Vintage 2018: Taylor’s vai ser ‘clássico’, mas é o único do grupo

Da colheita de 2018 apenas será engarrafado como Porto Vintage a marca Taylor’s, anunciou o grupo The Fladgate Partnership. As marcas Fonseca e Croft não serão Vintage “clássico”, antes usando segundas designações, a saber: Fonseca Guimaraens Vintage 2018 e Croft Quinta da Roeda Vintage 2018. A designação “clássico”, apesar de não reconhecida “oficialmente” pelo Instituto […]
Da colheita de 2018 apenas será engarrafado como Porto Vintage a marca Taylor’s, anunciou o grupo The Fladgate Partnership. As marcas Fonseca e Croft não serão Vintage “clássico”, antes usando segundas designações, a saber: Fonseca Guimaraens Vintage 2018 e Croft Quinta da Roeda Vintage 2018. A designação “clássico”, apesar de não reconhecida “oficialmente” pelo Instituto do Vinho do Douro e Porto, é, em alguns produtores de Vinho do Porto, um sinal de que se atingiu nesse ano uma qualidade muito elevada.
Esta é a terceira vez consecutiva que a Taylor’s declara Vintage “clássico”, algo muito raro, até porque, em média, apenas sucede três vezes por década.
O lançamento destes Vintage acontecerá hoje, dia 23 de Abril às 16h00, via Instagram Live da @taylorsportwine.
The Yeatman abre loja online de vinho com 700 referências

A garrafeira do The Yeatman – hotel do grupo The Fladgate Partnership que também detém a Taylor’s – já era conhecida por ser uma das maiores e melhores do país. Agora, abre as suas portas de forma diferente, através de uma loja online que inclui cerca de 700 das suas referências. Na The Yeatman Wine […]
A garrafeira do The Yeatman – hotel do grupo The Fladgate Partnership que também detém a Taylor’s – já era conhecida por ser uma das maiores e melhores do país. Agora, abre as suas portas de forma diferente, através de uma loja online que inclui cerca de 700 das suas referências.
Na The Yeatman Wine Shop podem assim encontrar-se as sugestões de Beatriz Machado, directora de vinhos do hotel, que englobam os parceiros vínicos do The Yeatman. Está ainda disponível um serviço de aconselhamento personalizado, através do e-mail winecellar@theyeatman.com.
O comunicado de imprensa da empresa, informa também da disponibilidade de packs especiais: “Há uma secção dedicada para os vinhos do dia-a-dia que acompanham as refeições, com opções entre os 5 e os 10€, e ainda quatro packs que fazem ligação directa aos diferentes terroirs de Portugal. Dois deles, desafiam à experimentação em casa: o “Pack Ilhas” aproxima-nos do mar, explorando o território dos Açores e da Madeira e o “Pack Regiões” permite redescobrir cada uma das regiões vitivinícolas portuguesas, provando seis referências e comparando as suas características. Já os restantes dois, são ideais para oferecer: trata-se do “Pack Espumantes” e do “Pack Porto” que conta com duas referências de vinho do Porto”.
Em compras a partir de 50€, a serem entregues em Portugal Continental, os portes estão incluídos.
Participe no estudo sobre o consumo de vinho na Europa

O professor de Economia João Fernandes Rebelo, que lecciona na UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, está a participar num estudo sobre o comportamento e atitudes dos consumidores europeus de vinho. Diz o professor que “Na Europa e, em especial, em Portugal, o setor vitivinícola tem importância económica, social e cultural relevante. A exemplo […]
O professor de Economia João Fernandes Rebelo, que lecciona na UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, está a participar num estudo sobre o comportamento e atitudes dos consumidores europeus de vinho.
Diz o professor que “Na Europa e, em especial, em Portugal, o setor vitivinícola tem importância económica, social e cultural relevante. A exemplo de outras atividades, também esta está a sofrer os efeitos da Covid-19.
Cientes desta situação, o board da European Association of Wine Economists (EuAWE) – https://www.euawe.com/about-us/ – e a INSEEC – School of Business and Economics, Universidade de Bordéus, entenderam ser de interesse, académico e para a tomada de decisões empresariais e de política económica, realizar um estudo sobre o comportamento e atitudes dos consumidores europeus de vinho”.
De modo a conseguirem uma amostra aleatória e o mais ampla possível, abrangendo todos os segmentos de consumidores, os investigadores decidiram lançar um inquérito on-line com divulgação e efeito em “bola de neve”, sendo os resultados finais publicitados a breve prazo no site da EuAWE.
