Vinhos da Península de Setúbal lançam calendário de provas online

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal acaba de lançar, em parceria com os produtores da região, um calendário de provas online nas suas redes sociais. Durante o mês de Abril, todas as terças e quintas-feiras às 19h00, é possível assistir a provas comentadas onde os produtores e enólogos da Península de Setúbal apresentam […]
A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal acaba de lançar, em parceria com os produtores da região, um calendário de provas online nas suas redes sociais. Durante o mês de Abril, todas as terças e quintas-feiras às 19h00, é possível assistir a provas comentadas onde os produtores e enólogos da Península de Setúbal apresentam algumas das suas marcas mais reconhecidas.
As provas acontecerão no Facebook e Instagram dos Vinhos da Península de Setúbal e, nesta primeira ronda, participarão a Adega Camolas, Bacalhôa, Casa Ermelinda Freitas, Herdade da Comporta, Herdade do Portocarro, José Maria da Fonseca, Quinta do Piloto e SIVIPA.
Cada produtor seleccionou um vinho do seu portefólio e, através da gravação de um vídeo “caseiro”, fez uma prova comentada para dar conta das especificidades dos seus vinhos, a influência do terroir, das castas, as características diferenciadoras da região, entre outras.
JNcQUOI At Home: novo serviço que entrega pratos, mercearia gourmet e vinhos

Os pratos do JNcQUOI Avenida e do JNcQUOI Asia podem, a partir de agora, ser recebidos em casa com o novo serviço JNcQUOI at Home. Para além da selecção de pratos com assinatura do Chef António Bóia e do Chef Mário Esteves, é ainda possível encomendar produtos da mercearia gourmet do JNcQUOI, bem como uma […]
Os pratos do JNcQUOI Avenida e do JNcQUOI Asia podem, a partir de agora, ser recebidos em casa com o novo serviço JNcQUOI at Home. Para além da selecção de pratos com assinatura do Chef António Bóia e do Chef Mário Esteves, é ainda possível encomendar produtos da mercearia gourmet do JNcQUOI, bem como uma selecção de vinhos escolhidos pela equipa de sommeliers.
Sendo que o conceito JNcQUOI at Home assenta na exclusividade e personalização dos produtos – tal como toda a marca – as refeições são entregues em vácuo e personalizadas pelo chef com instruções para a preparação do prato. As embalagens, desenvolvidas especificamente para o JNcQUOI at Home, são personalizadas com cartões que identificam o nome de cada especialidade.
As encomendas podem ser feitas para uma, quatro ou oito pessoas e a ementa pode ser consultada, na totalidade, no site da marca ou na página de Instagram do JNcQUOI at Home.
Este novo serviço, assegurado pela equipa do JNcQUOI, está disponível para a zona da Grande Lisboa e as encomendas podem ser feitas por telefone (+351 219 369 900) ou e-mail (athome@jncquoi.com).
Entrevista com Chef Diogo Rocha: A estrela Michelin e o novo livro

