Alentejo escolheu os Melhores do Ano

Poliphonia Reserva branco 2016, Valcatrina by Santos Lima rosé 2016 e Vinhas da Ira tinto 2011 foram os vinhos distinguidos pela Confraria dos Enófilos do Alentejo com o prémio Excelência, no decorrer da quinta edição do Concurso Melhores Vinhos do Alentejo, organizada em colaboração com a CVR da região. O júri, composto enólogos, escanções e […]
Poliphonia Reserva branco 2016, Valcatrina by Santos Lima rosé 2016 e Vinhas da Ira tinto 2011 foram os vinhos distinguidos pela Confraria dos Enófilos do Alentejo com o prémio Excelência, no decorrer da quinta edição do Concurso Melhores Vinhos do Alentejo, organizada em colaboração com a CVR da região.
O júri, composto enólogos, escanções e jornalistas da especialidade, analisou 132 vinhos, divididos por três categorias: branco, rosé e tinto. No final foram outorgadas 18 medalhas de Ouro (dez tintos, sete brancos e um rosé) e 9 de Prata (todos tintos). O Concurso foi dirigido aos vinhos produzidos no Alentejo, certificados como Denominação de Origem Controlada Alentejo (DOC) ou Indicação Geográfica Alentejano (IG).
Pode ver de seguida todas as principais medalhas:
PRÉMIOS DE EXCELÊNCIA
Poliphonia Reserva Branco 2016, Granacer
Valcatrina by Santos Lima Rosado 2016, Casa Santos Lima
Vinhas da Ira Tinto 2011, H. Uva
MEDALHA DE OURO – BRANCOS
Poliphonia Reserva 2016, Granacer
Esporão Private Selection Garrafeira 2015, Esporão
Guadalupe Winemaker’s Selection 2016, Quinta do Quetzal
Monte da Capela Premium 2016 Antão Vaz e Arinto, Monte da Capela
Tiago Cabaço Vinhas Velhas de Estremoz 2016, Tiago Mateus Cabaço e Cabaço
EA/Biológico 2016, Fundação Eugénio de Almeida
Conventual Reserva Branco 2016, Adega de Portalegre Winery
MEDALHA DE OURO – ROSÉS
Valcatrina by Santos Lima 2016, Casa Santos Lima
MEDALHA DE OURO – TINTOS
Vinhas da Ira 2011, H. Uva
Monte da Caçada 2015 Alicante Bouschet, Casa Santos Lima
Esporão 2013 Aragonez, Esporão
Nunes Barata Grande Reserva 2013, Nunes Barata Vinhos
Quetzal Reserva 2013, Quinta do Quetzal
Herdade dos Grous Moon Harvested 2015, Monte do Trevo
Herdade do Peso Reserva 2014, Sogrape Vinhos
Reguengos Reserva dos Sócios Reserva 2014, CARMIM
AR Reserva 2014, Adega Cooperativa de Redondo
Poliphonia Signature 2013, Granacer
“Escolha da Imprensa” na Beira Interior anunciou premiados

Quinta dos Currais Colheita Seleccionada branco 2016 (da Quinta dos Currais) e Casas Altas Rufete tinto 2014 (de José Madeira Afonso) foram os dois grandes vencedores da 1ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior – Escolha da Imprensa. O concurso celebrou-se em Pinhel no dia 17 de Novembro e contou com 39 vinhos […]
Quinta dos Currais Colheita Seleccionada branco 2016 (da Quinta dos Currais) e Casas Altas Rufete tinto 2014 (de José Madeira Afonso) foram os dois grandes vencedores da 1ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior – Escolha da Imprensa. O concurso celebrou-se em Pinhel no dia 17 de Novembro e contou com 39 vinhos da Beira Interior, que foram avaliados por um painel de 12 jurados, todos membros de órgãos de comunicação social mas especializados na área dos vinhos (e daí o nome Escolha da Imprensa). Entraram 13 brancos e 26 tintos e uma grande percentagem de vinhos topos de gama das respectivas casas, que totalizaram 22 produtores. A direcção técnica e o apuramento dos resultados ficaram a cargo da equipa da VINHO Grandes Escolhas, em colaboração com a equipa da CVR da Beira Interior. Foi patente a grande percentagem de altas classificações, a provar que por esta região se fazem vinhos de qualidade muito elevada. A entrega de prémios ocorreu nessa mesma tarde, no evento Beira Interior Vinhos e Sabores, que se celebrou de 17 a 19 de Novembro. Organizado pela CVR local com o forte e empenhado apoio da Câmara Municipal de Pinhel, este evento contou com uma excelente amostra da produção local, tanto a nível de vinhos como de gastronomia.
