Vinhos Verdes lançam programa gratuito de formações para empresas da região

Depois de, na semana passada, ter anunciado a anulação de várias taxas e custos imputáveis aos produtores de vinho da região, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) lança agora um programa de 15 formações online, de inscrição gratuita, realizadas pela Academia do Vinho Verde. A decorrer durante este trimestre, através de […]
Depois de, na semana passada, ter anunciado a anulação de várias taxas e custos imputáveis aos produtores de vinho da região, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) lança agora um programa de 15 formações online, de inscrição gratuita, realizadas pela Academia do Vinho Verde.
A decorrer durante este trimestre, através de sessões no Microsoft Teams, este programa de webinars pretende reforçar a capacitação das empresas produtoras de Vinho Verde e destina-se a todas as áreas da fileira, sendo organizado em parceria com entidades e profissionais reputados.
As inscrições podem ser efectuadas aqui. A CVRVV adverte: “Dado a formação ter um limite de participantes máximo e para que mais participantes tenham acesso, cada inscrito pode inscrever-se em dois webinars. Caso tenha interesse em mais do que duas fica em lista de suplentes e poderá ser integrado no grupo caso haja desistências”.
O programa:
Primeira feira agroalimentar portuguesa 100% digital arranca esta semana

O Digital Agrifood Summit Portugal inicia já esta quarta-feira — decorrendo até dia 23 de Janeiro — a sua primeira edição, numa plataforma online onde se reunirão marcas do sector e sabores “made in Portugal”, e onde existirá um ciclo de conferências dedicado ao vinho português. Em exposição, nesta feira digital, estarão produtos de 74 […]
O Digital Agrifood Summit Portugal inicia já esta quarta-feira — decorrendo até dia 23 de Janeiro — a sua primeira edição, numa plataforma online onde se reunirão marcas do sector e sabores “made in Portugal”, e onde existirá um ciclo de conferências dedicado ao vinho português.
Em exposição, nesta feira digital, estarão produtos de 74 empresas inscritas, como frutas e legumes, vinhos e outras bebidas, confeccionados e snacks, orgânicos e naturais, padaria e pastelaria, azeites, peixe e conservas de peixe, entre outros. A projecção do evento é de carácter internacional, visto que já estão confirmados “visitantes” e compradores internacionais (retalhistas, grossistas, canal HoReCa, importadores e distribuidores), provenientes de países como Estados Unidos e Canadá, México, Coreia do Sul, Reino Unido, França, Espanha e Dinamarca.
O principal objectivo da Digital Agrifood Summit Portugal é, segundo o comunicado do consórcio organizador Portuguese Agrofood Cluster, “servir de ponto de encontro entre a procura e a oferta, potenciar negócios de forma inovadora e integrada e, dessa forma, manter o crescimento das exportações agroalimentares nacionais mesmo em tempos tão adversos”. De relembrar que, entre Janeiro e Novembro de 2020, as exportações agroalimentares mantiveram a dinâmica do ano anterior, atingindo 5.7 milhões de euros e dando “um importante contributo para a economia nacional”.
Cada expositor irá receber os compradores internacionais nos seus stands virtuais e, através de uma plataforma interactiva digital, podem apresentar os seus produtos através de diversos recursos audiovisuais. A plataforma da feira ficará disponível um mês após o início da feira, por forma a permitir o follow-up de oportunidades de negócio e o agendamento de novas reuniões. O programa inclui ainda uma sessão de abertura (dia 20, pelas 10 horas), com a presença da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, do Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, e do Presidente da AICEP, Luís Castro Henriques. Ao longo dos dias, entre os vários workshops destinados aos participantes e visitantes, contam-se sessões de esclarecimento sobre o impacto da Covid-19 nos mais importantes mercados de destino das exportações agroalimentares portuguesas, assim como sobre processos de internacionalização, sem esquecer o ciclo de conferências dedicado ao vinho português.
Amândio Santos, presidente da PortugalFoods e responsável pelo Portuguese Agrofood Cluster, afirma: “O facto de observarmos uma mobilização tão grande das empresas nacionais, de tão diversas fileiras, assim como o elevado interesse dos compradores internacionais em torno deste evento, demonstra que o setor está altamente motivado e que, em 2021, ano que será ainda marcado pela pandemia, os empresários não pretendem baixar os braços. Pelo contrário, será um ano crucial para provar, aos mercados internacionais, que o agroalimentar português não só tem a qualidade que já todos lhe reconhecem, como também a capacidade de inovar e de encontrar novos canais de distribuição e de promoção comercial. As feiras presenciais voltarão a acontecer, mas numa era de acelerada digitalização, acreditamos que o futuro mostrará que a promoção externa, optará por um modelo híbrido, entre o presencial e o digital.”
Consulte aqui o programa do evento e aqui as empresas participantes.
Garcias distribui vinhos Quinta de Pancas em exclusivo

