Grande Prova – Bairrada Região de brancos, yes sir!

Grande Prova Bairrada

Estrutura, personalidade, equilíbrio, enorme longevidade. São (também) estas as características dos vinhos que fazem da Bairrada uma grande região de brancos. Mas há muito mais para dizer sobre isso… TEXTO Mariana Lopes FOTOS Ricardo Palma Veiga A percepção da maioria dos consumidores é de que a Bairrada é uma região de grandes tintos — sobretudo […]

Estrutura, personalidade, equilíbrio, enorme longevidade. São (também) estas as características dos vinhos que fazem da Bairrada uma grande região de brancos. Mas há muito mais para dizer sobre isso…

TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Ricardo Palma Veiga

A percepção da maioria dos consumidores é de que a Bairrada é uma região de grandes tintos — sobretudo Baga — e de grandes espumantes. E é, quanto a isso, nada a acrescentar. Mas os brancos… os brancos são qualquer coisa de muito especial. Embora a desvalorização dos brancos face aos tintos atravesse todo o país, quem está do lado da produção na Bairrada sabe bem que é mais difícil ou, pelo menos, mais irregular, atingir a magnificência nos tintos, mesmo tendo as uvas tintas ainda bastante mais encepamento, actualmente na ordem dos 63% (as brancas têm vindo a ganhar terreno, mas sem pressas). E isso deve-se à fragilidade e temperamento da casta Baga, que amadurece tarde e está dependente de condições de solo, exposição solar e clima quase perfeitas e muito específicas para aportar todo o seu esplendor. Já as principais uvas brancas utilizadas na Bairrada oferecem uma (con)sensualidade que é, aqui, difícil de bater.

Por ordem decrescente de encepamento, Maria Gomes, Arinto, Sauvignon Blanc, Bical e Cercial são as uvas que integram com mais frequência os brancos da Bairrada, a solo ou em lote, grupo onde ocasionalmente se insere a Viognier e a Chardonnay, esta também tradicional na região, mas muito vocacionada para espumantes. Segundo os últimos dados da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), Sauvignon Blanc e Arinto têm vindo a ganhar expressão — esta última, fruto da sua utilização em bases de espumante — bem como a Cercial, embora mais tranquilamente. Já a Bical tem revelado, infelizmente, um decréscimo nos vinhedos. Muito relevante para a caracterização da região é o facto de, nos anos 60 e 70, as uvas brancas terem sido quase exclusivamente plantadas na Bairrada em “field blend”, misturadas na vinha entre as tintas, acima de tudo para dar estrutura e elevar o álcool dos tintos. Isto foi, sem dúvida, um factor que influenciou largamente a interpretação da Bairrada como região tradicionalmente de tintos. Segundo Pedro Soares, presidente da CVB, vinificar as brancas em separado era, nesta altura, residual, e muitos dos vinhos brancos que se elaboravam tinham como destino a produção de espumante. “Há não muito tempo, na Bairrada, dizia-se que o branco era ‘aquele vinho que se bebe quando não há tinto’.”, lembra, e acrescenta que “por outro lado, algumas das marcas de referência de vinhos tintos do país eram precisamente de casas bairradinas, e mesmo outras, de fora da região, vinham aqui adquirir vinho a granel que engarrafavam com a sua própria marca”.

Grande Prova BairradaCom dois tipos de solo principais, argilo-calcários e franco-arenosos, verticalmente a Bairrada começa em Águeda e acaba em Coimbra, estende-se desde a linha costeira para o interior, até às serras do Buçaco e do Caramulo. Região de minifúndio, a sua dimensão média de vinha bate apenas no meio hectare, em parcelas dispersas, que vivem sob um clima atlântico temperado, com Invernos frios e chuvosos e Verões moderadamente quentes, suavizados pelos ventos vindos do mar e pelas grandes amplitudes térmicas, sendo muito frequentes as noites frescas. É uma região sem barreiras orográficas a oeste, o que estende “passadeira vermelha” à forte influência marítima, que por isso se sente em toda a região e que até a nível visual é possível de verificar: é muito característica a imagem mística (e misteriosa) das vinhas bairradinas, sobretudo na zona de Cantanhede, com um manto de nevoeiro matinal vindo do mar. Tudo isto influencia o DNA dos brancos da Bairrada e lhes dá uma personalidade altamente vincada, provando que as condições para a criação de brancos de topo estiveram sempre lá. Mas o que constituiu o pontapé de saída que nos trouxe até eles? Pedro Soares refere que “terá sido decisivo um quadro comunitário que permitiu investimentos em tecnologia, o replantio de vinhas exclusivamente para uvas brancas e, não menos importante, o nível dos recursos humanos. Algo que não correu tão bem assim para as uvas tintas, acabou por ser determinante para a qualidade das brancas e, consequentemente, para os vinhos”.

