Jorge Alves e Ana Mota deixam empresas Amorim

Jorge Alves

Segundo comunicado enviado às redacções no dia 31 de Março e assinado por Luísa Amorim, responsável pelas empresas vitivinícolas pertencentes ao grupo e à família (Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, Taboadella e Herdade Aldeia de Cima), Jorge Alves e Ana Mota deixaram de colaborar com estes projectos. Terminam, assim, 24 anos de estreita colaboração […]

Segundo comunicado enviado às redacções no dia 31 de Março e assinado por Luísa Amorim, responsável pelas empresas vitivinícolas pertencentes ao grupo e à família (Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, Taboadella e Herdade Aldeia de Cima), Jorge Alves e Ana Mota deixaram de colaborar com estes projectos.

Terminam, assim, 24 anos de estreita colaboração entre estes reputados profissionais e o universo vitivinícola Amorim, para cada um seguir os seus caminhos, mantendo-se embora, como salienta Luísa Amorim, “uma excelente relação de amizade e boa disposição”.

 

Jorge Alves é, além de produtor de vinhos (Quanta Terra, em sociedade com Celso Pereira), consultor de enologia em algumas quintas durienses. E sua esposa, Ana Mota, conhecida pelo seu trabalho na área da viticultura (premiado pela GE, aliás) mantém igualmente um projecto de consultadoria vitivinícola, sustentabilidade, qualidade e logística de adegas.

“Ao longo do tempo, enfrentaram-se muitos desafios e conquistou-se um enorme reconhecimento das nossas marcas”, diz Luísa Amorim no comunicado, acrescentando que irá “prosseguir, com firmeza e serenidade, com uma equipa de enologia nas três empresas, sempre dedicada e empenhada”. E termina, agradecendo “toda a colaboração, disponibilidade e dedicação demonstradas por Jorge e Ana, desejando as maiores felicidades, sucessos pessoais e profissionais” ao casal.

Luís Sequeira é o novo presidente da Comissão Vitivinícola do Alentejo

Luís Sequeira

Luís Sequeira é o novo presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), sucedendo, no cargo, a Francisco Mateus, que liderava aquela estrutura desde 2015. A nomeação de Luís Sequeira, licenciado, mestre e doutorado em gestão, foi aprovada, durante este mês, por unanimidade, após “um processo de seleção e recrutamento iniciado no último trimestre do ano […]

Luís Sequeira é o novo presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), sucedendo, no cargo, a Francisco Mateus, que liderava aquela estrutura desde 2015.

A nomeação de Luís Sequeira, licenciado, mestre e doutorado em gestão, foi aprovada, durante este mês, por unanimidade, após “um processo de seleção e recrutamento iniciado no último trimestre do ano passado”, revela um comunicado da CVRA. O documento explica, também, que o novo responsável tem “uma carreira sólida e reconhecida no sector vitivinícola”, que começou em 1993 na Adega Cooperativa da Covilhã. Mais tarde foi director comercial e de marketing da empresa de vinho do Porto A. A. Cálem, que agora integra o Grupo Sogevinus, antes de passar, em 2001, para outro grupo do mesmo sector, o The Fladgate Partnership, que detém as marcas de vinho Porto Taylor’s, Fonseca e Croft, onde fez parte do Conselho de Administração desde 2009, assumindo a direção-geral da divisão de vinhos.

Desde 2012, é também professor no Instituto Superior de Gestão (ISG), em Lisboa, e, em 2016, tornou-se membro da direcção da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP).

Criada em 1989, a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana é responsável pela proteção e defesa da Denominação de Origem Controlada (DOC) Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejano, certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade.