A entrevista aconteceu no auge da felicidade, com o chef Diogo Rocha ainda mais sorridente do que é costume. Em finais de Novembro, quando ainda festejava a conquista da primeira estrela Michelin, apresentou o seu novo livro, Queijaria do Chef, feito em parceria com o fotógrafo Mário Ambrózio. Conversa sobre o que passado e o […]
A entrevista aconteceu no auge da felicidade, com o chef Diogo Rocha ainda mais sorridente do que é costume. Em finais de Novembro, quando ainda festejava a conquista da primeira estrela Michelin, apresentou o seu novo livro, Queijaria do Chef, feito em parceria com o fotógrafo Mário Ambrózio. Conversa sobre o que passado e o futuro do restaurante Mesa de Lemos, em Silgueiros, Viseu, com o aroma de queijos em fundo.
TEXTO Ricardo Dias Felner
RDF: Comecemos pelos queijos. Como é que nasceu este livro?
DR: Eu e o Mário somos amigos de infância, andámos na mesma escola em Canas de Senhorim.
E ele também gosta de comida?
Imenso. Ele chegou a estagiar com a Marlene Vieira. Era fotógrafo de dia e à noite ia para a Marlene, como estagiário. Ele cozinha muito bem e gosta de cozinhar.
Vem de uma zona de queijos. Que relação tem com os queijos?
Sim, sobretudo do Serra da Estrela. É uma coisa desde muito miúdo. O meu pai tinha uma mercearia, vendia imensos queijos. Ia com ele comprar directamente às queijarias, algumas hoje em dia estão fechadas. Tenho bem presente aquele aroma de queijaria, não é bem um cheiro a chulé, não é desagradável. Pelo menos para mim [risos].
Associa a esses momentos, portanto.
E também a festa. O queijo era uma coisa de festas. Tinha de estar na mesa nessas alturas. E então era sempre o Serra da Estrela. Para consumo diário havia o tipo Serra ou mesmo o flamengo, que vendíamos muito.
Gosta de flamengo?
Há alguns flamengos bem feitos, que não são insípidos, que são cremosos, saborosos.
Como é que surgiu o livro?
Já tinha este desejo e coincidiu com uma viagem a Viena. Fui jantar a um restaurante em Viena que tinha um carrinho de queijos delicioso, com exemplares do mundo inteiro. Ele vem com o carro e pergunto-lhe: e queijos portugueses? “Portugal não tem queijos”, disse-me o empregado. Cheguei a Portugal e despachei um Serra da Estrela para ele. Recebi uma carta depois em que o chef dizia que o queijo tinha sido seleccionado para entrar no carro e ia ser afinado. Eles têm um afinador de queijos lá no restaurante e o livro inicialmente até era para se chamar O Afinador de Queijos. O clique para o escrever deu-se aí.
Tem queijos no restaurante Mesa de Lemos?
Tenho sim, de forma ainda discreta. Mas projecto ter um carro de queijos portugueses.
Não é uma comida muito pesada para integrar numa degustação?
Tem de se pensar a degustação já a contar com esse momento mais robusto. E eu que a mais-valia é podermos afinar os nossos queijos. Temos de perceber que não devemos comer Serra todo o ano. Se calhar o melhor é no princípio do ano. Da mesma forma, as pessoas que procuram requeijão no Verão não sabem o que estão a fazer.
Falta-lhes gordura?
Sim, ou são pasteurizados sem aquelas características do requeijão feito quando o leite está melhor. Tem a ver com o pasto, tem a ver com os animais. Dão leite mas a qualidade não é a mesma.
Mas há Serra da Estrela todo o ano.
Mais do que Serra da Estrela até comemos Seia todo o ano. Gostava que as pessoas percebessem a diferença entre um queijo Serra, um Seia e um Serra da Estrela, que é uma coisa diferente.
Não há bons queijos sem serem certificados com D.O.P.?
Há sim, óptimos. Mas com os D.O.P. temos mais garantia de qualidade. E até na mesma queijaria podemos lá ir hoje e o queijo ser diferente do queijo de amanhã. Mas concordo que há grandes artesãos de queijos que não são D.O.P..
O Serra da Estrela é o seu preferido?
Não. Gosto de queijos mais curados. Como o de São Jorge. Ou o de São Miguel, com uma cura de nove meses, que não sendo muito já lhe dá um picante. Ou os queijos picantes de Castelo Branco, que normalmente quando estão no mercado já ultrapassaram o tempo certo. Ele tem um ponto em que é cremoso, pica, mas não é muito agressivo. É maravilhoso. Nos Serra vende-se todo o stock, que é pouco, antes de eles estarem curados, e é uma pena. O queijo com 40 dias para mim tem sempre um sabor ainda demasiado lácteo.

