perfil dos vinhos desta nova era sejam o espelho da fama e glória passadas. Pelo que temos visto e provado, a missão está ser levada a bom porto.

Novas castas, histórias velhas

O encontro em Lisboa teve lugar a 12 de Outubro, o primeiro dia que se seguir ao fecho da vindima, uma vez que no dia anterior ainda estavam a entrar uvas da casta Baga, curiosamente com apenas 12% de álcool provável; o facto tem alguma graça porque a Baga, ainda que nascida no Dão, foi na Bairrada que encontrou o seu ambiente preferido e os varietais de Baga são praticamente inexistentes no Dão. Paulo, porém, adianta que irá sair um Baga na colecção Fugitivo.

No momento tivemos duas estreias absolutas: um branco de Barcelo e um tinto de Pinot Noir. Barcelo, diz-nos Paulo Nunes, estava, juntamente com a casta Dona Branca, na base dos principais lotes de brancos do Dão, segundo Cincinato da Costa (em 1900). O interesse enológico da casta levou a que se plantasse, já há dois anos, mais um hectare para manter a produção no futuro. A casta, que não tem sinonímia, sobrevive na Passarella numa parcela que tem agora 80 anos. No estágio deste vinho apenas utilizam barricas com muito uso, por forma a manter toda a delicadeza aromática e o perfume que este vinho exala.

A outra novidade foi o Pinot Noir. A casta era muito antiga na quinta e, dada a localização da vinha, era uma casta precoce e usada para fazer um “pé de cuba” que funcionava como concentrado de leveduras que ajudava despois ao arranque da fermentação dos volumes grandes. A vinha que deu origem a este vinho foi plantada em 2008 e na confecção usou-se algum engaço por forma a conferir ao vinho um carácter mais vegetal e um pouco mais rústico, ou seja, mais próximo do modelo inspirador, os tintos da Borgonha. Também este tinto vai passar a ter produção anual.

Um dos vinhos que foi apresentado tem já estatuto de habitué: o branco de curtimenta, cuja primeira edição remonta há 10 anos. Trata-se de um vinho de homenagem, já que até há 40 anos era assim que se faziam os vinhos brancos, com as películas a fermentaram juntamente com o mosto. O resultado é um branco carregado na cor, todo ele a transpirar rusticidade. Quando sai do lagar está castanho de cor mas, segundo Paulo, “com dois invernos em cima a cor cai muito e fica com este tom alaranjado”. É de tal forma diferente dos actuais brancos que virou uma curiosidade, com muitos adeptos. É sempre um branco difícil, mas com inesperada capacidade de ser bom parceiro à mesa.

O Villa Oliveira Encruzado, verdadeiro porta-estandarte da empresa, nasceu na colheita de 2011 e tem, em cada ano, origem em parcelas diferentes, conforme a maturação. É já hoje uma referência obrigatória dos brancos do Dão feitos com a casta-rainha da região. E para completar a apresentação tivemos “o vinho que aqui nos trouxe”, o Casa da Passarella Vindima 2011, em segunda edição, após a estreia com o 2009. O longuíssimo tempo de estágio em garrafa é a sua principal característica e, pensado que está para viver muito tempo em cave, todas as garrafas foram re-rolhadas já este ano. Um método que se aplaude e que bem podia encontrar seguidores noutras casas produtoras. Com o hotel em fase final, é caso para dizer que não faltarão motivos para ver e rever os segredos da Passarella.

(Artigo publicado na edição de Novembro de 2022)

Messias celebra 96 anos com 5 lançamentos especiais

Messias 96 anos

A caminho da celebração do centenário da sua fundação, que ocorrerá em 2026, a Messias juntou à mesa três das cinco gerações que completam a história da empresa com origem na Bairrada, fundada por Messias Baptista, lançando nesse momento cinco produtos muito especiais. Estas novidades vêm juntar-se a um vasto portefólio, que abarca vinhos tranquilos, […]

A caminho da celebração do centenário da sua fundação, que ocorrerá em 2026, a Messias juntou à mesa três das cinco gerações que completam a história da empresa com origem na Bairrada, fundada por Messias Baptista, lançando nesse momento cinco produtos muito especiais. Estas novidades vêm juntar-se a um vasto portefólio, que abarca vinhos tranquilos, espumantes, vinhos do Porto e aguardentes, oriundos de três regiões vitivinícolas: Bairrada, Dão e Douro.

