Vale Meão 2015 ganhou “selecção do enófilo”

Quinta do Vale Meão 2015

O “Prémio Selecção do Enófilo” foi uma iniciativa do Clube Enoteca que decorreu durante a feira Grandes Escolhas Vinhos&Sabores, em final de Outubro. A iniciativa foi aberta a todos os visitantes e funcionou da seguinte maneira: à entrada na Feira, cada visitante recebia um cartão de voto onde menciona os 3 vinhos que mais lhe […]

O “Prémio Selecção do Enófilo” foi uma iniciativa do Clube Enoteca que decorreu durante a feira Grandes Escolhas Vinhos&Sabores, em final de Outubro. A iniciativa foi aberta a todos os visitantes e funcionou da seguinte maneira: à entrada na Feira, cada visitante recebia um cartão de voto onde menciona os 3 vinhos que mais lhe agradaram nas provas feitas. O produtor do vinho mais referido nestes cartões iria receber o prémio Selecção do Enófilo 2017. Esse vinho foi o Quinta do Vale Meão Douro tinto 2015. Já foram também divulgados os 50 prémios, sorteados pelos que deixaram o cartão preenchido à saída da feira. Os prémios iam desde uma garrafa de Barca Velha até a um conjunto de duas garrafas de Anselmo Mendes Alvarinho 2016. Já agora, a maioria dos premiados são de Lisboa, mas alguns vieram de quase todas as regiões do país. A listagem completa pode ser encontrada aqui.
http://www.enoteca.pt/noticias/premio-selecao-do-enofilo-1512043393
Refira-se que o Clube Enoteca é o mais antigo e prestigiado clube de vinhos português e conta com mais de 11.000 sócios.

Ramos Pinto Lágrima tem nova imagem

É uma das marcas centenárias do Vinho do Porto e agora tem nova imagem. Não falamos de revolução, antes de um refrescamento. A Ramos Pinto optou por manter os traços distintivos que a marca conserva há mais de 100 anos. Tradicionalmente feito de uvas brancas e caracterizado por ser o mais doce de todos os […]

É uma das marcas centenárias do Vinho do Porto e agora tem nova imagem. Não falamos de revolução, antes de um refrescamento. A Ramos Pinto optou por manter os traços distintivos que a marca conserva há mais de 100 anos. Tradicionalmente feito de uvas brancas e caracterizado por ser o mais doce de todos os Vinhos do Porto, o Porto Lágrima teve em 2009 a primeira versão tinta deste vinho, o que reforçou o êxito desta marca junto do público. Agora, em 2017, lança a nova imagem que recupera o fundo branco que caracterizou o 1º de todos os rótulos Lágrima Ramos Pinto.
O vinho é exportado para dezenas de países e tem atravessado gerações de fiéis apreciadores desde o início do século XX. Jorge Rosas, diretor geral da empresa, disse que “este rebranding foi uma consequência natural do estilo da Ramos Pinto (…) por um lado, valorizamos a nossa história e cultura e, por outro lado, procuramos inovar e estar por dentro das tendências actuais”. A nova imagem e o novo packaging vão poder ser encontrados em Portugal a partir de Dezembro.

CVR do Alentejo promove certificação

CVRA - processo de certificação

Quando se fala de vinhos, a certificação não é dos temas mais abordados. Mas é um facto que a certificação é uma espécie de garantia de qualidade do vinho, não só em termos do valor organoléptico do vinho mas também da sua autenticidade e das suas qualidades sanitárias e físico-químicas. E ainda da conformidade dos […]

Quando se fala de vinhos, a certificação não é dos temas mais abordados. Mas é um facto que a certificação é uma espécie de garantia de qualidade do vinho, não só em termos do valor organoléptico do vinho mas também da sua autenticidade e das suas qualidades sanitárias e físico-químicas. E ainda da conformidade dos rótulos aos ditames da lei.

A região do Alentejo será certamente das que maior percentagem de vinho certifica, rondando os 90% de todo o vinho produzido na região. A certificação é assegurada pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), com sede em Évora. Esta instituição faz agora questão em promover este serviço prestado aos consumidores, especialmente através do seu site, localizado em http://certificacao.vinhosdoalentejo.pt/pt
Tiago Caravana, director de marketing da CVRA, disse-nos que “os consumidores valorizam a região [Alentejo] mas desconhecem o que está por trás do vinho”. E acrescenta: “muitos compradores nacionais e sobretudo internacionais valorizam muito a certificação do vinho”.