Pelo caminho, dois especialistas em vinhos – Luís Lopes e João Afonso – apresentaram duas master classes sobre vinhos da Beira Interior, com exemplo provados. Ambos realçaram as virtudes do terroir da região, que tem na altitude e na correspondente frescura um dos seus maiores atractivos. Destaque ainda para duas castas que são quase inéditas no resto do país – a branca Fonte Cal e a tinta Rufete – a darem vinhos de grande qualidade e cheios de diferença, pela positiva.
Voltando ao evento, destaque para o cuidado colocado na apresentação da enorme sala, com requintes de decoração assinaláveis. Um espaço muito bonito, que agradou aos milhares de visitantes presentes.
Os melhores vinhos da Escolha da Imprensa
BRANCOS | Produtor |
Grande Prémio Escolha da Imprensa | |
Quinta dos Currais Beira Interior Colheita Selecionada 2016 | Quinta dos Currais |
Prémio Escolha da Imprensa | |
Doispontocinco Beira Interior 2016 | 2.5 Vinhos de Belmonte |
Pombo Bravo Beira Interior Síria 2016 | Casa Agrícola Cova da Raposa |
Quinta do Ministro Terras da Beira 2016 | Aromas do Mondego |
Quinta do Cardo Biológico Beira Interior Reserva Síria 2015 | Agrocardo |
Aforista Beira Interior 2015 | Daniel Cavaleiro |
TINTOS | Produtor |
Grande Prémio Escolha da Imprensa | |
Casas Altas Rufete 2014 | José Madeira Afonso |
Prémio Escolha da Imprensa | |
Talabara Premium Edition Beira Interior 2011 | Quinta dos Currais |
Entre Vinhas Beira Interior Grande Reserva 2014 | Soc. Agr. Baraças Irmãos Unidos |
Quinta das Senhoras Beira Interior 2013 | Quinta das Senhoras |
Quinta da Caldeirinha Biológico Beira Interior Touriga Nacional 2013 | Aida Roda |
Boa Pergunta Beira Interior Colheita Selecionada 2015 | Cooperativa Agrícola Beira Serra |
Quinta dos Termos Escolha Virgílio Loureiro Beira Interior 2011 | Quinta dos Termos |
Quinta do Ministro Terras da Beira 2014 | Aromas do Mondego |
Fundanus Prestige Beira Interior Jaen e Aragonês 2011 | Adega Cooperativa do Fundão |
Aforista Beira Interior Reserva 2013 | Daniel Cavaleiro |
Quinta do Cardo Biológico Beira Interior Touriga Nacional Reserva 2014 | Agrocardo |
Beyra Beira Interior Grande Reserva 2015 | Rui Roboredo Madeira |
7 Maravilhas vira-se para o vinho e a gastronomia

A organização das 7 Maravilhas de Portugal acaba de divulgar o tema da eleição de 2018: 7 Maravilhas à Mesa é a sétima eleição realizada em Portugal, promovendo os patrimónios que marcam a nossa identidade nacional. O projeto já arrancou, com a fase de candidaturas a abrir a 17 de Novembro. “Era inevitável que as […]
A organização das 7 Maravilhas de Portugal acaba de divulgar o tema da eleição de 2018: 7 Maravilhas à Mesa é a sétima eleição realizada em Portugal, promovendo os patrimónios que marcam a nossa identidade nacional. O projeto já arrancou, com a fase de candidaturas a abrir a 17 de Novembro.
