Nova Sala de Provas da ViniPortugal já é sucesso
Depois da inauguração, em Março, a nova Sala de Provas Vinhos de Portugal, na baixa do Porto, já está a dar que falar. Com design de Eduardo Aires, este espaço recebe visitantes de vários cantos do Mundo, nomeadamente Brasil, França, EUA, Reino Unido e também de Portugal. Mas interessante é verificar que 55% desses visitantes […]
Depois da inauguração, em Março, a nova Sala de Provas Vinhos de Portugal, na baixa do Porto, já está a dar que falar. Com design de Eduardo Aires, este espaço recebe visitantes de vários cantos do Mundo, nomeadamente Brasil, França, EUA, Reino Unido e também de Portugal. Mas interessante é verificar que 55% desses visitantes se situam na faixa entre os 20 e os 38 anos, e 25% entre os 39 e os 50 anos, sendo a maioria casais.
A oferta desta nova sala inclui provas livres a partir de €3, com possibilidade de recarga; provas temáticas de vinhos tranquilos e licorosos, a partir de €9; e provas verticais ao fim-de-semana, orientadas por enólogos de casas convidadas, com inscrição prévia e valor de €7 por pessoa.
A Sala de Provas Vinhos de Portugal situa-se na Rua das Flores nº2, junto ao Largo de São Domingos.
Al Gore agita sector do vinho no evento Climate Change Leadership
Leia a reportagem de campo na edição de Abril da Grandes Escolhas. Mais de 850 pessoas de 30 nacionalidades estiveram presentes na Alfândega do Porto para assistir à segunda edição do Porto Summit 2019, que teve como ponto alto a intervenção de Al Gore. O Ex-Vice Presidente dos EUA e Prémio Nobel da Paz 2007 […]
Leia a reportagem de campo na edição de Abril da Grandes Escolhas.
Mais de 850 pessoas de 30 nacionalidades estiveram presentes na Alfândega do Porto para assistir à segunda edição do Porto Summit 2019, que teve como ponto alto a intervenção de Al Gore. O Ex-Vice Presidente dos EUA e Prémio Nobel da Paz 2007 alertou para as consequências já visíveis das alterações climáticas e destacou Portugal pelo seu exemplo na liderança em temas como energia solar e eólica.
Numa apresentação entusiasta, o líder mundial apelou ainda à cooperação internacional como solução para a mudança, elogiando a plataforma que serve de mote à Climate Change Leadership. “Não é preciso reinventar a roda, vejam o exemplo do The Porto Protocol. Através da partilha de boas práticas e soluções imediatas, todos somos capazes de fazer a diferença.”
A intervenção de Al Gore foi precedida da do Ministro do Ambiente João Matos Fernandes, que destacou o compromisso do país em atingir a neutralidade carbónica em 2050, sustentado na valorização do território e promoção de uma economia circular. “A ideia de responsabilização já passou, é preciso tomar decisões”, afirmou.
Afroz Shah, o advogado e activista indiano que liderou a maior limpeza ocorrida numa praia a nível mundial – em Versova, Bombaim, Kaj Török, director de sustentabilidade da Max Burgers, uma cadeia de restaurantes mundial e Ester Asin, diretora-geral para a Europa da World Wide Fund for Nature (WWF), completaram o painel de oradores do dia.
Adrian Bridge, director-geral da Taylor’s e anfitrião da Climate Change Leadership no Porto, abriu a cerimónia, reforçando que “Para nós, que estamos envolvidos no negócio do vinho, o clima é a base do que fazemos e o único recurso natural de que não podemos prescindir. Durante estes dois dias tivemos a oportunidade de partilhar soluções imediatas para podermos fazer a diferença no combate às alterações climáticas, uma realidade que está a afectar não apenas o vinho, mas muitos outros sectores de actividade. Todos podemos fazer mais amanhã do que fizemos até hoje”.
Esquecidos e doces tesouros
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Portugal produz alguns dos vinhos doces mais reverenciados do mundo. Falo, naturalmente, dos vinhos licorosos, e em particular do Porto, Madeira ou Moscatel de Setúbal. Existe, porém, um estilo de vinho que é ainda mais desafiador para […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Portugal produz alguns dos vinhos doces mais reverenciados do mundo. Falo, naturalmente, dos vinhos licorosos, e em particular do Porto, Madeira ou Moscatel de Setúbal. Existe, porém, um estilo de vinho que é ainda mais desafiador para quem produz, mas infelizmente algo menosprezado pela maioria dos consumidores: são os vinhos doces de colheita tardia.