O inquérito, dizem, é “muito simples e não demora mais de 5 minutos a preencher”. Poderá fazê-lo aqui.
Produtores nacionais unem-se em plataforma solidária

O movimento Eu Apoio a Produção Nacional reúne num site – consumirportugues.pt – o acesso às lojas online de vários produtores, onde cada um tem disponível um produto ou pack solidário. 10% das vendas dos produtos definidos revertem para os Hospitais Públicos Santa Maria, em Lisboa, e São João, no Porto. Os produtores de vinho […]
O movimento Eu Apoio a Produção Nacional reúne num site – consumirportugues.pt – o acesso às lojas online de vários produtores, onde cada um tem disponível um produto ou pack solidário. 10% das vendas dos produtos definidos revertem para os Hospitais Públicos Santa Maria, em Lisboa, e São João, no Porto. Os produtores de vinho presentes são a A&D Wines, a José Maria da Fonseca e Quinta do Paral. Este último, da Vidigueira, tem dois pack’s solidários, ambos com 3 garrafas cada: um a €26,40 e o outro a €49,70.
O pack da A&D Wines, dos Vinhos Verdes, também tem 3 vinhos, mas a empresa deixa-escolher quais os 3 Monólogo que pretende, entre cinco castas brancas disponíveis.
Finalmente, a José Maria da Fonseca seleccionou 5 Periquita, desde os ‘colheita‘ (€4,99) até ao Superyor 2015 (€39.99). Compre o que quiser, nas quantidades que quiser.
Num contexto COVID19, o Movimento Eu Apoio a Produção Nacional quer manter dinâmica a economia promovendo o consumo de produtos nacionais e ao mesmo tempo ajudar os hospitais que estão na linha da frente no combate à pandemia. Em período de quarentena, e com as limitações impostas pelo Estado de Emergência, muitos dos produtores nacionais viram os seus principais canais de escoamento encerrados.
Associação Bagos d’Ouro: A fintar destinos de uma região

Há dez anos houve alguém que olhou para o Douro e viu o que muito pouca gente vê. Esse alguém resolveu fazer a diferença e criar a Associação Bagos d’Ouro, transformando a vida de muitas crianças e jovens. TEXTO Mariana Lopes FOTOS Bagos d’Ouro Quando nos lembramos do Douro, o que vemos? As bonitas e […]
Há dez anos houve alguém que olhou para o Douro e viu o que muito pouca gente vê. Esse alguém resolveu fazer a diferença e criar a Associação Bagos d’Ouro, transformando a vida de muitas crianças e jovens.
TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Bagos d’Ouro
Quando nos lembramos do Douro, o que vemos? As bonitas e verdejantes encostas de vinha em patamares que acabam num rio que, com o sol da manhã reflectido, proporciona uma das mais incríveis visões do nosso país. De quando a quando, as tabuletas e pedaços de muro que, à maneira hollywoodesca, ostentam os nomes das prósperas quintas produtoras de vinho, do Porto e “de mesa”, negócio que movimenta milhões e que leva o nome de Portugal para os mais distantes locais do Mundo. É verdade que tudo isto faz parte do Douro, mas a realidade social que esta região encerra em si, longe dos olhos menos atentos e mais estrangeiros ao vale, é muito mais obscura. Predominantemente rural e com graves problemas socioeconómicos, o Douro tem um índice de envelhecimento da população elevadíssimo que, em 2015 e segundo o INE, atingia o valor 203.2 (quociente entre o número de pessoas com 65 anos, ou mais, e o número de pessoas entre os 0 e os 14 anos). Este factor está directamente relacionado com uma grande taxa de analfabetismo na região, que representa aqui 8.64% (dado de 2014, comparável aos 5% da Região Norte do país e 5.2% de Portugal Continental). Naturalmente, isto leva a que haja um nível relevante de desvalorização escolar por parte dos pais e encarregados de educação, relativamente aos seus filhos e educandos. Estes problemas, juntamente com outros factores latentes, como o alcoolismo, a violência doméstica e o desemprego (em 2016 e segundo o IEFP, das 200.792 pessoas desempregadas no Norte, 6.5% cabiam ao Douro), chamaram a atenção de Luísa Amorim, administradora da duriense Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Em conversas com o Padre Amadeu Castro, de São João da Pesqueira, surgiu a vontade de agir, de fazer algo sustentável pelas crianças e jovens do Douro, muitos deles com um enorme e desaproveitado potencial. Nasceu assim, em 2010, a Associação Bagos d’Ouro, uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) que começou com uma equipa profissional de apenas duas pessoas, que trabalhava com dez famílias: cinco em Sabrosa e cinco em São João da Pesqueira. Actualmente já são nove os profissionais, ajudados por muitos voluntários, a mudar a vida de 145 crianças e jovens, de mais de 80 famílias em seis concelhos.