WineStone investe 15 milhões em pólo logístico e de engarrafamento

WineStone

O Grupo WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello para o setor do vinho, vai investir 15 milhões de euros num novo pólo logístico e de engarrafamento de larga escala em Vendas Novas. A nova unidade abrange uma área inicial coberta de 21.000 m2 e uma superfície total de mais de 55.000 m2 do […]

O Grupo WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello para o setor do vinho, vai investir 15 milhões de euros num novo pólo logístico e de engarrafamento de larga escala em Vendas Novas. A nova unidade abrange uma área inicial coberta de 21.000 m2 e uma superfície total de mais de 55.000 m2 do seu Parque Industrial, e permitirá, ao grupo, expandir as suas operações e capacidade de resposta às solicitações dos mercados nacional e de exportação.

“Este pólo, que se diferencia pela tecnologia avançada implementada e pela excelência operacional, será fundamental para respondermos, de forma mais eficiente, às necessidades dos nossos parceiros e clientes nacionais e expandirmos a nossa capacidade de forma sustentável, garantindo uma presença consistente e eficiente nos mercados internacionais”, revela Pedro Pereira Gonçalves, CEO da WineStone, a propósito deste investimento do grupo que lidera. A operação reflecte o compromisso da sua empresa com a sustentabilidade, “integrando soluções logísticas mais eficientes e práticas de engarrafamento que minimizam o desperdício, reduzem a pegada de carbono e promovem o uso responsável de recursos, de forma alinhada com as exigências do mercado global”, acrescenta o responsável. O projecto integra o plano de crescimento da WineStone até 2030.

Consolidadas as operações de produção do portefólio da WineStone – Ravasqueira, Quinta de Pancas, Quinta do Retiro Novo, Quinta do Côtto, Paço de Teixeiró e Krohn –, chegou a hora do grupo investir no aumento das suas capacidades produtivas e logísticas.

A partir do início de 2026, ano em que o novo pólo logístico iniciará a sua atividade, a WineStone, deverá acelerar a sua estratégia de expansão, com o objectivo de se posicionar como um dos principais players do sector em Portugal.

Vendas de vinhos do Alentejo crescem 8% em 2024

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou um crescimento de 8% no comércio de vinhos do Alentejo em 2024 para 92,2 milhões de litros de vinho, o que representa cerca de 123 milhões de garrafas, o melhor resultado alcançado nos últimos cinco anos. O aumento corresponde a vendas de mais 6,7 milhões litros de vinho […]

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou um crescimento de 8% no comércio de vinhos do Alentejo em 2024 para 92,2 milhões de litros de vinho, o que representa cerca de 123 milhões de garrafas, o melhor resultado alcançado nos últimos cinco anos. O aumento corresponde a vendas de mais 6,7 milhões litros de vinho face ao ano anterior.

No ano passado, a venda de vinho com Denominação de Origem Controlada (DOC) Alentejo teve um crescimento de 11%, correspondente a mais 2,1 milhões de litros, enquanto o vinho Regional Alentejano registou um aumento de 7%, pelo acréscimo de vendas de 4,6 milhões de litros de vinho.

O ano de 2024 teve o melhor registo de sempre no que toca aos vinhos brancos e rosés, acompanhando a tendência actual de evolução do perfil de consumo e a boa aceitação destas categorias por parte dos consumidores. Os vinhos brancos cresceram 9,4% e os rosés 2,7% e, em conjunto, representaram 27% do volume de vinhos do Alentejo comercializado. O tinto continuou a liderar as vendas, com 66,8 milhões de litros, mais 7,5% do que no período anterior.

Para Francisco Mateus, presidente da CVRA, “os resultados que a região alcançou em 2024 são muito positivos e encorajadores para o futuro”. O responsável acredita que “2025 pode ser o ano de partida para um ciclo de prosperidade sustentável e ganhos na notoriedade e reputação das marcas coletivas DOC Alentejo e Regional Alentejano”.

O comunicado da CVRA refere ainda que as exportações decresceram 2,4% no ano passado, devido a uma redução nas vendas para  os mercados europeus, já que houve crescimento para países terceiros.

