Six Senses Douro Valley cria programa de fidelização Wine Moments

Six Senses Wine Moments

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Pleno de vantagens para os clientes do Six Senses Douro Valley, o Wine Moments é um programa de fidelização que vem prolongar a relação do hotel duriense de luxo com os enófilos. O Wine Moments tem duas […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Pleno de vantagens para os clientes do Six Senses Douro Valley, o Wine Moments é um programa de fidelização que vem prolongar a relação do hotel duriense de luxo com os enófilos.

O Wine Moments tem duas modalidades de afiliação — Tawny e Vintage — e ambas incluem um kit de boas-vindas, um pack de visitas guiadas a produtores do Douro, uma degustação de vinhos, o envio de caixas de vinho “mistério” algumas vezes por ano, condições especiais para eventos de vinho no hotel e desconto de 5% em vinhos disponíveis na loja do Six Senses Douro Valley. O programa é anual e renovado automaticamente, estando disponível uma política de cancelamento.

Para mais informações ou inscrição, os interessados no Wine Moments deverão ligar para o número +351254660600, ou enviar um e-mail para sommelier-dourovalley@sixsenses.com ou mario.claro@sixsenses.com. No caso de estarem hospedados no Six Senses Douro Valley, basta abordar um dos funcionários neste sentido.

O hotel Six Senses Douro Valley está situado nas margens do rio Douro, e é composto por 60 quartos e suites. Inserido numa propriedade com 8 hectares, tem três restaurantes que dão especial realce a produtos locais e a uma lista de vinhos produzidos na região.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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10 Anos de Mirabilis: “O Mirabilis não se vende, deixa-se comprar”

Mirabilis 10 Anos

Tudo teve início em 2011, ano de colheita dos primeiros Mirabilis, branco e tinto. A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, que já tinha uma gama de vinhos do Douro bem estabelecida — com enologia conduzida por Jorge Alves — e uma viticultura totalmente “oleada” e organizada — sob a direcção de Ana Mota […]

Tudo teve início em 2011, ano de colheita dos primeiros Mirabilis, branco e tinto. A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, que já tinha uma gama de vinhos do Douro bem estabelecida — com enologia conduzida por Jorge Alves — e uma viticultura totalmente “oleada” e organizada — sob a direcção de Ana Mota — queria ir mais longe. Luísa Amorim, proprietária e administradora, tinha acabado de festejar os seus 40 anos de idade no lançamento da primeira edição e, na altura, explicou: “Num terroir de 85 hectares de vinha em produção integrada, em 41 parcelas de vinhas distintas, com castas indígenas próprias, sentimos que podemos trabalhar o detalhe, selecionando a selecção, da selecção, da selecção…”.

Foi com essa premissa que a equipa da Quinta Nova se lançou no desafio de escolher as uvas que entrariam no lote do branco e no tinto. Ana Mota, a directora de viticultura que completou, no dia 1 de Maio de 2021, 20 anos de casa, contou como se chegou ao Mirabilis branco, durante a apresentação das novas colheitas. “A Quinta Nova não tem uvas brancas, devido à sua mais baixa altitude. Tivemos muito trabalho em encontrar as vinhas perfeitas, mas acabámos por descobrir três parcelas em solos e altitude ideais, entre Sabrosa e Alijó, incluindo uma vinha muito velha com mistura de castas. Depois, seleccionámos as videiras dessas parcelas, uma a uma”. Hoje, este vinho tem também uvas que vêm de Tabuaço e, segundo Ana Mota, “a busca pelas vinhas do Mirabilis branco é constante, para assegurarmos um futuro ideal para o vinho”. Assim, o Mirabilis branco tem Viosinho, Gouveio e Rabigato, e vinha centenária que inclui castas como Fernão Pires, Arinto, Folgasão, Bical, Gouveio Estimado e Gouveio Real. No entanto, ao longo dos anos, a percentagem de Rabigato tem diminuído muito, sendo hoje residual. O 2019, lançado agora, acabou a fermentação e estagiou 10 meses em barricas de carvalho francês e húngaro. Foi feita bâtonnage quinzenal, durante os primeiros 5 meses. É o primeiro a ter mais um ano de garrafa do que o habitual. “Foi por força do abrandamento de vendas durante a pandemia, mas acabou por ser bom para o vinho”, revelou Luisa Amorim. O 2011 originou 3200 garrafas e, do 2019, já foram feitas 17 mil.