Quem sabe, sabe…

 Os 24 vinhos desta Grande Prova atestam tudo isto, e ao conversar com quem “suja as mãos” e os produz, ficamos a perceber ainda melhor de onde vem a excelência em tons de branco. Luís Pato sempre afirmou, peremptoriamente, que a Bairrada é uma região de grandes brancos. “Quando se tem uma acidez natural excelente, solos argilo-calcários e arenosos, e noites frias mesmo em Agosto, altura em que chega a haver uma diferença de 20 graus do dia para a noite…”, comenta o produtor. Pedro Guilherme Andrade, enólogo criador em nome próprio do vinho Trabuca, reforça, referindo que estes mesmos factores aliam “o poder e o volume dos vinhos à frescura natural”. Já António Braga, enólogo da Sogrape e autor do Série Ímpar Sercialinho, também aponta as amplitudes térmicas como essenciais e explica que “a componente argilo-calcária assegura um equilíbrio entre a retenção de água e a estrutura do solo” e que “estas condições promovem um ciclo de maturação longo, uma boa preservação de acidez e a construção de uma dimensão aromática ao nível das grandes regiões de vinho branco do Mundo”. Por sua vez, João Póvoa, produtor dos vinhos Kompassus (aqui com o estrondoso Private Collection 2016), indica exactamente os mesmos argumentos dos enólogos e acrescenta as manhãs bem frescas que se fazem sentir na Bairrada, especificamente na região de Cantanhede, onde estão as suas vinhas: “Cantanhede está muito perto de Coimbra, mas a temperatura é cerca de 3 graus mais baixa do que nesta cidade. Além disso, desde 2017, ano em que os incêndios destruíram a barreira de pinhal que tínhamos entre esta zona e a costa, que temos manhãs ainda mais frescas e com ainda mais nevoeiro vindo do mar”. Quanto à extraordinária capacidade que os brancos da Bairrada têm em perdurar no tempo e em envelhecer com enorme classe em garrafa — algo demonstrado pelos vinhos em prova mas, ainda de forma mais flagrante, pelos brancos com várias décadas de idade de grandes casas da Bairrada, como os das Caves S. João, por exemplo — António Braga esclarece o segredo reside na estrutura ácida e recorda que “a vinificação historicamente utilizada, uma vez sendo mais extractiva, promove uma componente fenólica que, ao longo do envelhecimento, se mostra indispensável como elemento estruturante”.

Outro denominador comum nestes vinhos, e factor altamente diferenciador, é o álcool moderado que apresentam. Frequentemente, noutras regiões mais quentes do país, obter um grau alcóolico mais baixo e maior acidez significa colher as uvas mais cedo, o que pode retirar outros componentes importantes como a estrutura e a complexidade aromática, ou seja, os melhores vinhos dessas regiões não têm necessariamente o álcool mais baixo. Na Bairrada, consegue-se o “melhor de dois mundos”, com a maior parte destes grandes brancos a ostentar números na ordem dos 12%/12,5%/13%. Todos os produtores e enólogos com quem falámos referem a maturação longa e suave, conseguida pelo binómio solo/clima, como a grande “culpada”, e Pedro Andrade desenvolve: “Na Bairrada, fazendo um bom controlo da uva na vinha, não somos surpreendidos tão facilmente como em outras regiões, onde, de um dia para o outro, o grau alcoólico provável dispara e consequentemente a acidez total baixa. Neste capítulo conseguimos naturalmente arranjar um excelente equilíbrio grau/acidez, o que faz com que os vinhos brancos da região sejam únicos nesse aspecto”. Em linguagem mais técnica, António Braga explica que, na Bairrada, “a curva de acumulação de açúcares apresenta um desfasamento com o surgimento dos precursores aromáticos e, dessa forma, consegue-se alcançar um perfil de maior expressão com um álcool potencial relativamente baixo e equilibrado”.