E o que acha do queijo comido à colher?
Não é uma guerra que eu queira travar. Mas nós explicamos que ele deve ser cortado à faca, por causa das diferenças de textura e sabor entre a pasta e a casca. Mas dito isto as pessoas devem comê-lo como lhes apetecer.
No livro também se fala da travia.
Sim, é o soro. As pessoas estão meio distraídas, mas todas as grandes superfícies têm.
O que se faz com a travia?
No livro fizemos uma proposta para um bolo. Mas ela é óptima para saladas, porque tem bastante acidez, ou mesmo numas pizzas e numas pastas.
Dos queijos do livro qual é o mais surpreendente?
O queijo chèvre do Adolfo Henriques, da Maçussa. Acho que é uma coisa do outro mundo, campeão mundial. Mas também não sabia que havia um queijo de cabra no Algarve. Ou queijos frescos na Madeira.
Há quem diga que Portugal tem poucos queijos bons, sobretudo olhando para países como Espanha ou França.
Nós temos 18 certificados. Mesmo que sejam todos muito bons, e eu acho que são, são poucos.
O que achas do Rabaçal que se encontra por aí?
O Rabaçal é melhor do que o que as pessoas julgam. Eu tenho ali um certificado que não tem nada a ver com o amanteigado do costume. Não é extraordinário, mas é bom.
Qual é a tua região preferida?
A Beira Baixa tem muitos e bons queijos artesanais. É a zona mais rica em queijos. De cabra, de ovelha, de mistura.
Numa semana, ganhou a primeira estrela Michelin, agora o lançamento do livro. Já sabia há mais tempo que ia ganhar a estrela?
Fui contactado pela Michelin para me convidarem para a cerimónia. Mas apercebi-me que houve um ou outro chef, no ano passado, que estava convidado para a gala e não recebeu a estrela. E isso deixou-me na dúvida.
Foi por email?
Inicialmente sim, mas eu não o vi, foi parar ao spam. Entretanto ligaram-me estava eu a almoçar no Cantinho do Tito, em Viseu, um arroz de vinha d’alhos com grelos, e pediram-me para responder ao email. Confesso que não parei o almoço para responder ao email.

Falou mais alto o arroz de vinha d’alhos.
Sim e, quando voltei de Espanha, o primeiro sítio onde fui comer também foi lá. Cheguei já muito tarde mas o sr. Tito reabriu de propósito para me dar de almoço.
Quando estava na cerimónia, em Sevilha, antes do anúncio ainda estava ansioso?
Estava, pois.
Era muito importante ter a estrela?
Era sim. Era um projecto de vida. Acreditava que podia acontecer. Trabalhava para isso e achava que os padrões do Mesa de Lemos encaixavam nisso. Aquilo foi um momento maravilhoso. Eu considero-me uma pessoa feliz, mas aquilo foi…
Olhando para trás, acha a estrela foi dada na altura certa, e não há três anos, quando se começou a falar nessa possibilidade?
Acho que este foi o melhor ano para ganhar a estrela. Fomos melhor equipa, mais consistentes. Acho que premiaram essa consistência.
Portanto não foi por ter posto foie gras ou carabineiro no menu este ano?
[Risos] É curioso que este ano não tive carabineiro. E nunca tive foie gras. Até por uma gestão do food cost. E da mesma maneira a carta de vinhos continua a ser só com vinhos de produção própria.
Alguma vez questionou a Michelin se o facto de só ter vinhos da Quinta de Lemos seria um impedimento para ter a estrela?
Sim, a dada altura fizemos abertamente essa pergunta. Disseram que não.
Eles quando cá vieram apresentaram-se?
Numa das vezes, sim. Este ano tivemos três visitas de três pessoas diferentes. Um deles era o novo inspector português.
Já sabe quem é, então?
Já sei. Mas na altura não desconfiei.
O que é que acontece quando a cozinha se apercebe de que há um inspector na sala?
O Gonçalo, que está comigo no fogão, uma vez perguntou: “E agora?” E eu disse-lhe: “E agora vamos fazer aquilo que fazemos todos os dias.” E ele foi corar o peixe como faz todos os dias. Nós acreditamos que temos bom produto e boa técnica. Obviamente que há dias maus…
Começou logo a haver mais reservas?
Logo nessa semana, é incrível. A dimensão passa a ser internacional. As pessoas dizem que o Guia está desactualizado. É mentira. Tive reservas logo dos EUA, Bélgica, França e Espanha. Pessoas que te dão os parabéns e querem fazer a reserva daqui a um mês, dois. E só tens noção disso quando recebes a estrela. A pessoa que trata das reservas já não se conseguia orientar com tanto pedido.
E agora, vai querer a segunda estrela?
Não, este projecto foi pensado para uma estrela. A segunda implica mais recursos humanos, porventura a garrafeira teria também de mudar.
Está feliz assim?
Muito. É uma sensação do caraças.
Edição nº 33, Janeiro 2020
No olival do Pousio, intensamente

