Susana Esteban Tira o Véu do Vinyle Sem Vergonha… e Procura a vinha Centenária

Susana Esteban

Na procura por vinhas alentejanas que mostrassem potencial para reflectir os vinhos que pretendia fazer, Susana Esteban encontrou em Portalegre, concretamente na Serra de São Mamede, o “match” perfeito. Foi em 2011 — depois de já ter passado, enquanto enóloga, por vários produtores do Douro e do Alentejo — que assim iniciou o projecto em […]

Na procura por vinhas alentejanas que mostrassem potencial para reflectir os vinhos que pretendia fazer, Susana Esteban encontrou em Portalegre, concretamente na Serra de São Mamede, o “match” perfeito. Foi em 2011 — depois de já ter passado, enquanto enóloga, por vários produtores do Douro e do Alentejo — que assim iniciou o projecto em nome próprio, com base em duas vinhas: uma velha, em Salão Frio, com muitas castas misturadas e baixa produção, e outra com 25 anos (na altura), de Alicante Bouschet. Ao primeiro vinho, e em homenagem a este caminho, Susana Esteban chamou-lhe Procura.

Depois, veio o Aventura e, entretanto, surgiram também os Sem Vergonha, Cabriolet, Sidecar (vinho que a produtora faz sempre em parceria com um amigo convidado, na sua adega) e Tira o Véu. Hoje, Susana é reconhecida como uma das impulsionadoras desta “nova” Portalegre vínica, sub-região alentejana hoje muito valorizada, pela qualidade dos vinhos que lá nascem e carácter único dos terroirs nela inseridos, que se reflectem no líquido engarrafado.

Susana Esteban lançamento

Em Janeiro deste ano, Susana apresentou ao mercado novas colheitas dos já conhecidos Tira o Véu branco, Procura branco e tinto e Sem Vergonha tinto e, adicionalmente, as referências inéditas Vinyle, em branco, e os tintos A Centenária e Special Edition, todos sob a marca “umbrella” Susana Esteban. Quanto a estreias absolutas, o Susana Esteban Vinyle branco 2021 (1800 garrafas) vem de uma vinha centenária na serra e com mistura de castas tradicionais. Um terço dele fermentou e estagiou em duas barricas de 500 litros, onde já tinha vinificado o Sidecar 2020, que Susana fez com Emmanuel Lassaigne, produtor de Champagne. Emmanuel, “apaixonado por música e discos vinil” (inspiração para o nome do vinho) utilizava estas mesmas barricas para vinificar bases para os seus Champagne. O Susana Esteban A Centenária 2021, por sua vez, é o primeiro tinto da produtora feito exclusivamente de vinha velha, sem o “extra” de Alicante Bouschet. Tendo originado 2500 garrafas, estagiou em barricas de carvalho francês e resultou num vinho completamente luxuoso.

Já o Special Edition 2018 — com 60% de Alicante Bouschet, 20% de Touriga Nacional e o resto de “field blend” — é considerado por Susana como o “tinto mais especial” que produziu até hoje, com as suas “melhores uvas de Alicante Bouschet, de sempre”. Para o conseguir, seleccionou as 5 barricas que mais se destacaram, “pela enorme complexidade e capacidade de guarda”, diz. Antes do estágio de 3 anos em barricas usadas, o mosto vinificou em lagares. Depois, estagiou mais um ano em garrafa. Segundo Susana, não se sabe se o Special Edition voltará a existir. É, por isso, um vinho muito exclusivo. Além disso, originalmente existiam 1470 garrafas, e sobraram apenas 1300 de um “desgraçado acidente”, revela a produtora nascida em Tui.

Entre as referências já conhecidas de Susana Esteban, merece também destaque o branco Tira o Véu 2021 (2615 garrafas), aqui na sua segunda edição, feito com 30% de contacto com as películas (mantidas no vinho apenas até Dezembro), em ânforas revestidas a epoxy “com o objectivo de preservar a identidade da vinha”, diz Susana, que adianta ainda que “o contacto pelicular faz polimento do tanino”. O primeiro Tira o Véu foi de 2019, e chamou-se assim porque o vinho criou, acidentalmente, véu de flor na Primavera, daí o nome. O fenómeno passou a acontecer propositadamente, para se manter o conceito, e o branco estagia em ânfora até Julho. A vinha onde tem origem, por sua vez, tem cerca de 85 anos e várias castas misturadas, e está a 700 metros de altitude.

