Concurso de Vinhos da Península de Setúbal elegeu quatro grandes vencedores

O concurso de vinhos que premeia os melhores vinhos da região, organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS), celebrou este ano as suas 20 edições e atribuiu 52 medalhas, 17 de Ouro e 35 de Prata. O júri incluiu docentes de enologia, enólogos, sommeliers, jornalistas e membros do painel de prova da […]

O concurso de vinhos que premeia os melhores vinhos da região, organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS), celebrou este ano as suas 20 edições e atribuiu 52 medalhas, 17 de Ouro e 35 de Prata. O júri incluiu docentes de enologia, enólogos, sommeliers, jornalistas e membros do painel de prova da ASAE.

Entre todos os galardões, foram também apurados os melhores dos melhores, nos quais a Casa Ermelinda Freitas viu distinguidos dois dos seus vinhos: o Moscatel Roxo de Setúbal Casa Ermelinda Freitas Superior 2010, que recebeu duas distinções “O Melhor Vinho” a Concurso e “O Melhor Vinho Generoso” e o Dona Ermelinda Reserva 2018 que foi premiado como “O Melhor Vinho Branco”. A José Maria da Fonseca arrecadou a distinção de “O Melhor Vinho Rosado” com o Domingos Soares Franco Colecção Privada Roxo 2019. O “Melhor Vinho Tinto” foi atribuído ao Bacalhôa Syrah 2017, da Bacalhôa Vinhos de Portugal.

O Presidente da CVRPS, Henrique Soares, declarou: “Estes 20 anos de concurso são um marco que espelha a consolidação da região nos últimos anos. Temos vindo a registar um aumento continuo no volume de vinhos certificados da região, que de há quatro anos para cá tem sido acompanhado também dum aumento em valor, em paralelo com um aumento de produção e de quota de mercado, têm sido anos extraordinários para os Vinhos da Península de Setúbal. A celebração destes 20 anos não pôde, infelizmente, ser feita como gostaríamos, através da nossa gala anual de entrega de prémios, no entanto, não podíamos deixar de assinalar esta edição tão especial, convidando a uma visita à nossa região, a um aumento do conhecimento sobre os nossos vinhos, a nossa oferta enoturística e a maravilhosa gastronomia da Península de Setúbal”.

A lista completa dos premiados pode ser consultada aqui.

O vídeo oficial do concurso:

Estava previsto viajar durante doze meses – a bordo do Navio Escola Sagres – mas acabou por regressar ao final de quatro. Os 1600 litros do Moscatel de Setúbal Torna Viagem, da José Maria da Fonseca, viram a sua volta ao Mundo cancelada em Maio devido à pandemia da covid-19, depois de terem zarpado de Portugal a 5 de Janeiro de 2020. Eram dois cascos de 600 litros e um de 400 litros, cada um com Moscatel de Setúbal 1956, outro com Moscatel Roxo de Setúbal 1985 e outro com Moscatel de Setúbal 2000, este último já tendo feito uma viagem a bordo do Sagres em 2007, sendo assim um “duplo” Torna Viagem. 

Depois do regresso destes vinhos à José Maria da Fonseca, em Azeitão, o vice-presidente e enólogo Domingos Soares Franco decidiu abrir os cascos para ver a evolução do vinho, e constatou: “Como era de esperar, o vinho Torna Viagem teve uma alteração igual a edições anteriores uma vez que cruzou duas vezes o Equador. Inicialmente iria atravessar seis vezes a linha Equador nesta viagem à volta do Mundo, mas devido à pandemia a viagem foi interrompida, já o navio Escola Sagres estava no Pacífico. Já de regresso a Azeitão, e depois de provado, constatámos que o vinho ficou mais escuro, mais evoluído no aroma e paladar”.

As experiências Torna Viagem, que culminam em vinhos raros e exclusivos, permanecem depois por longos anos nas caves da José Maria da Fonseca, até chegarem ao mercado. 

Icónico vinho João Pires tem novo look

João Pires é um branco icónico da José Maria da Fonseca, um monocasta Moscatel de Setúbal produzido desde a última década de 70. Hoje, quase 30 anos depois da última mudança de imagem deste vinho, João Pires surge no mercado com um look completamente novo: uma garrafa mais escura, um rótulo que imita a textura […]

João Pires é um branco icónico da José Maria da Fonseca, um monocasta Moscatel de Setúbal produzido desde a última década de 70. Hoje, quase 30 anos depois da última mudança de imagem deste vinho, João Pires surge no mercado com um look completamente novo: uma garrafa mais escura, um rótulo que imita a textura da parra da uva Moscatel de Setúbal, e um upgrade no papel e nos acabamentos, para dar aparência mais fresca e, em simultâneo, mais premium. 

Segundo a José Maria da Fonseca, “este rebranding tem como objectivo tornar a marca mais actual e moderna, mas ao mesmo tempo manter os elementos que desde sempre a distinguiram, sem descurar a qualidade e perfil do vinho”.

