Adega de Palmela tem nova direcção

Ângelo Machado, presidente da Adega de Palmela

Ângelo Machado é o nome do novo Presidente do Conselho de Administração da Adega de Palmela. Ângelo é associado desde 1996, neto de um dos fundadores da cooperativa e tem ligações profissionais na área dos recursos humanos e informática. Sobre este novo desafio, Ângelo Machado assegura que quer “continuar a realizar o bom trabalho que […]

Ângelo Machado é o nome do novo Presidente do Conselho de Administração da Adega de Palmela. Ângelo é associado desde 1996, neto de um dos fundadores da cooperativa e tem ligações profissionais na área dos recursos humanos e informática.
Sobre este novo desafio, Ângelo Machado assegura que quer “continuar a realizar o bom trabalho que tem sido feito pela marca Adega de Palmela e contribuir para a modernização da Adega e valorização dos seus produtos.”
Na eleição entraram ainda dois outros associados, Ana Silva e André Caldeira, pertencentes a famílias desde sempre ligadas ao sector da vitivinicultura. Ambos integram assim o novo Conselho de Administração da Cooperativa. Ana Silva é licenciada em Direito e exerce advocacia desde 1995. André Caldeira é empresário nas áreas da produção audiovisual, distribuição de conteúdos e hotelaria.
Segundo a Grandes Escolhas apurou, a enologia da casa continua entregue a Luís Silva.
Com 63 anos, a Adega de Palmela é uma das mais antigas da Península de Setúbal.

Six Senses Douro Valley distinguido pelo Gallivanter’s Guide

O Gallivanter’s Guide, prestigiado guia mensal britânico, para aficionados da hotelaria de alto nível, incluiu, nos seus prémios de excelência de 2019, o Six Senses Douro Valley como melhor hotel resort europeu. Este hotel, localizado em Samodães, Lamego, no vale do rio Douro, está inserido numa renovada quinta do século XIX com oito hectares. Tem […]

O Gallivanter’s Guide, prestigiado guia mensal britânico, para aficionados da hotelaria de alto nível, incluiu, nos seus prémios de excelência de 2019, o Six Senses Douro Valley como melhor hotel resort europeu.
Este hotel, localizado em Samodães, Lamego, no vale do rio Douro, está inserido numa renovada quinta do século XIX com oito hectares. Tem 57 quartos, suites e villas e três restaurantes onde predomina o produto local. Mas o ex-libris do Six Senses Douro Valley é o seu Spa, que tem 10 salas de tratamento, piscina interior e exterior, e ginásio. Em Junho de 2019, o Six Senses contará com mais 10 salas e suites.

Monverde Wine Experience Hotel com novidades de luxo

Mais 16 quartos e novas tipologias de suite são as apostas, para 2019, do hotel da Quinta da Lixa, gerido pela Unlock Boutique Hotels. Localizado em Amarante, este que foi o primeiro hotel vínico da Rota do Vinho Verde passará a ter dez suites com piscina, lareira e enoteca privadas, as Wine Experience Suites. Inserida […]

Mais 16 quartos e novas tipologias de suite são as apostas, para 2019, do hotel da Quinta da Lixa, gerido pela Unlock Boutique Hotels.
Localizado em Amarante, este que foi o primeiro hotel vínico da Rota do Vinho Verde passará a ter dez suites com piscina, lareira e enoteca privadas, as Wine Experience Suites. Inserida numa propriedade com 30 hectares, muitos deles de vinha, a unidade hoteleira contará também com os Vineyards Experience Rooms, onde os vinhedos ganham protagonismo, com varandas viradas para os mesmos e uma decoração intimista e “cozy”. Já os novos Charming Rooms foram totalmente pensados para os românticos, tendo como atracção principal a banheira sobre as vinhas.
O Monverde Wine Experience Hotel foi construído sob premissas ecológicas, sendo 40% do seu investimento virado para a sustentabilidade. Estas novas suites não são excepção.

Wine Enthusiast considera Lisboa um dos 10 melhores destinos

A revista americana Wine Enthusiast elegeu a região vitivinícola de Lisboa uma das 10 melhores para visitas enoturísticas. O texto é assinado por Lauren Mowery, que elogia a diversidade de terroirs, castas e vinhos de Lisboa e oferece várias sugestões de visita. Por aqui passaram Adega Regional de Colares, Adega Viúva Gomes e Casal Sta. […]

