Alltech lança inquérito mundial sobre mulheres na Agricultura

mulher nas Vindimas

A Alltech, empresa multinacional na área dos produtos para a agricultura (plantas e animais), lançou um inquérito que pretende reunir informação a nível mundial sobre as barreiras à igualdade de género na Agricultura e os meios necessários para promover condições de trabalho equitativas. O inquérito é anónimo e pode ser respondido até 14 de Outubro […]

A Alltech, empresa multinacional na área dos produtos para a agricultura (plantas e animais), lançou um inquérito que pretende reunir informação a nível mundial sobre as barreiras à igualdade de género na Agricultura e os meios necessários para promover condições de trabalho equitativas.
O inquérito é anónimo e pode ser respondido até 14 de Outubro por homens e mulheres de todas as áreas de actividade do sector agropecuário, neste link: https://www.surveymonkey.co.uk/r/WFA19survey
Os resultados serão revelados na conferência Women in Food & Agriculture, a 3 e 4 de Dezembro, em Amesterdão, na Holanda.
«Através deste estudo alargado esperamos ficar a conhecer melhor os desafios que as mulheres enfrentam no sector agropecuário e identificar oportunidades de melhoria», afirmou Mark Lyons, presidente e CEO da Alltech.
Esta iniciativa está em linha com a visão da Alltech para ajudar a alcançar um Planeta de Abundância (Planet of Plenty).

IVDP distingue projectos Douro + Sustentável

Os vencedores Prémios Douro Sustentável

(na foto, os vencedores Prémios Douro Sustentável (da esquerda para a direita): Pedro Silva Reis, pela Real Companhia Velha (Viticultura); João Álvares Ribeiro, pela Quinta do Vallado (Enoturismo); Gilberto Igrejas (Presidente do IVDP); Luísa Borges, Vieira de Sousa (Revelação) e Mateus Nicolau de Almeida (Enologia). Integradas nas comemorações da 6ª edição do Port Wine Day, […]

(na foto, os vencedores Prémios Douro Sustentável (da esquerda para a direita): Pedro Silva Reis, pela Real Companhia Velha (Viticultura); João Álvares Ribeiro, pela Quinta do Vallado (Enoturismo); Gilberto Igrejas (Presidente do IVDP); Luísa Borges, Vieira de Sousa (Revelação) e Mateus Nicolau de Almeida (Enologia).

Integradas nas comemorações da 6ª edição do Port Wine Day, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) atribui distinções a quatro empresas durienses que se destacaram no campo da preservação do território.
Foi num jantar no Museu de Lamego, no dia 10 de Setembro, em que se celebra a constituição da mais antiga Região Demarcada, e perante dezenas de convidados, que Gilberto Igrejas, presidente do IVDP anunciou os quatro vencedores da noite. Antes de anunciar os premiados, Igrejas teve ocasião de explicar as linhas de orientação do projecto Douro + Sustentável que passará a ser um dos eixos da comunicação da região do Douro e do Porto.
Na categoria de Viticultura, a distinção coube à Real Companhia Velha, reconhecendo o trabalho meritório na recuperação das castas autóctones do Douro, algumas das quais desconhecidas e outras quase em vias de extinção, tudo isto integrado num projecto mais vasto e ambicioso que tem sempre a preocupação da sustentabilidade como factor determinantes nas intervenções na vinha.
Se na viticultura o premiado foi a mais antiga empresa do Douro, já no prémio de Enologia a distinção assentou num dos mais jovens e irreverentes enólogo e agora produtor, Mateus Nicolau de Almeida. Continuando uma tradição familiar que lhe serve de esteio, Mateus tem procurado, no entanto, caminhos alternativos, com praticas agrícolas e enológicas menos convencionais. Isso foi bem visível na prova de dois dos seus vinhos que foram servidos durante o jantar em Lamego, como foi o caso do tinto “Trans Douro Express” e do branco “Eremita”, qualquer deles desafiante e pleno de carácter.
No prémio Enoturismo o vendedor foi a Quinta do Vallado. Como explicou João Alvares Ribeiro, a preocupação na produção de grandes vinhos do Douro e do Porto por parte da sexta geração da família Ferreira, andou sempre a par com a ambição de construir um projecto turístico de grande qualidade que potencie os seus vinhos e lhes sirva suporte na sua divulgação. Hoje, esse projecto materializa-se em duas unidades que são já referência: um hotel vínico dentro do perímetro da quinta, perto da Régua, no Baixo Corgo, e mais recentemente a Casa do Rio, em Vila Nova de Foz Côa, no Douro Superior, integrada na propriedade Quinta do Orgal. Em ambos os casos se observa um rigoroso respeito pela natureza.
O prémio Revelação distinguiu a jovem enóloga Luísa Borges que aos 23 anos passou a liderar o projecto familiar Vieira de Sousa. Sendo produtores de vinho do Porto há cinco gerações, embora não tendo anteriormente apostado numa marca própria, a chegada ao Douro da jovem Luísa em 2008, vinda do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa com o curso de Viticultura e Enologia, permitiu lançar as bases de um projecto que rapidamente se impôs pela qualidade dos seus vinhos, sejam os tawnies de idade, como foi o excelente 20 anos que foi servido no jantar, como nos LBV’s e Vintages que estão sistematicamente entre os melhores na apreciação da crítica especializada. (texto de João Geirinhas)

