Vinalda e Icon Key: duas distribuidoras agora fundidas

A Vinalda e a Icon Key anunciaram a sua fusão, juntando-se assim a mais antiga distribuidora nacional de bebidas (sobretudo de vinhos) à empresa líder de mercado em espirituosas e cervejas artesanais portuguesas. Ambas com portefólios fortes que agora se complementam. A Icon Key representa e distribui marcas bem conhecidas como o Sharish Gin do […]

A Vinalda e a Icon Key anunciaram a sua fusão, juntando-se assim a mais antiga distribuidora nacional de bebidas (sobretudo de vinhos) à empresa líder de mercado em espirituosas e cervejas artesanais portuguesas. Ambas com portefólios fortes que agora se complementam.

A Icon Key representa e distribui marcas bem conhecidas como o Sharish Gin do Alentejo, a Ginja d’Óbidos Mariquinhas, o Rum da Madeira William Hinton, o Medronho Alentejano MAD, além da cerveja artesanal Maldita de Aveiro e da Aguardente Vínica da Lourinhã Louriana XO, entre outras. Na sequência da fusão comercial das duas empresas, haverá uma integração das equipas, passando a Vinalda a distribuir todas estas marcas desde já.

José Espírito Santo, Director-Geral da Vinalda, afirma: “Reconhecemos na Icon Key o mesmo ADN, cultura e capacidade, demonstrados pelo excelente trabalho ao longo dos seus seis anos de existência, na criação de marcas líderes nas suas categorias. Esta fusão conduz a Vinalda ao regresso às suas origens, a distribuição de espirituosas e cervejas, desta vez com um cunho marcadamente português (…)”. 

Por sua vez, Daniel Correia, CEO da Icon Key, sublinha que “Esta fusão marca o início de uma nova etapa muito importante na afirmação da nossa estratégia. Vamos entregar a melhor proposta de valor aos nossos atuais e futuros clientes, nacionais e internacionais. É um compromisso que assumimos, assente no nosso ambicioso plano de expansão”. Já o CCO desta empresa, Bruno Amaral, refere que “A fusão da Vinalda e da Icon Key abre a oportunidade de se desenvolver um catálogo completo de vinhos, espirituosas, cervejas e águas, de forma integrada e complementar (…)”.

Quinta do Gradil com imagem totalmente renovada

Com a assinatura “Sete Séculos de Vindimas”, a Quinta do Gradil, produtor da região de Lisboa, mostra agora uma imagem totalmente renovada nos seus novos vinhos, que também atravessa toda a marca e empresa. No início do próximo ano, este rebranding estender-se-á a mais vinhos — com o lançamento das gamas superiores — e também […]

Com a assinatura “Sete Séculos de Vindimas”, a Quinta do Gradil, produtor da região de Lisboa, mostra agora uma imagem totalmente renovada nos seus novos vinhos, que também atravessa toda a marca e empresa. No início do próximo ano, este rebranding estender-se-á a mais vinhos — com o lançamento das gamas superiores — e também a um novo site e campanhas nas redes, televisão e outdoors.

No comunicado de imprensa, o produtor explica: “Este rebranding surge integrado num forte investimento orientado para o futuro da empresa, mas que se iniciou com um rigoroso levantamento histórico, que inspirou todo o processo e protege, para memória futura, a secular ligação ao vinho da Quinta do Gradil. Da mesma forma, desvendou a relação da família dos Marqueses de Pombal com a propriedade, uma vez que até agora pouco mais se sabia do que pedra de armas afixada no frontão da fachada principal, que atestava essa ligação”.

Esta revolução de imagem é só mais um passo num grande investimento feito, que abrange também as obras iniciadas em 2019 pelo administrador Luís Vieira, na casa principal da propriedade, de meados de oitocentos. Também uma nova cave de barricas, no piso térreo do Palácio, está para breve. 

“Sempre disse que o nosso desígnio era maior do que apenas produzir vinhos de qualidade. Há vinte anos, começámos por dar os primeiros passos no terreno, através da recuperação de vinhas antigas e da plantação de novas, bem como da criação de condições para ter uma boa adega e uma equipa profissional e ambiciosa. Hoje sei que foi preciso percorrer este caminho, as bases estavam lançadas, mas a experiência veio com o tempo. E com o tempo tornámo-nos um produtor de excelência que contribui decisivamente para uma imagem renovada dos vinhos da região de Lisboa”, refere Luís Vieira.