Da Bairrada, região onde a empresa deu os primeiros passos, surgem os vinhos tranquilos Messias Clássico branco 2017, um lote composto pelas castas Bical e Cercial; e Messias Garrafeira tinto 1998, um vinho 100% Baga que homenageia a capacidade de guarda tão singular na região. Na categoria dos espumantes, o Messias Sur Lie é a grande novidade, com um pequeno “twist”: elaborado a partir de Chardonnay, pelo método clássico (faz a 2ª fermentação em garrafa), é colocado à disposição do consumidor sem ter sido feito o degorgement, dando oportunidade ao consumidor de estagiar e fazer evoluir este espumante em sua casa, ainda com as borras consequentes das leveduras, até decidir abri-lo. Seguindo uma tradição da empresa, e agora com novo design, é também lançada a Aguardente Vínica Velhíssima “Avô”. Finamente destilada, foi preservada durante anos em cascos, onde envelheceu nobremente. 

A partir de cinco castas tradicionais no Douro – Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinto Cão – nasce ainda o Messias 50 Anos, um Porto Tawny que estagiou por 5 décadas nos armazéns da Messias, em Vila Nova de Gaia. Um Tawny que, segundo o produtor, “retrata com sumptuosidade e delicadeza a história do vinho do Porto e a identidade de uma família”.

19|90 Premium Wines: Santar volta ao mapa

A 19|90 Premium Wines, divisão de vinhos topo de gama da Global Wines, assina agora o mais recente projecto de enoturismo do grupo, no Dão: WineX, um conjunto de experiências que promete fazer de Santar a nova coqueluche da região.  Texto: Mariana Lopes  Fotos:1990 Premium Wines  Quem conhece a vila e a zona de Santar, […]

A 19|90 Premium Wines, divisão de vinhos topo de gama da Global Wines, assina agora o mais recente projecto de enoturismo do grupo, no Dão: WineX, um conjunto de experiências que promete fazer de Santar a nova coqueluche da região.

 Texto: Mariana Lopes  Fotos:1990 Premium Wines

 Quem conhece a vila e a zona de Santar, até se pergunta “como é que isto não está cheio de gente?”. A resposta é simples: por muito bonita que seja a paisagem, natural e urbana, se não houver actividades interessantes e chamativas, as pessoas não chegam a saber que o sítio existe. Foi com consciência disto mesmo que a 19|90 Premium Wines — divisão de vinhos topo de gama da Global Wines, que integra as marcas Vinha do Contador e Casa de Santar (Dão), Encontro (Bairrada) e Saturno (Alentejo) — decidiu agir. Com direcção-geral de Vítor Castanheira, também administrador da Global Wines, a 19|90 contratou, recentemente, Marisol Benites para o cargo de directora da unidade de negócio e responsável de enoturismo. Contratação de peso, Marisol tem no currículo passagens por casas como o grupo Vranken-Pommery Monopole (que detém a Rozès), Symington Family Estates ou Sandeman (antes desta ser adquirida pela Sogrape), onde geriu marcas e integrou equipas de enoturismo. Sob a sua coordenação, a 19|90 Premium Wines começou a desenvolver um novo projecto de enoturismo, sério e profissionalizado, mas sobretudo adaptado ao perfil de enoturista que consome vinhos e experiências segmento premium, condizentes com o potencial de Santar. “Autenticidade com patine e requinte”, resume assim Marisol Benites as WineX (Wine Experiences), que são uma das fases de investimento da 19|90 no enoturismo, (a par da construção de um “wine center”) e nas instalações de vinificação e estágio, que serão reabilitadas gradualmente.

wines santar mapaGirando em torno das adegas e vinhas da Casa de Santar (são cerca de 113 hectares, de um total de 200 no Dão), e das vinhas e do restaurante do Paço dos Cunhas — antiga casa senhorial com quatro séculos — as WineX dividem-se pelos níveis Standard, Prestige, Gold e Platinum, e não incluem apenas as habituais provas de vinho e espumantes (da enologia de Osvaldo Amado) e visitas às adegas. Essas também há, a começar nos 20 euros por pessoa, mas as estrelas são, por exemplo, o programa Santar Gold (€90 pax), com visita guiada aos jardins do Paço dos Cunhas e à emblemática Vinha do Contador, passeio de jipe pelas vinhas da Casa de Santar e até ao alto da Vinha dos Amores, um local tão romântico quanto o nome sugere, e prova de vários vinhos Casa de Santar harmonizados com tábua beirã; o Pic-Nic Beirão (€55 pax), actividade intimista com iguarias do chef Henrique Ferreira (responsável pelo restaurante Paço dos Cunhas) que também inclui visita guiada ao Paço e passeio de jipe ao redor da Casa de Santar; ou o Almoço Beirão no Sobreiro (€120 pax, mínimo de 10), uma luxuosa, mas autêntica, refeição de 5 horas à sombra do centenário sobreiro que faz companhia às vinhas do produtor, preparada pelo chef Henrique, com o seu sub-chef Alberto Correia, que explica que este almoço é inspirado “no que se trazia para comer no trabalho da vinha, e feito com produtos locais, de fornecedores próximos”. Para servir os vinhos da 19|90 Premium Wines, entra em cena André João, sommelier e chefe de sala do restaurante Paço dos Cunhas. Igualmente, esta experiência inclui a visita e passeio de jipe, que culmina na chegada ao sobreiro.

