Messias dá a conhecer os novos LBV e Vintage

A data marcava o Dia Internacional do Vinho do Porto e, para a Messias, cuja notoriedade como produtora de vinho do Porto se notabiliza sobretudo nos Indicação de Idade e Colheitas, era um dia diferente: a apresentação cabia aos novos Messias LBV 2019 Unfiltered e Messias Vintage 2022. A cidade Invicta foi o palco escolhido, […]
A data marcava o Dia Internacional do Vinho do Porto e, para a Messias, cuja notoriedade como produtora de vinho do Porto se notabiliza sobretudo nos Indicação de Idade e Colheitas, era um dia diferente: a apresentação cabia aos novos Messias LBV 2019 Unfiltered e Messias Vintage 2022.
A cidade Invicta foi o palco escolhido, cabendo à anfitriã Pousada do Porto, do Grupo Pestana, acolher os convidados, maioritariamente turistas estrangeiros hóspedes daquela unidade hoteleira.
A apresentação coube a Ana Urbano, a enóloga residente, responsável por todos os vinhos generosos da empresa familiar que completa o seu primeiro centenário já em 2026. A tónica destes dois rubys coloca-se na afirmação do território de onde são provenientes, a Quinta do Cachão, em Ferradosa, nas portas de entrada para o Douro Superior. Os solos xistosos, as vinhas com boa exposição solar e as condições climatéricas definem o comportamento da trilogia de castas mais usada nos vinhos do Porto da Messias: Touriga Francesa, Touriga Nacional e Tinta Roriz. São estas as características que definem um estilo clássico, que marca uma identidade quase secular dessa casa.
No Messias LBV 2019, a enóloga quis destacar as características de um ano em que, do início da Primavera e até meados de Agosto, houve temperaturas moderadas, permitindo uma maturação das uvas equilibrada, completando-se o verão, até à vindima, com temperaturas elevadas que trouxeram o álcool provável tão necessário à manufatura de Portos de qualidade. Já o Messias Vintage 2022 é o retrato de um ano de intensa concentração, fruto de um Verão tórrido, precedido de uma primavera com paragens na maturação que, na vindima, deram origem a bagos mais pequenos e maior concentração de açucares. Com 20 meses em pipas antes do seu engarrafamento, que ocorreu em Julho de 2024, este vintage mostra todas as virtudes, complexidade e juventude, que fazem dele um puro objeto de prazer.Ambos estão no mercado, encontrando-se o Messias LBV Unfiltered 2019 com um P.V.P. de 18€ e o Messias Vintage 2022 com um P.V.P. de 60€.
António Boal compra vinha velha para reforçar gama premium

A Costa Boal Family Estates adquiriu mais 10 hectares em Mirandela, com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da empresa no território transmontano e alargando a sua área de produção para 22 hectares de vinha velha. A propriedade tem também um hectare de olival, o que permite, ao produtor, entrar no mercado do azeite […]
A Costa Boal Family Estates adquiriu mais 10 hectares em Mirandela, com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da empresa no território transmontano e alargando a sua área de produção para 22 hectares de vinha velha. A propriedade tem também um hectare de olival, o que permite, ao produtor, entrar no mercado do azeite gourmet.
Esta aquisição, que aumenta a capacidade de produção de vinhos com origem transmontana de António Boal para cerca de 25 a 30 mil garrafas, integra a estratégia da Costa Boal Family Estates de acompanhar o crescimento da procura de vinhos premium.
“Sempre sublinhei o quanto acredito no potencial das vinhas velhas, pelos vinhos extraordinários que nos permitem criar”, conta António Boal, acrescentando que “o objetivo desta compra é aumentar a qualidade dos vinhos em portefólio”.
Com raízes no Douro desde 1857, em Cabêda, Alijó, António Boal reforçou os laços com o Douro, revitalizando a adega e vinhas de família. Mais tarde a sua empresa foi alargando o projeto a Trás-os-Montes e Alentejo.
Actualmente a Costa Boal Family Estates está a investir meio milhão de euros num espaço de armazenamento e engarrafamento de vinhos DOC Douro, na zona industrial de Vila Real, para dar resposta à crescente procura por vinhos premium. Em breve prevê o arranque da obra do projeto de enoturismo de Favaios, que inclui a construção de um hotel quatros estrelas, com adega e restaurante, numa quinta com vinha de cinco hectares. O investimento deverá ultrapassar os três milhões de euros.
Bernardo Gouvêa deixa o IVV

