Bechamelo: A importância de ser restaurador

Estamos em plena era dos chefs, são muito poucos os que na juventude decidem ir formar-se para ser empregados de mesa e quase nenhuns a querer simplesmente ser restauradores, com tudo o que vem com a profissão. É no, entanto, aí que está o ponto fulcral da operação e êxito de um restaurante. Como é […]

Estamos em plena era dos chefs, são muito poucos os que na juventude decidem ir formar-se para ser empregados de mesa e quase nenhuns a querer simplesmente ser restauradores, com tudo o que vem com a profissão. É no, entanto, aí que está o ponto fulcral da operação e êxito de um restaurante. Como é que se inverte esta tendência?

Fernando Melo

Sempre venerei as segundas linhas, assim como sempre me impressionaram mal as ribaltas prematuras. Penso que decorre da natureza de qualquer profissão exercida de corpo e alma, preferir o trabalho à fama, assim como procurar a excelência em todos os detalhes. A profissão de restaurador – o melhor termo que encontrei até hoje – é além do ponto de convergência de todas as funções na operação de um restaurante, a mais importante de todas elas. As atribuições mais importantes são justamente aqueles por que ninguém dá, à excepção de quem tem muitos anos de experiência na área. E essa é a primeira grande razão para a falta de vocações, bem mais grave que a falta de cozinheiros ou empregados de mesa.

Quando se pensa num restaurante a partir do zero, junta-se normalmente uma equipa de especialistas para trabalhar conjuntamente no projecto. Tenho visto e acompanhado alguns desde o início dos inícios, com reuniões em chão de cimento cru e pontos de água e gás a brotar do chão sem perceber exactamente para quê. Há um arquitecto que trata de layouts de sala, iluminação, cores e mobiliário, que trabalha – quase sempre mal – juntamente com um projectista de cozinhas de produção, que juntos vão engendrando um orçamento que nunca se fica pelos números previstos; excede duas ou três vezes o que se pensava. E foi sempre porque não existia a figura do restaurador. Do homem que não espera pelo parecer do arquitecto; antecipa-se-lhe e faz o programa – é assim que se diz – para o espaço. Culpa-se frequentemente o arquitecto pelos desmazelos encontrados na exploração de um restaurante, quando o que aconteceu foi simplesmente o programa não ter sido pensado por alguém com experiência de facto. A pessoa de quem falamos é a única que pensa em tudo, e a quem depois se pede contas de tudo, sobretudo erros. É quem tem o peso da responsabilidade. Quantas vezes aspectos triviais de conforto tais como ruído, som e reverberação só são olhados depois da abertura, com custos brutais acrescidos? E a qualidade do som, quem a pensou? É um de mil pormenores de que invariavelmente todos os envolvidos se demitem, dizendo simplesmente que ninguém lhes disse. É por isso que não só não é fácil ter um restaurante como não querendo entrar por essas especificidades é melhor nunca chegar a ter.

São muito raros os chefs que têm esta percepção global e ao mesmo tempo minuciosa das frentes de operação de um restaurante. Os seus conhecimentos quando muito são úteis na definição inicial da cozinha, copa e espaços adjacentes, e mesmo assim nem sempre têm conhecimentos suficientes para as decisões que tomam. A figura do gestor – restaurador – é muito importante, é uma espécie de timoneiro que sabe sempre para onde está o barco a ir. Fico sempre muito nervoso quando vejo um chef na televisão num daqueles programas que aceitaram fazer, a opinar sobre a luz, o conforto, os equipamentos e até a salubridade, muitas vezes sem saber bem o que estão a dizer. Digo isto porque infelizmente nem os aspectos culinários fundamentais estão bem dominados e às vezes é de deitar as mãos à cabeça, tal a impreparação. De nada adianta encenar – é de encenação que se trata – aberturas dramáticas de câmaras frigoríficas com tudo podre e o chef aos gritos para impressionar, até porque nesse ponto já não há nada a fazer, para além de deitar tudo para o lixo, limpar e repor stocks. Pelo menos tem solução; a falta de cultura de restauração não. E o meu pensamento enquanto estou a ver esses programas vai para os restauradores, proprietários, directores, chamem-lhe o que quiserem, que sustentam a verve e o topete com que os chefs falam em tom de julgamento. Acho que está tudo mal.

O bom restaurador é não só uma pessoa com experiência e solidez de conhecimentos, como também e principalmente um motivador. Enternece-me o carinho que vejo na forma como grandes profissionais da nossa restauração promover os que trabalham consigo. E na operação na sala é muito fácil perceber isso, sobretudo pela coreografia com que se movimentam, mas sobretudo pela empatia que revelam ter. O chef tem de estabelecer os standards de serviço de cada prato e isso tem de ser reavivado todos os dias, talvez até antes de cada serviço, o chef de sala tem de governar o trabalho todo de serviço e fluxos de trabalho, mas mesmo perante as brigadas mais brilhantes, a figura do nosso restaurador é determinante. Não há dois dias iguais e as pessoas não são autómatos; tem de existir o “middleman” para adaptar o serviço à sala, e a cozinha ao serviço. A formação é a um tempo a tábua de salvação de uma casa e a garantia de regeneração. Escolher dois ou três colaboradores e ir com eles a outros restaurantes, chamando-lhes a atenção para pormenores e puxando pelo seu sentido crítico para que vão dizendo o que lhes parece. Viajar é outro aspecto crítico que na medida do orçamento disponível deve ser posto em prática. Não há formação específica nas escolas de hotelaria para esta figura especial que afinal é aquela de quem falamos quando falamos das casas onde nos sentimos bem. Agora já sabemos como se chama: restaurador.