Tiago explicou-nos que, antes de colocar um vinho no mercado, um produtor chama os técnicos da CVRA, que recolhem seis amostras. Uma fica no próprio produtor (para contra-prova) e as restantes cinco vão para a CVRA. Destas cinco, uma fica em arquivo, outra vai para o laboratório (grau alcoólico, acidez, etc) e as restantes vão para análise organoléptica. Todas as provas e análises são cegas. O último passo é a certificação do rótulo. Refira-se que a CVRA certifica anualmente mais de 3.000 vinhos mas note que alguns lotes são certificados mais do que uma vez, à medida que vão sendo engarrafados (falamos geralmente de grandes quantidades).

Estes passos são detalhados numa animação presente no site, que contém ainda alguns vídeos de testemunhos de clientes sobre o tema.

Seis vinhos lusos na lista Top 100 da Wine Enthusiast

The Enthusiast 100

Um Vinho do Porto, dois tintos e três brancos, todos de produção portuguesa, conseguiram entrar na lista “The Enthusiast 100”, acabada de publicar pela revista americana Wine Enthusiast. Esta é uma das revistas mais influentes no outro lado do Atlântico e por isso os vinhos aqui colocados acabam por ter vantagem na comercialização. Este é […]

Um Vinho do Porto, dois tintos e três brancos, todos de produção portuguesa, conseguiram entrar na lista “The Enthusiast 100”, acabada de publicar pela revista americana Wine Enthusiast. Esta é uma das revistas mais influentes no outro lado do Atlântico e por isso os vinhos aqui colocados acabam por ter vantagem na comercialização.
Este é o terceiro ranking top 100 da revista, depois dos Best Buys – para os vinhos com maior relação preço/qualidade – e dos Cellar Selections – vinhos com grande potencial de guarda.
Refira-se que os vinhos neste “The Enthusiast 100” foram seleccionados entre mais de 23.000 vinhos avaliados durante 2017, oriundos de quase todos os países produtores de vinho. A redacção considera este ranking o “best-of-the-best” e inclui vinhos de 17 países; a pontuação média é de 94 pontos e o preço médio orça os 35 dólares no mercado americano.
Em 2016 foram seis os vinhos portugueses na lista e em 2015 foram cinco. Mas em nenhum ano (de nossa memória) os brancos portugueses terem conseguido atingir a maioria dos distinguidos.
Pode encontrar a lista completa no site da Wine Enthusiast 

Vinhos portugueses no The Enthusiast 100
Taylor Fladgate Porto Tawny 325 Anniversary (97 pontos – The Fladgate Partnership)
13º  Pêra-Manca Alentejo branco 2014 (95 pontos – Fundação Eugénio de Almeida)
24º Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs Reg. Alentejano tinto 2014 (94 pontos – Soc. Agr. Dom Dinis)
34º Mouchão Ponte das Canas Alentejo tinto 2012 (93 pontos – Vinhos da Cavaca Dourada)
56º Quinta da Rede Douro Grande Reserva branco 2015 (93 pontos – Quinta da Rede)
74º Aveleda Reserva da Família Bairrada branco 2015 (92 pontos – Aveleda)

2017: Douro subiu produção em 5%

Produção de vinho no Douro em 2017

No princípio do Verão, as estimativas do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) apontavam para um aumento de 25% de vinho para este ano, mas o crescimento, afinal, foi apenas de 5%. A culpa foi do clima extremamente seco na Região Demarcada do Douro (como no resto país, aliás), que acabou por […]

No princípio do Verão, as estimativas do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) apontavam para um aumento de 25% de vinho para este ano, mas o crescimento, afinal, foi apenas de 5%. A culpa foi do clima extremamente seco na Região Demarcada do Douro (como no resto país, aliás), que acabou por provocar um desvio dos resultados da colheita em relação às previsões.