Município de Torres Vedras promove formação sobre elaboração de carta de vinhos

Organizada no âmbito do programa Formação +Próxima, a iniciativa, que contou com a presença de 17 formandos, foi dedicada a empresários, empreendedores, gestores e profissionais da área da Hotelaria e Restauração.

Promovida pelo Município de Torres Vedras, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, decorreu, no dia 18 de Fevereiro, uma acção de formação subordinada à temática: “Elaboração de carta de vinhos: princípios base”. Organizada no âmbito do programa Formação +Próxima, a iniciativa, que contou com a presença de 17 formandos, foi […]

Promovida pelo Município de Torres Vedras, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, decorreu, no dia 18 de Fevereiro, uma acção de formação subordinada à temática: “Elaboração de carta de vinhos: princípios base”.

Organizada no âmbito do programa Formação +Próxima, a iniciativa, que contou com a presença de 17 formandos, foi dedicada a empresários, empreendedores, gestores e profissionais da área da Hotelaria e Restauração.

Nela foi abordada a temática da elaboração de carta de vinhos, com o objectivo de capacitar para compreender e aplicar conhecimentos essenciais sobre os vinhos.

Para além da identificação dos mitos mais comuns sobre os vinhos, do entendimento do vocabulário essencial e da capacitação dos profissionais para realizar degustações e apreciações de vinhos, temas como o terroir e o carácter do vinho fizeram parte do conteúdo desta formação, feita para promover um olhar mais profundo sobre os vinhos e as suas características únicas.

O programa Formação +Próxima é uma iniciativa do Turismo de Portugal, desenvolvido pelas escolas do turismo em parceria com as autarquias locais.

Johnny Symington reforma-se em Fevereiro

Johnny Symington, Presidente do Conselho de Administração da Symington, reforma-se, no final de Fevereiro, após 40 anos na empresa. Os Symington, de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, são produtores de vinho do Porto no norte de Portugal desde 1882. Há cinco gerações que produzem vinhos do Porto e, mais recentemente, vinhos tranquilos, com um forte […]

Johnny Symington, Presidente do Conselho de Administração da Symington, reforma-se, no final de Fevereiro, após 40 anos na empresa.

Os Symington, de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, são produtores de vinho do Porto no norte de Portugal desde 1882. Há cinco gerações que produzem vinhos do Porto e, mais recentemente, vinhos tranquilos, com um forte compromisso com a região e as suas pessoas.

Hoje, nove membros da família trabalham nas casas de vinho do Porto desta empresa familiar – Graham’s, Cockburn’s, Dow’s e Warre’s –, que também produz vinhos do Douro Quinta do Vesúvio, Quinta do Ataíde, Altano e na parceria Prats & Symington (Chryseia). Para além destes, integra os projectos mais recentes da Quinta da Fonte Souto, no Alto Alentejo, e da Casa de Rodas, em Monção e Melgaço (Vinhos Verdes) e está presente na produção dos vinhos espumantes Vértice, das Caves Transmontanas, e Hambledon, no Reino Unido, detendo 50% do capital de cada um destes produtores.

Após a retirada de Johnny Symington, Rupert, da 4.ª geração da família, que ocupava o cargo de CEO, assumiu o lugar de Presidente do Conselho de Administração da Symington Family Estates. O seu primo Charles foi nomeado CEO conjunto e continuará a ser o responsável por toda a área de produção de vinhos da família. Rob Symington, da 5.ª geração, foi nomeado CEO conjunto e terá, a seu cargo, a orientação da área comercial, enoturismo, people and culture e sustentabilidade. Juntam-se-lhes seis outros elementos da 5.ª geração: Charlotte, Harry, Anthony, Vicky, Teresa e Hugh, com responsabilidades nas áreas de marketing, vendas e enoturismo.