Grande Prova BairradaVinhos de classe mundial

Arinto e Cercial é o lote do Kompassus Private Collection branco 2016, o vinho vencedor desta Grande Prova. João Póvoa, que admite ter a Cercial como sua paixão, conta que este vinho nasce de vindima manual com escolha de cachos, desengace, e maceração na prensa de 8 a 12 horas. Depois, é feita uma leve prensagem e a Arinto faz a primeira fermentação em inox, acabando em barricas novas de 400 litros. Já a Cercial, fermenta totalmente em barrica usada. Ambos os vinhos permanecem 10 meses nas barricas e juntam-se apenas 10 dias antes do engarrafamento. O lote finaliza com estágio de 4 anos em garrafa. “Estamos cada vez mais a aumentar o formato das barricas dos brancos. Começámos com 300 litros, passámos pelos 400 e, em breve, iremos para os 600, sempre com tosta ligeira, para obter uma evolução ainda mais lenta no vinho”, adianta João Póvoa.

O Série Ímpar Sercialinho, da Sogrape (segundo mais bem classificado, ao lado do Trabuca), surgiu de um desafio que o presidente da empresa, Fernando Cunha Guedes, fez à sua equipa de enologia, pedindo-lhe que desse largas à criatividade e explorasse novos caminhos, regiões e castas, para fazer vinhos originais. “Para mim, foi o pretexto ideal para vinificar separadamente o quase extinto Sercialinho, plantado na nossa vinha de Pedralvites”, confessa António Braga. Esta casta é actualmente rara e, que se saiba, apenas a Sogrape e Luís Pato a detêm nas suas vinhas, na Bairrada. “Sercialinho, pela originalidade que representa no encepamento nacional, pareceu-me a escolha óbvia para voltar a incluir a Bairrada na ‘rota’ da Sogrape, sobretudo alavancada por um projecto altamente motivador como é a Série Ímpar. Esta é uma casta proveniente de um cruzamento feito pelo Eng. Leão Ferreira de Almeida nos anos 50. Em termos vitícolas, apresenta algumas dificuldades, como sensibilidade a doenças fúngicas e alta sensibilidade ao stress térmico. Na adega, tem uma componente aromática escondida e tensa, sobretudo enquanto vinho jovem, evoluindo mais tarde para uma complexidade difícil de igualar”, afirma o enólogo da Sogrape. O Série Ímpar Sercialinho 2017 fermentou e estagiou em barricas de 500 litros, com bâtonnage.

Pedro Andrade tem a Bical como uma das suas castas favoritas para brancos e foi essa que elegeu para criar um vinho que, segundo o próprio, tem o objectivo de recriar um branco de 1980 feito pelo seu avô, um vinho ”com bom volume de boca, uma persistência incrível e uma frescura inigualável”. O Trabuca Bical 2018 — do qual nasceram apenas 450 garrafas de 0,75cl (mais 30 Magnum) — vinifica em lagar aberto, sem desengace, com pisa a pé, e fermenta cerca de 6 dias no lagar antes de ir para depósito em inox, onde estagia durante o Inverno. Na Primavera, é trasfegado para barricas de 225 litros de carvalho francês, novas e usadas, onde fica durante 6 meses. E a parte mais original é que, depois disso, o vinho volta para o inox e lá passa mais um Inverno e Primavera, sendo engarrafado no início do Verão. O estágio em garrafa é de 12 meses. “A minha tendência é usar cada vez menos madeira nos vinhos, no entanto, todos os grandes brancos do Mundo passam em madeira. Temos de arranjar o equilíbrio necessário, para que, ao invés do que o que provamos seja adulterado pelo excesso de madeira, ela apenas confira complexidade e elegância”, expõe Pedro Andrade.

Havendo mais espaço, a vontade era falar ao pormenor sobre os 24 excelentes vinhos que aqui temos. Não sendo possível, resta dizer que quem pisa as terras bairradinas, quer seja porque lá nasceu ou porque foi para lá fazer vinho, sabe bem do que a região é capaz: brancos eternos, inesquecíveis, únicos. Nós também sabemos. Agora, só falta o Mundo saber.