Produção de vinho no Douro em 2017
Produção de vinho no Douro em 2017, por categorias

O valor total de produção em 2017 foi de 139, 64 milhões de litros (ou 253,9 mil pipas, a 550 litros cada), um valor que, apesar do crescimento face a 2016, foi o terceiro ano mais baixo da última década. Esta produção leva em conta todo o vinho produzido no Douro em 2017, incluindo o chamado vinho de mesa (sem DO/IG). O IVDP informou ainda que, em termos de distribuição da produção, o Vinho do Porto representou 80,85 milhões de litros, a maior fatia. Os vinhos com denominação Douro (brancos, tintos, rosés…) ficaram a seguir, com 48 milhões de litros. As fracções seguintes couberam ao Vinho sem DO/IG (6,1 milhões de litros), ao Moscatel (3,5 milhões de litros) e ao vinho regional Terras Durienses (0,99 milhões de litros).
Na última década, a maior produção de vinho registada na RDD, foi em 2010, com 164 milhões de litros.

“Escolha da Imprensa” na Beira Interior anunciou premiados

evento Beira Interior Vinhos e Sabores

Quinta dos Currais Colheita Seleccionada branco 2016 (da Quinta dos Currais) e Casas Altas Rufete tinto 2014 (de José Madeira Afonso) foram os dois grandes vencedores da 1ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior – Escolha da Imprensa. O concurso celebrou-se em Pinhel no dia 17 de Novembro e contou com 39 vinhos […]

Quinta dos Currais Colheita Seleccionada branco 2016 (da Quinta dos Currais) e Casas Altas Rufete tinto 2014 (de José Madeira Afonso) foram os dois grandes vencedores da 1ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior – Escolha da Imprensa. O concurso celebrou-se em Pinhel no dia 17 de Novembro e contou com 39 vinhos da Beira Interior, que foram avaliados por um painel de 12 jurados, todos membros de órgãos de comunicação social mas especializados na área dos vinhos (e daí o nome Escolha da Imprensa). Entraram 13 brancos e 26 tintos e uma grande percentagem de vinhos topos de gama das respectivas casas, que totalizaram 22 produtores. A direcção técnica e o apuramento dos resultados ficaram a cargo da equipa da VINHO Grandes Escolhas, em colaboração com a equipa da CVR da Beira Interior. Foi patente a grande percentagem de altas classificações, a provar que por esta região se fazem vinhos de qualidade muito elevada. A entrega de prémios ocorreu nessa mesma tarde, no evento Beira Interior Vinhos e Sabores, que se celebrou de 17 a 19 de Novembro. Organizado pela CVR local com o forte e empenhado apoio da Câmara Municipal de Pinhel, este evento contou com uma excelente amostra da produção local, tanto a nível de vinhos como de gastronomia.
Pelo caminho, dois especialistas em vinhos – Luís Lopes e João Afonso – apresentaram duas master classes sobre vinhos da Beira Interior, com exemplo provados. Ambos realçaram as virtudes do terroir da região, que tem na altitude e na correspondente frescura um dos seus maiores atractivos. Destaque ainda para duas castas que são quase inéditas no resto do país – a branca Fonte Cal e a tinta Rufete – a darem vinhos de grande qualidade e cheios de diferença, pela positiva.
Voltando ao evento, destaque para o cuidado colocado na apresentação da enorme sala, com requintes de decoração assinaláveis. Um espaço muito bonito, que agradou aos milhares de visitantes presentes.

Os melhores vinhos da Escolha da Imprensa
da 1ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior – Escolha da Imprensa