“Era inevitável que as 7 Maravilhas acabassem por entrar no território dos vinhos, que são fator diferenciador incontornável na promoção de Portugal além fronteiras, e regressar ao universo da gastronomia, que já elegemos em 2011 e que agora abre todo um novo leque de oportunidades de promoção ao ser aliado aos vinhos e aos roteiros e experiências que tornam a nossa mesa única no mundo”, assumiu Luís Segadães, presidente das 7 Maravilhas no lançamento oficial do projeto.
Esta eleição vai promover a verdadeira experiência de comer e beber a uma mesa portuguesa, razão pela qual somos cada vez mais um destino turístico de referência. As candidaturas a concurso serão as “mesas”, mas num conceito alargado, que inclui o melhor que uma região tem para oferecer: os seus pratos, vinhos, pão, azeite ou queijos, mas também aquilo que pode ser experienciado, como um evento, uma adega, um lagar, um museu ou um percurso pedestre.
O processo segue o percurso de anos anteriores, com a votação de um painel de especialistas que analisarão as candidaturas para elaborarem uma lista de 49 pré-finalistas, 7 de cada região. São estas 49 mesas pré-finalistas que vão ser votadas pelo público, para eleger as 7 Maravilhas à Mesa, uma por cada uma das 7 grandes regiões de Portugal, num roteiro único.
Casa Ermelinda Freitas junta-se ao Vodafone Mexefest 2017

A edição 2017 do Vodafone Mexefest, festival de música que decorre em Lisboa, em várias salas da Avenida da Liberdade, em Lisboa, vai contar com a presença dos vinhos da Casa Ermelinda Freitas. Entre 24 e 25 de Novembro, o festival organizado pela produtora Música no Coração leva aos palcos nomes como Destroyer, Cigarettes After […]
A edição 2017 do Vodafone Mexefest, festival de música que decorre em Lisboa, em várias salas da Avenida da Liberdade, em Lisboa, vai contar com a presença dos vinhos da Casa Ermelinda Freitas. Entre 24 e 25 de Novembro, o festival organizado pela produtora Música no Coração leva aos palcos nomes como Destroyer, Cigarettes After Sex, Julia Holter, Orelha Negra, Manuel Cruz ou Samuel Úria, entre muitos outros.
A Casa Ermelinda Freitas vai estar presente com os seus pontos de venda em quatro locais distintos, entre eles a Sala Ermelinda Freitas, no Palácio da Foz, cenário para alguns dos concertos incluídos no programa. O cineteatro Capitólio, a estação do Rossio e o Coliseu de Lisboa são os outros postos onde serão servidos os vinhos deste produtor da Península de Setúbal – ao todo, estarão disponíveis seis referências: dois brancos, um rosé, três tintos e um Moscatel.
As mais loucas leis sobre álcool

Por esse mundo fora, há leis e costumes para todos os gostos. Algumas, claro, bastante abstrusas e que levantam a suspeita de terem sido aprovadas por gente em estado de discutível sobriedade… O sector do álcool, por si só, proporciona uma viagem alucinante. Apertem os cintos de segurança. TEXTO Luís Francisco FOTOS DR O […]
Por esse mundo fora, há leis e costumes para todos os gostos. Algumas, claro, bastante abstrusas e que levantam a suspeita de terem sido aprovadas por gente em estado de discutível sobriedade… O sector do álcool, por si só, proporciona uma viagem alucinante. Apertem os cintos de segurança.