A revista americana Wine Enthusiast elegeu a região vitivinícola de Lisboa uma das 10 melhores para visitas enoturísticas. O texto é assinado por Lauren Mowery, que elogia a diversidade de terroirs, castas e vinhos de Lisboa e oferece várias sugestões de visita. Por aqui passaram Adega Regional de Colares, Adega Viúva Gomes e Casal Sta. Maria. Mais a norte, a Wine Enthusiast recomenda Bucelas “para um mergulho a fundo na casta Arinto”. Que visitar? Quinta da Romeira, Quinta de Chocapalha e Casa Santos Lima. Um pouco mais ao lado, Lauren Mowery sugere visitas à Quinta do Pinto e Quinta do Monte d’Oiro.
O artigo inclui ainda um conjunto de sugestões para comer e de lugares para pernoitar, mas quase todos na cidade de Lisboa.
Lauren Mowery diz que “até há pouco tempo, Lisboa era uma das regiões da Europa por descobrir, mas muita coisa tem aparecido agora nos canais de media sociais: como as fotogénicas fachadas de Lisboa, as suas vistas atlânticas, as terras pontilhadas de vinhas e a icónica Torre de Belém. E não descuremos todos os belíssimos vinhos locais que existem para desfrutarmos”.
Lisboa ficou ao lado de outros destinos como Tasmânia (Austrália), Vale de Temecula (Califórnia, Estados Unidos), Vale de Maipo (Chile), Tessalónica (Grécia), lago Guarda (Itália), Beaujolais (França), Seattle (Estados Unidos), Lavaux (Suiça) e Banguecoque (Tailândia). Pode ver o artigo completo no SITE.

Marcas da Sogrape reconhecidas pela sustentabilidade

A Casa Ferreirinha e a Sandeman foram, recentemente, distinguidas pelo BRIT, Botanical Research Institute of Texas, com um prémio de sustentabilidade: Medalha de Platina para a primeira e de Ouro para a segunda. Este reconhecimento, no âmbito dos “2019 International Award of Excellence in Sustainable Winegrowing”, destina-se ao fomento das boas práticas nas vertentes ambiental, […]

A Casa Ferreirinha e a Sandeman foram, recentemente, distinguidas pelo BRIT, Botanical Research Institute of Texas, com um prémio de sustentabilidade: Medalha de Platina para a primeira e de Ouro para a segunda. Este reconhecimento, no âmbito dos “2019 International Award of Excellence in Sustainable Winegrowing”, destina-se ao fomento das boas práticas nas vertentes ambiental, económica e social, por parte dos produtores vitivinícolas. O BRIT, uma organização internacional sem fins lucrativos, é um centro de investigação e protecção de plantas que tem como papel a sensibilização para a conservação da flora e da biodiversidade.

Herdade das Servas: Quatro novidades e uma bela surpresa

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O melhor que se pode dizer das propostas mais recentes da Herdade das Servas é que fazem jus ao nome e estilo da casa. Vinhos cheios, mas elegantes, traçando a ponte entre as tradições do passado e […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O melhor que se pode dizer das propostas mais recentes da Herdade das Servas é que fazem jus ao nome e estilo da casa. Vinhos cheios, mas elegantes, traçando a ponte entre as tradições do passado e os gostos actuais. E, desta vez, até havia mais qualquer coisa…

TEXTO Luís Francisco
FOTOS Cortesia do produtor
NOTAS DE PROVA Nuno de Oliveira Garcia

Há produtores sempre atentos à possibilidade de “piscar o olho” ao mercado, constantemente em busca de algo novo, diferente, que chame a atenção. Outros assentam a sua estratégia na solidez das propostas e na manutenção de uma imagem de marca que fala por si. A Herdade das Servas inclui-se, claramente, neste segundo grupo, mas nem por isso deixou de surpreender durante o lançamento recente dos seus novos vinhos, apresentando um Garrafeira que nos faz viajar no tempo.
Comecemos pelo final, exactamente o momento da refeição em que foi servido o Herdade das Servas Garrafeira tinto 2010, um vinho de que apenas foram feitas 1059 garrafas e que só estará disponível na loja e restaurante da própria herdade, em S. Bento do Ameixial, Estremoz. Feito com as castas tradicionais do Alentejo (Alicante Bouschet, Trincadeira, Aragonez), mas trabalhado para criar algo “completamente diferente”, como explicou Luís Serrano Mira, um dos responsáveis pela enologia (com Ricardo Constantino), este é um vinho fermentado em barricas rotativas de 500 litros, onde estagiou mais 24 meses. Esteve seis anos em garrafa e fala-nos de outras eras, da complexidade e riqueza dos tempos em que o tempo passava mais devagar.
“Sempre nos foi passado pelo nosso pai o culto dos vinhos velhos”, recordou Luís Serrano Mira, acompanhado pelo seu irmão Carlos, responsável pela viticultura. E foi destas memórias que surgiu a vontade de fazer um Garrafeira, em edição limitada e exclusiva, mas que poderá ter sucessores – se houver procura, há vinhos na adega para satisfazer o gosto de um público forçosamente restrito (a garrafa custa 70 euros).
E é desta relação de contínuo equilíbrio entre a herança do passado (pelo menos 350 anos e 13 gerações a fazer vinho naquela terra) e os novos caminhos ditados pelas exigências do mercado e as opções estratégicas da empresa que se tem feito a imagem da Herdade das Servas. Uma casa pouco dada à procura incessante de novidades, como já foi dito, mas longe de qualquer conformismo – e isso ficou evidente há dois anos, quando assumiu a opção de risco de acabar com a gama de entrada Vinha das Servas e concentrar esforços nas restantes, Monte das Servas e Herdade das Servas, reestruturando de caminho a adega e as vinhas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”29251″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com uma produção anual que oscila entre 1,2 e 1,5 milhões de garrafas e apenas 15% dirigida à exportação, as marcas Servas são basicamente omnipresentes na restauração e muito pouco vistas nas grandes superfícies. Também isto explica a prioridade de manter um perfil estável a cada nova colheita, missão mais uma vez cumprida com os vinhos agora apresentados. Da “vindima mais precoce de que há registo nas Servas” chegam-nos o Monte das Servas rosé 2017 e o Herdade das Servas Colheita Seleccionada branco 2017. O ano de 2015, que permitiu “uma bela colheita de tintos”, oferece-nos o Herdade das Servas Reserva tinto e o Herdade das Servas Alicante Bouschet, varietal que terá em breve a companhia de um Touriga Nacional. Muito sabor e volume de boca, com uma elegância que se sobrepõe ao grau alcoólico elevado. São tintos das Servas e está tudo dito.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº16, Agosto 2018