wines santar mapaAdicionalmente, o restaurante do Paço dos Cunhas de Santar inaugurou a carta de Verão que, além das opções à carta — onde constam reinvenções das estivais Sardinhas Assadas com Pimentos, dos Peixinhos da Horta e da Bifana no Pão; ou pratos de peixe como Massa Fresca de Lingueirão à Bolhão Pato, Arroz Caldoso de Polvo e Caldeirada de Peixes; e os de carne Frango do Campo de Fricassé, Barriga de Porco com Beterraba e Couve ou Bife de Cebolada — apresenta três menus de degustação: “Origens” (€27,50 pax ou €36,50 com harmonização de vinhos), “Santar” (€35 ou €50) e o menu “Do Chef” (€57,50 ou €82,50).

“Nesta área do enoturismo, o nosso objectivo foi criar experiências que permitissem avaliar o vinho no seu contexto original, perceber as suas diferenças, a sua história e a sua personalidade, associando-o à gastronomia, ao património, à cultura e à riqueza da região. Queremos que os nossos clientes conheçam bem os nossos vinhos, associando-os a experiências inesquecíveis”, esclarece Vítor Castanheira. Também a Quinta do Encontro, na Bairrada, e a Herdade Monte da Cal, no Alentejo, foram, e serão, alvo de investimento nesta área.

(Artigo publicado na edição de Setembro de 2022)

 

Iniciativa para restauração “Best Wine Selection” valoriza vinhos do Dão  

Best Wine Selection

O programa “Best Wine Selection” — iniciativa que nasceu de um esforço conjunto entre a ViniPortugal e a AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) — tem agora o seu primeiro ensaio junto da CIM Viseu Dão Lafões, com o objectivo de valorizar o projecto “Enoturismo na Região Demarcada dos Vinhos do Dão”. Esta primeira fase, na região do […]

O programa “Best Wine Selection” — iniciativa que nasceu de um esforço conjunto entre a ViniPortugal e a AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) — tem agora o seu primeiro ensaio junto da CIM Viseu Dão Lafões, com o objectivo de valorizar o projecto “Enoturismo na Região Demarcada dos Vinhos do Dão”. Esta primeira fase, na região do Dão, resulta de uma parceria promovida pela CIM Viseu Dão Lafões, com a AHRESP, o Turismo Centro de Portugal e a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão.

Segundo a organização, a iniciativa tem como finalidade principal “dignificar e promover os vinhos portugueses, neste caso os vinhos do Dão, gerando uma rede de restaurantes que garanta a satisfação dos seus clientes, através da oferta de vinhos de qualidade e da prestação de um serviço irrepreensível.” 

Fruto deste projecto, os restaurantes da região Viseu Dão Lafões vão poder exibir um novo selo de qualidade, o “Best Wine Selection”, que atesta a excelência do serviço prestado no domínio dos vinhos do Dão.  Para poderem ser candidatos ao “Best Wine Selection”, os restaurantes têm de ser previamente aderentes ao programa “Seleção Gastronomia e Vinhos”, lançado pela AHRESP. Depois, devem manifestar o interesse na candidatura através do preenchimento de um boletim de inscrição, disponível no site da AHRESP.

Os restaurantes que integrem esta Rede passam a usufruir de várias vantagens, como o direito de exibirem uma placa e um diploma “Best Wine Selection”, podendo utilizar a marca para promover e divulgar iniciativas próprias, aceder a canais de promoção inerentes ao próprio programa e serem incorporados no site das entidades parceiras, com ligação a outros sites de interesse turístico. Além disso, ficam abrangidos por estímulos a processos de modernização e de implementação de boas práticas.