TEXTO: Dirceu Vianna Junior MW
FOTOS: Ricardo Palma Veiga[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A legislação europeia estabelece que para um vinho ser considerado doce (doux, dolce, dulce, süss) deve ter no mínimo 45 gramas de açúcar por litro. O vinho doce pode ser obtido por meios naturais ou através de técnicas especiais, tanto no campo quanto na adega. Um dos principais métodos consiste simplesmente em realizar a colheita quando as uvas atingirem um nível de açúcar suficientemente elevado para o estilo determinado. Algumas variações desse método incluem concentração dos açúcares na uva por desidratação, botritização ou congelamento. Além disso, é possível obter um vinho doce estilo comercial e mais barato através de adição de mosto de uva a um vinho base.
A maneira mais comum de fazer vinho doce é colher as uvas mais tarde. Na medida que a colheita é prorrogada, o nível de maturação aumenta, elevando a quantidade de açúcar na fruta. Consequentemente, durante o processo de fermentação as leveduras não são capazes de transformar todo o açúcar em álcool, ou são forçadas a parar de converter açúcar em álcool através de uma redução da temperatura seguida por uma adição de sulfuroso, deixando uma proporção significativa de açúcar residual, obtendo assim doçura no produto final.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][image_with_animation image_url=”32036″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Este método tem sido utilizado desde os tempos do império romano. Os gregos, no entanto, preferiam colher as uvas mais cedo para preservar o frescor e deixá-las secando ao sol por alguns dias, permitindo que as uvas desidratassem e assim concentrando o açúcar. Os vinhos doces eram mais apreciados em tempos antigos do que são hoje. Desde o século XVII, o negócio de vinhos holandês já estava intensamente envolvido no mercado de vinhos doces, comercializando vinhos da parte ocidental da França, Constancia e Tokaji. Na edição de 1961 da “Larousse Gastronomique” é possível observar um comportamento diferente em relação aos vinhos doces no passado recente. Durante banquetes que se seguiam a reuniões formais, oferecia-se não apenas um Bordeaux tinto, como Lafite, ou um vinho de alta qualidade do Vale do Rhône, como Hermitage, mas os convidados também podiam desfrutar de um Sauternes, que era oferecido ao mesmo tempo dos tintos quando o prato principal era servido.
A colheita tardia permite produzir vinhos intensos, concentrados e doces, como um Vendange Tardive da região da Alsácia, por exemplo. Após um determinado período na videira, e em condições favoráveis, o amadurecimento chega ao final e as uvas começam a murchar. Em certas partes do mundo, como Itália, Creta e Austrália, um efeito semelhante e alcançado torcendo os caules dos cachos para privá-los de seiva e deixando-os secar na videira. Com a perda de água a concentração de açúcar aumenta. Esse processo de passificação que acontece na própria videira é descrito em francês como “Passerilage”. Exemplo de um vinho feito dessa maneira é encontrado em Jurançon, no sudoeste do país, aos pés dos Pirenéus. Em Portugal, a Ervideira adota um método semelhante. De acordo com Duarte Leal da Costa, diretor executivo da empresa familiar, para fazer este vinho o processo de controlo de maturação é mais rigoroso e quando as uvas já estão em forma de passa, normalmente coincidindo com o início das primeiras chuvas, é feita a colheita. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Uma nobre podridão
Os vinhos doces feitos a partir de uva passificada na videira são procurados por enófilos e sommeliers e frequentemente atingem excelente nível de qualidade, mesmo que muitas vezes sejam menos complexos e possivelmente menos longevos do que vinhos feitos com uvas 100% afetadas pela Botrytis cinerea. O fungo também é conhecido como “pourriture noble” em França ou “edelfaüle” na Alemanha.
Quando a forma benevolente desse fungo afeta uvas brancas, maduras e não danificadas, especialmente variedades de pele fina como Semillon, Chenin ou Furmint, é responsável por alguns dos melhores vinhos doces do mundo. Para isso acontecer, é necessário reunir condições favoráveis, como o micro-clima de Sauternes, onde o fluxo do pequeno riacho de Ciron, que possui águas mais frias, se junta às águas mais quentes do rio Garonne, formando uma névoa que envolve as vinhas de manhã. Nessas condições, o fungo é capaz de penetrar a fruta, produzindo canais microscópicos na pele. Subsequentemente o sol e calor do meio do dia eliminam a névoa e incentivam a evaporação da água através dos pequenos orifícios que foram feitos na pele. Esse processo leva normalmente entre três e dez dias para se desenvolver, dependendo das condições locais e especificas de cada colheita. No Vale do Loire, é possível encontrar essas condições em redor das vilas de Quarts de Chaume, Layon, Bonnezeaux, Vouvray e Montlouis. Em Bordeaux esse micro-clima pode ocorrer nas comunidades de Loupiac, Cadillac, St Croix du Mont, Cerons, Monbazillac, Saussinac, bem como Barsac e a mais famosa de todas, Sauternes.