Artigo da edição nº43, Novembro 2020

Espaço Taylor’s Lisboa tem novos chocolates para provar com Porto

No espaço da Taylor’s em Lisboa — sala de provas e loja localizada na Rua Cais de Santarém nº8, em Alfama — pode provar-se uma vasta selecção de vinhos do Porto Taylor’s. Mas agora, essa prova pode ficar ainda mais doce, com os chocolates Vinte Vinte. Os chocolates Vinte Vinte são produzidos na fábrica de […]

No espaço da Taylor’s em Lisboa — sala de provas e loja localizada na Rua Cais de Santarém nº8, em Alfama — pode provar-se uma vasta selecção de vinhos do Porto Taylor’s. Mas agora, essa prova pode ficar ainda mais doce, com os chocolates Vinte Vinte.

Os chocolates Vinte Vinte são produzidos na fábrica de chocolate do World of Wine (projecto do mesmo grupo) e dividem-se em quatro gamas: Classic, Fusion, Cacau Intensity e Grand Cru, sendo estas duas últimas “bean to bar”.

“Chocolates para colocar na boca e deixar derreter na língua”, garante Pedro Araújo, Mestre de Chocolate. Para quem quer conhecer a subtil arte de conjugar chocolate com vinho do Porto, a Taylor’s Lisboa dá o aconselhamento necessário. Entre as combinações sugeridas estão o Vinte Vinte Gran Cru México 70% (24,60€/ 50 gr) com Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2012 (57 € / 75cl ou 9 € o copo), o Vinte Vinte República Dominicana 65% (8€/ 50 gr) com Taylor’s Porto Tawny 10 Anos (22€ / 75cl ou 8€ o copo) ou o Vinte Vinte Negro 58% (5,10€ /50 gr) com Taylor’s Porto LBV (15.50€ / 75cl ou 6€ o copo). 

Quinta do Noval lança azeite com imagem renovada

Não é só mais um azeite Virgem Extra. A Quinta do Noval — produtor de vinho do Porto e Douro — tem cerca de 26 hectares de olival, mas muitas das suas oliveiras têm mais de 200 anos, sendo cultivadas de modo tradicional, sem rega e com poda e colheita manual. As variedades de azeitona, […]

Não é só mais um azeite Virgem Extra. A Quinta do Noval — produtor de vinho do Porto e Douro — tem cerca de 26 hectares de olival, mas muitas das suas oliveiras têm mais de 200 anos, sendo cultivadas de modo tradicional, sem rega e com poda e colheita manual. As variedades de azeitona, por sua vez, são quatro e todas portuguesas: Cordovil, Madural, Verdeal e Galega, originando um azeite com 0,2% de acidez.

Este ano, com uma produção de 9394 garrafas de 50cl e um p.v.p. de €12,50, o Azeite Quinta do Noval Virgem Extra surge com uma imagem renovada, um novo rótulo e nova embalagem, sóbrios e elegantes. “A cor verde opaca da garrafa permite preservar a qualidade e lembra a cor da azeitona. O vertedor e a rolha de cortiça foram conservados para facilitar o serviço e a dosagem”, aplica o produtor.

Corktale lança bombons em parceria com produtores da Península de Setúbal

Casa Agrícola Horácio Simões: Bombom de chocolate negro com recheio de caramelo de Moscatel Roxo, damasco e sal fumado; Casa Ermelinda Freitas: Bombom de chocolate negro polvilhado em dourado e grão de café torrado, com recheio de caramelo de café e aguardente velha, criando a ideia clássica do “café com cheirinho”; Bacalhôa: O único bombom […]

Casa Agrícola Horácio Simões: Bombom de chocolate negro com recheio de caramelo de Moscatel Roxo, damasco e sal fumado;

Casa Ermelinda Freitas: Bombom de chocolate negro polvilhado em dourado e grão de café torrado, com recheio de caramelo de café e aguardente velha, criando a ideia clássica do “café com cheirinho”;

Bacalhôa: O único bombom bruto da colecção. Chocolate branco aromatizado com Moscatel de Setúbal 10 anos, amêndoa torrada e laranja. Bombom com coloração azul por ser a cor predominante da marca.

Damasceno: Bombom de chocolate branco e pimenta preta com recheio de caramelo de Moscatel Roxo e infusão de flores e cinco pimentas.

Sivipa: Bombom de chocolate negro em prata com recheio de caramelo de Moscatel Roxo, figo e mel.