Feira do Vinho do Dão é em Nelas

Feira Vinho Dão Nelas

O Município de Nelas vai organizar, de 1 a 4 de setembro de 2022, mais uma Feira do Vinho do Dão. Trata-se da 31º edição deste evento já clássico, que conta, como habitualmente, com uma alargada participação de produtores da região, incluindo as casas de maior notoriedade, grandes, médias e pequenas. Além do espaço de […]

O Município de Nelas vai organizar, de 1 a 4 de setembro de 2022, mais uma Feira do Vinho do Dão. Trata-se da 31º edição deste evento já clássico, que conta, como habitualmente, com uma alargada participação de produtores da região, incluindo as casas de maior notoriedade, grandes, médias e pequenas. Além do espaço de exposição dos produtores (no jardim em frente à Câmara Municipal), onde podem ser provados os melhores vinhos que o Dão tem para oferecer, os visitantes contam ainda com mostras de artesanato e produtos regionais (queijos, enchidos, azeite), bem como, entre outros, um espaço showcooking, onde decorrem sessões de cozinha ao vivo e cozinha infantil e ainda uma Praça da Alimentação.

Paralelamente, realiza-se ainda o “Concurso Feira do Vinho do Dão – Grande Prémio Eng. Alberto Vilhena” destinado aos produtores participantes no evento. Os vinhos vencedores deste concurso serão objecto de duas provas comentadas, a realizar nos dias 3 e 4, coordenadas pelo crítico Luís Antunes. Música ao vivo e animação fazem também parte do programa do evento, que pode ser consultado na totalidade AQUI.

Chuva de prémios para Dão, Tejo, Beira Interior e Espumantes

O início do Verão coincide normalmente com a realização e anúncio de resultados de diversos concursos, promovidos quer pelas Comissões Vitivinícolas Regionais (CVR) quer por outras entidades, nacionais e internacionais. Após o interregno provocado pela pandemia, e alguma timidez em 2021, os concursos voltaram em força em 2022. Entre eles, o XIII Concurso “Os Melhores […]

O início do Verão coincide normalmente com a realização e anúncio de resultados de diversos concursos, promovidos quer pelas Comissões Vitivinícolas Regionais (CVR) quer por outras entidades, nacionais e internacionais. Após o interregno provocado pela pandemia, e alguma timidez em 2021, os concursos voltaram em força em 2022.

Entre eles, o XIII Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão”, promovido pela CVR desta região. Como grande vencedor, o tinto Villa Oliveira Vinha das Pedras Altas 2016, considerado o melhor vinho a concurso, produzido por uma casa “repetente” nestas distinções, O Abrigo da Passarella. Destaque ainda para outros quatro vinhos medalhados com Platina: Tesouro da Sé Private Sellection branco 2017, Casa da Passarella A Descoberta rosé 2021, Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado 2017 e Quinta do Cerrado Espumante Reserva rosé 2016, cada um em sua categoria. A lista completa de premiados pode ser aferida no website www.cvrdao.pt

Melhor vinho a concurso na Beira Interior, Adega 23 Reserva tinto 2018.

Também na Beira Interior, a CVR local organizou a 15ª edição do concurso regional. O troféu mais ambicionado, “Melhor Vinho a Concurso”, coube ao Adega 23 Reserva tinto 2018, tendo sido atribuídas mais 14 medalhas de ouro e 10 medalhas de prata. Este ano, a organização deliberou atribuir igualmente prémios para “Melhor Vinho no Feminino” (Bodas Reais Grande Escolha Síria branco 2019), “Melhor Imagem” (Quinta do Cardo Síria branco 2021) e “Melhor Imagem no Feminino” Almeida Garrett TNT tinto 2018. Detalhes em www.vinhosdabeirainterior.pt

O clássico Concurso Mundial de Bruxelas continua ser bem recebido em Portugal, tendo escolhido Anadia para realizar a sua primeira edição dedicada a espumantes, com cerca de 1000 amostras de 23 países distintos. Os espumantes portugueses, e em particular os da Bairrada, não se saíram nada mal. Atenção particular, com Grande Ouro e troféu “Espumante Revelação de Portugal”, ao Quinta dos Abibes Baga Bairrada branco 2015. Grande Ouro recebeu igualmente o Quinta de S. Lourenço Blanc de Noirs branco 2011, de Caves do Solar de São Domingos. Dão, Península de Setúbal, Vinho Verde e Lisboa foram outras regiões nacionais que tiveram espumantes premiados. Resultados completos em https://concoursmondial.com

Enólogos do Ano, do Tejo: João Vicêncio e Nuno Faria.

Finalmente, os “Prémios Vinhos do Tejo” seguiram outro caminho, evidenciando não vinhos concretos mas sim as pessoas e as empresas que os originam. Assim, por iniciativa da CVR Tejo, foram premiadas as empresas Enoport (“Empresa de Excelência”), Encosta do Sobral/Santos & Seixo (“Empresa Dinamismo”) e Companhia das Lezírias (“Prémio de Sustentabilidade”). Nuno Faria e João Vicêncio, da Enoport, foram eleitos como “Enólogos do Ano” e Pedro Castro Rego foi distinguido com o ‘Prémio Carreira’.