Mirabilis 10 anos
Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo.

Já o Mirabilis tinto, sempre teve origem em vinhas próprias. É um lote de Tinta Amarela (grande percentagem) — a Quinta Nova tem três hectares desta casta — com vinha centenária. A vinha centenária da Quinta Nova, a uma cota de 150 metros de altura, tem 7 hectares divididos em duas parcelas, uma de 4.5 hectares e outra de 2.5, e está plantada em terraços preservados com muros de xisto de 2.5 metros de altura. Nela estão misturadas cerca de 80 castas tintas e brancas, a uma densidade de 6 mil plantas por hectare. Ao longo do tempo, vão sendo replantadas com base nas videiras antigas. “Com uma produção muito baixa, cuidamos destas parcelas de forma tradicional e mobilizamos o solo com charrua e cavalo. Aplicamos apenas adubação natural e vindimamos manualmente”, elucidou Ana Mota. Jorge Alves, director de enologia, lembrou que “quando, há 10 anos, decidimos fazer o Mirabilis tinto, sabíamos uma coisa com certeza, que não queríamos incluir Touriga Nacional”. Vinificado sem engaço, tem 12 meses de estágio em barricas novas de carvalho francês. “Para apurar o lote final, é sempre feita uma selecção minuciosa de barricas”, adiantou o enólogo. No futuro, a Quinta Nova pretende aumentar o encepamento de Tinta Amarela, para vir a produzir mais garrafas. Do Mirabilis tinto 2019, foram feitas apenas 5 mil.

Mirabilis — nome que, segundo Luísa Amorim, significa “algo maravilhoso” — são os topo de gama da Quinta Nova, a par apenas do Aeternus, um vinho ícone que homenageia o pai de Luísa, Américo Amorim. “O conceito do Mirabilis nunca foi o de fazer um vinho ‘de terroir’, mas sim um vinho de grande nível, inspirado nos grandes vinhos do Mundo”, afirmou Luísa Amorim. “Hoje, é um vinho que não se vende, deixa-se comprar. Está sempre vendido antes de ser lançado”. E desenvolveu: “O Mirabilis nasceu no nosso Atelier do Vinho, uma parte da adega onde fazemos micro-vinificações e experiências, um autêntico boticário do vinho”. Este Atelier foi construído em 2010, com o objectivo de tratar os vinhos como obras de estudo, e situa-se por entre os lagares mais antigos da adega, datados de 1764, zona onde foram colocados diferentes balseiros de madeira e cubas de inox. Ali, sempre se ensaiaram diferentes macerações e maturações, e vinificações de parcelas e sub-parcelas. Na verdade, é o “parque de diversões” de Ana Mota que, perante a possibilidade da extinção do atelier, colocada por Luísa, sorri e declara: “Ainda vou dar a volta a isso…”.

Quando questionada sobre onde quer a Quinta Nova esteja daqui a mais 10 anos, Luísa Amorim não entra em rodeios. “Sou muito sonhadora, e o meu sonho é que, daqui a 10 ou 20 anos, haja no Douro algo como o ‘Super Toscano’. Acho sinceramente que a região merece, com todo o trabalho que está a fazer”.

(Artigo publicado na edição de Maio 2021)

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Kopke sobe a parada

Kopke vinho do Porto

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A mais antiga empresa de vinho do Porto em actividade é a Kopke, que foi fundada em 1638. Leram bem, 1638. Foi no século XVII, bem antes de a região ser demarcada, são quase 400 anos. Integrada […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A mais antiga empresa de vinho do Porto em actividade é a Kopke, que foi fundada em 1638. Leram bem, 1638. Foi no século XVII, bem antes de a região ser demarcada, são quase 400 anos. Integrada no grupo Sogevinus, que vem há algum tempo ajustando o posicionamento das suas marcas, a Kopke afirma-se agora como uma pedra de toque na estratégia do grupo para chegar aos lugares cimeiros dos vinhos não fortificados do Douro.

Texto: Luís Antunes                     

Crédito nas fotos: Sogevinus

Vejamos em primeiro lugar o significado profundo da data 1638. A região do Douro só seria demarcada em 1756, mais de 100 anos depois. Os grandes vinhos de Bordeaux, que têm o seu epítome nos Premiers Crus do Médoc, só tiveram essa classificação em 1855, 200 anos mais tarde. Aliás, é conhecida a história do Barão Philippe de Rothschild, proprietário do Château Mouton-Rotschild, que após uma classificação original de Deuxième Cru, conseguiu em 1973 ser promovido a Premier. Quando perguntaram ao Barão sobre as razões deste sucesso único (até hoje), ele respondeu: “o que custa são os primeiros 100 anos.”