O processo
Mas o que faz, na verdade, a Bagos d’Ouro, e como actua? Inês Taveira, jurista de formação e Coordenadora Geral da Associação, elucida que esta “tem foco na educação, mais do que em todas as outras áreas que a Bagos d’Ouro toca por consequência, acompanhando o percurso educativo e pessoal de cada criança, desde o primeiro ano da escola primária até à integração na vida activa”. Antes de se incluir na causa, Inês trabalhava no mundo da política, e não trocava o que agora faz por nada. No dia a dia, tem Mafalda Ferrão, psicóloga e Coordenadora Social da Bagos, como um dos seus braços direitos, que nos explica como tudo se processa. “Quando há lugar para novas crianças ou jovens, procedemos à sinalização, trabalhando com a rede social do concelho em questão, ou seja, com as entidades que respondem aos problemas sociais”, expõe Mafalda. A ligação faz-se, predominantemente, com a escola e é ela que abre a porta à associação e onde esta mais actua. Quando uma contacta a outra, são os professores (já munidos de ferramentas como, por exemplo, questionários específicos) que partem para a identificação das crianças que, sendo de famílias em situação de fragilidade financeira ou social, possam ver na Bagos d’Ouro uma oportunidade para construir um bom projecto de vida. “Ir mais longe do que iriam sem a retaguarda da Bagos”, diz a psicóloga. Depois, é já dentro da associação que se faz uma triagem para apurar quais os indivíduos identificados que mais cumprem os critérios, sendo os principais a carência económica, poucas oportunidades educativas e família com muito baixa escolaridade. Se forem mais velhos, são considerados os jovens que tenham uma muito boa prestação escolar, mas que a família não tem capacidade para lhes dar oportunidades educativas. De seguida, a equipa da Bagos d’Ouro vai a casa da criança ou jovem fazer a sua avaliação que, posteriormente, leva à elaboração de um parecer. É a direcção (encabeçada por Luísa Amorim), que toma a decisão final. Inês Taveira desenvolve, acrescentando que “É um trabalho muito presencial, quer na escola quer em casa, ao qual chamamos de ‘trabalho de proximidade’, pois só assim se podem encarar projectos de vida”. As sessões de atendimento individuais fazem-se, de modo geral, na escola, e os profissionais que estão responsáveis por casa concelho (um por cada) vivem no Douro e estão mais presentes, fisicamente. As visitas domiciliárias, por sua vez, acontecem de dois em dois meses, para que não se perca o envolvimento da família.
O Compromisso
“Honramos o nosso vínculo com as crianças e jovens, e eles connosco, através de um documento, o Compromisso”, conta Mafalda Ferrão. Nele, as crianças definem e deixam escrito os seus objectivos e metas, quer seja subir as notas, integrar uma oportunidade educativa diferente, entrar no Inglês ou nos Escuteiros, ou integrar um voluntariado, por exemplo. Este documento é assinado pelas duas partes, a criança/jovem e o técnico, e vai sendo monitorizado ao longo do tempo. “No fim do ano, o Compromisso é avaliado e fazemos uma cerimónia de entrega de diplomas e prémio de mérito. Não é obrigatório ter ‘nota 5’ a tudo para receber um diploma de Ouro, por exemplo. Pode ser um aluno de 3 que cumpriu todos os seus objectivos, ou um aluno que melhorou a Inglês de 2 para 3. Os de prata implicam que o aluno tenha cumprido 70% dos seus objectivos. E os que não cumpriram, levam um ‘puxão de orelhas’”, disse Mafalda, rindo.
Uma das dinâmicas mais interessantes da associação é a sinergia que está a começar a verificar-se, entre mais velhos e mais novos, no que toca a explicações e ajuda no estudo. A Mafalda explica: “Estamos a desenvolver isso porque muitas vezes, principalmente nos mais pequenos, há falta de estímulo em casa e eles não fazem, por exemplo, os trabalhos de casa. A relação um-para-um é também muito importante a nível humano e afectivo, e quem já passou pelo mesmo consegue incutir interesse no mais novo. Quase como se fossem irmãos mais velhos”, afirma.