BRANCOS Produtor
Grande Prémio Escolha da Imprensa
Quinta dos Currais Beira Interior Colheita Selecionada 2016 Quinta dos Currais
Prémio Escolha da Imprensa
Doispontocinco Beira Interior 2016 2.5 Vinhos de Belmonte
Pombo Bravo Beira Interior Síria 2016 Casa Agrícola Cova da Raposa
Quinta do Ministro Terras da Beira 2016 Aromas do Mondego
Quinta do Cardo Biológico Beira Interior Reserva Síria 2015 Agrocardo
Aforista Beira Interior 2015 Daniel Cavaleiro
TINTOS Produtor
Grande Prémio Escolha da Imprensa
Casas Altas Rufete 2014 José Madeira Afonso
Prémio Escolha da Imprensa
Talabara Premium Edition Beira Interior 2011 Quinta dos Currais
Entre Vinhas Beira Interior Grande Reserva 2014 Soc. Agr. Baraças Irmãos Unidos
Quinta das Senhoras Beira Interior 2013 Quinta das Senhoras
Quinta da Caldeirinha Biológico Beira Interior Touriga Nacional 2013 Aida Roda
Boa Pergunta Beira Interior Colheita Selecionada 2015 Cooperativa Agrícola Beira Serra
Quinta dos Termos Escolha Virgílio Loureiro Beira Interior 2011 Quinta dos Termos
Quinta do Ministro Terras da Beira 2014 Aromas do Mondego
Fundanus Prestige Beira Interior Jaen e Aragonês 2011 Adega Cooperativa do Fundão
Aforista Beira Interior Reserva 2013 Daniel Cavaleiro
Quinta do Cardo Biológico Beira Interior Touriga Nacional Reserva 2014 Agrocardo
Beyra Beira Interior Grande Reserva 2015 Rui Roboredo Madeira

Barca Velha em 3º lugar no top 100 Cellar Selections

Wine Enthusiast Top 100 Cellar Selections 2017

O Barca Velha 2008, da Casa Ferreirinha/Sogrape Vinhos, surge em grande destaque no ranking Top 100 Cellar Selections 2017 da revista americana Wine Enthusiast. Conseguindo o terceiro lugar da lista, este icónico vinho português do Douro já tinha conseguido, pela primeira vez na história para um tinto luso, a pontuação perfeita: 100 pontos! (esta e […]

O Barca Velha 2008, da Casa Ferreirinha/Sogrape Vinhos, surge em grande destaque no ranking Top 100 Cellar Selections 2017 da revista americana Wine Enthusiast. Conseguindo o terceiro lugar da lista, este icónico vinho português do Douro já tinha conseguido, pela primeira vez na história para um tinto luso, a pontuação perfeita: 100 pontos! (esta e outras publicações americanas já tinham dado 100 pontos, mas a vinhos do Porto). A lista contém mais seis vinhos portugueses, em classificações um pouco mais modestas (ver lista abaixo).
O ano passado, lembremos, o melhor português foi o Vale Meão 2013, na quinta posição (e 97 pontos de classificação).
Só entram nesta lista vinhos com capacidade para envelhecer, ou seja, vinhos com grandes ambições e, naturalmente, os mais caros. A equipa de provas da revista provou no ano passado quase 22.000 vinhos de todo o mundo. Desses, cerca de mil foram classificados para guardar e o top 100 “Cellar Selections” é a escolha dos melhores.
Pode consultar as listas completas no site www.winemag.com

Os vinhos portugueses no Top 100 Cellar Selections
3º           Barca Velha Douro tinto 2008 (Casa Ferreirinha/Sogrape Vinhos, 100 pontos)
14º         Mouchão Alentejo tinto 2011 (Vinhos da Cavaca Dourada, 96 pontos)
23º         Quinta do Noval Porto Vintage 2014 (Quinta do Noval, 96 pontos)
37º         Quinta do Vale Meão Douro tinto 2014 (F. Olazabal & Filhos, 95 pontos)
53º         Quinta Vale Dona Maria Vinha da Francisca Douro tinto 2014 (Lemos & Van Zeller, 95 pontos)
58º         Graham’s The Stone Terraces Porto Vintage2015 (Symington F. Estates, 95 pontos)
92º         Casa de Santar Vinha dos Amores Dão Touriga Nacional tinto 2011 (Global Wines, 93 pontos)

Aí estão os prémios do Concurso Vinho Grandes Escolhas

concurso Grandes Escolhas 2017

Foram quase meia centena o número de jurados que, no dia 18 de Outubro, em Montes Claros (no parque de Monsanto, em Lisboa), decidiram quais os vinhos do Concurso VINHOS Grandes Escolhas que mereciam prémios. Divididos por 10 mesas, de copo na mão, estes provadores, numa primeira fase, atribuíram as suas classificações. Cada mesa provou, […]