O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) está em revolução. Segundo apurámos, no passado dia 23 de janeiro, em reunião presencial, o Secretário de Estado da Agricultura demitiu verbalmente o Conselho Directivo do Instituto, composto pelo seu presidente, Bernardo Gouvêa, e vice-presidente, Sandra Vicente. Ao que tudo indica, a exoneração terá efeitos a partir […]
O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) está em revolução. Segundo apurámos, no passado dia 23 de janeiro, em reunião presencial, o Secretário de Estado da Agricultura demitiu verbalmente o Conselho Directivo do Instituto, composto pelo seu presidente, Bernardo Gouvêa, e vice-presidente, Sandra Vicente.
Ao que tudo indica, a exoneração terá efeitos a partir do dia 31 de Janeiro. Contudo, até à data, ainda não foi publicado o respectivo despacho de exoneração, nem são conhecidos os nomes dos próximos membros do Conselho Directivo, do Instituto que regula e supervisiona toda a fileira vitivinícola nacional.
Bernardo Gouvêa e Sandra Vicente estiveram à frente do IVV ao longo dos últimos seis anos, atravessando assim vários ciclos de desenvolvimento e crise de um sector que, neste momento, é particularmente afectado, a nível mundial, pelo continuado decréscimo do consumo de vinho.
Distribuidora brasileira Clarets alarga o seu negócio a Portugal

A distribuidora de vinhos Clarets, que representa algumas das grandes marcas internacionais no Brasil, chegou recentemente a Portugal, com o objetivo de estabelecer uma ponte entre alguns dos melhores produtores do mundo e o mercado nacional. Quando foi fundada, em 2010, a empresa trabalhava apenas com vinhos da região francesa de Bordéus. Com o tempo […]
A distribuidora de vinhos Clarets, que representa algumas das grandes marcas internacionais no Brasil, chegou recentemente a Portugal, com o objetivo de estabelecer uma ponte entre alguns dos melhores produtores do mundo e o mercado nacional.
Quando foi fundada, em 2010, a empresa trabalhava apenas com vinhos da região francesa de Bordéus. Com o tempo foi expandindo o seu portefólio a outras regiões do país, como Alsácia, Borgonha, Champagne, Provence e Vale do Loire, alargando, mais tarde, a sua oferta de vinhos no Brasil a países como Itália, Espanha, Portugal, Chile e Argentina. “A Clarets nasceu do meu desejo de partilhar a minha paixão pelos vinhos com quem também a sente e quer ter acesso a referências e produtores especiais”, conta Guilherme Lemes, enófilo e CEO da empresa, em comunicado à imprensa, defendendo que a missão da Clarets “é facilitar o encontro de quem produz o melhor com quem procura o melhor”.
A distribuidora, que tem escritórios em S. Paulo e no Rio de Janeiro, chegou a Portugal no final de 2024 com um portefólio dominado sobretudo por referências francesas, que tem como base três pilares: “produtores de excelência, máxima qualidade e preços competitivos”. “Os nossos produtores são, maioritariamente, dos mais disputados do mundo”, salienta o CEO.
“Na Clarets Portugal, a qualidade e exclusividade dos produtores do nosso portefólio é o eixo do nosso trabalho”, afirma, acrescentando que a Clarets Portugal espera diferenciar-se pela abordagem exclusiva e personalizada ao cliente, seja ele um restaurante ou um cliente privado. A visão de Guilherme Lemes passa pela certeza que a partilha de conhecimento, experiência e referências de vinho exclusivas será um caminho decisivo para a evolução numa área de negócio relevante para Portugal.
Adega do Cartaxo entra em 2025 com sustentabilidade certificada