No Chateau d ‘Yquem, localizado em Sauternes, durante a colheita de 1990 o processo foi rápido e homogéneo. Em contraste, a colheita de 1974 exigiu paciência e mais de dez visitas aos vinhedos para efectuar a colheita, pois o ataque da botrytis foi lento e heterogéneo.
Essas condições específicas são mais raras em Portugal e muitas vezes não acontecem. Manuel Vieira, antigo enólogo da Sogrape que por muitos anos foi responsável pelo projeto da Quinta dos Carvalhais e hoje trabalha como consultor em vários projetos, diz que tentou várias vezes fazer um colheita tardia. Obteve sucesso em colheitas como 1995, 2007 e 2011, mas nas restantes a presença essencial do fungo falhava.
Já o enólogo Peter Bright acredita que existe potencial para fazer esse estilo de vinho em locais específicos como, por exemplo, na zona de Salvaterra de Magos, distrito de Santarém, próximo do rio Tejo. A humidade proveniente do rio ajuda o fungo desenvolver-se, principalmente em uvas com a pele mais fina, como é o caso da varietal Farana, que pode ser encontrada localmente. Peter Bright lembra o sucesso que obteve durante as safras de 82, 85 e 86. Manuel Lobo, membro da família proprietária da Quinta do Casal Branco, actua como enólogo-consultor ao lado da enóloga residente Joana Silva Lopes, e cita a colheita de 2014, que foi marcada por bastante humidade, alternância entre chuvas e períodos de sol e com temperaturas médias elevadas como condições essenciais para o desenvolvimento da botrytis.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”33203″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Botrytis e outras técnicas
A presença do fungo promove mudanças radicais no perfil do mosto. A fruta pode perder 50% da quantidade de água por evaporação, concentrando açúcares e ácidos presentes. Alguns compostos fenólicos são destruídos e outros componentes serão formados, como glicerol, ácido acético, ácido glucónico e certas enzimas como lacase e pectinase, juntamente com botriticina, uma glicoproteína que inibe o trabalho da levedura. A cor da fruta muda de um tom dourado para um tom rosado, depois roxo e finalmente castanho. O resultado no perfil de aroma será maior complexidade e os vinhos podem tornar-se extremamente longevos, como os intensos Trockenbeerenauslese, da Alemanha. No novo mundo, um dos melhores exemplos desse estilo é o Noble One, do produtor De Bortoli, na Austrália.
A técnica de passificar a fruta após a colheita com o objetivo de concentrar açúcares
é empregada na produção de vinhos doces em várias regiões de Itália. Na Toscana, as uvas são secas ao ar ou secas em pequenas caixas para produzir o famoso Vin Santo. Um processo semelhante é usado para produzir Vin de Paille em Jura. Em Jerez, Espanha, as uvas Pedro Ximenez são secas em túneis de plástico para produzir um vinho extremamente doce que será utilizado para elaborar estilos mais comerciais de Pale Cream sherry.
Os famosos Eiswein da Alemanha, Áustria e do Canadá são produzidos com uvas que foram deixadas na videira à espera que congelem. Quando a temperatura atinge 8 graus negativos as uvas são colhidas e prensadas. Grande proporção do conteúdo na forma de gelo é removida, concentrando os açúcares no mosto.
Existe um número de produtores empregando técnicas similares, usando unidades de refrigeração ao invés de esperar que o processo ocorra naturalmente. O produtor americano Bonny Doon, na Califórnia, elabora um exemplo desses vinhos congelando as uvas artificialmente. Essa alternativa significa custo baixo e menos risco, mas os vinhos parecem não ter a mesma complexidade, comparada com eiswein feito pelo método natural, que tipicamente significa um período mais longo de maturação. Esta técnica de extração, chamada crio-extração, está sendo empregada de forma mais ampla com o objetivo de concentrar mostos e até já foi adotada por vários produtores de Sauternes para aumentar a concentração em colheitas onde a presença da Botrytis cinerea é mais difícil.