Foram quase meia centena o número de jurados que, no dia 18 de Outubro, em Montes Claros (no parque de Monsanto, em Lisboa), decidiram quais os vinhos do Concurso VINHOS Grandes Escolhas que mereciam prémios. Divididos por 10 mesas, de copo na mão, estes provadores, numa primeira fase, atribuíram as suas classificações. Cada mesa provou, em média, 40 vinhos. No total estamos a falar de mais de 400 vinhos. E, podemos afirmá-lo sem receios, com uma qualidade média que será raro encontrar em qualquer outro concurso…

Os três vinhos mais pontuados em cada categoria (salvo nos rosés, cuja participação foi mais diminuta) foram depois a uma finalíssima. Nessa altura participaram todos os jurados. Apuradas as contas, emergiram os vencedores: nos espumantes venceu o Murganheira Blanc de Noirs Távora-Varosa Touriga Nacional branco 2009; nos brancos o Marquesa de Alorna DO Tejo Grande Reserva 2015; nos rosés, o Casa do Lago Regional Lisboa 2016; nos tintos, o Cortes de Cima Regional Alentejano Touriga Nacional 2014; e, finalmente, nos fortificados, o Vasques de Carvalho Porto Tawny 40 Anos.

Do painel de jurados constaram representantes da imprensa mais especializada (ou os mais especializados de outra imprensa mais generalista), donos de lojas de vinho e alguns outros especialistas na matéria de vinhos. O grau de experiência variava bastante, oscilando entre o enófilo e o crítico profissional de vinhos. É um grupo algo heterogéneo, é verdade, mas consideramos que isso é mais uma virtude que um defeito. De facto, a inclusão de enófilos num grupo de profissionais de prova permite aproximar, digamos assim, a avaliação dos vinhos ao patamar do consumidor mais comum. Ou seja, o concurso VINHO Grandes Escolhas pretende estar mais próximo do consumidor regular dos bons vinhos, alargando o leque de opiniões a pessoas que são apreciadores frequentes e interessados, tal como muitos dos nossos leitores.Por outro lado, o concurso tem outra vertente que é a de ajudar muitos a aprimorar os seus dotes de avaliação. Tem também por isso uma função pedagógica. A própria escolha da composição das mesas de prova leva isso em consideração, misturando todas estas vertentes.

concurso Grandes Escolhas 2017
foto de grupo dos jurados do concurso Grandes Escolhas 2017

Uma palavra sobre a metodologia deste concurso. Os provadores foram divididos por dez mesas, cada uma delas provando cerca de 40 vinhos. A escala de classificação é a mesma da VINHOS Grandes Escolhas, que vai de 0 a 20 valores.

Os jurados levaram a prova muito a sério e empenharam-se em dar o melhor de si. Os resultados que foram anunciados ontem no certame Grandes Escolhas/Vinhos & Sabores (a decorrer até segunda-feira no Parque das Nações) falam por si e comprovam o rigor com que trabalharam. Veja agora todos os premiados, categoria a categoria: os vencedores levaram para casa o “1º Prémio Grandes Escolhas”. Os outros o “Prémio Grandes Escolhas”, ordenados por ordem alfabética. (texto de António Falcão)

ESPUMANTES
1º Prémio Grandes Escolhas
Murganheira Blanc de Noirs Távora-Varosa Touriga Nacional branco 2009 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)

Prémios Grandes Escolhas
Aliança Baga-Bairrada Reserva rosé 2015 (Aliança – Vinhos de Portugal)
Luiz Costa Bairrada Pinot Noir-Chardonnay branco 2014 (Caves São João – Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos)
M&M Gold Edition Beira Atlântico branco (Cave Central da Bairrada)
Montanha Baga-Bairrada Baga Grande Cuvée branco 2013 (Caves da Montanha A. Henriques)
Murganheira Assemblage Távora-Varosa Grande Reserva branco 2002 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)
Murganheira Cuvée Távora-Varosa Reserva Especial 2006 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)
Murganheira Vintage Távora-Varosa branco 2007 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)
Quinta do Cerrado Dão Reserva rosé 2014 (União Comercial da Beira)
Raposeira Velha Reserva branco 2009 (Caves da Raposeira)
Real Companhia Velha Pinot Noir-Chardonnay 2013 (Real Companhia Velha)
Ribeiro Santo Blanc de Noirs 2011 (Magnum Vinhos)
São Domingos Elpídio Bairrada branco (Caves do Solar de São Domingos)
Terras do Demo Távora-Varosa Malvasia Fina branco 2016 (Cooperativa Agrícola do Távora)