CARMIM muda imagem do Reguengos

nova imagem Reguengos

Se for às prateleiras de vinhos de muitas superfícies comerciais vai verificar que a face do vinho Reguengos mudou de aspecto. De facto, a “a maior cooperativa portuguesa”, como se autoproclama a CARMIM, apostou por “uma imagem mais sóbria, com a aposta no branco, preto e dourado, com tipografia directa”, diz a empresa em comunicado […]

Se for às prateleiras de vinhos de muitas superfícies comerciais vai verificar que a face do vinho Reguengos mudou de aspecto. De facto, a “a maior cooperativa portuguesa”, como se autoproclama a CARMIM, apostou por “uma imagem mais sóbria, com a aposta no branco, preto e dourado, com tipografia directa”, diz a empresa em comunicado de imprensa. A nova imagem, diz ainda o comunicado, afirma que “aquilo que os consumidores pretendem saber está mais explicito e visível”. A nova imagem já está nos colheitas branco e tinto, ambos do ano de 2018.

O Reguengos, um vinho com denominação de Origem (DOC) é “a marca mais icónica” da CARMIM, produtora de vinhos com sede em Reguengos de Monsaraz. Outras marcas da casa são, por exemplo, Monsaraz, Régia Colheita ou Garrafeira dos Sócios. A cooperativa conta com cerca de 900 associados, que exploram 3.600 hectares de vinha.

Esporão lança novos Private Selection

O Esporão Private Selection Branco foi lançado em 2001 com o intuito de criar um vinho branco alentejano marcante. As vinhas com idade média de 22 anos conjugadas com a aposta na casta Sémillon e a selecção cuidadosa das barricas novas de carvalho francês, foram os ingredientes usados para a colheita de 2017. Já o […]

O Esporão Private Selection Branco foi lançado em 2001 com o intuito de criar um vinho branco alentejano marcante. As vinhas com idade média de 22 anos conjugadas com a aposta na casta Sémillon e a selecção cuidadosa das barricas novas de carvalho francês, foram os ingredientes usados para a colheita de 2017.

Já o Esporão Private Selection Tinto é uma continuidade do Esporão Garrafeira Tinto, lançado pela primeira vez em 1987. Na colheita de 2014, conjugaram-se as castas Syrah e Alicante Bouschet com a Aragonez. Depois das uvas serem pisadas a pé, na Adega dos Lagares, o vinho passou por um estágio em barrica de carvalho francês, durante 18 meses.

Para a produção destes dois vinhos, segundo o enólogo David Baverstock, estes são aspectos importantes: “Antes da vindima, seleccionamos as melhores uvas para estes vinhos. Depois, a maneira como nós fazemos o processo de vinificação, permite que estes adquiram uma grande estrutura, longevidade e potencial para guarda”.

O rótulo do Esporão Private Selection Branco 2017 (€19,99) é ilustrado pelo artista Albuquerque Mendes. Uma fotografia do arquitecto e fotógrafo Duarte Belo ilustra o rótulo do Esporão Private Selection Tinto 2014 (€49).