Vinhos doces podem ser adicionados a um vinho seco após a fermentação para aumentar o nível de açúcar residual e alcançar nível de doçura adequada. Este método é empregado para produzir Tokaji na Hungria, através do qual uma espécie de pasta denominada Aszú (feita com uvas botritizadas) é adicionada a um vinho base. Outra maneira de obter um vinho doce inclui a adição de mosto não fermentado, como é tipicamente utilizado na produção de vinhos alemães de níveis mais básicos. Os conhecidos Liebfraumilch, que tiveram sucesso décadas atrás, eram feitos dessa maneira, adicionando “süssreserve” (reserva doce) para ajudar a equilibrar a acidez elevada.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Colheita tardia
Apesar de ser possível encontrar vinhos doces elaborados através de vários métodos, exceto eiswein feito de maneira natural, a maneira mais comum de fazer vinhos doces em Portugal é simplesmente colher as uvas mais tarde e conduzir a fermentação parcial dos açúcares. Existem exemplos de vinhos doces em Portugal comparáveis com alguns dos melhores vinhos doces do mundo, demonstrando que o país realmente possui um grande potencial. Por outro lado, existe um número elevado de vinhos doces de qualidade aceitável que poderiam tornar-se ainda melhores se tivessem um pouco mais de acidez para equilibrar o nível de açúcar residual.
Os vinhos que provei para este trabalho, elaborados através de técnicas e métodos variados, demonstram a diversidade de estilos encontrada em Portugal e possuem boa qualidade. Em termos comerciais, Duarte Leal da Costa acredita que, apesar da extrema concorrência, é fácil comercializar vinho doce contando que o padrão de qualidade seja elevado e que o preço seja justo. Além disso, ajuda em termos de diversificação do portefólio, contribuindo para que a empresa seja apetecível por parte de um importador.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”33204″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mas na maior parte dos casos fazer um vinho de colheita tardia representa um certo risco. Manuel Lobo confessa que durante a fase inicial havia dúvidas sobre a viabilidade comercial do projeto. A colheita de 2014 foi a primeira vez na história da empresa, que já existe há mais de 200 anos, que decidiram avançar para a tentativa de um colheita tardia. Hoje esse desafio já foi superado. Na sua opinião, o Falcoaria Colheita Tardia 2014 é um vinho diferenciado que está destinado um consumidor mais conhecedor e que valorize a harmonização gastronómica. O vinho tem tido uma aceitação muito boa do mercado e muitas vezes é o consumidor final que entra em contacto com a empresa em busca do produto. Por esse motivo, Manuel Lobo acredita que haverá sempre espaço para colheitas tardias no futuro, contando que a qualidade seja respeitada. Duarte Leal da Costa não tem dúvida de que prevalecerão sempre os tintos e brancos, mas vinhos doces são verdadeiramente diferenciadores e isso é importante para a empresa ganhar mais notoriedade.
Os vinhos doces portugueses aparecem nos mais variados estilos, representam diversas áreas do país e estão num nível de qualidade muito bom. Até um passado recente, vinhos doces eram reverenciados pelos nossos antepassados. Eram vinhos caros servidos aos reis, rainhas, czares e pessoas nobres em banquetes formais ao lado de grandes clássicos tintos. Essas verdadeiras obras de arte, em grande parte, parecem ter caído no esquecimento. No entanto, são vinhos que oferecem excelente relação entre custo e benefício, são fáceis de apreciar e certamente adicionam outra dimensão à nossa experiência gastronómica. Agora, mais do que nunca, seria um bom momento para redescobrir esses doces tesouros[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Em Prova[/heading][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Dalva Colheita Tardia
Branco - -
Rozès Late Harvest
Branco - 2011 -
Quinta da Alorna Colheita Tardia
Branco - 2016 -
Quinta de S. Francisco Colheita Tardia
Branco - 2010 -
Bridão Colheita Tardia
Branco - 2016 -
G Colheita Tardia
Branco - 2016 -
Fonte do Ouro Colheita Tardia
Branco - 2017 -
Vinha D’Ervideira Colheita tardia
Branco - 2017 -
Obliti Colheita Tardia
Branco - 2012 -
Falcoaria Colheita Tardia
Branco - 2014 -
Grandjó Late Harvest
Branco - 2007
Edição Nº 20, Dezembro 2018
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Simplesmente Vinho de volta ao Porto
É nos dias 22 e 23 de Fevereiro que o evento Simplesmente Vinho, já na sua sétima edição, volta ao Cais Novo. Este “salão off” português, que foi o primeiro da sua espécie, é conhecido por reunir vinhos diferentes, petiscos, arte e música, num cenário pitoresco com vista para o rio Douro. Este ano, o “país […]
É nos dias 22 e 23 de Fevereiro que o evento Simplesmente Vinho, já na sua sétima edição, volta ao Cais Novo. Este “salão off” português, que foi o primeiro da sua espécie, é conhecido por reunir vinhos diferentes, petiscos, arte e música, num cenário pitoresco com vista para o rio Douro.
