Plataforma de incentivo a compra online, da ViniPortugal, continua a crescer

A ViniPortugal – que já tinha lançado, há algumas semanas, um desafio aos produtores de vinho portugueses para integrar a sua plataforma informativa sobre venda online – conta já com 232 produtores, de Norte a Sul do país. Trata-se de uma página onde é possível consultar quais as empresas (e onde) que estão a vender […]

A ViniPortugal – que já tinha lançado, há algumas semanas, um desafio aos produtores de vinho portugueses para integrar a sua plataforma informativa sobre venda online – conta já com 232 produtores, de Norte a Sul do país.

Trata-se de uma página onde é possível consultar quais as empresas (e onde) que estão a vender os seus vinhos online, ou que aceitam encomendas via telefone. Esta é uma das respostas da ViniPortugal ao actual contexto de pandemia, que pretende facilitar o processo e incentivar a compra de vinho, como diz esta associação interprofissional para promoção dos Vinhos de Portugal: “Esta iniciativa é um contributo da ViniPortugal para ajudar os produtores nacionais nos seus esforços de venda num momento mais difícil para o sector. Ao criar na sua página de internet uma área dedicada para pesquisa de produtores por região vitivinícola, com informação sistematizada de campanhas promocionais em curso e os contactos mais directos, a ViniPortugal pretende apoiar os produtores, reforçar o incentivo junto dos consumidores à compra de produtos nacionais e valorizar a qualidade dos vinhos portugueses”.

Também está disponível uma plataforma “gémea”, desta feita em língua inglesa, onde é disponibilizada informação de produtores que asseguram entregas de vinhos fora do território nacional, aqui.

Anna Jorgensen assume chefia na enologia e na gestão de Cortes de Cima

O pai é dinamarquês e a mãe americana, mas Anna Jorgensen já nasceu em Portugal, depois dos pais assumirem as suas planícies alentejanas como base para formar família e erguer um projecto de grande valor, Cortes de Cima, na Vidigueira. Tendo viajado pelo mundo do vinho – Austrália, EUA, França e Nova Zelândia – para […]

O pai é dinamarquês e a mãe americana, mas Anna Jorgensen já nasceu em Portugal, depois dos pais assumirem as suas planícies alentejanas como base para formar família e erguer um projecto de grande valor, Cortes de Cima, na Vidigueira. Tendo viajado pelo mundo do vinho – Austrália, EUA, França e Nova Zelândia – para adquirir experiência e conhecimento, ganhou uma paixão especial pelo conceito de terroir e pela sustentabilidade, valores que agora aplicará na sua nova aventura: a direcção geral, de enologia e de viticultura da empresa que a viu crescer.

Em comunicado, a Cortes de Cima assume que foi “uma transição natural e há muito programada, onde saem reforçados os valores e pilares da família Jorgensen”.

Já Anna declara que o seu “intuito será sempre respeitar a natureza, trabalhar com ela e nunca contra ela. Criar e cultivar um ecossistema resiliente e equilibrado deve ser feito através da promoção da biodiversidade e da policultura”. Anna trabalhará com uma equipa experiente, com muito anos de experiência de casa.

No que toca ao futuro próximo, a Cortes de Cima pretende, num projecto liderado e impulsionado por Anna, converter toda a vinha para modo de produção biológico, algo “que já está em curso e numa fase bastante adiantada”.

Depois de 20 anos sob a liderança da dupla Carrie e Hans Jorgensen, pais de Anna, é a enóloga que agora se “chega à frente”, naquele que representa o início de uma nova era de Cortes de Cima.

Mariana Lopes

Pvra Design: Decantadores feitos à mão, em Portugal

Decantadores Pvra Design

Chamam-se Gorda, Engomada e Bastarda e são feitos na Marinha Grande. Todos têm um design arrojado e, em alguns casos, mesmo inovador. O modelo Engomada (ao centro na foto), por exemplo, foi concebido para repousar com parte do decantador na dobra do final de uma mesa; o modelo Bastarda (à direita na foto) vai mesmo […]

Chamam-se Gorda, Engomada e Bastarda e são feitos na Marinha Grande. Todos têm um design arrojado e, em alguns casos, mesmo inovador. O modelo Engomada (ao centro na foto), por exemplo, foi concebido para repousar com parte do decantador na dobra do final de uma mesa; o modelo Bastarda (à direita na foto) vai mesmo mais longe, estando preparado para repousar na esquina. E quem os faz garante que não caem. O terceiro modelo – Gorda – tem um design mais clássico. Os três vão buscar os nomes a castas portuguesas.