O João Pires branco 2019 tem um p.v.p. de €3.99.

vinho da casa #29 – Quinta da Bacalhôa Cabernet Sauvignon tinto 2016

vinho da casa #26 – Alambre Moscatel de Setúbal 20 anos

vinho da casa #8 – Catarina branco 2019

A Casa Museu JMF (na fotografia), em Azeitão, e a Adega José de Sousa, em Reguengos de Monsaraz, têm selo Clean & Safe (certificação atribuída pelo Turismo de Portugal), o que faz destes dois espaços da José Maria da Fonseca os locais ideais para um programa seguro em família. 

O Programa Família – que em cada um destes dois centros de enoturismo inclui visita guiada, prova de dois vinhos para os adultos e de dois sumos para as crianças, e também a degustação de produtos regionais e actividades para os mais novos – tem um custo de €30 por família (dois adultos + duas crianças), mais €5 por cada criança extra. A reserva é obrigatória.

Adega José de Sousa.

Em comunicado de imprensa, a José Maria da Fonseca informa: “Na Casa Museu, os visitantes têm a possibilidade de conhecer as adegas antigas – Adega da Mata, Adega dos Teares Novos (onde estagia, por exemplo, o vinho Periquita) e a Adega dos Teares Velhos (onde repousam os Moscatéis de Setúbal mais antigos). Esta visita inclui também a passagem pelo maravilhoso Jardim da Casa Museu. Já na Adega José de Sousa, a visita engloba duas adegas que trabalham dois estilos muito distintos, aliando a tradição com a inovação. Na Adega dos Potes é usado um método de vinificação ancestral com a utilização da talha na fermentação das uvas, enquanto na Adega Moderna, a tecnologia implementada na produção é indispensável para conseguir atingir a excelência”.

Casa Museu José Maria da Fonseca
Horário de Verão: 10h às 12h / 14h30m às 17h30m
Tlf: +351 212 198 940; E-mail: enoturismo@jmfonseca.pt

Adega José de Sousa
Visitas Guiadas todos os dias às 11h, 15h e 17h
Tlf: +351 266 502 729; Tlm: +351 918 269 569; E-mail: josedesousa@jmfonseca.pt

Herdade de Pegos Claros: Um hino ao Castelão

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Pegos Claros é um produtor clássico com uma gama completa – branco, rosé e três tintos – assente na variedade Castelão. É, todavia, no seu tinto Reserva que se concentra a melhor relação preço-qualidade, com um vinho […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Pegos Claros é um produtor clássico com uma gama completa – branco, rosé e três tintos – assente na variedade Castelão. É, todavia, no seu tinto Reserva que se concentra a melhor relação preço-qualidade, com um vinho de muito bom nível que mantém um inegável perfil regional.

TEXTO: Nuno de Oliveira Garcia
FOTOS: HPC – Herdade de Pegos Claros

Já em tempos me referi a Pegos Claros é um dos símbolos da casta Castelão. Falamos de uma vinha velha (facto agora orgulhosamente realçado em alguns dos rótulos da marca), com solos de areia pobre e sem rega, sita em Santo Isidro de Pegões, Palmela, quase em transição para o Alentejo. Ali se produz vinho pelo menos desde 1920, sendo que foi só no início da década de ’90 do século passado que o nome Pegos Claros ficou gravado no coração dos enófilos. A herdade, bastante extensa e maioritariamente florestal (como é apanágio na região), passou por vários proprietários nos últimos 30 anos, e só recentemente a adega começou a ter as condições que o enólogo Bernardo Cabral pretende. Actualmente, a herdade está numa fase de velocidade de cruzeiro, com uma produção total de 100 mil garrafas, podendo crescer entre 20% a 30% nos próximos 5 anos, em parte devido à reconversão de uma área de 6 hectares de vinha em 2013.

Em provas recentes efectuadas, foram vários os vinhos dos anos ’90 que me marcaram – 1993, 1995 e 1996, todos da autoria de João Portugal Ramos, então enólogo consultor da propriedade – e, já nos anos mais recentes, o mesmo sucedeu com o Garrafeira 2005 elaborado por João Corrêa (ao serviço da Companhia das Quintas que tinha passado a gerir a herdade). Com a passagem, em 2010, da gestão da propriedade para a ‘Terra Team’ e mais concretamente para o veículo constituído para o efeito – ‘HPC’ –, a marca consolida-se e o portefólio expande-se.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”45662,45663,45677,45675,45680,45665,45678,45679,45664,45676,45666″ bullet_navigation_style=”scale” onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Vinha mesmo muito velha

À frente da HPC encontra-se José Miguel Gomes Aires e a enologia, conforme referido, está a cargo de Bernardo Cabral. A par de um rosé e de um Castelão vinificado em branco, e bem assim de um novo topo de gama denominado Primo, o projeto alicerça-se nos tintos Reserva e Grande Escolha. Toda a vinha da propriedade é muito velha, sendo o Grande Escolha produzido a partir de uvas de cepas com mais de 90 anos, e o Reserva com as uvas de vinhas com “apenas” 70 anos… Ambos os vinhos são feitos de forma tradicional, com recurso a lagar e uma pequena percentagem de engaço, e um prolongado estágio em garrafa.