Ora, e os primeiros 400? Faltam apenas duas décadas para lá chegar, mas fazendo um fast-forward sobre os primeiros 350 anos, chegamos ao Douro moderno. O grupo Sogevinus define-se por volta da viragem do milénio em torno das suas marcas: Kopke, Barros, Cálem e Burmester. Marcas históricas no Vinho do Porto, marcas onde se dão os primeiros passos nos vinhos de mesa Douro DOC. Após um enredo de bancos, fusões, intervenções etc., a propriedade é hoje do banco espanhol Abanca, parte do grupo Banesco, do venezuelano de origem espanhola Juan Carlos Escotet. A direcção-geral está desde Abril de 2018 entregue a Sérgio Marly Caminal, espanhol com importante trajecto profissional na área das bebidas. Os investimentos dos últimos 20 anos mostram o fascínio que o Vinho do Porto exerce, o respeito que inspira, e a aposta no futuro que a liderança do grupo afirma. O grupo, que é líder de mercado em Portugal em volume e em valor, exporta mais de metade da sua produção anual de cerca de 8 milhões de garrafas (7 milhões são de Porto). A aposta incluiu investimentos significativos no sector do turismo, com as caves de Gaia a serem renovadas, e a compra ou modernização das suas quintas no vale do Douro. A área total de vinha própria é hoje de cerca de 250 hectares.

Todo este processo foi pacato e seguro, mas subitamente foram feitas jogadas decisivas que afirmam um reposicionamento mais ambicioso. Entre elas, a compra da Quinta da Boavista ao grupo Lima-Smith. Uma quinta histórica do Douro, que chegou a pertencer ao Barão de Forrester, e de onde saem hoje vinhos tintos de classe mundial. A consultoria do enólogo francês Jean-Claude Berrouet vai manter-se, em colaboração com a equipa de enologia DOC Douro da Sogevinus, liderada por Ricardo Macedo.

Esta equipa de enologia trabalha em estreita colaboração com a de viticultura, sob a responsabilidade de Márcio Nóbrega. Juntos, exploram a potencialidade das castas e dos locais onde elas mais brilham. A experimentação em pequenas vinificações deu origem a uma série de vinhos a que chamaram Winemaker’s Collection. Este ensaio de descoberta dos terroirs de origem dos vinhos vai assim sendo conhecido e divulgado, aproveitando as experiências mais bem sucedidas para incorporar o portefólio dos vinhos do grupo.

Kopke vinho do porto
A Quinta do Bairro, no Baixo Corgo, foi adquirida em 2011 e reenxertada em branco.

Winemaker’s Collection, confinamento e desconfinamento

Estávamos em pleno período de Covid-confinamento quando à equipa de comunicação e marketing, chefiadas respectivamente por Ana Pereira e Gabriela Coutinho, foi pedido um feito quase hercúleo: construir um evento digital de lançamento do Winemaker’s Collection Douro Tinto Cão rosé 2018. Quase 80 provadores receberam em suas casas o vinho, e entraram simultaneamente em linha para provarem e partilharem as suas impressões. Um pesadelo logístico, um sucesso de organização. Mas as saudades não se matam assim, por isso para o vinho seguinte, da Collection, o plano era de começar nas vinhas.

Máscaras e autocarros, mesas separadas, copos em profusão, críticos de vinhos transportados até São João de Lobrigos, para no anfiteatro voltado a Nascente da Quinta do Bairro se provarem já amostras de cuba dos vinhos de 2020. Esta quinta foi comprada em 2011, e 90% do encepamento era tinto. Os brancos da região eram já conhecidos, pela compra de uvas a agricultores nesta zona do Baixo Corgo, perto de Santa Marta de Penaguião, onde a altitude ajuda à frescura das noites. Aliás, o primeiro Winemaker’s Collection foi de Arinto e Rabigato comprado aqui. Assim, como a qualidade dos tintos não era a desejada e a promessa dos brancos iluminava a ilusão, mudou-se quase todo o encepamento para brancos. Foram usadas várias técnicas, como a re-enxertia de cepas velhas de Touriga Franca, que passados 3 anos forneciam um excelente Viosinho. Nos 300m de altitude plantaram Rabigato e Gouveio. Plantaram ainda Arinto, Esgana Cão (Sercial), Folgazão (Terrantez) e Códega do Larinho. Dos 25 hectares ficaram apenas em tinto 2ha de Sousão.