“O fabrico está a cargo de artesãos especializados”, diz-nos Miguel Baptista Fernandes, da empresa Pvra Design. O ‘v’ do nome, já agora, lê-se como ‘u’, ficando assim o nome da empresa – e marca das suas peças – como Pura Design.

A concepção dos três produtos é tarefa de dois amigos de longa data, João Baptista Fernandes e Francisco Coelho que, diz Miguel, “sentiram que a arte do vidro soprado se estava a desvanecer numa era dominada por plásticos poluentes”. A missão era então rejuvenescer esta arte e devolvê-la ao público, assim como encorajar novos artistas a dominá-la, oferecendo uma plataforma para expressarem a sua criatividade. Miguel Baptista Fernandes disse-nos que, “graças à natureza maleável do vidro acreditamos que existe tremendo potencial para a criatividade e inovação”.
Todas as peças são feitas em vidro soprado e por isso impossíveis de serem produzidas em massa. O vidro é purificado e formado através de fornalhas e chamas infernais. Assim, todas as peças são únicas e irreplicáveis. Nenhuma peça é igual à anterior.

As três peças podem ser compradas directamente através do site da empresa – pvradesign.com – por valores entre os €150 e os €200.

António Falcão

Falua abraça novo desafio e entra em Monção e Melgaço

A Falua, renomada empresa produtora de vinho na região do Tejo, já tinha sido adquirida em 2017 pelo grupo francês Roullier, que a escolheu para o arranque do seu projecto de vinhos em Portugal. Na verdade, a Falua, com mais de 25 anos de idade, é o primeiro investimento do grupo no sector do vinho, […]

A Falua, renomada empresa produtora de vinho na região do Tejo, já tinha sido adquirida em 2017 pelo grupo francês Roullier, que a escolheu para o arranque do seu projecto de vinhos em Portugal.

Na verdade, a Falua, com mais de 25 anos de idade, é o primeiro investimento do grupo no sector do vinho, grupo este que está presente noutras áreas de actividade em 131 países, e que conta com mais de 8 mil colaboradores em todo o mundo e um volume de negócios superior a 2 mil milhões de euros.

Agora, a Falua incursa num novo desafio, com a entrada em Monção e Melgaço, sub-região dos Vinhos Verdes. A compra de uma adega aí sediada, confirma a fama e o proveito do berço da casta Alvarinho como origem de vinhos brancos de qualidade superior.

“Uma aposta séria e ambiciosa no sector dos vinhos em Portugal levou o Grupo Roullier a formar uma nova equipa de gestão, com a missão de criar e desenvolver um projecto de vinhos sólido e de sucesso em Portugal e no Mundo: Rui Rosa, Administrador da filial do Grupo Roullier em Portugal há mais de 20 anos, acumula desde 2017 a Administração do Grupo para o sector vitivinícola”, é explicado em comunicado. Antonina Barbosa, ligada ao sector dos vinhos há 20 anos e à Falua desde 2004, assumiu em 2019 a Direção Geral do projecto de vinhos, acumulando com a Direção de Enologia.

Concurso Beira Interior Gourmet está de volta e já tem data

Beira Interior concurso restaurantes

A primeira edição do Concurso Beira Interior Gourmet irá finalmente “para a estrada”! Um evento que decorrerá entre os dias 10 de de Julho e 10 de Agosto, com todas as medidas de segurança garantidas pelos restaurantes aderentes. Em conjunto com os produtores de vinhos da região, estes restaurantes pretendem potenciar um dos ex-libris da […]

A primeira edição do Concurso Beira Interior Gourmet irá finalmente “para a estrada”! Um evento que decorrerá entre os dias 10 de de Julho e 10 de Agosto, com todas as medidas de segurança garantidas pelos restaurantes aderentes. Em conjunto com os produtores de vinhos da região, estes restaurantes pretendem potenciar um dos ex-libris da Beira Interior, a sua gastronomia e os seus vinhos. Esta iniciativa tem agora um significado adicional: ajudar a impulsionar negócios que tanto foram prejudicados pela pandemia do novo coronavírus.

Estarão diferentes pratos a concurso, harmonizados com vinhos da região, que o público terá oportunidade de provar durante este período. Os restaurantes estarão em competição no âmbito das seguintes categorias:

O menu a concurso é composto por entrada, prato principal e sobremesa, que deverão ser acompanhados por vinhos da Beira Interior certificados (DO e/ou IG) inseridos na carta de vinhos do restaurante.