(Artigo publicado na edição de Setembro 2021)

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Dão Capital – Rota dos Vinhos do Dão

Dão Capital

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Dão Capital no Estúdio Time Out – Mercado da Ribeira.
É já nos dias 19 e 20 de Novembro das 15h às 22h que os vinhos da região do Dão rumam à capital!
O evento conta com cerca de 30 produtores da região, vinhos à prova e provas comentadas por Fernando Melo, Nuno Oliveira Garcia, Valéria Zeferino e Luís Antunes.
Dão Capital
A entrada é gratuita. Copo de prova 5€.
Dão Capital
 Estúdio Time Out – Mercado da Ribeira
Av. 24 de Julho 49 (Cais do Sodré) Lisboa

Dão Capital[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Vinhos de Torres Vedras distinguidos em concurso nas Festas da Cidade

Torres Vedras vinho

As Festas da Cidade de Torres Vedras — que aconteceram de 27 de Outubro a 11 de Novembro — tiveram uma programação completa e rica em gastronomia, vinho, música, inovação e muito mais. Um dos momentos mais importantes desta edição foi o RESERVA, um Fórum de Inovação de Gastronomia e Vinho que, entre outras actividades, […]

As Festas da Cidade de Torres Vedras — que aconteceram de 27 de Outubro a 11 de Novembro — tiveram uma programação completa e rica em gastronomia, vinho, música, inovação e muito mais. Um dos momentos mais importantes desta edição foi o RESERVA, um Fórum de Inovação de Gastronomia e Vinho que, entre outras actividades, incluiu, no dia 27, o concurso “Vinho Tinto e Vinho Branco de Torres Vedras 2021”, organizado pelo Município em coordenação com o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.

O painel de provadores — composto por Margarida Lourenço (INIAV), Luís Fernando Louret (Confraria dos Enófilos da Estremadura), José Miguel Meneses (CVR Lisboa), Raul Jesus (República Wine Bar), Ana Almeirante (Associação Portuguesa de Enologia e Viticultura) e Tiago Paula (Associação de Escanções de Portugal e Revista Escanção) — provou todos os vinhos “às cegas”. 

Torres Vedras vinho
O vinho Quinta da Murnalha 2017 foi o vencedor na categoria “Tintos”.

Nos vinhos brancos, atribuiu o primeiro lugar ao vinho Alma Vitis 2020 (Adega Cooperativa de São Mamede da Ventosa), tendo obtido os segundo e terceiros lugares, respetivamente, os vinhos Quinta da Boa Esperança Fernão Pires 2018 (Sociedade Agrícola da Gama) e Velhos Tempos Reserva Arinto 2020 (Adega Cooperativa da Carvoeira).

Já no que toca aos tintos, os vencedores foram o vinho Quinta da Murnalha 2017 (Frutas Nobres), em primeiro lugar, e Surf Syrah 2019 (Caves Barbosa) e Património Colheita Selecionada 2017 (António Francisco Bonifácio & Filhos), em segundo e terceiro, por esta ordem.

Sogrape tem novo enólogo-chefe para Mateus, Verdes, Dão e Lisboa

Sogrape novo enólogo

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A partir de 1 de Janeiro de 2022, Diogo Sepúlveda será o novo enólogo-chefe do vinho Mateus e das regiões Vinho Verde, Dão e Lisboa, na Sogrape. Diogo Sepúlveda — licenciado em Engenharia Agronómica pela Universidade Técnica […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A partir de 1 de Janeiro de 2022, Diogo Sepúlveda será o novo enólogo-chefe do vinho Mateus e das regiões Vinho Verde, Dão e Lisboa, na Sogrape.

Diogo Sepúlveda — licenciado em Engenharia Agronómica pela Universidade Técnica de Lisboa e com um MBA em Gestão Empresarial pela Lisbon School of Economics & Management — tem uma experiência de 15 anos no sector, tendo passado por países como EUA, Austrália e França, e por empresas de vinho como Casa de Vila Verde e, mais recentemente, Casa Santos Lima, onde se manterá até ao final de 2021 como responsável máximo de enologia e da cadeia de fornecimento.