(Artigo publicado na edição de Fevereiro de 2023)

Esteban & Tavares: Quando dois mundos colidem

Esteban e Tavares

Não é ponto-cruz, não é macramé… é Tricot e Crochet. Dois vinhos que são produto da amizade, mas sobretudo criação de duas das enólogas mais talentosas de Portugal, Sandra Tavares e Susana Esteban. Agora nas colheitas 2017 e 2019, respectivamente. Texto: Mariana Lopes Fotos: Esteban e Tavares Vinhos Sandra Tavares nasceu nos Açores e cresceu […]

Não é ponto-cruz, não é macramé… é Tricot e Crochet. Dois vinhos que são produto da amizade, mas sobretudo criação de duas das enólogas mais talentosas de Portugal, Sandra Tavares e Susana Esteban. Agora nas colheitas 2017 e 2019, respectivamente.

Texto: Mariana Lopes

Fotos: Esteban e Tavares Vinhos

Sandra Tavares nasceu nos Açores e cresceu na região de Lisboa, e Susana Esteban nasceu em Tui, Espanha, mas, em 1999, o destino ditou que se encontrassem no Douro, altura em que eram duas das raras mulheres a fazer vinho nesta região, ambas integrando a equipa de enologia de projectos de renome: Sandra na Quinta Vale D. Maria e Susana na Quinta do Côtto e, posteriormente, na Quinta do Crasto. Hoje, além de enólogas consultoras noutras empresas, têm as suas próprias, a primeira com a casa de família em Alenquer, Quinta de Chocapalha, e com a Wine&Soul, em Vale de Mendiz, no Douro (ao lado de Jorge Serôdio Borges); e a última com o projecto homónimo em Portalegre, na Serra de São Mamede. Pelos anos de vivências em conjunto, floresceu a amizade, e dela a ideia de criar um projecto comum. Assim, em 2011, nasce a Esteban e Tavares com um tinto do Douro, o Crochet, o primeiro a materializar o conceito da dupla: transmitir o terroir ao máximo, fazer um vinho que, quando provado, se revelasse inequivocamente “Douro”, neste caso de vinhas junto ao rio Torto. A imagem do Crochet, desenvolvida em conjunto com Rita Rivotti, foi inspirada, segundo as próprias, “num universo muito feminino onde, naturalmente, duas mulheres se juntam para fazer… Crochet!”. E foi três anos depois, em 2014, que esta visão se estendeu a mais um tinto, o Tricot, desta feita com origem no Alentejo, em Portalegre, também com o objectivo de comunicar esta sub-região através de uma garrafa de vinho.

Já com várias edições de cada, o Crochet e o Tricot entram agora no mercado nas colheitas de 2019 e 2017, respectivamente, e o lançamento à imprensa foi feito com uma prova vertical de cada um, onde foi claramente possível perceber a consistência de perfil dos vinhos, todos com carácter muito vincado. Começou-se pelo Tricot, cujo 2014 se mostrou ainda bem jovem, muito fresco na fruta silvestre, com pimenta branca, vegetal delicado e um lado balsâmico. Super tenso, elegante e poderoso em simultâneo. Já o 2015 apresentou-se mais mentolado, perfil de bosque, pureza e frescura na fruta. Bem intenso, suculento e estruturado. O 2016 surgiu sedutor no nariz profundo, com muita especiaria, agulha de pinheiro, contido mas puro na fruta, com uma tensão gigante. O primeiro Crochet da prova foi o 2012, cheio de fruta e de sabor, também esteva, com um lado lácteo muito atractivo. O 2015 revelou o mesmo perfil lácteo, tanto no nariz como na boca, fruta bastante suculenta, envolvente, e com imensa presença de boca. Na mesma linha mas mais balsâmico e com levíssimo floral e fruta pura no nariz, o 2017 apareceu super elegante na boca e com muita frescura e intensidade de conjunto.

O Tricot 2017 — que originou 2900 garrafas de 75cl — tem, tal como as colheitas anteriores, 50% de vinha velha da Serra de São Mamede, com castas tradicionais, e 50% de Touriga Nacional. Fez maceração pós-fermentativa em inox e o estágio foi de 18 meses em barricas de carvalho francês, 30% novas e as restantes usadas. Já o Crochet 2019 — com 3360 garrafas 75cl e 300 magnum — tem no lote 50% de Touriga Nacional, 40% de Touriga Francesa e vinhas velhas. Também fez maceração pós-fermentativa, durante quatro semanas, e estagiou em barricas de carvalho francês, 20% novas e 80% de segundo e terceiro ano, durante 18 meses.