Esta iniciativa insere-se na estratégia de promoção do enoturismo da região, no qual a recentemente criada Rota dos Vinhos da Beira Interior faz deste evento uma aposta no desenvolvimento da região. Para avaliação, foi reunido um júri das áreas da cozinha; turismo e cultura; ensino e enologia, cuja presidência estará a cargo de Fernando Melo, conceituado crítico de vinhos e cozinha, também colaborador da Grandes Escolhas.

Caves Graham’s e Quinta do Bomfim já reabriram ao público

São dois dos centros de enoturismo da Symington Family Estates e já retomaram a sua actividade, com o selo de garantia Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal. As Caves Graham’s, em Vila Nova de Gaia, e a Quinta do Bomfim, no Douro (na foto principal), estão de volta às visitas guiadas e às […]

São dois dos centros de enoturismo da Symington Family Estates e já retomaram a sua actividade, com o selo de garantia Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal. As Caves Graham’s, em Vila Nova de Gaia, e a Quinta do Bomfim, no Douro (na foto principal), estão de volta às visitas guiadas e às provas, este mês de Junho com uma actividade especial, no dia 10, o Dia de Portugal: as Caves Graham’s vão oferecer, neste dia, um copo de vinho do Porto, e a Quinta do Bomfim um copo de vinho Douro. E para que não haja “desculpa” para não conhecer mais sobre o vinho do Porto, as caves e as quintas da Symington Family Estates, as visitas são, nestes dois centros enoturísticos, gratuitas nas manhãs de Domingo, até às 13h00.

Caves Graham’s.

Nas Caves Graham’s, há também uma novidade: uma prova que assinala o bicentenário da marca que, com o valor de 35 euros, dá a conhecer três Vinhos do Porto, a edição especial do Graham’s LBV 2015, o Graham’s Colheita 1990 (que só está disponível para prova neste espaço) e ainda o Quinta dos Malvedos 2006.

Os dois centros de visita estão das 10h00 às 19h00, com a última visita a ser admitida às 17h30. Tendo em conta que a família Symington optou por uma reabertura gradual dos seus espaços, o centro de visitas das Caves Cockburn’s irá retomar a actividade numa segunda fase, a anunciar.

As reservas, obrigatórias, podem ser feitas através do site www.symington.com ou dos contactos grahams@grahamsportlodge.com e quintadobomfim@symington.com.

Mouchão amplia equipa de enologia

Herdade do Mouchão

A notícia foi adiantada pelo Mouchão: Hamilton Reis irá juntar-se à actual equipa de produção – já composta por Iain Reynolds Richardson (Enólogo e Sócio-Gerente), João Manuel Alabaça (Adegueiro) e Paulo Laureano (Enólogo Consultor) –  como Enólogo, iniciando funções hoje, dia 8 de Junho de 2020. Paulo Laureano continuará a ter um papel fundamental e […]

A notícia foi adiantada pelo Mouchão: Hamilton Reis irá juntar-se à actual equipa de produção – já composta por Iain Reynolds Richardson (Enólogo e Sócio-Gerente), João Manuel Alabaça (Adegueiro) e Paulo Laureano (Enólogo Consultor) –  como Enólogo, iniciando funções hoje, dia 8 de Junho de 2020. Paulo Laureano continuará a ter um papel fundamental e de continuidade no Mouchão.

Vinalda distribui vinhos Cazas Novas e aposta na casta Avesso

É uma parceria de exclusividade entre a distribuidora Vinalda e os vinhos Cazas Novas, produtor que detém a maior mancha de vinha da casta Avesso, na sub-região de Baião, região do Vinho Verde. Em comunicado, a Vinalda conta sobre o projecto Cazas Novas: “é um projecto que integra quatro empreendedores ligados ao sector do vinho […]

É uma parceria de exclusividade entre a distribuidora Vinalda e os vinhos Cazas Novas, produtor que detém a maior mancha de vinha da casta Avesso, na sub-região de Baião, região do Vinho Verde.

Em comunicado, a Vinalda conta sobre o projecto Cazas Novas: “é um projecto que integra quatro empreendedores ligados ao sector do vinho – Carlos Coutinho, Diogo Lopes, Vasco Magalhães e André Miranda – e que se propõe mostrar as várias ‘caras’ do Avesso, nascido nos 24 hectares da casta existentes na Quinta das Cazas Novas, na Quinta de Guimarães e vinhas adjacentes, com diferentes exposições e altitudes, naquela que é a sub-região de excelência para a expressão desta variedade. Carlos Coutinho, sétima geração da família proprietária das vinhas, é o gestor agrícola e financeiro da empresa, Diogo Lopes o enólogo e Vasco Magalhães ocupa-se das vendas & marketing, com o apoio de André Miranda, que também se encarrega da produção. A emblemática Quinta das Cazas Novas dá nome ao projecto. Na Quinta de Guimarães, que acolhe igualmente um imponente solar do século XVIII, surge a maior área de vinha, num local único para a produção de Vinho Verde de nova geração.