TEXTO Luís Francisco FOTOS DR
O mais normal quando ouvimos alguém mencionar as palavras “lei” e “álcool” na mesma frase é estarmos perante alguém que discorre sobre assuntos muito sérios e complexos, como fiscalidade, legislação aduaneira ou protecção de menores. São temas importantes e estruturais, mas não entram neste texto. O que nos traz aqui é o outro lado da “Força”, o lado mais obscuro, onde convivem o disparate, o ridículo e o inexplicável. Sabia que na Escócia é proibido cavalgar uma vaca em estado de embriaguez?
Pois. E antes que a nossa mente divague em excesso pelas rudes terras escocesas, fica desde já o aviso: da Alemanha à Austrália, de El Salvador à Índia, da Turquia à Bolívia, da Tailândia ao Canadá, encontramos leis que desafiam a lógica e o bom senso. Mas nesse pormenor não há país como os EUA, onde dois séculos e meio de pulverização da competência legislativa (leis federais, leis de cada estado, leis de cada condado…) criou um verdadeiro labirinto de obrigações, proibições e recomendações que vai resistindo teimosamente a todos os esforços de normalização…
Que fique desde já bem claro que não se misturam leis com tradições. Mas temos de ver as leis de cada país à luz da sua realidade social, religiosa e política. Pode parecer estranho que na Suécia só o Estado possa vender a retalho bebidas com mais de 3,5% de álcool, mas é assim mesmo. Em França, todos os condutores têm de possuir o seu próprio alcoolímetro. A importação de cerveja é proibida na Nigéria. A legislação sobre a venda de bebidas alcoólicas na cidade de Sydney, Austrália, é tão complicada e restritiva que justificaria um artigo por si só…
Mas tudo isto, embora possa soar estranho, não nos deixa propriamente incrédulos. Diferente é dizerem-nos que no Reino Unido é proibido estar bêbado num “pub”… Importa-se de repetir?! Cabe na cabeça de alguém que um barman não possa acrescentar nada a uma bebida de marca a não ser sob pedido expresso do cliente? No Canadá, decididamente, não se incentiva a criatividade atrás do balcão… Já na Tailândia, os funcionários dos estabelecimentos do ramo têm de estar sempre atentos ao relógio: é proibido comprar álcool entre a meia-noite e as 11 da manhã e entre as duas e as cinco da tarde. Imagina-se que o movimento há-de ser intenso nos intervalos…
Na Alemanha, andar de bicicleta sob a influência de álcool pode levar à perda da licença respectiva, acompanhada de uma ida compulsiva ao médico, para uma avaliação clínico-psicológica. E se a obrigatoriedade de, no estado indiano de Maharashtra, possuir uma licença para consumir bebidas alcoólicas parece uma legislação restritiva, o que dizer de El Salvador, onde se pode ser condenado à morte por conduzir alcoolizado?
Mas o “top 3” deste campeonato mundial da legislação estapafúrdia tem de ir para a Turquia (onde é proibido vender bebidas alcoólicas em dia de eleições), para a Bolívia (onde as mulheres casadas não podem beber mais de um copo de vinho em público por dia) e para a Austrália. Bom, da Austrália até já tínhamos falado. Mas ficou por dizer que é proibido esmagar latas de cerveja entre as mamas. Fica o aviso! Olhem que já houve uma mulher australiana multada por fazê-lo.
Balbúrdia no Oeste (e no Leste também)
Antes de embarcarmos na espantosa viagem pela legislação do álcool nos Estados Unidos da América, convém deixar aqui um aviso, para os mais distraídos: durante quase década e meia, entre 1920 e 1933, a produção, importação, transporte e venda de bebidas alcoólicas esteve estritamente proibida por uma lei federal. Na ressaca (passe o trocadilho fácil) desta era, a aprovação de novas leis sobre o álcool levou muitas vezes em conta a franja da opinião pública que defendia a “Lei Seca” (como ficou conhecida) e isso em muitos estados levou a concessões que, vistas à luz da modernidade, parecem anedóticas…
Exemplo disso é a proibição de venda de bebidas alcoólicas ao domingo (durante todo o dia, no Connecticut; só de manhã, na Carolina do Sul, Michigan e Nova Iorque), imagina-se que para não prejudicar a missa dominical. Mais radical: quem envie a alguém do Kentucky garrafas pelo correio – nem que seja uma mera cervejinha… – pode ser condenado a uma pena de até cinco anos de prisão. No Alabama, quase 40 por cento dos condados mantêm a “Lei Seca” no que respeita à venda, mas pode-se possuir e consumir. No Kentucky, conhecido pelas suas muitas destilarias, quase três quartos do território enfrentam leis restritivas no que respeita ao álcool, mas os “sítios históricos” (leia-se: destilarias) podem produzir. Em sentido contrário, ergam-se os copos à saúde do estado de Rhode Island, o único que nunca ratificou a “Lei Seca”!