Kopke vinho do Porto
A adega da Quinta de S. Luiz tem vindo a ser modernizada.

Provados os novos vinhos, com a fermentação acabada de terminar e o aspecto leitoso de vinhos novos ainda por filtrar, o Rabigato mostrou citrino maduro, minerais como giz, flores secas. Gordo na boca, muito volumoso, com notas amargas discretas, muita acidez, final muito longo e com carácter. Já o Gouveio estava um pouco mais reservado, com notas vegetais e flores secas, citrinos como toranja, pêssego. Na boca, equilibrado, com corpo médio, ligeiros amargos, acidez viva, alguma rugosidade no final de bom comprimento. Estes são vinhos que vão alimentar as marcas do grupo, sem destino ainda escolhido. A ideia principal é ter mais uvas próprias, para não depender tanto de uvas compradas.

Em princípio, cada quinta está ligada a uma marca do grupo. A Boavista permanecerá um projecto separado com identidade própria, a Quinta do Arnozelo (Douro Superior) fornece a Burmester, a Quinta de S. Luiz fornece a Kopke. A Quinta do Bairro servirá de apoio.

Kopke vinho do Porto
A equipa de enologia DOC Douro da Sogevinus é liderada por Ricardo Macedo.

Mudanças em S. Luiz

Máscaras e autocarros, vamos para a Quinta de S. Luiz, perto de Adorigo. Esta quinta pertencia à Kopke quando esta companhia foi comprada pela Barros. São 125 hectares, que resultaram de agrupar cinco quintas. 93 hectares são de vinha. É evidente a remodelação recente que se focou no acolhimento de visitantes. Mas na adega também há várias novidades. A recepção de uvas foi melhorada, e inclui agora uma câmara de frio onde as uvas são arrefecidas antes de serem processadas, um método que incrementa a intensidade aromática dos mostos. Um desengaçador suave não esmaga o engaço, para eliminar sabores vegetais desagradáveis. Depois, uma selectora óptica elimina as uvas indesejáveis bago a bago: rejeita folhas, engaço, uvas de cor desadequada, passas, etc. Para isso usa uma fotografia como exemplo das uvas a eliminar. A equipa de enologia faz vinificações cada vez mais pequenas, para perceber melhor o potencial de cada casta em cada talhão de vinha. Entre as várias soluções de vinificação, desenvolveram uma cuba de aço inoxidável em forma de diamante, como um duplo cone. Este formato tem várias vantagens, por exemplo ao fazer a delestage há uma prensagem natural, o que aumenta a extracção de uma forma cremosa e suave. O formato favorece que a maior parte das massas esteja mergulhada no líquido. Permite ainda remontagens muito curtas, pela primeira vez conseguiram fazer apenas 30 segundos. Outra solução é a fermentação em cascos de madeira, que têm um sistema rotativo, permitindo “removimentos” sem bombas, sem mosquitos, uma pequena quantidade que se pode manusear com rapidez.

Passeamos pela adega, sempre com todas as precauções anti-contágio, e provamos os vinhos de 2020. O branco de Folgazão mostra pêssego e flores, num tom mineral muito equilibrado. Rico e complexo na boca, com corpo e carácter, muito ligeiros amargos abaunilhados, final longo e excitante. O tinto de vinhas velhas da Quinta de S. Luiz está a começar a fermentação maloláctica e mostra-se denso e complexo, já muito feito. Cremoso, tem muito equilíbrio e comprimento. A Tinta Roriz da Quinta do Arnozelo revela tanino firme, corpo médio, acidez boa. Outra vinha velha de S. Luiz, a Vinha da Rumilá exibe fruta negra densa, grafite, está ainda muito cru. Cremoso na boca, suave e denso, boa acidez, muita profundidade, promete bastante.

Kopke vinho do Porto
Sergio Marly é o CEO da Sogevinus desde 2018.