Vasco Magalhães considera que “A região do Vinho Verde, e o mercado global do vinho, atravessam uma fase de grande transformação e dinâmica, pelo que um parceiro comercial forte, com uma capacidade de promoção e distribuição eficaz, é crucial”. Por sua vez, José Espírito Santo, director-geral da Vinalda, confessa: “Estamos muito satisfeitos por poder juntar ao nosso portefólio da região do Vinho Verde os vinhos Cazas Novas, que procuram mostrar o melhor do terroir de Baião, explorando o potencial da casta Avesso”.

Primeiro trimestre de 2020 foi estrondoso para exportações de vinho, em alguns mercados

exportações vinho português crescimento

As exportações dos vinhos portugueses atingiram os 185 milhões de euros, entre Janeiro e Março de 2020. Isto significou um aumento de 2.1% em valor e, no mesmo período, de 4.4% em volume. Estes são os mais recentes números partilhados pela ViniPortugal, associação interprofissional para a promoção internacional dos Vinhos de Portugal. Quanto aos mercados […]

As exportações dos vinhos portugueses atingiram os 185 milhões de euros, entre Janeiro e Março de 2020. Isto significou um aumento de 2.1% em valor e, no mesmo período, de 4.4% em volume. Estes são os mais recentes números partilhados pela ViniPortugal, associação interprofissional para a promoção internacional dos Vinhos de Portugal.

Quanto aos mercados em concreto, foi nos chamados países terceiros que se verificou um grande aumento de 22.8% em valor, para cerca de 99 milhões de euros, em contraste com a queda na União Europeia de 14.4%. No período em análise, os países que apresentaram crescimento de dois dígitos, como destinatários dos vinhos de Portugal, foram a Coreia do Sul (44.2%), México (34.7%), EUA (18.8%), Japão (15.4%) e Canadá (12%). Na União Europeia, foi a Suécia que se destacou positivamente, com um crescimento de 26% em valor. As maiores quedas verificaram-se, no entanto, na Dinamarca (-23.4%), China (-29.7%), Macau (-52.1%) e Rússia (-36.6%).

Já no que toca ao preço médio, a campeã é a Coreia do Sul, que importa vinhos portugueses a uma média de €6.21. Segue-se Hong Kong (€5.82), a Dinamarca (€4.59) e Macau (€2.92).

Ainda sobre a queda na União Europeia, esta verificou-se menos na categoria Espumante, que apenas caíram -5.1% em valor. Para contrastar, as “bolhinhas” tiveram um crescimento muito elevado nos países terceiros, de 57.2%. Destaque, nos mercados de exportação de espumantes, para Angola (573 mil euros), EUA (154 mil euros) e Brasil (136 mil euros). Os crescimentos mais significativos no primeiro trimestre do ano, face ao mesmo período em 2019, ocorreram em Angola (+473%), Noruega (+110%) e Suíça (+84,8%).

Quinta de La Rosa reabre já esta sexta-feira

A Quinta, o hotel e os seus restaurantes. Com o selo Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal e “seguindo à risca todas as recomendações do Governo e da DGS”, a Quinta de La Rosa, situada no Pinhão, no Douro, reabre já dia 5 de Junho. Com muitos “espaços abertos e terraços exteriores para […]

A Quinta, o hotel e os seus restaurantes. Com o selo Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal e “seguindo à risca todas as recomendações do Governo e da DGS”, a Quinta de La Rosa, situada no Pinhão, no Douro, reabre já dia 5 de Junho.

Com muitos “espaços abertos e terraços exteriores para apreciar a paisagem fantástica do Douro”, como diz a empresa, a La Rosa conta também com os restaurantes Cozinha da Clara – um espaço de “chef”, com as iguarias do Chef Pedro Cardoso – e Tim’s Terrace – de onde saem snacks, hambúrgueres e pizzas em forno de lenha.

Já os quartos são 23, espalhados ao longo da quinta, e estão disponíveis guias para aprender mais sobre o vinho e a Quinta de La Rosa, e passeios nas vinhas. Ainda mais isoladas são as casas Quinta do Vedeal e Quinta de Lamelas, que podem ser alugadas.

As reservas podem ser feitas através do números 254732254 e 931461038, e do e-mail bookings@quintadelarosa.com.