A Adega do Cartaxo vai poder envergar o selo de Sustainable Winegrowing Portugal, após o seu plano de sustentabilidade ter sido reconhecido e certificado pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal. O plano de sustentabilidade da Adega do Cartaxo, […]
A Adega do Cartaxo vai poder envergar o selo de Sustainable Winegrowing Portugal, após o seu plano de sustentabilidade ter sido reconhecido e certificado pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.
O plano de sustentabilidade da Adega do Cartaxo, com mais de duas décadas, iniciou-se, em 2004, com a construção de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETAR). Entre as práticas mais recentes, destaque para a aquisição de iluminação LED para toda a adega, de equipamentos modernos com variadores de velocidade de gestão eletrónica, monotorização do consumo de água, bombas de calor e painéis para a produção de águas quentes para a higienização de linhas de engarrafamento e painéis fotovoltaicos para autoconsumo.
“Estamos conscientes de que o futuro do sector passa pela sustentabilidade ambiental, social e económica, diz Pedro Gil, diretor de enologia e produção da Adega do Cartaxo. Para este responsável, como a sustentabilidade tem de ser encarada como um processo contínuo, está já previsto o desenvolvimento de soluções de melhoria a três anos.
Como um dos aspetos sensíveis deste sector é a redução do vidro, porque há mercados que ainda valorizam muito as garrafas de porte pesado, alguns deles importantes para o negócio da Adega do Cartaxo, “cabe-nos, obviamente a nós e de forma paulatina, sensibilizá-los para isso”, explica Pedro Gil. O consumo de energia e água e o tratamento das águas residuais têm grande impacto na atividade vitivinícola. Mas “aí, estamos na linha da frente.”, salienta o enólogo, acrescentando que “foi importante a mudança de mentalidade e definir uma política de sustentabilidade, assumindo que é fundamental ter práticas com isso em mente para poder estar neste sector de forma competitiva e consciente”.
Enoturismo do Centro de Portugal presente na Fitur 2025

Enoturismo do Centro de Portugal vai estar presente na Fitur 2025, uma das maiores feiras mundiais de turismo, que decorre entre os dias 22 e 26 de Janeiro em Madrid, para promover a oferta de mais de 1000 experiências a quem visitar o seu território. O evento marca o início de uma campanha internacional para […]
Enoturismo do Centro de Portugal vai estar presente na Fitur 2025, uma das maiores feiras mundiais de turismo, que decorre entre os dias 22 e 26 de Janeiro em Madrid, para promover a oferta de mais de 1000 experiências a quem visitar o seu território. O evento marca o início de uma campanha internacional para atrair enoturistas e promover os produtos das rotas do vinho das cinco regiões, criando pontes entre produtores e mercados globais.
O Enoturismo do Centro de Portugal é um iniciativa conjunta das Regiões Vitivinícolas que a compõem – Bairrada, Beira Interior, Dão, Lisboa e Tejo – para promover, de forma integrada os seus territórios, vinhos, cultura e gastronomia.
A presença em força do Turismo da Região Centro na maior feira ibérica de turismo pretende reforçar o posicionamento da região enquanto destino premium para experiências de Gastronomia e Enoturismo. Destaque, no dia 25, sábado, para a apresentação do projecto “Sabores ao Centro”, em que vai dar a conhecer a riqueza e diversidade gastronómica da região, no stand Visit Portugal, do Turismo de Portugal (Pavilhão 4). Será seguida de um “Momento de Degustação de Produtos Gastronómicos e Vinhos do Centro de Portugal”, conduzido pela chef Inês Beja, do Restaurante DeRaiz (Viseu).
Outro momento de relevo terá lugar no dia 23, quinta-feira, quando for apresentada a estratégia conjunta de promoção entre as regiões Centro de Portugal, Alentejo e Extremadura espanhola, que terá lugar no stand do Turismo da Extremadura (Pavilhão 7) e contará com intervenções de figuras de destaque do turismo ibérico, incluindo Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo de Portugal. Após esta apresentação, decorrerá no mesmo local o “Encontro Gastronómico – Alentejo e Centro de Portugal com Extremadura”.
Este ano, a FITUR espera receber o mesmo número de visitantes de 2024, cerca de 250 mil pessoas, entre profissionais e público em geral, gerando um impacto económico na cidade de Madrid de 450 milhões de euros. Estarão presentes 9.500 empresas (mais 500 do que em 2024) de 156 países e 884 expositores, o que se traduz num crescimento de 10% em relação ao ano passado.
Ravasqueira conquista certificação de sustentabilidade