A partir do início do próximo ano assumirá, assim, a liderança dos departamentos de Enologia nomeados supra, e com reporte directo a Miguel Pessanha, director de operações da Sogrape.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Uma nova Malhadinha Nova

Malhadinha Nova

Mais de 20 anos depois da sua inauguração, e a sensação de atravessar a entrada da Herdade da Malhadinha Nova mantém-se com a certeza de se antecipar bons momentos. Seja pelas grandes cegonhas sentadas que nos miram, de forma serena, mesmo por cima do pórtico da Herdade, seja pela vastidão da planície e clima ameno […]

Mais de 20 anos depois da sua inauguração, e a sensação de atravessar a entrada da Herdade da Malhadinha Nova mantém-se com a certeza de se antecipar bons momentos. Seja pelas grandes cegonhas sentadas que nos miram, de forma serena, mesmo por cima do pórtico da Herdade, seja pela vastidão da planície e clima ameno (por estes dias, que daqui a poucos meses o calor vai imperar), ou pela forma calorosa como somos recebidos.

 Texto: Rita Martins

Fotos: Malhadinha Nova

 O ar que se respira é diferente de outros lugares do país, diferente porque nos encontramos em pleno Alentejo, com a perspectiva do calor quente e dourado a que estas terras já nos habituaram e, sobretudo, porque todo o ambiente dentro da Herdade apela à tranquilidade. Junto à nova recepção do hotel ficamos em contacto com os cavalos da propriedade; são trinta e dois Puro-Sangue Lusitano no total… Desde 2008, que a Herdade da Malhadinha Nova se dedica à criação desta espécie para treino, competição da modalidade de dressage e comercialização. Em paralelo, habitam também os cavalos de passeio integrados no turismo equestre da Malhadinha.

Malhadinha NovaA recepção e a nova loja são espaços recentes da Herdade, criados a partir das antigas cavalariças. O ‘check in’ dos hospedes é feito nesse novo edifício onde podemos passear pela loja que vende vinhos, mel e produtos biológicos, todos produzidos na propriedade ou até passar algum tempo no bonito winebar, chamado Taberna, para provar os vinhos. O staff prima pela simpatia, simplicidade e o acolhimento é feito de forma descontraída, onde nos explicam todas as atividades possíveis de realizar (e são muitas!), os horários do restaurante, mapas da propriedade que são bem necessários tendo em conta que estamos perante 450 hectares….

A deslocação a pé dentro da Herdade é exigente a não ser que estejamos com ideia de andar por horas ou fazer grandes passeios, jogging ou trekking. Felizmente, o staff disponibiliza-se a qualquer momento para nos ir buscar de jeep onde estivermos e deixam-nos onde queremos; têm também à disposição dos hóspedes pequenos buggys elétricos e bicicletas para quem quiser.  A distância entre os diversos alojamentos pode ser grande, bem como entre os restaurantes para o pequeno-almoço ou para as refeições, para as piscinas ou até mesmo para fazer um pic-nic ou um passeio nas vinhas (duas das muitas actividades organizadas pela Herdade). No entanto é bom reforçar que andar a pé é algo que se deve mesmo fazer quando se está na Malhadinha, por isso se o calor não apertar em demasia e se estiver para aí virado, força! Tem caminhos infinitos para explorar.

Um dos passeios que aconselhamos é a observação das vacas alentejanas, animais de grande porte, que nos deixam aproximar e nos olham com um ar pacífico enquanto pastam e comunicam entre si como se não estivéssemos ali. A pastagem ao ar livre, a partir dos recursos naturais existentes é a base para a criação de animais como as vacas alentejanas, porco preto e a ovelha merina que se alimentam exclusivamente de produtos naturais, com a denominação de origem protegida (DOP). A sustentabilidade ambiental é fundamental para o projecto, por isso a aposta na criação de raças autóctones, o tratamento de resíduos e a consciente gestão e aproveitamento dos recursos naturais como a água. Neste momento estão a ser concluídos 400m2 de painéis solares que irão reduzir em cerca de 35% o consumo energético de toda a propriedade.