Os parceiros
Mas algo essencial e, na verdade, condição para que a Bagos d’Ouro possa subsistir, são os parceiros desta instituição. Além dos locais, já referidos, a associação tem outros, muitos deles ligados ao vinho, produtores do Douro que ajudaram a instituição a nascer. Hoje, já são 21 (lista completa em bagosdouro.com), e este número continua a crescer. “São empresas que estão familiarizadas com o território e que de lá retiram a sua riqueza, sentindo-se responsáveis por devolver”, revela Inês Taveira. O apoio é feito financeiramente, mas também em espécie. Com eles, a Bagos d’Ouro organiza iniciativas como as Wine Party, onde estes produtores dão a provar os seus vinhos, ou provas solidárias, às quais as empresas fornecem o vinho e o staff.
Também há toda uma panóplia de parceiros de outras áreas, como a escola de Inglês Wall Street, que fornece uma bolsa para cada jovem frequentar os cursos desta língua. Inês confessa: “Sem os parceiros, tanto da área do vinho como de muitas outras, apoiando em espécie, financeiramente ou em ambos, o nosso trabalho seria inviável, até porque as necessidades não param de crescer”, expõem a coordenadora.
A campanha Amigo é, por exemplo, uma das formas pelas quais as pessoas individuais, ou colectivas, podem ajudar uma determinada família com apoio educativo e social. “O valor oferecido pela pessoa é canalizado para aquela família e vamos dando feedback sobre os desenvolvimentos de quem se está a ajudar, no final de cada período escolar. Sejam conquistas ou dificuldades”, elucida Mafalda Ferrão. A Bagos d’Ouro tem tido grande sucesso na sua intervenção mas, por vezes, há dificuldades no processo. A psicóloga desabafa: “Temos crianças com famílias bem estruturadas e que apoiam muito, apenas tendo dificuldades económicas, mas também temos crianças oriundas de famílias com menos estruturação. Há alturas em que um lado puxa para cima e o outro puxa para baixo, em que de repente tudo o que fizemos volta para trás. No entanto, a nossa linguagem é sempre de força e não de fragilidade”.
Os resultados
Ana Catarina tem 25 anos, é de Sabrosa e foi das primeiras alunas da Bagos, tendo começado em 2012, na transição do ensino secundário para o superior. Foi sinalizada como uma jovem do 12º ano com uma enorme capacidade, para quem a Bagos poderia ser uma retaguarda. Sempre quis prosseguir alguma investigação científica, e entrou na UTAD (em Vila Real) em Genética e Biotecnologia. Fez mestrado em Oncologia, no Porto, no IPO. Entretanto interessou-se ainda mais pela área clínica, por ter lidado com ela durante o mestrado, e está hoje a tirar a sua segunda licenciatura, Medicina. Quer exercer e, em simultâneo, fazer investigação. Também ela, outrora, assinou o Compromisso, onde colocou objectivos como fazer voluntariado na Cruz Vermelha e integrar o curso de Primeiros Socorros, ou aprender inglês. Ana sempre foi muito cumpridora dos compromissos e muito ambiciosa. Mafalda Ferrão confessa, feliz: “Alguns objectivos que a Catarina colocava no Compromisso eram até para nós bastante desafiantes, tal era a sua ambição”. Talvez por isso tenha chegado onde chegou. “Chegaria sempre longe, mas com a nossa ajuda chegou ainda mais longe e não deixou objectivos de vida pelo caminho”, afirma a coordenadora social.
“O meu concelho é dos menos isolados comparando com os outros em que a Bagos está presente. Mesmo assim, é difícil frequentar a faculdade pois os transportes públicos são praticamente inexistentes”, diz Ana Catarina. “Os meus pais têm ambos o quarto ano, uma escolaridade muito baixa. Sempre trabalharam no campo e, apesar de me terem incentivado e de eu ser uma boa aluna, quando fui para a faculdade o meu pai ficou desempregado. Eu tinha uma bolsa de mérito, mas mesmo assim não era suficiente para as propinas, as necessidades diárias e o alojamento em Vila Real. A Bagos foi fundamental, desde os estágios que me ajudou a angariar, passando pelo curso na Wall Street até contactos com professores que apostaram em mim, entre outras coisas”.