BRANCOS
1º Prémio Grandes Escolhas
Marquesa de Alorna Do Tejo Grande Reserva 2015 (Sociedade Agrícola da Alorna)

Prémio Grandes Escolhas
Adega de Palmela Palmela Reserva 2015 (Adega Cooperativa de Palmela)
Bacalhôa Greco Di Tufo Regional Península de Setúbal 2016 (Bacalhôa- Vinhos de Portugal)
Baron de B. Alentejo Reserva 2016 (BCH)
Busto Douro Reserva 2016 (Maria Helena Sousa Alves)
Casa Santos Lima Regional Lisboa Arinto 2015 (Casa Santos Lima Companhia das Vinhas)
Cortes de Cima Regional Alentejano 2016 (Cortes de Cima)
Deu-La-Deu Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva 2015 (Adega Cooperativa Regional de Monção)
Fonte do Ouro Dão Encruzado 2016 (Sociedade Agrícola Boas Quintas)
Herdade Grande Regional Alentejano Reserva 2014 (António Manuel Lança)
Kompassus Private Collection Bairrada 2014 (Kompassus Vinhos)
Kopke Douro Reserva 2016 (Sogevinus Fine Wines)
Malhadinha Regional Alentejano 2016 (Herdade da Malhadinha Nova)
Maria Izabel Vinhas da Princesa Vinhas Velhas Douro 2015 (Quinta Maria Izabel)
Quinta de Camarate Regional Península de Setúbal seco 2016 (José Maria da Fonseca Vinhos)
Quinta de S. Sebastião Regional Lisboa 2016 (Multiwines)
Quinta de Santiago Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva 2015 (Nenufar Real Sociedade Agrícola)
Ravasqueira Premium Regional Alentejano 2015 (Sociedade Agrícola D.Diniz)
Soalheiro Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva 2016 (Vinusoalleirus)
Terras de Stº António Dão Encruzado 2016 (Sociedade Agrícola da Quinta de Santo António)
Villa Oliveira Dão Encruzado 2015 (O Abrigo da Passarela)

ROSÉS
1º Prémio Grandes Escolhas
Casa do Lago Reg. Lisboa 2016 (DFJ Vinhos)

Prémio Grandes Escolhas
Adega Mayor Reg. Alentejano Pinot Noir 2016 (Adega Mayor)
Covela Reg. Minho 2016 (Lima & Smith)
Pluma Vinho Verde 2016 (Casa de Vila Verde Soc. Agríc.)
Quinta do Poço do Lobo Bairrada Baga-Pinot Noir Reserva 2016 (Caves São João – Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos)
Terras do Pó Reg. Península de Setúbal 2016 (Casa Ermelinda Freitas, Vinhos)

TINTOS
1º Prémio Grandes Escolhas
Cortes de Cima Regional Alentejano Touriga Nacional 2014 (Cortes de Cima)