Agora à mesa

Foi já na longa mesa de almoço que chegámos então à razão principal desta viagem. O novo Kopke Winemaker’s Collection é um branco de 2016. Ora, lançar um branco de 2016 em 2020 é já algo especial, e tinha de ser grande a confiança da equipa de enologia no vinho a apresentar. Tinha de ser, era, e com boas razões para isso. São apenas 2202 garrafas deste vinho de 70% de Folgazão e 30% de Rabigato, uvas compradas a viticultores junto à Quinta do Bairro. O vinho fermentou em cuba de aço inoxidável, e estagiou depois durante 4 anos em barricas usadas de carvalho francês. É espantosa a juventude deste vinho, a sua riqueza aromática e ao mesmo tempo a sua contenção e equilíbrio. Ao ser lançado com esta idade, o vinho mostra que tem um carácter que aguenta a passagem do tempo. Aliás, já aguentou, ganhando em complexidade e crescendo no prazer que proporciona a quem o beber. Mostra ainda que será uma pena não guardar algumas garrafas para acompanhar a sua evolução daqui a mais alguns anos. Os brancos velhos de grande nobreza são raros, mas oferecem aos provadores um requinte que os vinhos novos dificilmente atingem.

Kopke vinho do Porto
Márcio Nóbrega gere os 250 hectares de vinha da empresa.

Com a refeição cozinhada pelo duriense Rui Paula (em grande forma e a mostrar talento e confiança), provou-se ainda um Kopke Vinhas Velhas tinto de 2016, um vinho de vinhas da Quinta de S. Luiz anteriores a 1932, com belíssima concentração e profundidade, um enorme prazer à mesa. São apenas 2362 garrafas, que vale a pena procurar.

Finalmente, com a requintada sobremesa baseada em chocolate, vieram dois Vinhos do Porto extraordinários. Um Kopke Branco 40 anos, uma categoria relativamente nova que pouco a pouco tem trazido o Porto branco para a ribalta, e um Colheita de 1981, portanto um vinho com quase 40 anos, que desta vez obliterou o 40 anos branco. Extraordinário em todos os sentidos, um vinho de enorme prazer e sedução, um monumento ao Vinho do Porto e à sua história, um vinho de volúpia, cheio de requinte e bom-gosto. O preço macio faz deste um Porto obrigatório para os devotados aos tawny de luxo.

Reflectindo e sumariando. A Kopke honra os seus antigos pergaminhos e é neste momento uma decidida aposta do grupo Sogevinus, que catapultou esta marca e os seus vinhos para a linha da frente, subindo a parada em todos os capítulos onde opera. Douro de todas as cores, Porto de qualidade excelsa, esta é uma marca que sendo velha traz de novo uma ambição que depois corresponde no copo e à mesa. Tenho de dizer parabéns, Kopke é hoje um nome a ter em conta, um trunfo bem jogado.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)

 

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Costa Boal com monocastas e um branco muito especial

Costa Boal Douro

O produtor Costa Boal mantem forte aposta no Douro, apesar da sua operação em Trás-os-Montes continuar a dar frutos. Tanto assim é que lançou agora três novidades durienses, um enorme branco de 2015 e dois monocasta irresistíveis! Texto: Nuno de Oliveira Garcia Crédito nas fotos: Costa Boal Family Estates Porventura o consumidor associa o produtor […]

O produtor Costa Boal mantem forte aposta no Douro, apesar da sua operação em Trás-os-Montes continuar a dar frutos. Tanto assim é que lançou agora três novidades durienses, um enorme branco de 2015 e dois monocasta irresistíveis!

Texto: Nuno de Oliveira Garcia

Crédito nas fotos: Costa Boal Family Estates

Porventura o consumidor associa o produtor Costa Boal a Trás-os-Montes, em virtude do sucesso dos seus vinhos Palácio dos Távoras que, em poucos anos, se tornaram uma referência na região, plena de potencial por explorar. Com efeito, fundada em 2009, a Costa Boal lançou os primeiros vinhos da colheita de 2011, na região de Trás-os-Montes (Flor do Tua e Palácio dos Távoras).

Sucede que António Boal nasceu no Douro, e nunca deixou de querer apostar na sua região-berço. Começou pela recuperação da adega centenária da família (1857), localizada na aldeia de Cabêda, e depois com a aquisição de vinhas em Alijó, Murça, e Foz Côa. Na gama duriense já existia o Flor do Côa (três brancos e quatro tintos), surgindo agora um segmento super-premium Costa Boal com reservas tinto e branco (este designado por Homenagem, lançado com vários anos em garrafa), e monocastas Sousão e Tinto Cão. A gama fica completa com um Porto Tawny Muito Velho, de excelsa qualidade, apresentado no ano passado, e um Porto Vintage 2014.