(Artigo publicado na Edição de Abril de 2022)

 

Raposinha em grande forma

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com 12 anos de colheitas, a equipa do Monte da Raposinha vai ‘fazendo a mão’ à vinha e aos procedimentos enológicos. Estas afinações permanentes só podem trazer boas coisas aos novos vinhos que, entretanto, vão sendo lançados. […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com 12 anos de colheitas, a equipa do Monte da Raposinha vai ‘fazendo a mão’ à vinha e aos procedimentos enológicos. Estas afinações permanentes só podem trazer boas coisas aos novos vinhos que, entretanto, vão sendo lançados.

TEXTO António Falcão
NOTAS DE PROVA Luís Lopes
FOTOS Ricardo Palma Veiga

Poucos são os produtores de vinho no Alentejo que se situam nestas franjas da região. De facto, a meio quilómetro da parede da barragem de Montargil, o Monte da Raposinha está geograficamente a poucos quilómetros do Ribatejo. Mas não é só a localização; também em termos de solos, a herdade está mais próxima do típico solo ribatejano do que do alentejano, com muito calhau rolado. Quase faz pensar, aliás, em alguns pontos de Bordéus…
Este é apenas um pormenor, mas que condiciona, claro, a vinha e os vinhos. Quem trata das vinhas (cerca de 15 hectares) e gere o projecto é João Nuno Ataíde; a sua mulher, Paula Bragança, é quem cuida da enologia. É evidente que ambos têm ajuda e, na enologia, a técnica (e produtora) Susana Esteban está atenta a tudo o que se faz na adega.
João Nuno e Paula foram os anfitriões de mais um lançamento de novos vinhos pela empresa alentejana. O pai de João Nuno, Nuno Ataíde, e Susana Esteban juntaram-se ao grupo na altura do almoço, em parte confeccionado pelo próprio João Nuno, incluindo um magnífico arroz de javali. O intuito do evento foi apresentar os novos vinhos da casa, em todos os segmentos, a saber: Nós, Monte da Raposinha, Athayde e o topo de gama, Furtiva Lágrima, que só sai em anos que a qualidade o justifique. Para se ficar com uma ideia, as tiragens vão de 30.000 garrafas (Nós tinto) às 1.850 (Furtiva Lágrima); e com preços de 5,50 euros até 45.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32751″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Como nos tem vindo habituando, notámos muita consistência qualitativa em toda a gama. “Um dos grandes segredos”, disse-nos João Nuno, “vai para a altura da vindima. Tentamos apanhar cedo para controlar o grau alcoólico.” Paula Bragança acrescenta: “Aqui é muito fácil algumas uvas entrarem rapidamente em sobrematuração.” Ao mesmo tempo, a equipa procura pouca extracção das uvas na adega. O resultado está aí: vinhos frescos que privilegiam a elegância à força bruta, tintos com taninos presentes, mas suaves. Nos néctares com estágio em madeira, há quase uma obsessão em não deixar que a madeira marque muito o vinho.
Ano após ano, o Monte da Raposinha continua na senda de produzir belos vinhos, sempre com muita seriedade nos processos. Mas coisas que aqui também não faltam são o entusiasmo e a classe.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]

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Edição Nº19, Novembro 2018

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O Alentejo de Susana

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]De Tui para Portalegre, Susana Esteban fez do Alentejo a Aventura da sua vida. Quando o descobriu, ninguém a parou, e hoje a máquina continua a andar, com sete novos vinhos. TEXTO Mariana Lopes NOTAS DE PROVA […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]De Tui para Portalegre, Susana Esteban fez do Alentejo a Aventura da sua vida. Quando o descobriu, ninguém a parou, e hoje a máquina continua a andar, com sete novos vinhos.