Prémio Grandes Escolhas
Blog Regional Alentejano 2013 (Tiago Mateus Cabaço e Cabaço)
By Rui Roboredo Madeira Vinhas Velhas Beira Interior 2015 (Rui Roboredo Madeira, Vinhos)
Callabriga Douro 2015 (Sogrape Vinhos)
Casa da Passarella Abanico Dão Reserva 2013 (O Abrigo da Passarela)
Chocapalha Vinha Mãe Regional Lisboa 2013 (Casa Agrícola das Mimosas)
Conde D ´Ervideira Alentejo Reserva 2015 (Ervideira, Sociedade Agrícola)
doispontocinco Vinhas Velhas Beira Interior Rufete 2013 (2.5 Vinhos de Belmonte)
Dona Maria Amantis Regional Alentejano Reserva 2013 (Júlio Bastos)
Duas Quintas Douro Reserva 2014 (Adriano Ramos Pinto)
Duorum Douro Old Vines Reserva 2015 (Duorum Vinhos)
Esporão Vinha das Palmeiras Alentejo Alicante Bouschet 2013 (Esporão)
Grande Rocim Alentejo Reserva 2013 (Rocim)
Herdade de São Miguel Private Collection Regional Alentejano 2013 (Casa Agrícola Alexandre Relvas)
Herdade do Sobroso Cellar Selection Alentejo 2014 (Sociedade Agro-Pecuária Herdade do Sobroso)
M Marquês de Marialva Bairrada Grande Reserva 2011 (Adega Cooperativa de Cantanhede)
Marmelar Regional Alentejano 2014 (Casa Agrícola HMR)
Marquês dos Vales Duo Regional Algarve Touriga Franca & Touriga Nacional 2014 (Quinta dos Vales – Agricultura e Turismo)
Mundus Escolha Regional Lisboa 2012 (Adega Cooperativa da Vermelha)
Palácio dos Távoras Edição Limitada Trás-os-Montes Grande Reserva 2013 (Costa Boal Family Estates)
Poliphonia Signature Regional Alentejano 2013 (Granacer)
Poseidon Douro 2014 (Lua Cheia em Vinhas Velhas)
Quid Pro Quo Regional Alentejano Reserva 2015 (Casa Santos Lima Companhia das Vinhas)
Quinta da Alameda de Santar Dão Reserva Especial 2014 (Alameda de Santar)
Quinta da Bacalhôa Regional Península Setúbal Cabernet Sauvignon 2014 (Bacalhôa- Vinhos de Portugal)
Quinta da Costa das Aguaneiras Douro 2014 (Lavradores de Feitoria)
Quinta da Viçosa Reg Alentejano Touriga Nacional-Merlot 2015 (J.Portugal Ramos Vinhos)
Quinta do Gradil Regional Lisboa Reserva 2015 (Quinta do Gradil , Sociedade Vitivínicola)
Quinta do Monte d´Oiro Regional Lisboa Reserva 2013 (José Bento dos Santos)
Quinta dos Quatro Ventos Douro Reserva 2013 (Aliança – Vinhos de Portugal)
Quinta Nova de N.S. Carmo Douro Touriga Nacional+Vinhas Velhas Grande Reserva 2015 (Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo)
Santos da Casa Fazem Milagres Douro Grande Reserva 2013 (Santos & Seixo- WineExports)
Solar dos Lobos Regional Alentejano Grande Escolha 2014 (Silveira & Outro)
Terra D´Alter Reg Alentejano Reserva 2014 (Terras de Alter C.V)

FORTIFICADOS
1º Prémio Grandes Escolhas
Vasques de Carvalho Porto Tawny 40 Anos (Vasques de Carvalho Soc. Agr.Com.)

Prémio Grandes Escolhas
Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 2002 (Bacalhôa- Vinhos de Portugal)
Bacalhôa Setúbal Moscatel Roxo Superior 10 anos 2003 (Bacalhôa- Vinhos de Portugal)
Cartuxa 50 Anos Licoroso Reserva tinto 2011 (Fundação Eugénio de Almeida)
Justino´s Madeira Malvasia colheita 1997 (Justino´s Madeira Wines)
Kopke Porto Colheita 1967 (Sogevinus Fine Wines)
Poças Porto Vintage 2015 (Manoel D.Poças Junior Vinhos)
Quinta do Grifo Porto Vintage 2015 (Rozès)
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Porto Vintage 2015 (Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo)
Ramos Pinto Porto Vintage 2015 (Adriano Ramos Pinto)
Robert R. Reynolds Licoroso (Reynolds Wine Growers)
Rozès Porto Over 40 Years Old (Rozès)
Vasques de Carvalho Porto Tawny 30 Anos (Vasques de Carvalho Soc. Agr.Com.)