São poucos os produtores com vinhas de Alijó até Mirandela e Miranda do Douro, quase todas com várias dezenas de anos. Pode-se mesmo dizer que a empresa Costa Boal é tributária da riqueza de dois terroirs a norte – Douro e Trás-os-Montes – com várias gamas de vinhos de duas regiões vitivinícolas. Se os vinhos da empresa sempre foram conhecidos pela sua estrutura e intensidade, com a chegada do enólogo Paulo Nunes ganharam uma acidez mais viva e, potencialmente, capacidade de envelhecimento. Essa nota evolutiva é particularmente evidente nos três vinhos Costa Boal que agora chegam ao mercado e que estão em linha com o melhor que o Douro faz. Por um lado, o Costa Boal Homenagem, da colheita de 2015, que ao buscar essa longevidade foi engarrafado quase 4 anos após a vindima, ainda que sendo refrescado com uma percentagem pequena de 2017. Este novo reserva branco junta-se ao tinto Homenagem 2011, um vinho igualmente com capacidade de guarda lançado em outubro de 2019, ambos tributo ao pai Augusto Boal, viticultor toda a vida no Douro.

O resultado é excelente, com a madeira em evidência neste momento, mas com uma prova de boca que está longe de se resumir a essa característica, num vinho muito rico e afinado, a dar imenso prazer e a prometer um futuro radioso nos próximos, pelos menos, cinco anos. Paulo Nunes, já distinguido como ‘Enólogo do ano’ pela nossa revista, confessa que “estamos muito no início no que toca aos vinhos DOC Douro, especialmente nos brancos”. Acrescenta, e com razão, que não se recorda de um branco do Douro entrar nas listas dos melhores do mundo das revistas internacionais da especialidade, mas não perde a confiança nesse feito, mais a mais agora que vai conhecendo melhor a região que também o viu nascer.

Outra particularidade muito positiva nos novos Douro Costa Boal, certamente resultado da sinergia entre produtor e enólogo, é a leveza dos tintos agora apresentados, que beneficiam ainda de um grau alcoólico moderado, ligeiramente abaixo dos 13%. Isso não impediu que ambos os monocastas ficassem certificados como grau 3 – com a classificação Grande Reserva –, sinal que também as entidades certificadoras privilegiam cada vez mais a moderação e não apenas a concentração e maturação. Os monovarietais são produzidos com as castas Sousão e Tinto Cão que, apesar de estarem em excelente momento de prova – sobretudo o Tinto Cão – irão melhorar com mais um par de anos em garrafa, aspeccto que merece a concordância da crítica e de produtor. Paulo Nunes destaca a acidez do Tinto Cão e a maturação fenólica excepcional (mesmo com 13%!) no ano de 2017, bem como a estrutura e o volume de boca do Sousão, casta mais presente no Douro ano após ano.

Costa Boal Douro
©Paulo Pereira

Na apresentação realizada no restaurante clássico alfacinha Solar dos Presuntos, foi ainda provado o Palácio dos Távoras Gold Edition 2017, um blend feito de uvas selecionadas de uma parcela específica da vinha velha que a Costa Boal possui em Trás-os-Montes. Da habitual diversidade de castas destas vinhas antigas da região, surge um vinho muito maduro e potente, no qual predominam as castas Alicante Bouschet, Baga e Touriga Nacional de uvas colhidas de uma parcela específica da vinha velha, da Quinta dos Távoras, localizada em Mirandela.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)

Quinta da Vineadouro cria Programa de Vindimas

Quinta Vineadouro programa vindimas

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Localizada em Numão, Vila Nova de Foz Côa, no Douro Superior, a Quinta da Vineadouro lançou um Programa de Vindimas, actividade que vem juntar-se à oferta de enoturismo do produtor. Assim, o público terá a oportunidade de, […]

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As inscrições no Programa de Vindimas da Quinta da Vineadouro (€40 por pessoa), devem ser submetidas até dia 11 de Setembro, através do e-mail geral@vineadouro.com ou do número 912 007 287. As vagas são limitadas, e o produtor lembra que será respeitada a ordem de chegada das inscrições. 

