Prémios Grandes Escolhas «Os Melhores do Ano» dia 1 de Março no Estoril
Como habitualmente, prevê-se que centenas de convidados possam assistir ao vivo o anuncio das escolhas da redacção da revista Grandes Escolhas dos vinhos e das personalidades, empresas, instituições e profissionais da área dos vinhos e da gastronomia em Portugal. No que se refere aos vinhos, a grande espectativa é mais uma vez revelar o Top […]
Como habitualmente, prevê-se que centenas de convidados possam assistir ao vivo o anuncio das escolhas da redacção da revista Grandes Escolhas dos vinhos e das personalidades, empresas, instituições e profissionais da área dos vinhos e da gastronomia em Portugal. No que se refere aos vinhos, a grande espectativa é mais uma vez revelar o Top 30, aqueles que o conjunto de provadores e críticos da Grandes Escolhas consideram serem os 30 melhores vinhos absolutos provados durante o ano 2023, e dentro destes, qual o melhor espumante, o melhor vinho branco, rosé, tinto e fortificado. Ainda nos vinhos são também anunciados os melhores em cada região, aquilo que a revista designa como “Os Melhores de Portugal”.
Já no que se refere aos Troféus Grandes Escolhas, serão anunciados no final do jantar os 20 Prémios Especiais, cobrindo as áreas da viticultura, da enologia, da performance dos produtores e das empresas, com assim como sommeliers e restaurantes. Em qualquer destes domínios a equipa da Grandes Escolhas escolhe por consenso os premiados que mais se distinguiram no ano transacto nas seguintes categorias:
Produtor Revelação
Produtor
Cooperativa
Empresa
Empresa de Vinhos Generosos
Produtor Singularidade
Enólogo
Enólogo de Vinhos Generosos
Viticultura
Organização
Enoturismo
Garrafeira
Loja Gourmet
Wine Bar
Restaurante
Restaurante Cozinha Tradicional
Restaurante Cozinha do Mundo
Sommelier
Premio Gastronomia David Lopes Ramos
Senhor/a do Vinho
Toda a cerimonia vai poder ser seguida por transmissão em directo através das plataformas digitais.
BARCOS WINES REFORÇA PORTEFÓLIO DA VINALDA NO VINHO VERDE
A Vinalda estabeleceu recentemente uma parceria com a Barcos Wines – Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, para a distribuição das suas marcas em Portugal. “Ao unirmos forças com a Vinalda, abrimos as portas a uma distribuição mais alargada e eficiente, para alcançarmos novos patamares de notoriedade em todo o País”, disse José […]
A Vinalda estabeleceu recentemente uma parceria com a Barcos Wines – Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, para a distribuição das suas marcas em Portugal.
“Ao unirmos forças com a Vinalda, abrimos as portas a uma distribuição mais alargada e eficiente, para alcançarmos novos patamares de notoriedade em todo o País”, disse José Oliveira, diretor geral e enólogo da Barcos Wines, após a conclusão do acordo entre as duas organizações. Já para Bruno Amaral, administrador da Vinalda, o estabelecimento da parceria é a resposta à necessidade da sua empresa ter, no seu portefólio, um produtor que completasse a sua oferta de vinhos da Região dos Vinhos Verdes. “Barcos Wines responde precisamente ao que pretendíamos, por ser uma empresa dinâmica, com vinhos de excelente relação qualidade-preço e uma imagem apelativa”. Assim, a partir de agora, as marcas Adega Ponte da Barca, Estreia e Vez passam a fazer parte da carteira da distribuidora na região do Vinho Verde.
VINHOS DE MONÇÃO E MELGAÇO COM PROVAS COMENTADAS EM GARRAFEIRAS
Os vinhos de Monção e Melgaço vão ao encontro dos consumidores em dez provas comentadas, em outras tantas garrafeiras espalhadas pelo país, numa iniciativa conjunta da CVR dos Vinhos Verdes e da Grandes Escolhas. Esta acção, em que cada uma das garrafeiras seleccionadas convida os seus próprios clientes para participar e provar os Alvarinhos, começou […]
Os vinhos de Monção e Melgaço vão ao encontro dos consumidores em dez provas comentadas, em outras tantas garrafeiras espalhadas pelo país, numa iniciativa conjunta da CVR dos Vinhos Verdes e da Grandes Escolhas.
Esta acção, em que cada uma das garrafeiras seleccionadas convida os seus próprios clientes para participar e provar os Alvarinhos, começou em Dezembro último e vai prolongar-se até Março do corrente ano.
O grande objetivo destas provas comentadas, que são orientadas pelos críticos e especialistas da revista Grandes Escolhas – Luis Lopes, Valéria Zeferino, Luis Antunes e Miguel Ferreira – é mostrar como a sub-região de Monção e Melgaço é um território de excepção, que produz vinhos brancos de classe mundial. Nelas mostra-se a grande riqueza e a diferenciação de perfiz da casta Alvarinho no seu território berço original, os concelhos de Monção e Melgaço, em função da localização das vinhas, dos solos onde estão implantadas, opções enológicas dos produtores e, sobretudo, da passagem do tempo, já que são vinhos que envelhecem com nobreza. São estas nuances que vão estar evidentes nas provas comentadas. Um mundo a descobrir. A entrada é livre, sujeito à capacidade dos espaços.