Os vinhos da Quinta de Pancas passaram a ser distribuídos, desde 1 de janeiro de 2021 e em exclusivo, pela Garcias Wines & Spirits. “Gostamos de trabalhar com produtores activos e conhecedores do mercado, assim como disponíveis para arriscar e com espírito criativo”, refere Filipa Garcia, administradora da Garcias. Por sua vez, directora geral da […]
Os vinhos da Quinta de Pancas passaram a ser distribuídos, desde 1 de janeiro de 2021 e em exclusivo, pela Garcias Wines & Spirits. “Gostamos de trabalhar com produtores activos e conhecedores do mercado, assim como disponíveis para arriscar e com espírito criativo”, refere Filipa Garcia, administradora da Garcias.
Por sua vez, directora geral da empresa da região de Lisboa, Cláudia Paiva, explica a opção: “Esta mudança de distribuidora marca o início de um novo ciclo na Quinta de Pancas. Acreditamos que temos os vinhos, a equipa e a história do nosso lado. Chegou o momento de levar a nossa marca e os nossos vinhos para outro patamar. Queremos chegar a mais consumidores, a mais canais e ter uma cobertura geográfica efectiva. Quando acreditamos e sabemos onde queremos chegar é muito importante ter ao nosso lado um parceiro que acredite tanto quanto nós e que seja dotado das ferramentas humanas, técnicas e logísticas que nos ajudem a alcançar o objetivo”.
Foto: quintadepancas.com
UTAD cria teste rápido à covid-19 com tecnologia de identificação de castas

Segundo a agência Lusa, a UTAD — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real — está a desenvolver um teste rápido ao SARS-CoV-2, um biossensor criado com a mesma tecnologia utilizada para a identificação molecular das variedades de uva. A Universidade alega que este protótipo, em vias de conclusão, garante resultados em 20 […]
Segundo a agência Lusa, a UTAD — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real — está a desenvolver um teste rápido ao SARS-CoV-2, um biossensor criado com a mesma tecnologia utilizada para a identificação molecular das variedades de uva.
A Universidade alega que este protótipo, em vias de conclusão, garante resultados em 20 minutos “e não requer pessoal especializado para a realização do teste”. Além disso, a instituição acredita ser possível a utilização em massa deste teste ainda em 2021.
Paula Martins Lopes, do Departamento de Genética e Biotecnologia da UTAD, refere que “o trabalho de autenticidade dos vinhos, que a Universidade desenvolve há vários anos, constitui conhecimento valioso que pode agora ser transposto para a situação muito preocupante que vivemos”.
Esta tecnologia está associada a uma patente internacional registada por esta Universidade, no âmbito do WineBioCode e da Plataforma INNOVINE & WINE. A partir do DNA das castas, alia a composição varietal à Denominação de Origem Douro.
#40 – Saltimbancos Sauvignon Blanc 2019

vinho da casa #40 – Saltimbancos Sauvignon Blanc 2019
vinho da casa #40 – Saltimbancos Sauvignon Blanc 2019
Vinhos do Tejo certificaram mais 28% em 2020