À medida que se ia abrindo a torneira (outro trocadilho óbvio, pedimos desculpa), multiplicavam-se as alíneas destinadas a tranquilizar os espíritos mais puritanos. Alaska, Carolina do Norte, Delaware, Hawai, Indiana, Maine, Massachussets, Oklahoma, Rhode Island, Utah e Vermont proíbem a venda de bebidas em bares a preços abaixo da tabela – e lá se foram as Happy Hour… Os homens casados da Pensilvânia têm outros problemas para enfrentar: neste estado, só podem comprar bebidas alcoólicas com permissão escrita da mulher. E no condado de Lynden, estado de Washington, não se pode beber e dançar no mesmo estabelecimento! Já em Pullman, Ohio, a coisa parece fazer algum sentido: não se pode beber cerveja de um balde sentado na berma na estrada.
As intenções podem ser as melhores, mas nalguns casos deram origem a uma verdadeira salganhada (entre parenteses, os pontos de exclamação exprimem o nosso grau de estupefacção; faça você mesmo a sua escala). Vamos a isto: no Utah, os restaurantes só podem servir vinho se este for escolhido da carta (!) e a quem estiver a consumir uma refeição (!!); na Califórnia, é ilegal vender bebidas alcoólicas a menos de 1,5 metros de uma caixa registadora onde se façam transacções de combustível e bebidas alcoólicas (!!!); no Iowa, é ilegal abrir conta num bar (!), tudo tem de ser pago no acto da entrega; no Nebraska, os bares só podem vender álcool se também disponibilizarem sopa (!!) e em Indiana têm de ter um serviço de comida para um mínimo de 25 pessoas (!); em Nyala, Nebraska, ninguém pode pagar bebidas a mais de três pessoas por dia (!).
Mais uma voltinha: no New Hampshire só se pode beber sentado (!); no Texas, essa proibição só é válida a partir do terceiro golo no copo de cerveja (!!); no Dakota do Norte não se podem servir simultaneamente bebidas alcoólicas e pretzel no mesmo estabelecimento (!!); no Wyoming, uma mulher não pode estar de pé a menos de 1,5 metros de um bar enquanto bebe (!!!); no Oklahoma, tudo o que tiver mais de 4% de álcool tem de ser vendido no retalho à temperatura ambiente (!); no Utah, as bebidas têm de ser preparadas por trás de uma parede opaca ou translúcida, para não influenciar os menores (!!); e em Topeka, Kansas, é proibido servir vinho em chávenas de chá (!!!).
Pai Natal, Capuchinho Vermelho…
Se ainda se está a rir da lei britânica que proíbe estar bêbado em “pubs”, fique a saber que no Alaska existe uma moldura legal semelhante; e se os turcos não podem comprar álcool em dia de eleições, o mesmo sucedia em vários estados norte-americanos até 2008. Em 2012 já foram só dois e desde então o Kentucky (2013) e a Carolina do Sul (2014) aboliram esta lei.