O Reserva é, e pretende continuar a ser cada vez mais, o porta-estandarte do projecto. Com o centenário de Pegos Claros à porta (1920-2020), a imagem do vinho foi sujeita a um restyling, mantendo o rótulo negro, mas agora com nuances e margens douradas, destacando-se ainda a referência expressa a “Vinhas 70 anos”. Dir-se-á que a imagem está hoje mais consentânea com a qualidade do vinho, que é muita, e só o preço – a cerca de 10€ por garrafa – é que parece destoar, demasiado acessível (mas mais vale assim, dirá o consumidor…). O vinho disponível no mercado é o da colheita 2015, pronto a beber, mas podendo evoluir muito bem em garrafa.

Um vinho que perdura…

Para o comprovar, provámos algumas colheitas anteriores, todas em grande forma, com fruto muito vivo, álcool a não ultrapassar os 13,5%, e incrivelmente jovens! As colheitas de 2011 a 2014, foram todas já engarrafadas sob a supervisão de Bernardo Cabral, sendo que o lote de 2011 (ano em que não se produziu Grande Escolha) foi elaborado por Frederico Falcão, na data enólogo da propriedade. Muito bem o 2011, balsâmico e especiado, fruto maduro, perfil sério e gastronómico (17 pontos). Belíssimo o 2012, com fruto encarnado vivo, chá preto e casca de árvore, complexo e muito ágil e leve em boca (17,5). Muita qualidade também no 2013, com perfil mais exuberante e fresco, toque a verniz e ligeira barrica (17). Finalmente, provámos o 2014 (ano em que não houve Grande Escolha), com fruto ainda jovem, nota a alcaçuz, balsâmico; bom corpo em boca tendo em consideração o ano chuvoso e muito sabor no final (17). No conjunto, estes vinhos reforçam a consistência de qualidade e perfil da marca Pegos Claros, e evidenciam a complexidade e carácter que as vinhas velhas de Castelão implantadas em solos de areia imprimem. Elegância, frescura, longevidade, belos vinhos que honram a região que os viu nascer.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Edição nº 35, Março de 2020

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Adega de Palmela abre loja online

Considerando a conjuntura actual que se vive, em consequência da pandemia da covid-19, a Adega de Palmela renovou de forma segura e simples a compra online dos seus produtos através da consulta interativa do catálogo com serviço de entrega em Portugal Continental. No lançamento da loja online, o vinho Villa Palma Tinto, Tinto Castelão e […]

Considerando a conjuntura actual que se vive, em consequência da pandemia da covid-19, a Adega de Palmela renovou de forma segura e simples a compra online dos seus produtos através da consulta interativa do catálogo com serviço de entrega em Portugal Continental.

No lançamento da loja online, o vinho Villa Palma Tinto, Tinto Castelão e Tinto Syrah, Edição Limitada (75cl), encontra-se com uma campanha especial até 30 de junho, com um preço de €4,19.

Vinhos tranquilos, licorosos, aguardentes e também os Bombons de Aguardante de Villa Palma são alguns dos produtos disponíveis nesta nova loja online da Adega de Palmela.

Casa Ermelinda Freitas ganha 12 medalhas em Inglaterra

Foi no concurso inglês Sommelier Wine Awards 2020 que a Casa Ermelinda Freitas conquistou 12 medalhas com os seus vinhos: 4 de Ouro, 6 de Prata e 2 de Bronze. O Ouro foi para os vinhos Dona Ermelinda Reserva branco 2018, Dona Ermelinda Reserva tinto 2017, Terras do Pó Syrah tinto 2018 e Terras do […]

Foi no concurso inglês Sommelier Wine Awards 2020 que a Casa Ermelinda Freitas conquistou 12 medalhas com os seus vinhos: 4 de Ouro, 6 de Prata e 2 de Bronze.

O Ouro foi para os vinhos Dona Ermelinda Reserva branco 2018, Dona Ermelinda Reserva tinto 2017, Terras do Pó Syrah tinto 2018 e Terras do Pó Petit Verdot tinto 2018. A Prata coube, por sua vez, aos vinhos Dona Ermelinda branco 2018, CEF Merlot Reserva tinto 2017, Vinha do Torrão tinto 2019, Vinha do Torrão Reserva tinto 2018, CEF Cabernet Sauvignon Reserva tinto 2017 e CEF Moscatel Roxo de Setúbal Superior 2010.

Em comunicado, a Casa Ermelinda Freitas diz estar “perante o melhor ano de sempre, no que toca a prémios e distinções”.