“Tenho enorme confiança naqueles que me sucedem e no futuro”, diz Johnny Symington, acrescentando que está convicto que “o legado e reputação de qualidade e confiabilidade” da empresa “irão perdurar” e que esta manterá a sua “capacidade de adaptação a um mundo que muito provavelmente mudará nos próximos 40 anos tanto ou mais que nos últimos 40.”

Lisboa vende 69 milhões de garrafas em 2024

A Região dos Vinhos de Lisboa terminou o ano passado com um crescimento de 5% nas vendas, para um máximo histórico de 69 milhões garrafas.

A Região dos Vinhos de Lisboa terminou o ano passado com um crescimento de 5% nas vendas, para um máximo histórico de 69 milhões garrafas. “É a confirmação de que os vinhos da Região de Lisboa estão a impor-se cada vez mais no mercado, indo ao encontro de um perfil de consumo que procura sobretudo […]

A Região dos Vinhos de Lisboa terminou o ano passado com um crescimento de 5% nas vendas, para um máximo histórico de 69 milhões garrafas.

“É a confirmação de que os vinhos da Região de Lisboa estão a impor-se cada vez mais no mercado, indo ao encontro de um perfil de consumo que procura sobretudo elegância, frescura, potencial gastronómico e também álcool mais discreto”, explica Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, a propósito dos números revelados pela sua CVR. “A afirmação da Região de Lisboa é resultado do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos diversos produtores, em articulação com a promoção nacional e internacional coordenada entre todos os agentes, com o apoio da CVR Lisboa, por exemplo através do investimento promocional realizado, que ascendeu a cerca de um milhão de euros”, acrescenta.

A dinâmica da Região dos Vinhos de Lisboa é fortemente alavancada pelo desempenho no mercado internacional, que representa 80% das vendas repartidas por cerca de 100 países, liderados pelos Estados Unidos da América, Reino Unido, Brasil, Canadá, países escandinavos, Alemanha e Polónia. O mercado nacional representa a restante fatia de 20% nas vendas. Nas diversas categorias de produto, o vinho branco cresceu 12%, o vinho rosé 22% e o vinho Leve Lisboa apresentou uma evolução exponencial de 88%.

António Boal compra vinha velha para reforçar gama premium

Costa Boal

A Costa Boal Family Estates adquiriu mais 10 hectares em Mirandela, com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da empresa no território transmontano e alargando a sua área de produção para 22 hectares de vinha velha. A propriedade tem também um hectare de olival, o que permite, ao produtor, entrar no mercado do azeite […]

A Costa Boal Family Estates adquiriu mais 10 hectares em Mirandela, com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da empresa no território transmontano e alargando a sua área de produção para 22 hectares de vinha velha. A propriedade tem também um hectare de olival, o que permite, ao produtor, entrar no mercado do azeite gourmet.

Esta aquisição, que aumenta a capacidade de produção de vinhos com origem transmontana de António Boal para cerca de 25 a 30 mil garrafas, integra a estratégia da Costa Boal Family Estates de acompanhar o crescimento da procura de vinhos premium.

“Sempre sublinhei o quanto acredito no potencial das vinhas velhas, pelos vinhos extraordinários que nos permitem criar”, conta António Boal, acrescentando que “o objetivo desta compra é aumentar a qualidade dos vinhos em portefólio”.

Com raízes no Douro desde 1857, em Cabêda, Alijó, António Boal reforçou os laços com o Douro, revitalizando a adega e vinhas de família. Mais tarde a sua empresa foi alargando o projeto a Trás-os-Montes e Alentejo.

Actualmente a Costa Boal Family Estates está a investir meio milhão de euros num espaço de armazenamento e engarrafamento de vinhos DOC Douro, na zona industrial de Vila Real, para dar resposta à crescente procura por vinhos premium. Em breve prevê o arranque da obra do projeto de enoturismo de Favaios, que inclui a construção de um hotel quatros estrelas, com adega e restaurante, numa quinta com vinha de cinco hectares. O investimento deverá ultrapassar os três milhões de euros.