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Miguel Laffan vai chefiar Porto Santa Maria

Miguel Laffan

No ano em que comemora 40 anos, o chef Miguel Laffan encerra um ciclo de vida e do seu percurso profissional e regressa à sua terra natal, para liderar a cozinha do Porto Santa Maria. “Cresci em Cascais, cidade pela qual sou apaixonado e senti que estava na hora de voltar às minhas raízes”, afirmou […]

No ano em que comemora 40 anos, o chef Miguel Laffan encerra um ciclo de vida e do seu percurso profissional e regressa à sua terra natal, para liderar a cozinha do Porto Santa Maria. “Cresci em Cascais, cidade pela qual sou apaixonado e senti que estava na hora de voltar às minhas raízes”, afirmou ele. “Este ano farei 40 anos e há 20 que estava fora da minha terra natal. É o momento perfeito para voltar, com toda a experiência que acumulei neste percurso tão rico de experiências e memórias”.

Para além de ser novo chef executivo, Miguel Laffan faz também parte da estrutura accionista do Porto Santa Maria. O comunicado de imprensa indica que “Miguel chega com vontade de levar este espaço para uma nova fase da sua história, reconquistar clientes do passado e de seduzir novos amantes da cozinha costeira, homenageando sem truques nem fantasias o melhor que Portugal tem – o seu peixe e marisco”.

Miguel Laffan, recorde-se, chefiava há oito anos a cozinha do LAND Vineyard’s, em Montemor-o-Novo. Aqui conquistou uma estrela Michelin, ainda a única na restauração Alentejana.

Sob os comandos de Laffan ficará ainda o seu espaço no Mercado da Ribeira – “Miguel Laffan” – e a consultoria ao restaurante Atlântico no Monte Estoril, este último com rasgos de cozinha de autor contemporânea, à beira-mar. Laffan é ainda Embaixador da TAP, no programa “Taste the Stars”, e da marca de bacalhau Riberalves.

Whisky Cutty Sark vai ser distribuído pela Gran Cruz

Em Dezembro de 2018, o grupo Edrington vendeu a marca Cutty Sark Scotch Whisky à gigantesca distribuidora francesa La Martiniquaise-Bardinet, por cá mais conhecida pela empresa Gran Cruz, de que é proprietária. Na sequência dessa aquisição, a distribuição em Portugal da marca Cutty Sark passou para as mãos da Companhia União dos Vinhos do Porto […]

Em Dezembro de 2018, o grupo Edrington vendeu a marca Cutty Sark Scotch Whisky à gigantesca distribuidora francesa La Martiniquaise-Bardinet, por cá mais conhecida pela empresa Gran Cruz, de que é proprietária. Na sequência dessa aquisição, a distribuição em Portugal da marca Cutty Sark passou para as mãos da Companhia União dos Vinhos do Porto e Madeira, a empresa de distribuição do Grupo Gran Cruz em terras lusas. Até esta data, a Cutty Sark vinha sendo distribuída pela Sogrape desde 2001. Jorge Dias, director-geral da Gran Cruz considera que “o Cutty Sark é um grande whisky escocês e um ícone do segmento em Portugal, pelo que a distribuição do Cutty Sark consolida a nossa posição como um dos principais distribuidores de vinhos e destilados em Portugal, juntando-se ao nosso portefólio de marcas internacionais como Label 5, Glen Moray, vodka Poliakov, bem como aos vinhos do Porto e do Douro das marcas Porto Cruz, Dalva e Quinta de Ventozelo”.