UTAD concede Doutoramento Honoris Causa a Paul Symington

É pelo seu contributo em prol dos vinhos do Douro e Porto e da Região Demarcada do Douro, que Paul Symington irá receber, no dia 4 de Outubro, o grau de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Paul Symington dirigiu um dos maiores grupos do sector do Vinho do Porto, a […]

É pelo seu contributo em prol dos vinhos do Douro e Porto e da Região Demarcada do Douro, que Paul Symington irá receber, no dia 4 de Outubro, o grau de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Paul Symington dirigiu um dos maiores grupos do sector do Vinho do Porto, a Symington Family Estates e, durante quatro décadas, fê-lo crescer até níveis impressionantes, tornando-se, durante a sua gestão, num colosso da região do Douro. Retirado agora do activo da empresa, Paul continua muito ligado aos seus vinhos. O que não é de espantar, visto que manteve o barco Symington a navegar à bolina durante todos estes anos, mostrando que é através de uma grande ligação à terra e de investimento em património que se intensifica o processo de crescimento. Foi também por tudo isto que recebeu o prémio Senhor do Vinho (na foto), em 2019, pela Grandes Escolhas.

Novo produtor madeirense lança 4 vinhos e enoturismo

Garrafas Terra Bona 2018

Terra Bona é a marca do vinho, mas também o nome do projecto da família Velosa Noronha, na Madeira. Ao invés de trabalhar com vinho generoso, vulgo Vinho da Madeira, a família Velosa Noronha apostou em vinhos brancos, cuja primeira colheita ocorreu em 2017 e foi lançada no ano passado. Com bastante sucesso, diga-se de […]

Terra Bona é a marca do vinho, mas também o nome do projecto da família Velosa Noronha, na Madeira. Ao invés de trabalhar com vinho generoso, vulgo Vinho da Madeira, a família Velosa Noronha apostou em vinhos brancos, cuja primeira colheita ocorreu em 2017 e foi lançada no ano passado. Com bastante sucesso, diga-se de passagem, conquistando algumas medalhas e boas pontuações a nível internacional.
As uvas vêm da propriedade da família na costa norte da Madeira, ao pé de uma povoação chamada (Terras de) Boaventura (em latim, Terra Bona). A área é pequena e tem apenas plantada a casta Arnsburger, um cruzamento de dois clones de Riesling. A morfologia do terreno é montanhosa, com a vinha a bordejar a famosa floresta Laurissilva, considerada Património da Humanidade pela UNESCO, e um ecossistema com 25 milhões de anos. A altitude da vinha não ultrapassa os 100 metros e está instalada em socalcos, na base de um vale que vai em direcção ao mar, que fica a menos de um quilómetro de distância.
Recentemente, a empresa lançou novos vinhos, da colheita de 2018. Para além da segunda edição do Family Harvest (com 2.400 garrafas), o sucessor do primeiro vinho da casa, existe agora uma edição especial, que estagiará em garrafa durante os próximos 3 anos, antes de ir para o mercado. E vão existir dois outros brancos, de uma nova gama, chamada de “Heritage Terra Bona”. Os vinhos base são iguais, mas têm estágios diferenciados: um em barrica de carvalho francês e outro em barrica de terracota. Estas novidades não ultrapassam as 500 garrafas cada. Todos os vinhos são vinificados na Adega São Vicente, pertença do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM), onde as operações são asseguradas pelo enólogo João Pedro Machado. Recorde-se que os vinhos Ilha, de Diana Silva, são também aqui produzidos.

Esta fotografia foi tirada durante a cerimónia de reconhecimento público pelos resultados internacionais obtidos com a colheita do Terra Bona branco 2017.
Da esquerda para a direita: Presidente do Município de São Vicente, José António Garcês, o enólogo João Pedro Machado, Maria João Velosa, mulher de Marco Noronha Jardim e a filha mais pequena, Maria, a presidente do IVBAM, Paula Duarte, Humberto Vasconcelos, Secretário Regional da Agricultura e Pescas e Marco Noronha Jardim, o produtor.