Malhadinha Nova

 

Cozinha e alojamento de excelência

Para além dos 80 hectares de vinha, o olival e a produção de mel biológico são grandes apostas já reconhecidas da Herdade da Malhadinha. Desde 2016 que a Malhadinha é totalmente biológica desde a vinha, as pastagens dos animais, o olival as hortas e os pomares que fornecem o restaurante e o incrível pequeno-almoço que se guarda na memória. Joachim Koerper (estrelado pela Michelin, e um dos sócios do Restaurante Eleven em Lisboa),  está à frente da cozinha da Malhadinha com a sua equipa liderada pelo chefe residente, Rodrigo Madeira, auxiliado por Vitalina Santos, cozinheira de mão cheia que conhece como ninguém as iguarias tradicionais alentejanas. Por sua vez, o jovem sommelier Andrii Pokryshko tem a cargo todo o serviço de vinhos e Cintia Koerper encarrega-se da pastelaria e nada do que faz nos deixa indiferentes.

São cinco os alojamentos que estão totalmente integrados na paisagem da Herdade da Malhadinha Nova dentro de cada um existem várias possibilidades de quartos e suites, com a finalidade de proporcionar aos hóspedes uma experiência única e em constante contacto com a natureza. A recente integração no prestigiadíssimo universo da Relais & Châteaux – colecção internacional de restaurantes gastronómicos e hotéis de luxo – foi a cereja no topo do bolo. Distinção há muito esperada e, dizemos nós, há muito merecida.

O contraste entre a inspiração rural e objetos de design nacional e internacional é grande, mas está totalmente pensado para uma convivência perfeita. Podemos encontrar peças originais desenhadas por artesãos, cadeiras feitas à mão em harmonia com peças de iluminação desenhadas por Philippe Starck.  Os quartos são todos diferentes com cores e apontamentos diferentes, com aromas pensados para cada um, mas com o mesmo conforto e bom gosto…

A Herdade da Malhadinha Nova apostou recentemente na nova imagem gráfica que ficou a cargo do Studio Eduardo Aires. Na apresentação do projecto foi-nos explicado todo o novo conceito que foi aplicado à assinatura institucional, rótulos dos vinhos, site, cartas do restaurante e carta dos vinhos, logotipos nos quartos, fardas e aventais. Uma nova imagem para um refresh, mantendo a identidade e imagem de marca da Malhadinha. O novo logotipo da Herdade da Malhadinha Nova corresponde a uma demarcação tipográfica sobre a paisagem alentejana. A nova sigla HMN é disposta segundo a ordem de um plano cartesiano que assinala os quadrantes do tempo (12h, 15h, 18h, 21h) e as coordenadas espaciais (Norte, Sul, Este e Oeste). Procurou-se assim representar a prioridade do projecto Malhadinha que é não mais do que garantir a sustentabilidade ambiental respeitando o equilíbrio entre o humanizado e o Natural. Nos novos rótulos dos vinhos demarcou-se o tempo, espaço de cultivo, vindima e fermentação. Na imagem, tal como desde o início, cumpre-se a tradição da família Soares que deixa a cargo da terceira geração a ilustração de espécies da avifauna protegida, os cavalos ou os insetos. Para além dos elementos mais novos da família Soares serem os autores de muitas das ilustrações, também crianças da região contribuíram para a elaboração dos novos desenhos.

Malhadinha Nova

 

Acolhimento em família

Ao longo dos anos os irmãos João e Paulo Soares juntamente com a Rita e a Margaret Soares – o núcleo duro – habituaram-nos à sua maneira afável, calorosa e genuína como recebem. Preocupam-se com todos os detalhes e dedicam-se de corpo e alma à Herdade da Malhadinha Nova que emprega já uma grande camada dos moradores da terra. A isso mesmo, a família Soares chama de sustentabilidade social, e é bem bonito de se ver no terreno as caras felizes dos que ali trabalham.

Para a família Soares é tempo de desfrutar. 22 anos depois da compra dos terrenos, o projecto agora sim está acabado, no sentido de que não se irá aumentar a capacidade hoteleira nem a capacidade de vinificação. Actualmente são 75ha de vinha na Malhadinha Nova mais 5ha bem próximos em Vale Travesso (que começaram por ser 1,5ha de vinha muito velha) e não há pretensão para mais, pelo menos no que respeita ao Baixo Alentejo. Para este desfecho, foram feitas várias mudanças como vimos, mas, tal como disse o Paulo com uma lágrima bem gorda no olho quando fazia a apresentação do novo projecto “É preciso que tudo mude, para que tudo fique igual”.