Mesmo passando por cima da intrincada regulamentação relativa ao vasilhame, há ainda muito por onde pegar. No sempre sensível campo do pudor, muitos americanos têm uma lógica puritana que pode soar a bafio para os europeus, mas, lá está, cada um sabe de si. No Alabama, imagens “imodestas ou sensuais” estão proibidas nas lojas de vinho e rótulos das garrafas; o Idaho aprovou em 2000 uma lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos cinemas onde esteja em cena um filme com cenas de sexo; no Ohio e no Texas, o vinho Fat Bastard foi banido devido à linguagem imprópria; no Ohio, a figura do Pai Natal não pode ser usada em publicidade a vinhos; em 1990, o livro “Capuchinho Vermelho” foi banido na Califórnia porque o cesto de piquenique que a menina levava à avó continha uma garrafa de vinho… Finalmente, algo que faz sentido: na cidade de Lebanon, New Hampshire, não se pode fazer piquenique ou consumir bebidas alcoólicas os cemitérios; no Wyoming e no Colorado é ilegal esquiar em estado de embriaguês.
Os menores de idade (nos EUA a maioridade é reconhecida aos 21) mereceram ao longo dos tempos cuidada atenção dos legisladores – uns mais liberais do que outros, é certo. Em vários estados (Oregon, Luisiana e Dakota do Sul, por exemplo), os pais podem dar bebidas alcoólicas a menores desde que seja por motivos “religiosos, médicos ou educacionais”… Um menor que esteja casado com alguém com 21 anos ou mais pode consumir na companhia do cônjuge (Wisconsin), mas no Missuri um jovem que esteja a despejar o saco do lixo pode ser multado por posse ilegal de álcool se for detectada alguma embalagem…
Sabia que…
Na Escócia, existe uma lei que estipula em duas cervejas a multa para quem usar roupa interior por baixo do kilt. Abstemo-nos de imaginar como é controlado o seu cumprimento…
Os animais também têm os seus direitos. É, por exemplo, proibido dar álcool a alces (Fairbanks, Alaska); andar a cavalo em estado de embriaguez (Colorado); dar whisky a um cão (Chicago, Illinois); embebedar peixes (Utah e Ohio). E, sobretudo, nada de anunciar a intenção de ter sexo com um búfalo (Oklahoma)!
É muita areia para a nossa camioneta. Mais a mais, há leis que parecem feitas à medida para aborrecer quem trabalha nesta área da imprensa especializada. No Maryland, quem escreve sobre bebidas alcoólicas precisa de um certificado de uma agência estatal para poder receber amostras – e, mesmo assim, nunca mais de três garrafas por marca. É uma seca (mais um trocadilho lamentável, perdão), mas há muito pior no Utah, onde é estritamente proibido engolir o vinho durante as provas. Mais do que uma violação da liberdade de imprensa, isto é um verdadeiro atentado aos direitos do homem!
Symington integra projecto europeu para enfrentar alterações climáticas

A Symington acolhe esta semana, entre segunda e quarta-feira, os trabalhos do Projecto VISCA, um projecto europeu de investigação e desenvolvimento que procura desenvolver soluções para a viticultura face às alterações climáticas, cofinanciado ao abrigo do programa Horizonte 2020, por um período de três anos. O projeto arrancou em maio de 2017 e proporcionará um […]
A Symington acolhe esta semana, entre segunda e quarta-feira, os trabalhos do Projecto VISCA, um projecto europeu de investigação e desenvolvimento que procura desenvolver soluções para a viticultura face às alterações climáticas, cofinanciado ao abrigo do programa Horizonte 2020, por um período de três anos.
O projeto arrancou em maio de 2017 e proporcionará um Sistema de Serviço de Clima (Climate Service – CS) e de suporte à tomada de decisão (Decision Support System – DSS), integrando especificações de clima, agrícolas e aquelas que forem definidas pelos utilizadores finais de modo a desenvolver estratégias de adaptação de curto e médio prazo às alterações climáticas. O VISCA é, portanto, validado por demonstrações reais com os utilizadores finais em três locais de demonstração, em Espanha, Itália e Portugal.