CALENDÁRIO DAS PRÓXIMAS PROVAS :
2 Fevereiro, Alcobaça, Garrafeira A Casa, com Valéria Zeferino (18:00H)
3 Fevereiro, Póvoa do Varzim, Garrafeira D. Figueiredo, com Miguel Ferreira (16:00H)
8 Março, Barcelos, Garrafeira Vinhedo, com Miguel Ferreira (19:00H)
15 Março, Porto, Copo d’Uva, com Luis Lopes (18:30H)
Garrafeira Tio Pepe tem novo site
A Garrafeira Tio Pepe lançou recentemente um novo site, atualizado e com um novo visual, que foi criado com o objetivo de melhorar a experiência de contacto online com a empresa. Para além do novo design, a plataforma é, hoje, uma interface mais ágil e intuitiva para todos os usuários. Oferece uma navegação mais rápida, […]
A Garrafeira Tio Pepe lançou recentemente um novo site, atualizado e com um novo visual, que foi criado com o objetivo de melhorar a experiência de contacto online com a empresa.
Para além do novo design, a plataforma é, hoje, uma interface mais ágil e intuitiva para todos os usuários. Oferece uma navegação mais rápida, melhor usabilidade e uma abordagem mais prática, com o objetivo de “tornar a visita à Garrafeira Tio Pepe uma experiência verdadeiramente envolvente e satisfatória”, diz Luis Cândido da Silva, sócio-gerente da Garrafeira Tio Pepe. “Ao tornarmos a nossa plataforma mais intuitiva e fácil de usar, pretendemos proporcionar, aos nossos clientes, uma forma de encontrar o que procuram de forma mais rápida e intuitiva”, acrescenta.
WINESTONE ENTRA NA REGIÃO DE LISBOA COM AQUISIÇÃO DA QUINTA DE PANCAS
A WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello dedicada ao setor dos vinhos, adquiriu a Quinta de Pancas, propriedade secular fundada em 1495, situada na região vitivinícola de Lisboa, concelho de Alenquer. A operação abrange a compra da Quinta de Pancas Vinhos e de todos os seus ativos, com destaque para os cerca […]
A WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello dedicada ao setor dos vinhos, adquiriu a Quinta de Pancas, propriedade secular fundada em 1495, situada na região vitivinícola de Lisboa, concelho de Alenquer.
A operação abrange a compra da Quinta de Pancas Vinhos e de todos os seus ativos, com destaque para os cerca de 75 hectares de terreno da empresa, onde se incluem 60 ha de vinhas plantadas num terroir marcado pela proximidade ao Atlântico e à Serra de Montejunto.
Com a aquisição da Quinta de Pancas a WineStone, passa também a estar activa na Região de Lisboa. Hoje, para além da Ravasqueira, no Alentejo, que já estava na esfera da família Mello há 80 anos, o grupo possui as Quintas do Côtto e do Retiro Novo, na região do Douro, o Paço de Teixeiró, na região dos Vinhos Verdes, e a Krohn, empresa conhecida pelos seus Vinhos do Porto de excelência.
Segundo Pedro Pereira Gonçalves, presidente Executivo da holding, “a WineStone nasceu com uma visão de longo prazo e um horizonte de largo crescimento e de diversificação do seu portefólio de marcas, das regiões onde produz e dos mercados de exportação, com foco nos segmentos premium e luxury”. Acrescenta, ainda, que a aquisição da Quinta de Pancas é mais um passo dado para concretizar a missão da sua empresa, de “superar as expectativas dos consumidores, seja em Portugal, seja nos muitos e exigentes mercados internacionais onde estamos presentes”.
SOGRAPE DISTINGUIDA COM CERTIFICAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE
A Sogrape foi distinguida com a Certificação de Sustentabilidade concedida pela ViniPortugal, que reconhece e confirma o empenho da empresa em promover práticas responsáveis em todas as regiões nacionais onde produz vinho. A Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola é transparente e independente e baseia-se em auditorias realizadas por organismos acreditados. Nelas é avaliada a […]
A Sogrape foi distinguida com a Certificação de Sustentabilidade concedida pela ViniPortugal, que reconhece e confirma o empenho da empresa em promover práticas responsáveis em todas as regiões nacionais onde produz vinho.
A Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola é transparente e independente e baseia-se em auditorias realizadas por organismos acreditados. Nelas é avaliada a gestão sustentável da organização e o seu compromisso em relação à produção sustentável de vinhos de qualidade.