Este ano, o “país convidado” será o Brasil, que estará representado por Marina Santos (Vinha Unna) e Lis Cereja (Naturebas) nos vinhos e Israel Dedéa (Champenoise Bistrô) na cozinha. A juntar a estes, mais cem produtores portugueses, espanhóis e franceses.
Além dos vinhos, existirão petiscos de três restaurantes: Delicatum – Joana Vieira e André Antunes (Braga), Carvão – Filipe Miguel Morais (Marina da Afurada) e, a novidade do ano, Boteco Mexicano – Luís Américo (Porto).
A já habitual exposição de arte do Simplesmente Vinho está este ano sob curadoria de Nuno Pinto Leite, da galeria Ela Vai Nua e constitui mais uma razão para ir ao Cais Novo, que assim se transforma numa enorme Galeria, com obras de Diogo Muñoz, Né Themudo, Paulo Ramunni, Rosarinho Cruz e Tim Madeira.
Na música, para terminar cada um dos dois dias, estarão presentes, na sexta-feira, os Budda Power Blues, uma das mais importantes bandas de Blues nacional e, no sábado, o final do evento terá Rua das Pretas, a tertúlia musical lusófona de Pierre Aderne e o seu novíssimo The Wine Album.
Mais informação aqui.
Boas novidades em Gaia
A enorme afluência de turistas está a dinamizar como nunca o mundo da oferta enoturística ligada ao Vinho do Porto. Durante o Verão surgiram várias novidades em Vila Nova de Gaia e nesta edição espreitámos duas delas. E aproveitámos, claro, para admirar a silhueta da Ribeira reflectida nas águas do Douro… TEXTO Luís Francisco FOTOS […]
A enorme afluência de turistas está a dinamizar como nunca o mundo da oferta enoturística ligada ao Vinho do Porto. Durante o Verão surgiram várias novidades em Vila Nova de Gaia e nesta edição espreitámos duas delas. E aproveitámos, claro, para admirar a silhueta da Ribeira reflectida nas águas do Douro…
TEXTO Luís Francisco
FOTOS Ricardo Palma Veiga
Se nos quisermos dedicar a divagações mais ou menos estéreis, podemos sempre questionar-nos sobre se foi o vinho a potenciar o turismo no Grande Porto ou se é a explosão do número de visitantes que está a alimentar o crescimento do enoturismo. Mas, mais do que especular sobre se foi o ovo ou a galinha a nascer primeiro, interessa olhar para a cada vez mais pujante actividade das casas de Vinho do Porto e o notável incremento de qualidade e variedade da oferta.
Em 2017, o Porto recebeu mais de 1,6 milhões de visitantes, qualquer coisa como oito vezes mais do que a população residente na cidade. Mas quem vai ao Porto vai a Gaia e, certamente, o grande chamariz da cidade ribeirinha na outra margem do Douro é o enoturismo. A tradição vem de longe nos tempos, mas os últimos anos têm visto chegar um conjunto de investimentos e novas ideias que transformaram por completo a paisagem física e humana na zona. Um processo imparável, que promete ter o seu ponto alto com a execução do projecto “Mundo do Vinho”, um investimento de 100 milhões de euros da Fladgate Partnership que deverá estar pronto em Junho de 2020.
Mas, por agora, centremo-nos em novidades menos avassaladoras. Este Verão viu surgir alguns novos espaços e apadrinhou a renovação de outros. A Real Companhia Velha inaugurou o espaço 17•56, com museu e enoteca, uma infra-estrutura de grande fôlego de que demos conta na nossa edição de Outubro. No âmbito das comemorações do seu centenário, a Poças abriu as portas do seu novo centro de visitas. E a Vasques de Carvalho, empresa recente e que não tem caves em Gaia, optou por criar uma Brand House. Fomos espreitar estes dois últimos projectos.
Para quem possa pensar que já não há nada para inventar neste mundo da oferta enoturística do Vinho do Porto, a Vasques de carvalho tem uma resposta: fazer das fraquezas forças, transformar as limitações em fonte de inspiração. Empresa jovem (foi fundada em 2015) e sem caves em Vila Nova de Gaia, a necessidade sentida de estar presente no Grande Porto obrigou a puxar pela imaginação. Replicar “artificialmente” a atmosfera vetusta que a concorrência pode oferecer não era opção. E assim nasceu a ideia de criar uma Brand House, assim uma espécie de wine-bar reservado a provas dos vinhos da casa.