O programa, em detalhe:

11:00 – Chegada à Quinta da Vineadouro
11:15 – Brinde de boas-vindas
11:30 – Breve Apresentação da Quinta
12:00 – Visita às vinhas
13:30 – Almoço com prova de vinhos

Além desta actividade pontual, a Quinta da Vineadouro tem ainda disponíveis diversas experiências — apenas ao fim-de-semana — como provas de vinhos e almoços vínicos na quinta; visita guiada ao Castelo de Numão, seguida de piquenique com prova de vinhos; ou passeio no Douro em barco Rabelo, com os vinhos e petiscos da região. É também possível solicitar ao produtor a realização de experiências totalmente personalizadas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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O Douro de Márcio Lopes

Douro Márcio Lopes

O projecto no Douro do enólogo Márcio Lopes tem vindo a ganhar consistência e dimensão desde que foi fundado em 2010. O lançamento do primeiro Vinha Velha do Pombal é um marco neste percurso feito à base de vinhos de carácter, que não deixam ninguém indiferente. TEXTO: Luís Lopes A personalidade de Márcio Lopes tem […]

O projecto no Douro do enólogo Márcio Lopes tem vindo a ganhar consistência e dimensão desde que foi fundado em 2010. O lançamento do primeiro Vinha Velha do Pombal é um marco neste percurso feito à base de vinhos de carácter, que não deixam ninguém indiferente.

TEXTO: Luís Lopes

A personalidade de Márcio Lopes tem sido definidora da sua carreira enquanto enólogo e produtor. Dotado de convicções fortes, sabe o que quer para os seus vinhos, sendo possível encontrar muitos denominadores comuns entre a linha Pequenos Rebentos, na região dos Vinhos Verdes, ou os Proibido na região do Douro. Nuns e noutros, Márcio Lopes foca-se nas castas tradicionais, sempre que possível nas vinhas de maior idade e procura preservar ao máximo a expressão do território.

O projecto Proibido, que inclui as marcas Permitido e Anel, tem origem em parcelas de pequenos agricultores espalhadas um pouco por todo o Douro Superior (e uma ou outra no Cima Corgo), com idades entre os 40 e os 120 anos, plantadas desde os 150m até aos 800m de altitude. “O nosso trabalho”, diz Márcio Lopes, “é procurar castas em desuso, devolver vida aos solos, sem uso de herbicidas, e tentar fazer vinhos distintos com um cunho pessoal.” O resultado são cerca de 80.000 garrafas exportadas para 15 países.

O grande salto foi dado em 2015, com a aquisição da Quinta do Pombal, com 5 hectares de vinha em Vila Nova de Foz Coa. Ali encontramos uma pequena parcela de vinha muito antiga, com bastantes castas misturadas, parcela essa que deu origem ao Proibido Vinha Velha do Pombal, tinto que agora se estreia no mercado. Essa mesma vinha tem igualmente “emprestado” varas para desenvolver na quinta um campo experimental de castas antigas. Os vinhos são feitos em adega alugada, localizada perto da Régua, e estagiados num armazém em Sabrosa.

Neste ano conturbado de 2020, foram lançados nada menos que sete novos vinhos/colheitas. Os dois brancos já me haviam impressionado nas colheitas anteriores. O Rabigato 2019 é mais um comprovativo do fortíssimo potencial desta casta, sobretudo nas zonas mais altas do Douro Superior, onde é capaz de trazer muita frescura aos lotes ou de brilhar a solo. O Branco de Centenária vem de uma vinha de 0,2 ha, já a caminho de Vila Real, plantada a quase 800 metros de altitude e com várias castas misturadas, sobressaindo a Côdega (Síria) com 25% do lote. Muita personalidade e sentido de terroir num branco duriense que fermentou em barrica usada e de que se fizeram 1300 garrafas. O Clarete mostrou-se uma bela surpresa, elaborado a partir de mistura de castas, com maloláctica em barrica usada, um verdadeiro clarete na cor e no potencial gastronómico.

Douro Márcio Lopes
Na adega existe uma forte componente artesanal.