A Ravasqueira, produtor de vinhos do Alentejo, foi reconhecida recentemente pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV), que autentica as práticas ambientais, sociais e de gestão responsáveis implementadas, pela empresa, ao longo de toda a sua cadeia de produção. O Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola foi desenvolvido […]
A Ravasqueira, produtor de vinhos do Alentejo, foi reconhecida recentemente pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV), que autentica as práticas ambientais, sociais e de gestão responsáveis implementadas, pela empresa, ao longo de toda a sua cadeia de produção.
O Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola foi desenvolvido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e pela ViniPortugal com o objectivo de promover práticas sustentáveis e garantir o alinhamento e o compromisso das empresas do sector vitivinícola em relação aos princípios de sustentabilidade ambiental, social e económica, tendo, como matriz ,as metas internacionais do Pacto Ecológico Europeu e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
“O cuidado com o futuro por parte WineStone é demonstrado através da sua forma sustentável de gerir e operar, que procura promover um futuro melhor para todos os seus stakeholders em termos sociais, económicos e ambientais”, disse Pedro Pereira Gonçalves, CEO da WineStone, a holding do Grupo José de Mello para o setor do vinho, a propósito da certificação da empresa. Acrescentou, também, que o seu grupo é muito claro na forma como se posiciona como operador do sector, ao assumir, como propósito, “produzir valorizando o património vitivinícola, natural e humano, e procurando projectá-lo para as gerações futuras através da produção de vinhos de forma consistente e sustentável”.
O processo de certificação da Ravasqueira culminou numa auditoria feita por uma entidade independente que assegura o cumprimento dos padrões ambientais, sociais e de gestão. O reconhecimento pelo RNCSSV mostra o empenho do grupo WineStone em executar o seu Roteiro de Sustentabilidade, composto por 22 compromissos estabelecidos em torno dos três eixos estratégicos – as Pessoas, o Capital Natural e o Governo –, em todos os ativos, territórios e comunidades onde está presente: Ravasqueira, no Alentejo, Quinta de Pancas, em Lisboa, Quinta do Retiro Novo e Quinta do Côtto, no Douro, e Paço de Teixeiró, na região dos vinhos verdes.
Algarve produziu quase dois milhões de litros de vinho em 2024

Segundo a sua Comissão Vitivinícola Regional (CVR), o Algarve produziu, no ano passado, mais de 1982 milhões de litros de vinho, o que representa um crescimento de cerca de 20% em relação a 2023 e uma das melhores produções dos últimos 15 anos. A maior parte são vinhos certificados com Denominação de Origem ou Indicação […]
Segundo a sua Comissão Vitivinícola Regional (CVR), o Algarve produziu, no ano passado, mais de 1982 milhões de litros de vinho, o que representa um crescimento de cerca de 20% em relação a 2023 e uma das melhores produções dos últimos 15 anos.
A maior parte são vinhos certificados com Denominação de Origem ou Indicação Geográfica e apenas 100 a 200 mil são de Vinho de Mesa, segundo valores adiantados por Sara Silva, a Presidente da CVR do Algarve. A responsável revela também que o crescimento se poderá dever ao aumento do número de produtores, que são actualmente 61, da área de vinha, que aumentou 180 hectares nos últimos três anos, e à reconversão de zonas já plantadas.
“Na região vende-se vinho sobretudo no verão, na época alta”, conta Sara Silva acrescentando que, “por isso, há uma grande procura de vinhos mais frescos, como os brancos, rosés e espumantes”, apesar de as produções e consumo de tintos também estarem a crescer de forma sustentável.
A maior parte do vinho produzido no Algarve é consumido durante o tempo quente, sobretudo pelos turistas que visitam a região, com a exportação a oscilar entre os 10 e 15% revela Sara Silva, acrescentando, ainda, que a maioria dos vinhos colocados lá fora destinam-se aos mercados da Europa.