Ana Catarina conta que hoje, no Douro, a generalidade dos pais já está mais escolarizada, mas ainda há muitas dificuldades gritantes como, por exemplo, famílias que não têm electricidade ou mesmo água. “Foi muito a minha realidade mas, infelizmente, ainda acontece”. E desenvolveu, dizendo que “O grande desafio é fazer os jovens bem-sucedidos na sua formação académica quererem ficar ou regressar ao Douro, para ajudar a desenvolvê-lo, criar empresas, postos de trabalho, potenciar uma região com muito para dar. Eu vejo-me a voltar e a ter uma relação de proximidade, a nível da Saúde, com os durienses”.
Hoje, a Bagos d’Ouro já não precisa de intervir na vida de Ana Catarina com o fazia, porque já está “lançada”, mas a Associação nunca se afasta completamente, nem os ex-alunos o fazem. O contacto continua e Ana Catarina está agora, inclusive, a começar o seu papel na equipa da Bagos d’Ouro.
Já são cinco os jovens que integraram com sucesso a vida activa. Inês tirou Psicologia em Coimbra e regressou a São João da Pesqueira, estando a trabalhar na Santa Casa da Misericórdia. Raquel licenciou-se em Direito e está a trabalhar num cartório notarial. Leonardo licenciou-se em Literatura Clássica e está a acabar agora o mestrado, tendo começado a estagiar, já profissionalmente, na Fundação Amália Rodrigues, em Lisboa. “Ele quer muito regressar ao Douro”, disse Mafalda “então estamos a tentar encontrar uma oportunidade profissional para ele, lá”. E Inês Taveira desabafou que “Deveria haver mais incentivos para que os jovens voltassem para o Douro, a sua região de origem, para que esta se finalmente se desenvolvesse. Mas há muito poucos”. Andreia é psicóloga e está, também ela, numa IPSS, em Bragança. “Quando começámos com as primeiras 10 famílias, ninguém sabia ao certo o que iria acontecer nem como iria ser o nosso trabalho. Eramos quase bombeiros, andávamos de casa em casa”, conta Mafalda. “Por isso, é muito engraçado vê-los já assim”.
Os números do impacto da Bagos d’Ouro falam por si: 89% de taxa de sucesso escolar; 84% dos Compromissos foram cumpridos; 64% de crianças e jovens com desempenho escolar entre Bom, Muito Bom e Excepcional; e 72% dos alunos subiram ou mantiveram a média global anual. “Se tivéssemos mais tempo, faríamos ainda mais. Esta equipa faz o que for preciso, seja coordenar a associação, abrir pães ou ir buscar bacalhau. E fazemos tudo isto muito felizes”, afirma Inês Taveira. Quando questionada sobre que apelo quereria deixar, concluiu que “O que nós mais pedimos é que as pessoas falem da Bagos d’Ouro. Lembrarem-se de nós, por exemplo na altura da consignação do IRS, que é uma fonte de receita e não há qualquer prejuízo para as pessoas. Se possível, tornarem-se Amigo da Bagos d’Ouro ou voluntários e, muito importante, darem-nos voz, quer seja num evento vínico ou de outra forma, permitindo-nos apresentar e passar a nossa mensagem”. Precisam de fundos, é certo, mas há várias maneiras de ajudar que não implicam bens materiais. “Gostávamos que um dia o trabalho da Bagos d’Ouro deixasse de fazer sentido. Isso seria sinal de que a situação social do Douro teria melhorado muito”, confessa. No entanto, a dificuldade no Douro é permanente, pois continua a ser uma região muito pobre. “É mais isolada, e o isolamento físico traz também o psicológico. Vão sempre existir famílias e jovens para ajudar. Discute-se muito a questão da mão-de-obra e da falta dela e, realmente, se nada for feito vamos ter um grande êxodo de jovens, o que agravará ainda mais a situação”.
Uma coisa é certa, iniciativas como a Bagos d’Ouro têm o poder de ser pontos de viragem para a transformação de toda uma região. E é de louvar a coragem de quem dá o “pontapé de saída”.