O Marufo (ou Mourisco Preto, como também é conhecido no Douro) entra nos lotes do Proibido desde 2012, mas na vinha em São João da Pesqueira a casta foi agora vindimada em separado. Fermentou e fez maceração prolongada (quase 2 meses!) em lagar, e depois estagiou em barricas usadas de 400 litros. Originou apenas 1000 garrafas. Já o Proibido À Capela tinto vem de duas vinhas em Vila Nova de Foz Côa, vinhas antigas com 10% de castas brancas misturadas. Foi tudo desengaçado à mão, bago a bago e pisado em dornas, com estágio posterior em barricas usadas de 225 litros. Não deu mais de 800 garrafas…

O Proibido Grande Reserva é já um clássico da casa, misturando o fruto de várias vinhas velhas (Foz Côa, Mêda, Covelinhas…) no melhor ponto de maturação. A versão 2017 mostra toda a concentração do ano, mas a estreia de outras parcelas, entre elas uma com um Sousão muito especial, deu outra dimensão ao vinho. Tal como os anteriores, pisa a pé e barrica usada são obrigatórios. 2500 garrafas produzidas. Finalmente, a estrela, o Proibido Vinha Velha do Pombal. Vem de uma parcela plantada a 500 metros de altitude, 0,6 hectares de xisto com muito quartzo onde assentam as cepas plantadas em 1957, com muitas e variadas castas. São 800 e poucas garrafas de um vinho exemplar no conceito e que resume muito bem o que é a “filosofia Douro” de Márcio Lopes.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)

Vinhos Manoella têm nova imagem

Manoella nova imagem

A Wine & Soul — projecto duriense da dupla Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges, criado em 2001 — acaba de apresentar a nova imagem da gama de vinhos Manoella. Com cores neutras, linhas elegantes, e a focar na identidade da marca e na origem familiar, a renovação estética esteve a cargo do […]

A Wine & Soul — projecto duriense da dupla Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges, criado em 2001 — acaba de apresentar a nova imagem da gama de vinhos Manoella.

Com cores neutras, linhas elegantes, e a focar na identidade da marca e na origem familiar, a renovação estética esteve a cargo do atelier Rita Rivotti, especialista em design de vinhos e produtos gourmet.

“A ideia da nova imagem foi dar mais destaque à marca, evidenciando o nome Manoella, de forma a fortalecer todas as qualidades e toda a história destes vinhos. Isto permite também um ajuste a nível de imagem ao seu segmento de preço, mas sem perder a identidade e os valores da gama, ou seja, o consumidor continua a reconhecer a marca na prateleira”, refere Rita Rivotti.

Cave de barricas da Wine & Soul.

 

Quinta do Portal é palco da International Olive Oil Competition

portal olive oil competition

Está a decorrer desde ontem, 23 de Agosto, na Quinta do Portal, a Brazil International Olive Oil Competition, um dos maiores concursos mundiais de azeite. Entre 23 e 24 de Agosto estão em competição, nas instalações do produtor em Sabrosa, no Douro, cerca de 100 azeites de países como Portugal, Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Estados […]

Está a decorrer desde ontem, 23 de Agosto, na Quinta do Portal, a Brazil International Olive Oil Competition, um dos maiores concursos mundiais de azeite. Entre 23 e 24 de Agosto estão em competição, nas instalações do produtor em Sabrosa, no Douro, cerca de 100 azeites de países como Portugal, Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos da América, Itália, Tunísia, Turquia e Uruguai.

Este evento decorre, devido ao contexto pandémico no Brasil, simultaneamente no restaurante Kinoshita, em São Paulo. A avaliar as amostras a concurso estão 18 dos maiores especialistas internacionais em azeite virgem extra: Ana Beloto, Edna Bertoncini, Isabel Kasper, Juliano Garavaglia, Paulo Freitas, Pérola Polillo e Ricardo Furtado. Na Quinta do Portal, as provas cabem a José Ventura, José Baptista, Henrique Herculano, Ikran Ben Cheick, Lisete Osório e Paulo Morgado.

Em comunicado, o produtor duriense relembra que “Portugal é um dos grandes produtores mundiais de azeite. Em 2020, pela primeira vez, as exportações nacionais ultrapassaram as 200 mil toneladas, segundo a Casa do Azeite. Quanto ao consumo interno, o crescimento foi de 10,5%.”. A Quinta do Portal — que desde 2017 tem apostado seriamente na produção e comercialização de azeites, tendo plantado dois olivais nos últimos 10 anos — já foi distinguido duas vezes na Brazil International Olive Oil Competition. O seu Azeite Virgem Extra Premium foi o vencedor da edição de 2019, realizada em São Paulo, e recebeu em 2020 também o prémio Best Design, pela sua rotulagem e packaging.