Sogrape comprou Quinta da Romeira, em Bucelas

Quinta da Romeira, Sogrape

A notícia corria há algum tempo nos corredores do mundo vínico português, mas só agora foi oficialmente confirmada. A famosa Quinta da Romeira, na sub-região de Bucelas, passou para o universo vínico da maior empresa portuguesa do sector, a Sogrape, que faz a sua primeira incursão na região de Lisboa. A Quinta da Romeira possui […]

A notícia corria há algum tempo nos corredores do mundo vínico português, mas só agora foi oficialmente confirmada. A famosa Quinta da Romeira, na sub-região de Bucelas, passou para o universo vínico da maior empresa portuguesa do sector, a Sogrape, que faz a sua primeira incursão na região de Lisboa. A Quinta da Romeira possui 75 hectares de vinha e considera-se que tem a maior folha de Arinto do país. No negócio entraram ainda as generosas instalações da quinta e uma adega de grande dimensão, onde se têm vinificado, ao longo dos anos, vinhos de marcas como Prova Régia e Morgado de Sta. Catherina.

“Entrar em Lisboa era, para a Sogrape, obrigatório. E fazê-lo através da sub-região de Bucelas é, para nós, um enorme motivo de alegria e orgulho, mas também de grande responsabilidade”, comentou Fernando da Cunha Guedes, CEO da Sogrape.

A Grandes Escolhas soube, entretanto, que o responsável técnico que irá liderar o projecto é António Braga. Este enólogo já era até agora responsável pelos vinhos da Quinta de Azevedo (Vinhos Verdes), pela adega da Bairrada, onde se faz o Mateus rosé, e tem ainda uma missão de supervisão na Quinta dos Carvalhais (Dão), trabalhando aí com Beatriz Cabral de Almeida. A Grandes Escolhas soube ainda que grande parte da estrutura de pessoal da Quinta da Romeira se irá manter.

Os mais antigos registos da Quinta da Romeira remontam a 1703, e aqui chegou a repousar o Duque de Wellington. Localizada em Bucelas, a 30 minutos de Lisboa, a propriedade tem uma área total de 130 hectares, sendo que destes tem actualmente 75 hectares de vinha em produção, estando a área restante ocupada por floresta.

Com esta aquisição, a Sogrape passa assim a incluir mais uma região no seu portefólio de vinhas/adegas (marcas). A empresa está no Douro (Casa Ferreirinha) e no Vinho do Porto (Sandeman, Ferreira e Offley), no Dão (Quinta dos Carvalhais), nos Vinhos Verdes (Gazela e Azevedo), na Bairrada e no Alentejo (Herdade do Peso). Mas tem ainda propriedades fora de Portugal, nomeadamente na Argentina, Chile, Espanha e Nova Zelândia.

Vinhos portugueses são “hot” para retalhistas internacionais

Segundo o ProWein Business Report, relativo ao ano de 2018 e desenvolvido em colaboração com a Universidade alemã de Geisenheim, um em cada cinco retalhistas internacionais pretende adicionar vinhos portugueses ao seu portfólio. É já o segundo ano consecutivo em que este estudo considera Portugal como um país em afirmação no panorama internacional do vinho. […]

Segundo o ProWein Business Report, relativo ao ano de 2018 e desenvolvido em colaboração com a Universidade alemã de Geisenheim, um em cada cinco retalhistas internacionais pretende adicionar vinhos portugueses ao seu portfólio. É já o segundo ano consecutivo em que este estudo considera Portugal como um país em afirmação no panorama internacional do vinho. Esta conclusão foi retirada de uma amostra de mais de 2300 operadores inquiridos, do sector do vinho, originais de 46 mercados de todo Mundo, que colocam Portugal à frente de países como a África do Sul e a Argentina. Estes três são as prioridades para os planos de investimento até 2021, destinando-se a completar ou substituir parcialmente as gamas existentes, dominadas, até ao momento, pela Itália, França, Espanha, Alemanha e Austrália.
Esmiuçando este estudo, conclui-se também que Portugal está no topo das preferências dos retalhistas e importadores de vinho da Europa Central, representando a opção de 23% dos inquiridos desta área. Também na Alemanha os vinhos portugueses estão no topo das preferências, com a mesma percentagem. Tudo isto vai de encontro a uma tendência entusiasmante: as regiões vitivinícolas menos difundidas têm cada vez mais potencial em ser incluídas nos portfólios especializados de distribuidores do sector.