Mas as novidades não acabam nos vinhos e na vinha: este ano a família está a lançar as bases para o seu projecto de Turismo e Enoturismo, sob a marca, Terra Bona Nature & Vineyards, a edificar na Boaventura. Por lá vai aparecer um espaço de provas e de adega, com 6 unidades de alojamento e de outras pequenas valências. A implantação é feita em socalcos e, segundo Marco Noronha Jardim (da família proprietária) pretendeu-se minimizar o impacto arquitectónico na Natureza.
Mais informações em www.terrabonawine.com
(texto de António Falcão. Fotografias cortesia Terra Bona)

C. da Silva e Quinta de Ventozelo declaram Vintage 2017

Foi na Grande Prova de Porto Vintage 2017, organizada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, no Palácio da Bolsa, na cidade Invicta, que a C. da Silva e a Quinta de Ventozelo declararam 2017 como ano Vintage. A primeira fê-lo pela terceira vez consecutiva, com as suas marcas Dalva e Presidential, e […]

Foi na Grande Prova de Porto Vintage 2017, organizada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, no Palácio da Bolsa, na cidade Invicta, que a C. da Silva e a Quinta de Ventozelo declararam 2017 como ano Vintage. A primeira fê-lo pela terceira vez consecutiva, com as suas marcas Dalva e Presidential, e a segunda com a referência Quinta de Ventozelo, pela quarta vez desde que a Quinta foi adquirida pela Gran Cruz.

José Manuel Sousa Soares, líder da equipa de enologia da C. da Silva, afirma “Foi dos lagares mais bonitos que tivemos até hoje!”. Já a equipa de Ventozelo reforça que “A densidade dos mostos e o seu espantoso equilíbrio e qualidade generalizada fizeram de 2017 um ano singular”

Recorde-se que é apenas a sétima vez, na história do vinho do Porto, que se regista a declaração de dois anos clássicos seguidos.

Chegou mais um Évora Creative Market

É já a 20 e 21 de Setembro que a Fundação Eugénio de Almeida recebe a terceira edição do Évora Creative Market. No Páteo de São Miguel, localizado na zona do antigo castelo medieval de Évora, nascerá um mercado com 40 artesãos de vários países, com produtos criativos nas áreas do design, decoração, moda, cerâmica, […]

É já a 20 e 21 de Setembro que a Fundação Eugénio de Almeida recebe a terceira edição do Évora Creative Market. No Páteo de São Miguel, localizado na zona do antigo castelo medieval de Évora, nascerá um mercado com 40 artesãos de vários países, com produtos criativos nas áreas do design, decoração, moda, cerâmica, joalharia e gourmet.

O Évora Creative Market pretende, numa era de massificação, valorar o que é singular e o que demora tempo a criar, o que é diferenciado. Música não faltará neste evento, nem street food, complementados por diversas actividades para participar em família, como oficinas de olaria, tecelagem e cestaria, ou até desportos radicais, como escalada.

Mais informações aqui.

Port Wine Day é já a 7, 8 e 10 de Setembro

Port Wine day

Esta já é a 6.ª edição da iniciativa Port Wine Day, uma iniciativa do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), em articulação com o sector do Vinho do Porto. A intenção é festejar os 263 anos da Região Demarcada do Douro que, e para além dos socalcos, das vinhas e do rio, […]