Val Moreira: novos vinhos Douro e enoturismo do grupo Vila Galé

TEXTO Luís Francisco O grupo Vila Galé detém, no total, 37 hotéis em Portugal e no Brasil, mas, entre eles, no que ao vinho diz respeito, ganha relevância o Vila Galé Clube de Campo, nas imediações de Beja, onde se situam os 127 hectares de vinha que fornecem a matéria-prima para os vinhos Casa Santa […]

TEXTO Luís Francisco

O grupo Vila Galé detém, no total, 37 hotéis em Portugal e no Brasil, mas, entre eles, no que ao vinho diz respeito, ganha relevância o Vila Galé Clube de Campo, nas imediações de Beja, onde se situam os 127 hectares de vinha que fornecem a matéria-prima para os vinhos Casa Santa Vitória. Mas agora há mais: já abriu o Vila Galé Douro Vineyards, projecto enoturístico que engloba 23 hectares de vinhas, dois de olival e outros tantos de amendoal, suítes e quartos, biblioteca, loja de vinhos, dois restaurantes, duas piscinas e uma série de outros serviços destinados a “mimar” quem por ali queira passar um bom tempo à beira-Douro. A unidade fica situada na quinta de Val Moreira, junto à povoação de Marmelar, na margem direita do rio, entre a Régua e o Pinhão. A apresentação da nova unidade hoteleira do grupo serviu também para dar a conhecer os vinhos da casa, nascidos numa propriedade secular e onde podemos encontrar mesmo dois marcos pombalinos de delimitação da região demarcada do Douro que estão classificados como imóveis de interesse público. As provas de vinhos começam nos 8 euros (com um Porto Extra Dry White e um Ruby) e vão até aos 28 euros por pessoa da prova Premium (5 vinhos), com outras três opções pelo meio. 

José Maria da Fonseca lança Hexagon 2015

Há vinte anos foi lançada a primeira edição deste topo de gama da José Maria da Fonseca. O Hexagon tinto 2015 acaba de ir para o mercado, um vinho que nasceu de um desafio lançado ao enólogo Domingos Soares Franco: o de criar um tinto que reflectisse o trabalho realizado na vinha e na adega, […]

Há vinte anos foi lançada a primeira edição deste topo de gama da José Maria da Fonseca. O Hexagon tinto 2015 acaba de ir para o mercado, um vinho que nasceu de um desafio lançado ao enólogo Domingos Soares Franco: o de criar um tinto que reflectisse o trabalho realizado na vinha e na adega, com um perfil internacional, aliado a elegância.

O Hexagon é um lote de seis castas, as mesmas desde a primeira colheita: Touriga Nacional, Syrah, Trincadeira, Tinto Cão, Touriga Francesa e Tannat. O estágio dura dez meses em barricas novas de carvalho francês.

Este vinho, a simbolizar seis castas e seis gerações (os seis lados do hexágono), tem um p.v.p. recomendado de €59.

Esporão Reserva branco 2019 já no mercado, pela primeira vez em bio

É a primeira colheita deste vinho com certificação biológica. O Esporão Reserva branco 2019 acaba de ir para o mercado, a representar o culminar de um trabalho de dez anos, na conversão das vinhas da Herdade do Esporão para modo de produção biológica. Com rótulo ilustrado pela fotógrafa Anne Geene, este branco inclui Antão Vaz, […]

É a primeira colheita deste vinho com certificação biológica. O Esporão Reserva branco 2019 acaba de ir para o mercado, a representar o culminar de um trabalho de dez anos, na conversão das vinhas da Herdade do Esporão para modo de produção biológica.

Com rótulo ilustrado pela fotógrafa Anne Geene, este branco inclui Antão Vaz, Arinto e Roupeiro no seu lote, que estagia em barricas de carvalho americano e francês.

“Começámos este trabalho há mais de uma década com a convicção que poderíamos atingir novos patamares de qualidade. Neste processo, olhámos para o futuro sem nunca abdicar do passado, do clássico que construímos ano após ano, dos solos, vinhas e uvas que sempre fizeram este vinho. Muito pelo contrário, a decisão foi tratá-las ainda melhor, sem produtos químicos que interferem com a vida e a alma dos territórios, produzindo assim vinhos com maior identidade e sentido de lugar”, explica João Roquette, CEO da Esporão.

O Esporão Reserva branco 2019 tem um p.v.p. recomendado de €16,99.

Ramos Pinto lança novo site, que é uma autêntica experiência

O novo site da Ramos Pinto acaba de ir para o ar, e o que não falta são novos e enriquecedores conteúdos sobre a marca. Com o objectivo de “aproximar o consumidor à Ramos Pinto”, como se pode ler no comunicado, esta plataforma conta com uma nova arquitectura de materiais, com mais informação sobre vinhos, […]

O novo site da Ramos Pinto acaba de ir para o ar, e o que não falta são novos e enriquecedores conteúdos sobre a marca.