Com esta filosofia bem vincada e diferente de tudo o que existia, a Vasques de Carvalho nem precisava de se instalar em Gaia. Podia ter sido no Porto. Mas o espaço ideal surgiu com a hipótese de aquisição das antigas instalações de uma oficina junto à igreja Paroquial de Santa Marinha. A fachada bem composta marca a diferença para os edifícios vizinhos, de dimensões bem mais generosas, mas sem uso. Não é um espaço imponente, mas marca pontos na decoração e na atmosfera criada nos seus múltiplos recantos. E era essa exactamente a ideia da empresa: abrir portas a uma experiência personalizada e tranquila, longe dos grandes grupos e da confusão da marginal ali a dois passos.
Há muitos turistas (o que nem sequer é notícia…) a circular pela zona ribeirinha, que nos últimos tempos se converteu em zona pedonal. Na frente de rio, o movimento é contínuo, mas aqui, a escassas dezenas de metros para o interior, há menos passantes. Ainda assim – e num ano que os responsáveis da Vasques de Carvalho classificam como “ano zero”, uma vez que ainda não estão operacionais parcerias com hotéis ou contactos com agências de turismo (a Brand House foi inaugurada apenas em Agosto) – a casa tem funcionado muito à conta dos espontâneos e dos que a procuram por recomendação de amigos.
O espaço de entrada funciona como loja e daí passamos a um corredor decorado com pequenas torneiras que nos leva a uma sala interior com um pequeno pátio adjacente. Paredes em pedra, plantas suspensas, som de água a pingar. Duas mesas, um banco de pedra com almofadas, alguns cadeirões. E, lá no alto, um quadrado de céu. Este foi, durante o Verão, o cantinho mais procurado. Mas há outros: um ali mesmo ao lado, com painéis de vidro que se podem correr para ligar com o pátio; outros dois no andar de cima, a que se acede pelas escadas situadas a meio do corredor inicial. Tudo junto, há espaço para 40 a 50 pessoas.
Por todo o lado há garrafas expostas e pormenores de decoração (como os aros de metal usados nas pipas pendurados nos candeeiros) que nos lembram sempre a primazia do vinho. Conforto, privacidade para nos instalarmos a dois ou em pequenos grupos, serviço atento, mas sem excesso de formalidades, vinhos de grande qualidade. Esta experiência não substitui uma visita às caves (e na Vasques de Carvalho fazem questão de as aconselhar a quem por ali passa), é algo de diferente, mais exclusivo e intimista.
Esta é uma experiência centrada no vinho. Mas a Vasques de Carvalho, que tem instalações na Régua e no Pinhão, não perdeu de vista todo o mercado de turistas que querem conhecer a atmosfera das caves. Em breve haverá novidades no Douro – a empresa tem planos para abrir a visitas os armazéns que adquiriu no Pinhão. São cerca de 1.400 metros quadrados de área e uma atracção muito especial: quatro tonéis de 50.000 litros cada um, os maiores da região. As aduelas têm 12cm de espessura e são mantidas no seu lugar por 20 aros de metal com 6mm de espessura… Mas isso fica para 2019.
VASQUES DE CARVALHO
Rua de Santa Marinha, nº 19 | 4400-291 Vila Nova de Gaia
Tel: 223 710 445
Mail: smoreira@vasquesdecarvalho.com (reservas)
Web: www.vasquesdecarvalho.com
GPS: 41º 08’ 11’’ N / 8º 36’ 55’’W
A Brand House está aberta todos os dias, das 10h às 18h, excepto 1 de Janeiro, domingo de Páscoa e dia de Natal. É possível reservar mesas e espaços, bem como desenhar provas específicas. Mas o “cardápio” inclui quatro programas específicos: Starters (15 euros por pessoa), Movers (20 euros), Century (45 euros) e Flyers (55 euros). A prova Flyers inclui seis vinhos, as restantes quatro, e os preços variam consoante os vinhos que são servidos. Provas a copo a partir de cinco euros.