Esta já é a 6.ª edição da iniciativa Port Wine Day, uma iniciativa do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), em articulação com o sector do Vinho do Porto. A intenção é festejar os 263 anos da Região Demarcada do Douro que, e para além dos socalcos, das vinhas e do rio, abarca também o vasto património arquitectónico, monumental e escultural.
As acções a realizar vão-se estender ao longo do Vale do Douro e incluem provas, jantares vínicos, o evento da declaração de Ano Vintage (2017), festas ao pôr-do-sol e cerimónias de entrega de prémios. Mas vamos por partes:
As celebrações terão início no dia 7 de Setembro, Sábado, no Palácio da Bolsa, no Porto, com uma Grande Prova Porto Vintage 2017 (16h), com 50 marcas presentes. Seguir-se-á um dos momentos altos do Port Wine Day 2019: a declaração de Ano Vintage 2017 pela Confraria do Vinho do Porto.
No dia seguinte, 8 de Setembro, Domingo, no Jardim das Oliveiras, no Porto, haverá uma Sunset Party, com 29 marcas presentes. A decorrer entre as 17h e as 22h, e aberta ao público, o sucesso da iniciativa em anos anteriores transformou-a num clássico do Port Wine Day. Novidade da edição 2019 será a atribuição de quatro prémios – Enoturismo, Viticultura, Enologia e Revelação – a projectos que conseguiram destacar-se na região. A entrega de prémios será efectuada no decorrer do Jantar “Douro Sustentável”, a ter lugar no Museu de Lamego no dia 10 de Setembro (20h), terça-feira. Uma oportunidade para sobretudo “brindarmos às pessoas”, sublinha Gilberto Igrejas, presidente do IVDP. E continuou: “o objectivo do Port Wine Day é atrair os apaixonados, mas paralelamente todos os outros que ainda ignoram a sua arrebatada paixão pelo vinho”.
Recorde-se que a Região Demarcada do Douro é a mais antiga região vitivinícola delimitada e regulamentada do mundo. Foi instituída pelo Marquês de Pombal em 1756 e estende-se da Vila de Barqueiros, no distrito de Vila Real, até Barca D’Alva, no distrito da Guarda. Abrange uma área de cerca de 250 mil hectares e inclui o Alto Douro Vinhateiro, classificado Património Mundial da UNESCO desde 2001.

Vinhos portugueses brilharam no Mundus Vini 2019

sala do concurso Mundus Vini Summer 2019

A 25ª edição do Concurso Mundus Vini teve lugar de 29 de Agosto a 1 de Setembro, em Neustadt, Alemanha. A edição de Verão do concurso englobou 4.409 vinhos de 40 países diferentes, que foram avaliados por 164 provadores de 45 países (incluindo três portugueses). Portugal obteve um excelente desempenho, conseguindo, por exemplo, 4 das […]

A 25ª edição do Concurso Mundus Vini teve lugar de 29 de Agosto a 1 de Setembro, em Neustadt, Alemanha. A edição de Verão do concurso englobou 4.409 vinhos de 40 países diferentes, que foram avaliados por 164 provadores de 45 países (incluindo três portugueses). Portugal obteve um excelente desempenho, conseguindo, por exemplo, 4 das 14 medalhas Grande Ouro atribuídas, o único país a conseguir este número. E foram todas para vinhos tintos, três deles de 2016. Todos eles conseguiram ainda o selo Best of Show, indicando que foram os melhores de todos os vinhos da respectiva região. Melhor ainda: ao contrário do que acontece normalmente, em que a organização não divulga os números por países, desta vez podemos fazer contas parciais, graças a Jorge Ricardo da Silva, um dos provadores portugueses (e professor do Instituto Superior de Agronomia). Sabemos assim que Portugal foi o país que teve maior percentagem de vinhos premiados, mais concretamente 46%. A seguir ficou a França (43%), Espanha (41%), (Itália, 39%) e a Alemanha (36%).
Mas vejamos aos números de presenças por país e as respectivas medalhas: Alemanha, 1.257 vinhos (307 medalhas); Itália, 851 vinhos (487 medalhas); Espanha, 691 vinhos (283 medalhas); Portugal, 284 vinhos (132 medalhas) e, finalmente, França, com 281 vinhos (122 medalhas). Finalmente, podemos dizer que, para além das 4 Grande Medalha de Ouro, os vinhos portugueses conseguiram 67 medalhas de Ouro e 61 de Prata. Pode consultar todos os resultados no site do concurso.
(texto de António Falcão. Foto cortesia Mundus Vini)
vencedores PT no concurso Mundus Vini Summer 2019
Vinhos portugueses com Grande Medalha de Ouro e…
Best of Show Douro
Quinta do Portal Douro Reserva tinto 2016 (Quinta do Portal)
Best of Show Dão
Quinta dos Carvalhais Dão Reserva tinto 2016 (Sogrape Vinhos)
Best of Show Tejo
Reserva do Paul Tejo Grande Reserva tinto 2014 (Quinta Monteiro de Matos)
Best of Show Alentejo
Esporão Alentejo Reserva tinto 2016 (Esporão)