Com o objectivo de “aproximar o consumidor à Ramos Pinto”, como se pode ler no comunicado, esta plataforma conta com uma nova arquitectura de materiais, com mais informação sobre vinhos, história, origem e filosofia da empresa, e também com conteúdos multimédia e áreas dedicadas ao enoturismo e eventos.

Outra das novidades é a possibilidade de se marcar, através do site, uma visita no Museu de Sítio de Ervamoira, no Centro de Visitas Ramos Pinto e no Museu Casa Adriano Ramos Pinto.

AdegaMãe lança Dory tinto 2019 e celebra 10 anos deste vinho

O Dory tinto foi o primeiro vinho da AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, Lisboa, que acaba de lançar a décima edição deste tinto, da colheita 2019. Manifestamente “um tributo aos antigos pescadores portugueses da faina do bacalhau”, o Dory tinto 2019 apresenta-se agora com uma novidade no seu lote de castas: a Pinot Noir, no […]

O Dory tinto foi o primeiro vinho da AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, Lisboa, que acaba de lançar a décima edição deste tinto, da colheita 2019.

Manifestamente “um tributo aos antigos pescadores portugueses da faina do bacalhau”, o Dory tinto 2019 apresenta-se agora com uma novidade no seu lote de castas: a Pinot Noir, no lugar da Merlot, que já não faz parte deste vinho. Diogo Lopes, enólogo consultor da casa, explica: “A nova vinha de Pinot Noir na AdegaMãe, graças ao clima mais fresco, está a revelar-se uma excelente fonte de matéria-prima para alguns dos novos vinhos que estamos a desenvolver. A casta tem um carácter interessantíssimo neste terroir atlântico e impôs-se claramente para aquilo que é a nossa interpretação de um tinto de Lisboa: perfil elegante, fresco e descomplexado, muito versátil e guloso. No fundo, é isso o nosso Dory tinto”.

O Dory tinto 2019 tem um p.v.p. recomendado de €4,99.

Bairrada na luta pela certificação e protecção do seu Leitão

Há já dois anos que a região se encontra no processo de certificar e proteger o Leitão da Bairrada, com o envolvimento de várias entidades: Associação Rota da Bairrada (ARB), a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), representantes dos Municípios da região, a Turismo do Centro de Portugal, um conjunto de agentes económicos interessados, mas também […]

Há já dois anos que a região se encontra no processo de certificar e proteger o Leitão da Bairrada, com o envolvimento de várias entidades: Associação Rota da Bairrada (ARB), a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), representantes dos Municípios da região, a Turismo do Centro de Portugal, um conjunto de agentes económicos interessados, mas também a Associação Portuguesa dos Ovos Moles de Aveiro (APOMA), contratada para assessorar no processo, atendendo à sua experiência, bem sucedida no passado, na certificação dos Ovos Moles de Aveiro e do Pão-de-Ló de Ovar. 

Com o objectivo de aprovar oficialmente o nome do produto, a área geográfica para criação e produção, as características fisico-químicas do leitão e do modo de confecção, entre outros aspectos, realizar-se-á uma Assembleia Geral no dia 10 de Novembro de 2020, pelas 15 horas no Quartel das Artes, em Oliveira do Bairro.

A Associação Rota da Bairrada — que está a liderar o processo e será a entidade qualificado do produto — está, assim, a convidar todos os agentes económicos interessados a associarem-se, para que possam dar o seu contributo no processo de criação da Indicação Geográfica Protegida para o Leitão da Bairrada.

A ARB e a CVB já conseguiram o primeiro apoio financeiro, no programa Centro2020, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

No comunicado, pode ler-se o porquê da importância da protecção deste produto regional: “O leitão é, sem qualquer dúvida, um dos ex-libris da Bairrada. A par com o que acontece com os vinhos e espumantes da região, ganha ao ser qualificado e protegido contra tentativas de adulteração por parte de alguns agentes económicos. Com a valorização e proteção de autenticidade ganha o produto, ganha toda a fileira produtiva, ganha o território e ganham os consumidores. Conseguirmos que o Leitão da Bairrada se assuma como um produto qualificado e, consequentemente, possa envergar uma proteção que a autoridade comunitária lhe vier a conferir é um passo de extrema importância para toda a região, aportando enormes mais-valias económicas, sociais e culturais para a marca coletiva que é a Bairrada”.