Estabelecido para garantir a credibilidade e confiabilidade dos vinhos portugueses nos mercados internacionais, o processo envolve todos os temas ligados à sustentabilidade e inclui 86 indicadores distintos em termos ambientais, sociais e económicos, que foram avaliados em todas as áreas e mais de 30 instalações da Sogrape, através de auditorias realizadas pela Certis – Controlo e Certificação.
Para Mafalda Guedes, diretora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Sogrape “a distinção é o reconhecimento do trabalho desenvolvido na área da Sustentabilidade e no âmbito do programa Seed the Future, e dá-nos ainda mais motivação para continuarmos empenhados em sustentar o nosso planeta para as gerações vindouras e em garantir que o vinho e a sua cultura possam ser preservados para aqueles que nos sucedem.”
VINHA DA CASA AMÉRICO CERTIFICADA COM RESÍDUO ZERO
A Casa Américo Wines obteve a certificação Resíduo Zero para a vinha da Quinta do Paço, a primeira da Península Ibérica certificada pelo ZERYA®, referência que garante a produção de alimentos seguros e rentáveis através de um sistema de produção sustentável, amigo do ambiente e capaz de satisfazer as necessidades dos consumidores. A certificação Resíduo […]
A Casa Américo Wines obteve a certificação Resíduo Zero para a vinha da Quinta do Paço, a primeira da Península Ibérica certificada pelo ZERYA®, referência que garante a produção de alimentos seguros e rentáveis através de um sistema de produção sustentável, amigo do ambiente e capaz de satisfazer as necessidades dos consumidores.
A certificação Resíduo Zero permite o uso combinado de fitofármacos de origem química e biológica, fauna auxiliar e controlo biotecnológico, desde que se obtenha um produto de qualidade livre de resíduos de pesticidas. Ou seja, não se restringe ao uso específico de determinados produtos. Inclui também uma a boa gestão da flora, fauna e águas pluviais, como acontece na Quinta do Paço, onde há muros dos patamares que servem de resguardo a cobras e lagartos, manchas de bosque que são zonas de refúgio para os animais, jardins com sebes de alfazema e outras plantas capazes de atrair polinizadores, enrelvamento natural que permite uma maior infiltração e a possibilidade de encaminhamento de águas pluviais para uso posterior em rega.
Uma vinha com certificação Resíduo Zero é mais sustentável, porque utiliza todos os recursos com mais eficiência, contribuindo para uma menor pegada ecológica e para a promoção da biodiversidade.
Mamoré em versão velhíssima
A aguardente vínica é um destilado muito exigente. Pode ser feito de várias maneiras, sendo que é obrigatório ser um destilado de vinho, para que assim se distinga das aguardentes que são feitas quer de bagaços quer de frutos. No fundo, qualquer produto que tenha açúcar e seja passível de fermentar, hortícola ou frutícola, pode, […]
A aguardente vínica é um destilado muito exigente. Pode ser feito de várias maneiras, sendo que é obrigatório ser um destilado de vinho, para que assim se distinga das aguardentes que são feitas quer de bagaços quer de frutos. No fundo, qualquer produto que tenha açúcar e seja passível de fermentar, hortícola ou frutícola, pode, depois, dar origem a uma aguardente. Quando falo em várias maneiras de ser elaborada estou a pensar que, basicamente, a aguardente pode resultar da destilação de vinho que não encontrou comprador (as razões podem ser múltiplas), algo que tem muita tradição em Portugal; a Junta Nacional do Vinho (organismo que após o 25 de Abril se transformou em IVV) adquiria os excedentes da produção e depois enviava para destilação. Mas pode também resultar de uma vinificação específica para aguardente, com o vinho a ser destilado imediatamente a seguir a terminar o processo fermentativo, sem adição de sulfuroso. Este é o método mais usado em Cognac e na elaboração das aguardentes da Lourinhã, mas, entre nós, sempre foi a destilação de vinhos já feitos e, por vezes, guardados há muito, que se vulgarizou.
Creio que esta aguardente destilada na Sovibor, casa fundada em 1968 e adquirida por Fernando Tavares em 2014, se enquadrará na primeira categoria. Tanto quanto o proprietário pode adiantar, estaremos perante uma aguardente com cerca de 50 anos, uma idade que, se estivéssemos em Cognac, daria origem a um produto com preço de ourivesaria… Note-se que, a partir de uma certa idade (digamos, 20 anos) já não adianta manter a aguardente mais tempo em casco porque nada mais o tempo lhe acrescenta e, antes pelo contrário, rouba, uma vez que a evaporação é constante.
Portugal já foi pródigo em inúmeras aguardentes vínicas velhas que eram produzidas em quase todas as regiões, mas, as limitações à destilação, os preços altíssimos dos impostos e o “cerco” das autoridades alfandegárias levaram a que muitos produtores abandonassem a destilação. É com gosto que assistimos actualmente a um certo renascimento e ao surgimento de novas marcas, com preços muito ajustados à raridade e originalidade dos produtos.
Esta aguardente tem uma apresentação magnífica, com uma tampa em mármore, material bem abundante em Borba. Foram cheias 2000 garrafas de 500 ml.