A Herdade do Monte da Ribeira foi pioneira no Alentejo no olival intensivo e superintensivo. A directora agrícola garante que tem preocupações de sustentabilidade e convida os “ambientalistas a irem ao terreno”. TEXTO Ricardo Dias Felner FOTOS Mário Cerdeira Uma dezena de homens e mulheres vai avançando pela fileira de Cobrançosa. O ritmo é rápido […]
A Herdade do Monte da Ribeira foi pioneira no Alentejo no olival intensivo e superintensivo. A directora agrícola garante que tem preocupações de sustentabilidade e convida os “ambientalistas a irem ao terreno”.
TEXTO Ricardo Dias Felner
FOTOS Mário Cerdeira
Uma dezena de homens e mulheres vai avançando pela fileira de Cobrançosa. O ritmo é rápido e está tudo mais do que treinado. Enquanto uns puxam a rede para a árvore seguinte, outro homem coloca a máquina a postos, espécie de braço mecânico que sai do tractor com uma pinça na ponta. Essa pinça engancha no tronco e abana-o freneticamente, o som da folhagem furando o ar, os frutos caindo no solo como uma bátega de granizo. Em pouco mais de um minuto, com a ajuda de dois varejadores, os ramos largam a azeitona quase toda sobre as redes — e o grupo volta a avançar sob o olhar atento da directora agrícola, Mariana Carmona e Costa.

Aquilo que para um leigo parece um processo bastante expedito, no entanto, não satisfaz totalmente Mariana. A responsável pela Casa Agrícola Herdade Monte da Ribeira, em Marmelar, no concelho da Vidigueira, tem outro termo de comparação. “O superintensivo é muito mais rápido e simples. É um descanso na colheita”, atira, seguindo para a próxima árvore, cuidando que não pisa terrenos macios.
O solo está pesado e lamacento, mas é preciso aproveitar a brecha na meteorologia. Mariana Carmona e Costa andava há muito a monitorizar esta janela de oportunidade para tratar do olival intensivo. São 80 hectares, com uma malha de 12 metros por sete, numa área que alaga facilmente. “Se vêm as chuvas, já não entra aqui ninguém”, diz a engenheira agrícola, há oito anos à frente da Herdade Monte da Ribeira (HMR). A Cobrançosa podia ter sido apanhada mais tarde, mas isso teria também outras implicações, nomeadamente à entrada do lagar. “Nessa altura, quando fôssemos descarregar provavelmente teríamos o camião em fila de espera”. E azeitona em contentores a fermentar é tudo o que não se quer. “A tulha pode vir daí”, explica Mariana.
Quando a quantidade perfaz cerca de 10 toneladas, entra em cena Joaquim Dias, o caseiro da propriedade. Trabalha ali desde sempre, viu Mariana crescer naqueles campos. Hoje faz parte da história da casa, uma história que recomeçou há mais de 30 anos, quando o tio de Mariana comprou a herdade, hoje gerida pela Fundação Carmona e Costa. Em 2013, iniciou-se um processo de valorização da matéria-prima, com a actual directora agrícola a liderar essa reconversão e a demonstrar um carinho especial pelo olival.
Oliveiras felizes
O amor pelo azeite tem muito a ver com a sua formação. Depois da licenciatura em engenharia agrícola, integrou a primeira pós-graduação em olivicultura, ministrada por José Gouveia, no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Quando chegou à HMR o tio tinha-lhe deixado um brinquedo para gerir: em 2003, quando poucos sabiam o que era olival superintensivo, ele plantara 24 hectares de Arbequina. Ainda são as mesmas árvores, garante Mariana, desmentindo a ideia de que a varietal seja efémera. “Se bem tratada, com as podas certas, pode durar mais de 30 anos”. Ao lado, por sua vez, foram cultivados os tais 80 hectares de intensivo, hoje “maioritariamente de Cobrançosa, com uns apontamentos de Picual e Cordovil.” A esta matéria-prima havia ainda que juntar perto de 100 hectares com olival tradicional, onde pontificam várias árvores centenárias de galega, verdeal e bico-de-corvo, também conhecido como zambujeiro, primo selvagem da galega.
Quando Mariana chegou, a azeitona era vendida à Cooperativa Agrícola da Vidigueira, hoje Vidcavea, apenas para azeite a granel. Mas a directora agrícola achou que fazia sentido valorizar o produto e também embalá-lo com marca própria. Começou então a trabalhar em três lotes: um o Pousio, o outro o Pousio Premium e um terceiro, o Pousio Clássico. São todos de qualidade Virgem Extra, mas há diferenças. No Pousio e no Pousio Premium, procura-se que a azeitona seja colhida mais verde. No Clássico entra fruta mais madura. No grande comércio, as garrafas começaram a aparecer em 2016.
Parte dos lotes são feitos com olival tradicional, mas Mariana não esconde o seu apreço pelo superintensivo, enfrentando os críticos. Diz ser falso que o superintensivo acabe com a fauna: “Os javalis adoram-nos. E as lebres e as perdizes. Dão sombra e água.” E sublinha que as colheitas são feitas de dia e não à noite, altura em que os pássaros estão mais expostos. De resto — adianta — são usados produtos de protecção integrada e respeitam-se os limites impostos para o uso de pesticidas e herbicidas.
Questionada sobre se há fiscalização suficiente nesta matéria, Mariana admite, contudo, que o sector não tem o mesmo controlo do que outras áreas do agro-alimentar. E também não põe as mãos no fogo por outros produtores, sobretudo por quem compra terreno, mas não tem o apego à terra alentejana que têm os olivicultores locais. Aos ambientalistas que “só criticam” deixa o convite: “Eles que venham ao terreno ver como trabalhamos”.
Edição nº 33, Janeiro 2020
Adega Cartuxa com vinhos e azeites à distância de um clique