TEXTO Mariana Lopes
NOTAS DE PROVA Luís Lopes
FOTOS Cortesia do produtor e DR

A história profissional de Susana Esteban fez-se de paixões imprevistas por recantos de Portugal. Licenciada em Ciências Químicas pela Universidade de Santiago de Compostela e Mestre em Viticultura e Enologia pela Universidade de La Rioja, a galega contou que tudo começou com uma viagem de mestrado ao Douro, orientada pelo seu professor de Viticultura. “Nós [alunos] não sabíamos sequer que o Douro existia, na altura”, confessa. A verdade é que depois dessa descoberta, e de acabar os estudos, Susana pediu uma bolsa para estagiar numa empresa de Vinho do Porto, tendo entrado na Sandeman com esse fim.
Imediatamente percebeu que era no Douro que queria ficar e começar a construir a sua carreira e, assim, em 1999, integrou a enologia da Quinta do Côtto. Mais tarde, de 2002 a 2007, esteve na Quinta do Crasto, onde trabalhou com a pessoa que disse ser a mais importante da sua carreira, Daniel Llose, reputado enólogo do Château Lynch-Bages e consultor no Crasto.
No final dessa fase profissional, mudou-se para Lisboa por razões pessoais, mas manteve-se ligada ao Douro com o vinho Crochet, um projecto a quatro mãos com a enóloga Sandra Tavares da Silva, que viria a alargar-se com a introdução de outro vinho, o Tricot. Entretanto, ainda em 2007, a indagar-se sobre onde iria pousar a pasta mais uma vez, Susana Esteban acabou por se decidir com base num factor aleatório: “O Alentejo estava relativamente perto”, geograficamente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32161″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Por essa altura, a enóloga, como muitos profissionais do Douro, mantinha algum preconceito relativo ao Alentejo vitivinícola… “Achava que nunca mais iria fazer um vinho de jeito”, admite. É caso para dizer, quem a viu e quem a vê. Começou pelo Solar dos Lobos e, rapidamente, a confiança nos vinhos daquele pedaço de terra do Sul foi aumentando. Como enóloga consultora colaborou ou colabora com várias outras casas, como Perescuma, Tiago Cabaço Wines, Herdade do Barrocal, entre outros, antes de embarcar no projecto pessoal, em 2011, e também Monte da Raposinha, já depois disso. “Quando vi que se podiam fazer excelentes coisas no Alentejo, entusiasmei-me…”, explica, adiantando que quando chegou a Portalegre ficou encantada: “Tinha vinhas velhas como no Douro, mas a 700 metros de altitude!”, exclama. Iniciou-se com os vinhos Procura e Aventura, nomes que se prendem com todo este processo de criação em nome próprio, procurando as melhores vinhas e aventurando-se pelo Alentejo.
Até ao dia de hoje, Susana Esteban já adicionou ao seu portfólio o Sidecar, um vinho já com várias edições que é sempre produzido em parceria, tendo já participado produtores como Dirk Niepoort, Filipa Pato e, em jeito de novidade, Jorge Lucki, jornalista de vinhos brasileiro, na colheita de 2017 para a qual utilizaram um impressionante foudre da Alsácia, de 1961. Também nasceu, entretanto, o Sem Vergonha, um tinto feito também com Dirk Niepoort.
Já são 35.000 garrafas e o objectivo de Susana, para breve, são as 50.000, crescendo nos Sem Vergonha e nos Sidecar, mas adverte: “Não quero crescer demasiado. Há coisas que eu consigo fazer por ter esta dimensão mais ou menos pequena, coisas boas para os meus vinhos que, tendo um projecto maior, nunca conseguiria. Gosto de levar o meu tempo, há detalhes de que não abdico, e acho que isso faz toda a diferença.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº18, Outubro 2018

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Sandra Tavares e Susana Esteban em prova na Empor Spirits & Wine

No próximo dia 28 de Novembro, pelas 18h30, a adega vai ficar a cargo das mulheres. E fica bem entregue, com as enólogas Sandra Tavares e Susana Esteban a liderarem uma prova na garrafeira Empor Spirits & Wine, na rua Castilho, em Lisboa. Amigas e parceiras em projectos vínicos, Sandra e Susana vão mostrar alguns […]

No próximo dia 28 de Novembro, pelas 18h30, a adega vai ficar a cargo das mulheres. E fica bem entregue, com as enólogas Sandra Tavares e Susana Esteban a liderarem uma prova na garrafeira Empor Spirits & Wine, na rua Castilho, em Lisboa. Amigas e parceiras em projectos vínicos, Sandra e Susana vão mostrar alguns dos vinhos que fizeram a solo e também os que assinaram em parceria.

Os vinhos em prova serão Tricot (tinto), Crochet (tinto), Procura (branco e tinto), Sidecar (branco), Cabriolet (tinto), Guru (branco), Manoella (branco), Pintas (tinto) e Pintas Character (tinto). A prova custa 20 euros por pessoa, com oferta de copo Riedel e 10 euros em compras na loja (válido por uma semana) e as inscrições podem ser feitas por telefone (216 037 824) ou por mail (garrafeira@emporspirits.com).