Originalidade (máx. 2): 1,5
Atendimento (máx. 2): 2
Disponibilidade (máx. 2): 2
Prova de vinhos (máx. 3): 2,5
Venda directa (máx. 3): 2,5
Arquitectura (máx. 3): 2,5
Ligação à cultura (máx. 3): 2
Ambiente/Paisagem (máx. 2): 2
AVALIAÇÃO GLOBAL: 17
De uma empresa jovem para uma que celebra em 2018 o seu centenário. A Poças foi fundada em 1918 e sempre optou por uma filosofia tranquila e discreta no seu posicionamento no mercado. Com instalações fora da frente ribeirinha, só foi “contagiada” pela febre do enoturismo em 2016, altura em que adaptou alguns espaços e abriu portas a visitas. Mas a enorme afluência (25.000 pessoas em 2017) mostrou que havia ali um enorme potencial, de receitas e promoção da marca, e estimulou novos investimentos no sector. Neste Verão, a empresa de cariz familiar juntou ao extenso e variado programa de comemorações do seu centenário a abertura de um novo centro de visitas.
O investimento de 650 mil euros permitiu recuperar dois armazéns adjacentes aos da empresa, criando um circuito de visitas, uma sala de provas, loja e um espaço para eventos particulares. De caminho, as barricas e tonéis ganharam nova casa, abrindo espaço nas instalações originais para os vinhos DOC Douro, que estão, como é tendência geral na região, a ganhar peso crescente nas contas da Poças. Tudo isto foi feito sem grandes alardes e com intervenções minimalistas nos edifícios, um reflexo da filosofia da empresa e da vontade de preservar a atmosfera do local.
São dois pavilhões paralelos e à entrada encontramos o balcão de recepção numa parede de madeira que se estende a toda a largura, mas deixa espaço em cima para apreciarmos a estrutura do telhado, recuperado, mas com a traça tradicional. Apetece de imediato descobrir o está por trás daquela fachada, mas a visita começa por uma porta lateral, que nos conduz ao outro grande armazém do complexo. É, tal como o anterior, um longo corpo de paredes em pedra e pé-direito generoso. Lá dentro, e depois de passarmos por um ecrã onde são exibidas fotos de eventos da empresa, alguns com décadas, apreciamos as linhas de barricas e tonéis.
Um corredor lateral permite-nos chegar ao cantinho onde funcionam os serviços de tanoaria, continuando pela ala principal vamos dar a uma sala de provas/refeições, com uma cozinha de apoio. No centro do espaço, limitado numa das paredes por painéis de vidro que mostram um muro antigo forrado a hera, domina uma enorme mesa de madeira, cujo tampo, de linhas anacronicamente curvas, foi feito com antigas aduelas de tonel. Grupos e empresas têm aqui um espaço para eventos.
Uma nova porta lateral e chegamos ao segundo armazém, onde se alinham mesas para provas, um balcão e os expositores da loja, com vinho, claro, mas também acessórios e algum “merchandising”. A decoração, minimalista, contempla algumas peças artísticas criadas no âmbito de um desafio lançado pela empresa em anos anteriores e acrescenta um toque de modernidade e elegância às linhas maciças do edifício.
Todo o percurso é plano, sem problemas de mobilidade, e a relativa simplicidade do “menu” – visita, prova, loja; sem artifícios tecnológicos ou actividades “paralelas” – reforça a sensação de facilidade e descontracção.
Uma lógica diferente, uma experiência diferente, descomplicada e directa. Que pode terminar com uma mensagem especial para alguém a quem queiramos oferecer um presente: no balcão da loja há uma colecção de carimbos que podem ser usados à discrição no papel de embrulho. Desde o logotipo da Poças até mensagens mais ou menos divertidas sobre a vida e o vinho, há muito por onde escolher.
POÇAS
Rua Visconde das Devesas, 168 | 4401 – 337 Vila Nova de Gaia
Tel: 223 203 257
Mail: visitors@pocas.pt
Web: www.pocas.pt
GPS: 41.12768, -8.619121
O centro de visitas está aberto todos os dias, das 10h às 17h entre Outubro e Abril e das 10h às 20h entre Maio e Setembro. A visita (com prova de dois Porto incluída) custa 6,50 euros por pessoa, mas há a possibilidade de optar por alguma das provas pré-definidas ou acertar os vinhos a servir (preço sob consulta). Também é possível marcar refeições. Oferta grande de vinhos a copo, com preços entre os 2,50 e os 10 euros (Douro) e entre os 3,50 e os 20 euros (Porto).