Já está disponível a nova loja online da Cartuxa com os seus vinhos e azeites, e entrega grátis em encomendas superiores a 40 euros. “Idealizadas para serem saboreadas com o tempo e a calmaria que caracteriza as vastas planícies alentejanas”, como diz a Fundação Eugénio de Almeida em comunicado de imprensa, destacam-se várias opções de […]
Já está disponível a nova loja online da Cartuxa com os seus vinhos e azeites, e entrega grátis em encomendas superiores a 40 euros.
“Idealizadas para serem saboreadas com o tempo e a calmaria que caracteriza as vastas planícies alentejanas”, como diz a Fundação Eugénio de Almeida em comunicado de imprensa, destacam-se várias opções de compra, entre elas o Cartuxa tinto 2016, o EA Biológico branco 2018 e o Pêra-Manca branco 2017, por exemplo.
É também possível encontrar neste site os azeites da empresa, que declara: “Mais perto do que nunca, os azeites e vinhos alentejanos da Adega Cartuxa prometem uma viagem até à gastronomia e às pacatas paisagens alentejanas, das vilas caiadas de branco ou da sombra do sobreiro, para que se reviva a saudade, mas também para celebrar e brindar às memórias que estarão para vir”.
José Maria da Fonseca lança packs experiência com provas online privadas

Numa altura de recolhimento, a José Maria da Fonseca cria a oportunidade de se assistir a uma prova de vinhos online comentada por um dos elementos da família Soares Franco, de forma personalizada e privada. Esta prova de 30 minutos, dirigida ao cliente e feita através de Skype, vem com a compra de um dos […]
Numa altura de recolhimento, a José Maria da Fonseca cria a oportunidade de se assistir a uma prova de vinhos online comentada por um dos elementos da família Soares Franco, de forma personalizada e privada. Esta prova de 30 minutos, dirigida ao cliente e feita através de Skype, vem com a compra de um dos 4 packs experiência criados pelo produtor. Os packs incluem também o envio gratuito das garrafas dos vinhos incluídos na prova, um saca-rolhas e ainda um voucher de visita guiada à Casa Museu José Maria da Fonseca, para duas pessoas poderem usufruir pós “quarentena”.
Os 4 packs disponíveis, que incluem a prova online, são:
“À descoberta dos vinhos de Talha” (90€), composta por dois vinhos: Puro Talha branco e Puro Talha Tinto. Uma viajem pelo mundo dos vinhos de talha, uma forma de produção ancestral que é preservada na Adega José de Sousa, em Reguengos de Monsaraz.
“Duelo de Regiões: Douro Vs. Península de Setúbal” (100€), composta pelos vinhos Domini Plus e Periquita Superyor, que aborda as especificidades de duas regiões vitivinícolas nacionais – Douro e Península de Setúbal – com prova de dois topos de gama das respectivas regiões.
“Moscatéis da Colecção Privada DSF à prova” (75€), composta pelo DSF Moscatel Roxo e DSF Moscatel de Setúbal (Armagnac), onde são explicadas as especificidades do Moscatel de Setúbal e as características únicas de dois dos exemplares da Colecção Privada do enólogo Domingos Soares Franco.
“Moscatel de Setúbal para iniciados” (74€), composta por três vinhos – Alambre Moscatel de Setúbal, Alambre Moscatel de Setúbal Roxo e Alambre 20 Anos – que aborda as especificidades do Moscatel de Setúbal e as características únicas de três exemplares do portefólio da José Maria da Fonseca.
Pode adquirir estes packs na loja online da José Maria da Fonseca. Após o pagamento, basta enviar um e-mail para apoioaocliente@jmfonseca.pt, indicando a preferência de data e horário, para a família agendar a prova via Skype.
Vinhos do Alentejo criam plataforma que facilita compra online