A Symington fornecerá um dos três campos de ensaio para o desenvolvimento do projeto e dará o feedback que influenciará a configuração final da ferramenta – os outros dois parceiros são a espanhola Codorniu e a italiana Mastroberardino. Mais informações em www.visca.eu.
Barcelona entrega prémio ao documentário “Setembro a Vida inteira”

O documentário “Setembro a Vida Inteira”, uma viagem intimista ao mundo do vinho português, recebeu o mais importante galardão do Most – International Wine&Cava Film Festival. A cerimónia aconteceu em Vilafranca del Pènedes, na Catalunha. Ao anúncio do prémio, seguiu-se a exibição do filme. Com estreia mundial nos EUA e estreia europeia neste festival, o […]
O documentário “Setembro a Vida Inteira”, uma viagem intimista ao mundo do vinho português, recebeu o mais importante galardão do Most – International Wine&Cava Film Festival. A cerimónia aconteceu em Vilafranca del Pènedes, na Catalunha. Ao anúncio do prémio, seguiu-se a exibição do filme. Com estreia mundial nos EUA e estreia europeia neste festival, o documentário – realizado por Ana Sofia Fonseca e produzido por Carrossel Produções – chega às salas de cinema portuguesas em Março do próximo ano.
A sétima edição do Most – International Wine&Cava Film Festival contou com a participação de dezenas de filmes do mundo inteiro. O júri reconheceu a qualidade cinematográfica, narrativa e estética do documentário realizado por Ana Sofia Fonseca. A banda-sonora original conta com uma adaptação, assinada por Jorge Palma, do fado “Oiça lá ó senhor vinho”.
“Setembro a Vida Inteira” é uma longa-metragem com uma linguagem intimista e cinematográfica, onde as histórias das gentes do vinho são passaporte para descobrir Portugal. Numa altura em que o vinho português começa a ser reconhecido internacionalmente, este documentário é o seu retrato íntimo.
Ateliês de vinhos e gastronomia na Quinta da Gricha

Os vinhos Churchill’s, a cozinha portuguesa e a experiência com um chefe num ambiente descontraído, a paisagem do Douro como cenário. É já a partir de Novembro que a Quinta da Gricha vai realizar workshops de cozinha sob a orientação de um chefe – no caso, Hugo Nascimento, da equipa de Vítor Sobral. A iniciativa […]
Os vinhos Churchill’s, a cozinha portuguesa e a experiência com um chefe num ambiente descontraído, a paisagem do Douro como cenário. É já a partir de Novembro que a Quinta da Gricha vai realizar workshops de cozinha sob a orientação de um chefe – no caso, Hugo Nascimento, da equipa de Vítor Sobral.
A iniciativa vai realizar-se aos sábados de manhã, entre as 11h00 e as 15h00, oferecendo aos participantes a oportunidade de entrar na cozinha com o chefe e apreender truques e técnicas da gastronomia tradicional portuguesa. Para acompanhar os pratos é fundamental a conjugação de um bom vinho, pelo que os participantes também aprenderão a escolhê-los e a degustá-los.
Cada workshop inclui almoço acompanhado pelos vinhos do Porto e Douro da Churchill’s, empresa proprietária da Quinta da Gricha. O resultado pode ser saboreado no final por cada um dos elementos, enquanto desfrutam da paisagem do Douro, da excelência dos vinhos e de uma experiência memorável. A ficha técnica do prato, bem como algumas curiosidades serão também disponibilizadas, para que cada convidado possa expandir o seu talento.
Localizada em Ervedosa do Douro, na margem esquerda do rio Douro, a Quinta da Gricha é propriedade da Churchill Graham desde 1999, tendo-se distinguido ao longo dos anos pela produção de vinhos do Porto e Douro de excelência. 2017 marca o arranque de uma nova etapa da empresa, com o lançamento do projeto de enoturismo, que inclui a abertura de uma Vineyard Residence com quatro suites – Urze, Alfazema, Esteva e Zimbro.