Originalidade (máx. 2): 1,5
Atendimento (máx. 2): 2
Disponibilidade (máx. 2): 2
Prova de vinhos (máx. 3): 2,5
Venda directa (máx. 3): 2,5
Arquitectura (máx. 3): 2,5
Ligação à cultura (máx. 3): 2,5
Ambiente/Paisagem (máx. 2): 2
AVALIAÇÃO GLOBAL: 17,5
Edição nº19, Novembro 2018
ViniPortugal inaugura sala de provas no Porto
A procura turística da cidade do Porto tem crescido muito, e o mundo do vinho é indissociável desse crescimento. Por essa razão, a ViniPortugal abriu, com apoio da Santa Casa da Misericórdia do Porto, um espaço para prova dos Vinhos de Portugal, na baixa desta cidade. Isto acontece três anos depois da renovação da sala […]
A procura turística da cidade do Porto tem crescido muito, e o mundo do vinho é indissociável desse crescimento. Por essa razão, a ViniPortugal abriu, com apoio da Santa Casa da Misericórdia do Porto, um espaço para prova dos Vinhos de Portugal, na baixa desta cidade. Isto acontece três anos depois da renovação da sala semelhante, em Lisboa. Este novo espaço de prova localiza-se na Rua das Flores nº2, junto ao Largo de São Domingos.
Managing Wine Businesses é o curso a tirar, no Porto
Lançado pela Porto Business School, em parceria com a UTAD, o curso Managing Wine Businesses está a decorrer nas instalações da primeira, em todas as segundas-feiras entre 14 de Janeiro e 4 de Fevereiro. Sob a alçada de uma equipa de coordenadores de altíssimo nível, composta por Daniel Bessa, João Nicolau de Almeida e João […]
Lançado pela Porto Business School, em parceria com a UTAD, o curso Managing Wine Businesses está a decorrer nas instalações da primeira, em todas as segundas-feiras entre 14 de Janeiro e 4 de Fevereiro. Sob a alçada de uma equipa de coordenadores de altíssimo nível, composta por Daniel Bessa, João Nicolau de Almeida e João Rebelo, este programa destina-se a executivos e responsáveis empresariais com intervenção na “cadeia de valor do vinho”, a viticólogos e viticultores, enólogos e intervenientes nas fases de distribuição ou do comércio de retalho.
Os formandos irão adquirir competências ao nível da cadeia de valor do vinho; gestão dos negócios associados à viticultura e à produção, distribuição e comércio de vinhos; tendências de evolução do comércio internacional, a especificidade dos mercados e a diversidade dos circuitos de distribuição e de promoção; tipologia dos vinhos com as características de mercados e consumidores; implementação de um sistema de custeio e calcular o custo de produção, inerente às diferentes fases da supply chain, desde as uvas ao vinho colocado no mercado final; sistema de controlo de gestão; e leitura e interpretação da informação proporcionada pelos documentos contabilístico-financeiros. Além de tudo isto, há a possibilidade de frequentar um módulo adicional no Institut des Sciences de la Vigne et du Vin, na Universidade de Bordéus.
O curso já está a decorrer, mas vale a pena consultar o link pbs.up.pt/pt/programas/open-executive-programmes/managing-wine-businesses para obter mais informações e ver o corpo de docentes. Haverá sempre um próximo…
Al Gore será orador no Climate Change Leadership
De 5 a 7 de Março de 2019 a cidade do Porto será, mais uma vez, anfitriã da Climate Change Leadership, uma conferência organizada pela Taylor’s e focada nos desafios que as alterações climáticas representam para a indústria mundial do vinho. Depois de Barack Obama em 2018, este ano a personagem principal será Al Gore, […]
De 5 a 7 de Março de 2019 a cidade do Porto será, mais uma vez, anfitriã da Climate Change Leadership, uma conferência organizada pela Taylor’s e focada nos desafios que as alterações climáticas representam para a indústria mundial do vinho.
Depois de Barack Obama em 2018, este ano a personagem principal será Al Gore, Prémio Nobel da Paz e ex-vice-presidente dos Estados Unidos da América, ecologista e grande prossecutor da diminuição dos impactos ambientais. Outros oradores de renome internacional também marcarão presença, como Miguel Torres, Cristina Mariani May, Gérard Bertrand, Kathie Jackson, Margareth Henriquez, Roger Boulton, António Amorim, Greg Jones, José Vouillamoz, Álvaro Gonzalez, Heinrich Schloms, Jaume Gramona, Joël Rochard, Jamie Goode, Linda Johnson-Bell, entre outros. Todos eles partilharão as suas pesquisas, apresentarão as estratégias que estão a implementar e as soluções práticas de curto e longo prazo para mitigar os impactos. Adrian Bridge, CEO da Taylor’s, afirma: “Não há tempo nem necessidade de reinventar a roda. Se partilharmos os nossos sucessos e experiências, todos vamos beneficiar. Este é o objectivo do Porto Protocol, que compromete os seus participantes a adoptar e promover acções concretas, ainda que pequenas, para ajudar a reduzir o impacto de um clima em mudança”.