Edição nº 34, Fevereiro de 2020
Bairrada lança vídeo com mensagem de esperança para sector e país

A região vitivinícola da Bairrada lançou hoje um vídeo promocional com o nome “No sector do vinho: fortes e unidos, vamos resistir”. Este vídeo pretende ser uma mensagem de apoio e esperança para todo o sector do vinho, apelando à união das regiões vitivinícolas de Norte a Sul do país. “A Bairrada acredita que, se […]
A região vitivinícola da Bairrada lançou hoje um vídeo promocional com o nome “No sector do vinho: fortes e unidos, vamos resistir”. Este vídeo pretende ser uma mensagem de apoio e esperança para todo o sector do vinho, apelando à união das regiões vitivinícolas de Norte a Sul do país. “A Bairrada acredita que, se nos mantivermos fortes e unidos, ultrapassaremos as dificuldades que o surto do novo coronavírusnos está a impor a todos”, diz o comunicado de imprensa.
Este vídeo-mensagem pode ser visto no Youtube, no Facebook e no Instagram da Bairrada, e aqui:
Ramos Pinto anuncia Quinta do Bom Retiro Vintage 2018

A Ramos Pinto, clássica empresa do Douro e Porto que tem Ana Rosas como Master Blender, acaba de anunciar o lançamento do vinho do Porto Vintage 2018 da Quinta do Bom Retiro. Em comunicado de imprensa, a Ramos Pinto descreve o ano vitícola de 2018, nesta mesma quinta: “(…) o Inverno de 2018 foi frio, […]
A Ramos Pinto, clássica empresa do Douro e Porto que tem Ana Rosas como Master Blender, acaba de anunciar o lançamento do vinho do Porto Vintage 2018 da Quinta do Bom Retiro.
Em comunicado de imprensa, a Ramos Pinto descreve o ano vitícola de 2018, nesta mesma quinta: “(…) o Inverno de 2018 foi frio, seco e registou baixos níveis de precipitação. Com o início da Primavera, surgiram finalmente chuvas intensas e abundantes, acompanhadas de temperaturas frescas, que não só atrasaram a vindima, como dificultaram os trabalhos na vinha. (…) Agosto e Setembro, os dois meses cruciais para maturação das uvas, foram extremamente secos e quentes, permitindo atingir o estado desejado para a colheita”.
Assim, Ana Rosas declara que “2018 foi um dos anos mais desafiantes a nível vitícola, mas resultou em vinhos de uma pureza e fruta excepcional!”.
AMA: campanha solidária da Malhadinha apela aos consumidores

A Herdade da Malhadinha Nova e a Garrafeira Soares, duas empresas do mesmo grupo, criaram uma campanha de angariação de fundos para ajudar três instituições, na prevenção e combate à Covid-19, a campanha AMA – Apoia, Mobiliza e Atua. Este apoio será feito de três formas: criação das três páginas de fundraising , uma para […]
A Herdade da Malhadinha Nova e a Garrafeira Soares, duas empresas do mesmo grupo, criaram uma campanha de angariação de fundos para ajudar três instituições, na prevenção e combate à Covid-19, a campanha AMA – Apoia, Mobiliza e Atua. Este apoio será feito de três formas: criação das três páginas de fundraising , uma para cada uma das instituições; doação de 25 mil euros por parte das duas empresas; doação de packs patrocinados pela Herdade da Malhadinha Nova e Garrafeira Soares, através da página de fundraising, nos valores de €250, €500 e €1000. A instituições escolhidas para tal, são as seguintes:
- IMM, Instituto de Medicina Molecular. Instituição nacional que tem tido um papel activo não apenas no combate à pandemia como na investigação de soluções preventivas futuras;
- ABC, Algarve Biomedical Center. Encontra-se na linha da frente no combate ao novo coronavírus com a realização, no terreno, de testes e tantas outras iniciativas, aqui, no Algarve, onde geograficamente está a sede da GS e a maior parte dos nossos colaboradores e clientes que queremos cuidar e proteger;
- SERHUMANO. A iniciativa informal resultante de uma parceria entre a HMN – Herdade da Malhadinha Nova, o IPB – Instituto Politécnico de Beja e a Cáritas Diocesana de Beja, com o objectivo de implementar e concretizar acções de combate e prevenção à Covid-19 no concelho de Beja onde nasceu o projecto Herdade da Malhadinha Nova.
As duas empresas lançam, desta forma, o apelo ao consumidor para que este se junte a esta causa e ajude as referidas instituições:
Para apoiar o IMM, clique aqui.
Para apoiar o ABC, clique aqui.
Para apoiar o SERHUMANO, clique aqui.