Eu não acho Paulo…. Eu acho que ficou ainda melhor!!!

Malhadinha Nova
João, Paulo, Rita e Margareth Soares

Finalmente, os vinhos… e é caso para dizer, cada vez mais frescos e vibrantes. A aposta é clara na frescura através de castas mais aptas à região. Vinhos que se pretendem firmes e tensos, e que possam brilhar à mesa, diz-nos Nuno Gonzalez, enólogo residente que conhece todos os cantos à casa (à adega, entenda-se) e que, em conjunto com o experiente Luís Duarte, assina os vinhos. A par de algumas novidades dentro do portefólio já existente, como a aposta em vinhos com a mesma casta, mas de vinhas diferentes, uma revelação está para breve e respeita à aquisição de uma propriedade com 4 hectares de vinha no Alto Alentejo, mais propriamente junto a Portalegre e tudo já também em modo biológico. Mais novidades em breve, portanto, e – antevemos – mais razões para a família Soares continuar a sorrir…

Malhadinha Nova

Herdade da Malhadinha Nova

7800-601 Albernoa – Beja

GPS – 37° 49’ 50. 60” N, 7° 59’ 20. 91” W

Hotel: 284 965 432  / Adega: 284 965 210 / Restaurante: 284 965 210

https://www.malhadinhanova.pt/

(Artigo publicado na Edição de Outubro 2021)

School of Port, da Symington, lança curso “Essenciais”

Essenciais School of Port

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É um novo vídeo-curso com 16 episódios, que pretende proporcionar uma completa descoberta do vinho do Porto. O Essenciais está agora inserido na School of Port, criada pela Symington Family Estates, uma iniciativa gratuita que oferece, tanto […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É um novo vídeo-curso com 16 episódios, que pretende proporcionar uma completa descoberta do vinho do Porto. O Essenciais está agora inserido na School of Port, criada pela Symington Family Estates, uma iniciativa gratuita que oferece, tanto a profissionais da área como a amantes de vinho, instrumentos educativos sobre vinho do Porto de uma forma atrativa, moderna e útil. 

Apresentado pela educadora de vinho do Porto Isabel Monteiro, o curso Essenciais está dividido em cinco capítulos principais: História; Terroir do Douro; Produção; Envelhecimento; e Armazenamento, Serviço & Harmonizações. A duração de cada episódio é de 3 a 5 minutos. No final, para que assistiu a todos os episódios, há um teste online, que confere aos aprovados um certificado da School of Port e desbloqueia para os mesmos um episódio extra.

Rob Symington, da quinta geração da família, explica a origem deste vídeo-curso: “Quando lançámos a School of Port, o nosso objectivo era produzir workshops online principalmente para profissionais da área do vinho, tendo, por outro lado, a conta de Instagram como um canal acessível aos consumidores. No entanto, no decurso do ano passado, chegaram-nos imensos pedidos de apaixonados pelo vinho do Porto no sentido de fazerem formações no seu tempo livre. Por isso, criamos o Essenciais em resposta”.

O Essenciais junta-se, assim, à conta de Instagram da School of Port (@schoolofport), que apresenta, de forma activa, vários conteúdos educativos, como Perguntas e Respostas com especialistas na matéria, infográficos e entrevistas a pessoas ligadas ao mundo do vinho do Porto. Recentemente, esta plataforma lançou uma série de vídeos chamada Portorials, disponível também no canal de YouTube da School of Port. Entre outros episódios, a série inclui tutoriais de como ler um rótulo de vinho do Porto, fazer um Porto Tónico, decantar um Vintage ou encontrar Portos vegan.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Único licor monástico português é distribuído pela Vinalda

Vinalda licor Singeverga

O Licor do Mosteiro de Singeverga — localizado em Roriz (Santo Tirso), fundado em 1892 e elevado a Abadia em 1938 — é produzido desde 1935 pelos monges beneditinos, através métodos totalmente artesanais. A partir de agora, este que é o único licor monástico português, é distribuído em exclusivo e para todo o Mundo pela Vinalda.  […]

O Licor do Mosteiro de Singeverga — localizado em Roriz (Santo Tirso), fundado em 1892 e elevado a Abadia em 1938 — é produzido desde 1935 pelos monges beneditinos, através métodos totalmente artesanais. A partir de agora, este que é o único licor monástico português, é distribuído em exclusivo e para todo o Mundo pela Vinalda. 