A CVRA – Comissão Vitivinícola Regional Alentejana lançou uma plataforma online, através do seu site, com o objectivo de ajudar os produtores da região a desenvolver o seu negócio num contexto turbulento como o actual. Desta forma, os consumidores podem ter acesso aos seus vinhos preferidos de uma forma simples, rápida e segura, já que […]
A CVRA – Comissão Vitivinícola Regional Alentejana lançou uma plataforma online, através do seu site, com o objectivo de ajudar os produtores da região a desenvolver o seu negócio num contexto turbulento como o actual. Desta forma, os consumidores podem ter acesso aos seus vinhos preferidos de uma forma simples, rápida e segura, já que a plataforma os redirecciona directamente para a página do produtor, na qual podem finalizar a compra e receber o vinho em casa.
São cerca de 49 os produtores que, ao serem impactados por este novo contexto, reinventaram as suas formas de negócio, respondendo assim de forma ágil e positiva aos desafios.
Para Francisco Mateus, presidente da CVRA, “é imperativo estarmos ao lado dos nossos produtores e consumidores, pelo que esta foi a forma que encontrámos de os ajudar num momento de crise como o que vivemos. Trata-se de uma forma segura de promovermos a economia da nossa região que, tal como as restantes zonas do país, tem sido bastante afectada por esta pandemia mundial [do novo coronavírus, a Covid-19]. Acreditamos que esta medida é relevante e útil para os consumidores de vinho que podem receber as suas compras directamente nas suas casas. Esperamos ver, em breve, os Vinhos do Alentejo expostos nos restaurantes, lojas e outros locais onde sempre marcaram presença de forma destacada, mas a compra online é, neste momento, a forma mais segura de adquirir os vinhos da nossa região”.
Pode visitar a plataforma aqui.
Jardins da Aveleda são agora “Jardim Histórico”

É a Associação Portuguesa de Jardins Históricos que atribui este tipo de classificação, agora recebida pela Aveleda e os seus bonitos jardins. O “Jardim Histórico” da Quinta da Aveleda passa, assim, a integrar uma das sete rotas nacionais que destacam os mais importantes jardins deste tipo em Portugal, a Rota dos Jardins Históricos do Baixo […]
É a Associação Portuguesa de Jardins Históricos que atribui este tipo de classificação, agora recebida pela Aveleda e os seus bonitos jardins. O “Jardim Histórico” da Quinta da Aveleda passa, assim, a integrar uma das sete rotas nacionais que destacam os mais importantes jardins deste tipo em Portugal, a Rota dos Jardins Históricos do Baixo Minho. Para partilhar com o público o efeito da Primavera nos seus jardins, a empresa criou uma série de 10 episódios com visitas virtuais, guiadas pela sua equipa de enoturismo. Estas visitas acontecem às terças e quintas-feiras, pelas 16 horas, nas redes sociais dos vinhos Aveleda: Instagram e Facebook.
Em comunicado de imprensa, a Aveleda descreve o seu património: “O imponente muro de granito com cerca de três metros de altura, construído no século XIX, delimita os cerca de quinze hectares de jardins e mata, numa propriedade com mais de 150 hectares. Manoel Pedro Guedes, fundador da Aveleda em 1870, quis delimitar e preservar uma zona junto à sua Casa para aí construir um jardim único que até hoje tem sido cuidado pelas várias gerações da Família Guedes. Um homem particularmente tocado pela cultura francesa e influenciado pela arte inglesa no desenho de jardins conseguiu estabelecer nos jardins da Aveleda a simbiose entre a ordem francesa do desenho das avenidas e o romantismo inglês dos caminhos nos bosques”. Aqui, “florescem azáleas, rododendros, camélias e cerejeiras, entre raras espécies de árvores, algumas das quais centenárias”.