Ao contrário do que poderia ser previsível (devido à pandemia), a região vitivinícola do Tejo aumentou a certificação dos vinhos em 27,72%, valor que fez subir o total de volume certificado para 30 milhões de litros, algo que, segundo o comunicado, os Vinhos do Tejo “contavam atingir em 2023”. De Janeiro a Abril, o crescimento […]
Ao contrário do que poderia ser previsível (devido à pandemia), a região vitivinícola do Tejo aumentou a certificação dos vinhos em 27,72%, valor que fez subir o total de volume certificado para 30 milhões de litros, algo que, segundo o comunicado, os Vinhos do Tejo “contavam atingir em 2023”.
De Janeiro a Abril, o crescimento foi de 76% e, no primeiro semestre de 2020, de 47%. Nos primeiros seis meses do ano, a CVR Tejo certificou 15,21 milhões de litros, o que representou cerca de metade dos números atingidos no final do ano: 29,75 milhões de litros. Por sua vez, a quota de vinhos certificados com Indicação Geográfica Tejo (o vinho Regional Tejo) mantém-se superior à DOC Do Tejo, o que seria de esperar pois o crescimento das vendas registou-se sobretudo nos super e hipermercados.
Luís de Castro (na foto), presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, comenta que “são boas notícias e que reflectem o esforço colectivo dos vários players da região. Nota para o facto de resultarem do trabalho não de um, mas de vários anos, em Portugal e nos mercados internacionais, onde a apetência para os Vinhos do Tejo é cada vez maior. As expectativas para 2020 eram de crescimento, mas não tão elevado; o facto de termos crescido tanto num ano tão atípico foi uma grande vitória”.
Vinhos Madeirenses “Ilha” distribuidos pela Vinalda

FOTO Ricardo Pinto A Vinalda acaba de ganhar exclusividade na distribuição dos vinhos Ilha, de Diana Silva. Estes vinhos DOP Madeirense nascem de parcerias com seis pequenos viticultores das duas principais zonas vitícolas da Madeira: Estreito de Câmara de Lobos (na costa Sul) e São Vicente (na costa Norte). Diana Silva criou este projecto pelo […]
FOTO Ricardo Pinto
A Vinalda acaba de ganhar exclusividade na distribuição dos vinhos Ilha, de Diana Silva. Estes vinhos DOP Madeirense nascem de parcerias com seis pequenos viticultores das duas principais zonas vitícolas da Madeira: Estreito de Câmara de Lobos (na costa Sul) e São Vicente (na costa Norte).
Diana Silva criou este projecto pelo “desejo de regressar às origens, o amor à terra e a crença no terroir”, diz o comunicado da Vinalda. A produtora decidiu apostar na Região da Madeira e na “mal-amada” casta autóctone Tinta Negra, para elaborar vinhos tranquilos. Em 2018 lançou a trilogia Ilha – um tinto, um Blanc de Noirs (o primeiro da Região) e um rosé, a que se juntou mais tarde um branco da casta Verdelho.
José Espírito Santo, director-geral da distribuidora Vinalda, afirma que “a entrada na Vinalda deste projecto, em tudo inovador, é mais uma prova que estamos, cada vez mais, a apostar e apoiar jovens e pequenos produtores com projetos locais, de terroir, diferenciados e de qualidade”, e defende que “as grandes distribuidoras têm uma função importante em facilitar o acesso ao mercado de pequenos produtores que, de outra forma, teriam mais dificuldades”.
Adega de Monção com nova imagem institucional

O ano 2021 promete ser de renovação para a Adega Cooperativa Regional de Monção, a começar pela nova imagem institucional que o produtor agora apresenta. O rebranding tem assinatura do Atelier Rita Rivotti, e foi pensado para “aproximar a marca ao consumidor final e espelhar as tradições da sub-região de Monção e Melgaço”, refere a […]
O ano 2021 promete ser de renovação para a Adega Cooperativa Regional de Monção, a começar pela nova imagem institucional que o produtor agora apresenta.
O rebranding tem assinatura do Atelier Rita Rivotti, e foi pensado para “aproximar a marca ao consumidor final e espelhar as tradições da sub-região de Monção e Melgaço”, refere a empresa. A protagonista do novo logotipo da Adega de Monção é Deu-La-Deu a segurar um cacho de uvas, esta que é o símbolo máximo da Adega. Já o lettering é inspirado nos primeiros rótulos do produtor.
Armando Fontaínhas, presidente da Adega de Monção, explica: “Já não alterávamos o nosso logo desde os anos 90 e achamos que esta era a altura ideal. O novo ano é renovação e assim apresentamos uma nova imagem ao público. Para esta tarefa escolhemos a Rita Rivotti, que soube interpretar aquilo que a nossa marca transmite: autenticidade, conhecimento, inovação e tradição”. Ainda sobre o logo, Armando Fontaínhas esclarece que se trata de “uma homenagem a Deu-La-Deu Martins (personagem lendária da história de Monção) pelo que fez pelo povo Monçanense, mas acima de tudo à figura da Mulher. O novo logo representa ainda um tributo ao matriarcado das famílias do Alto Minho, uma posição de poder e independência que se tem reforçado ao longo dos séculos”.