“É um licor que requer tempo, perseverança e trabalho meticuloso na sua preparação. Passa por duas macerações, com doze especiarias e plantas aromáticas, ao longo de cerca de duas semanas até se chegar a um licor com corpo e volume, onde sobressai a cor topázio, devido sobretudo ao açafrão”, explica o Padre Bernardino Costa, desde 2013 Dom Abade da Abadia de S. Bento de Singeverga. Depois deste processo, o Licor de Singeverga estagia em pipas de carvalho antigas.

José Espírito Santo, director-geral da Vinalda, confessa: “Para nós é uma honra e um orgulho representar o único licor monástico português, levando este produto único a todo o Mundo, e contribuindo assim para a sustentabilidade de uma instituição secular como a Ordem Beneditina”.

Seguindo o lema beneditino “Ora et labora”, os monges de Singeverga dedicam-se a várias actividades agrícolas que lhes proporcionam alimento e algum sustento, mas ocupam o seu tempo também com diversas artes, como encadernação em couro, escultura e fabrico de mobiliário em madeira para uso próprio e venda. Em 1935, depois de muitas experiências e afinações, um dos monges chegou à receita de um licor, ao qual foi dado o nome do mosteiro e do lugar onde este se ergue: Singeverga. Desde aí, a “fórmula secreta” é passada de monge para monge.

Torres Vedras festeja cidade com Fórum de Inovação de Gastronomia e Vinho

Torres Vedras festas cidade

As Festas da Cidade de Torres Vedras estão quase aí — de 27 de Outubro a 11 de Novembro — com uma programação completa e rica em gastronomia, vinho, música, inovação e muito mais. Uma das grandes atracções das Festas de 2021 é a segunda edição do RESERVA – Fórum de Inovação de Gastronomia e […]

As Festas da Cidade de Torres Vedras estão quase aí — de 27 de Outubro a 11 de Novembro — com uma programação completa e rica em gastronomia, vinho, música, inovação e muito mais.

Uma das grandes atracções das Festas de 2021 é a segunda edição do RESERVA – Fórum de Inovação de Gastronomia e Vinho, que decorrerá de 30 de Outubro a 1 de Novembro no Pavilhão Expo do Parque Regional de Exposições, uma iniciativa com a participação da Grandes Escolhas em actividades como a prova comentada de vinhos, show cookings (coordenação) e outras relacionadas com produtos da terra, como o tomate. O RESERVA pretende promover o trabalho dos produtores locais, mas também dar a conhecer projectos inovadores associados ao vinho e à vinha, à gastronomia local, aos produtos endógenos e aos serviços associados. O programa do fórum integra, ainda, momentos musicais, bem como a cerimónia de entrega de prémios dos concursos “Pastel de Feijão de Torres Vedras 2021”, “Vinho Tinto e Vinho Branco de Torres Vedras 2021” e “A minha sobremesa tem Pastel de Feijão de Torres Vedras”. Veja o programa completo do Reserva AQUI.

As provas de vinho contam com a participação de sete produtores locais. Por um euro, os visitantes podem adquirir um copo de vidro e ter acesso a estas provas:

Adega da Carvoeira;
Adega da Murnalha;
Adega de Dois Portos;
Adega de S. Mamede;
Bonifácio Wines;
Quinta da Folgorosa;
Santos & Santos.

No âmbito da gastronomia, destaca-se também o “Menu São Martinho”, um convite a degustar menus preparados por restaurantes aderentes. E há recompensa: quem provar cinco menus diferentes levará consigo o vinho e o Pastel de Feijão vencedores dos concursos deste ano.

Saiba mais sobre as Festas da Cidade de Torres Vedras 2021 e conheça o programa completo, incluindo todos os momentos musicais e o plano de actividades, AQUI.