Dão escolhe em concurso os seus melhores vinhos e vinhas

Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2017

Somontes branco 2016 (Passarela – Sociedade de Vinhos) e Fonte do Ouro Reserva Especial Touriga-Nacional tinto 2015 (Sociedade Agrícola Boas Quintas) foram os grandes vencedores, ex-aequo, do VIII Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2017”. Por isso ganharam o título de “O melhor dos melhores” e Medalha de Ouro. Os jurados do concurso deram […]

Somontes branco 2016 (Passarela – Sociedade de Vinhos) e Fonte do Ouro Reserva Especial Touriga-Nacional tinto 2015 (Sociedade Agrícola Boas Quintas) foram os grandes vencedores, ex-aequo, do VIII Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2017”. Por isso ganharam o título de “O melhor dos melhores” e Medalha de Ouro. Os jurados do concurso deram ainda pontuação para mais duas Medalhas de Ouro e Prémio Prestígio: Cabriz Reserva tinto 2013 (da Global Wines) e Casa da Ínsua branco 2015 (Empreendimentos Turísticos Monte Belo).

Esta edição do concurso, que reuniu 138 vinhos, viu ainda serem outorgadas 28 Medalhas de Ouro e 4 Medalhas de Prata.

Quanto às vinhas, que também foram objecto de concurso, o Ouro foi para Joaquim António Santos Carvalho com a parcela Atalaia; a Prata para a parcela Quinta da Regada da empresa Madre de Água, e o Bronze para a Quinta da Fata com parcela homónima.
A lista completa dos premiados dos dois concursos pode ser consultada em cvrdao.pt.

A cerimónia decorreu mais uma vez na Pousada de Viseu e contou com um grande conjunto de produtores da região e várias autoridades locais. O apresentador, Luís Lopes, director da Grandes Escolhas, deu a palavra às várias entidades envolvidas, começando por Arlindo Cunha, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão: “É este Dão que se encontra com as suas tradições hereditárias que queremos hoje apresentar”, dando o mote para o Presidente do município de Viseu, que referiu que “A vinha tem um papel fundamental, não só na paisagem, mas também na defesa da própria região”. Por sua vez, o Vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Francisco Rico, reforçou o papel importante dos produtores e da marca Vinhos de Portugal, confessando que “O sucesso do vinho do Dão não acontece por acaso, é um trabalho sistemático dos produtores tanto na adega, como na promoção. Hoje, Portugal faz uma das melhores campanhas de acção e de promoção do seu vinho no mercado internacional”. (texto de Mariana Lopes e António Falcão)

Próximo ‘Reserva Especial’ é de 2009

Luís Sottomayor, Reserva Especial 2009

É sempre um evento o lançamento do Casa Ferreirinha Reserva Especial. E desta vez não foi diferente… O Palácio da Ajuda, em Lisboa, serviu de cenário para o lançamento deste vinho ‘aristocrático’, da colheita de 2009. Reza a história que o Reserva Especial é um tinto que não chega ao supremo patamar de qualidade para […]

É sempre um evento o lançamento do Casa Ferreirinha Reserva Especial. E desta vez não foi diferente… O Palácio da Ajuda, em Lisboa, serviu de cenário para o lançamento deste vinho ‘aristocrático’, da colheita de 2009. Reza a história que o Reserva Especial é um tinto que não chega ao supremo patamar de qualidade para ser considerado Barca Velha, o seu irmão com maior notoriedade. Mas ambos partilham, pelo menos, a mesma característica: só são lançados quando o estágio em garrafa os ‘amacia’, um prazo que pode levar anos. Não espanta assim que esta colheita seja de 2009 e só agora chegue ao mercado, oito anos depois da vindima. Poderia ter sido Barca Velha? A questão não tem resposta, a não ser na mente da equipa de enologia, liderada por Luís Sottomayor. São eles que decidem quais as colheitas que vão para Barca Velha e os que vão para Reserva Especial. O resto são discussões…

Para os registos fica que é a 17ª edição deste vinho, que começou em 1960. As uvas vêm das cotas mais altas da Quinta da Leda, no Douro Superior, e são aí vinificadas na adega especial. A composição do lote inclui Touriga Franca (45%), Touriga Nacional (30%), Tinta Roriz (15%) e Tinto Cão (10%). Fizeram-se 18.000 garrafas, que deverão ser vendidas no retalho – a partir de Novembro – a um preço de 175 euros.

Diz quem lá esteve e provou que o Reserva Especial 2009 já se bebe muito bem e é um grande vinho. Veja a nossa avaliação na edição de Dezembro da VINHO Grandes Escolhas… (texto de António Falcão)