António Saramago: Bombom de chocolate negro com recheio de caramelo de Moscatel de Setúbal 10 anos e alcaçuz, tingido a ouro e ornamentado com pérola de chocolate e casca de laranja cristalizada.

World of Wine lança marca própria de chocolate

O Museu do Chocolate é uma das seis experiências do World of Wine, o mais recente quarteirão cultural de Vila Nova de Gaia, construído pela The Fladgate Partnership. Da fábrica deste museu (totalmente visível, nos seus processos, para os visitantes), surge agora uma marca própria de chocolate, a Vinte Vinte, que já inclui quatro gamas […]

O Museu do Chocolate é uma das seis experiências do World of Wine, o mais recente quarteirão cultural de Vila Nova de Gaia, construído pela The Fladgate Partnership. Da fábrica deste museu (totalmente visível, nos seus processos, para os visitantes), surge agora uma marca própria de chocolate, a Vinte Vinte, que já inclui quatro gamas — Classic, Fusion, Cacau Intensity e Grand Cru — e vinte e cinco produtos diferentes em vários formatos, como caixas de bombons, latas com trufas (as clássicas e de Vinho do Porto Fonseca) e ainda cacau em nibs e em pó.

Pedro Araújo, o Mestre de Chocolate responsável pela criação e desenvolvimento da marca, explica porque razão esta se chama Vinte Vinte: “Os cacauzais nascem, sobretudo, num território circunscrito do planeta, a chamada faixa do cacau que é precisamente uma área compreendida vinte graus a Norte do Equador e vinte graus a Sul do Equador. Como sabemos que o bom chocolate depende de um cacau de qualidade, a nossa marca chama-se Vinte Vinte, porque é produzida inteiramente em Vila Nova de Gaia e com cacau criteriosamente escolhido e colhido nos melhores terroirs”.

Em Novembro e Dezembro de 2020, o chocolate Vinte Vinte vai ser apenas vendido nas lojas do World of Wine. No início do próximo ano, expandir-se-á para todo o país.

Em comunicado de imprensa, o World of Wine partilhou uma tabela com informação sobre todas as referências desta marca:

CLASSIC

Os clássicos de sempre

Chocolate Negro 70%

Chocolate Negro 50%

Chocolate de Leite

Chocolate Branco

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

FUSION

Chocolate com deliciosos aromas

Avelã

Chili

Extra Chili

Flor de sal

Menta

Frutos vermelhos

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

CACAU INTENSITY

Gama premium

100% Perú

85% Madagáscar

75% Nicarágua

65% Rep. Dominicana

55% Uganda

45% Venezuela

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

25 g, 50 g

GRAND CRU

Gama super premium

México Soconusco – Finca La Rioja – 2019 70%

50g

CAIXAS

Bombons

Carrés Classic

Carrés Fusion

Carrés Intensity

24 unidades

48 unidades

40 unidades

48 unidades

LATAS

Trufas Classic

Trufas Vinho do Porto

Cacau em Pó

Nibs de Cacau

150 g

150 g

150 g

150 g

The One: Cozinha de luxo, com vista de encantar

Ganhou o Prémio de Excelência da revista americana Wine Spectator e nós fomos ver se era verdade. Não só se confirma a excelência, como se recomenda pelo “whole package”: serviço, cozinha, ambiente e vista dançam juntos para proporcionar uma experiência de luxo, no restaurante do Tivoli Carvoeiro. Mariana Lopes Um final de tarde ameno convidava […]

Ganhou o Prémio de Excelência da revista americana Wine Spectator e nós fomos ver se era verdade. Não só se confirma a excelência, como se recomenda pelo “whole package”: serviço, cozinha, ambiente e vista dançam juntos para proporcionar uma experiência de luxo, no restaurante do Tivoli Carvoeiro.

Mariana Lopes

Um final de tarde ameno convidava a jantar na varanda do The One, e a preguiça do sol em pôr-se deu-nos um início de experiência com toda a bonita luz e vista para o mar do Carvoeiro a que tínhamos direito. Com o desenrolar das ondas a fazer as honras da música de fundo, fomos introduzidos à refeição por Francisco Meira, chefe de sala e sommelier do restaurante do Tivoli Carvoeiro. Sem pretensões exageradas e com pedagogia, precisão e conhecimento no serviço de vinhos, Francisco foi a primeira boa surpresa da noite. 

O menu de degustação principal do The One, começa com “crème brûlée” de foie gras, gelatina do mesmo feita com vinho Madeira Blandy’s Verdelho 5 Anos (o mesmo vinho com que harmonizou o prato), sorvete de cereja e crumble, com um amor-perfeito no topo. A combinação é óptima, com a cereja gelada a cortar a gordura delicada do foie, e o crumble a dar crocância ao prato. Depois, com o rosé algarvio Villa Alvor de Moscatel Galego Roxo — projecto da Aveleda nesta região — vem filete de sardinha com carpaccio de tomate, também tomate cereja e alongado, broa de milho e espuma de pimento vermelho, naquilo que Francisco Meira explicou ser “uma homenagem do Chef aos Santos Populares”. O rosé, bem seco e apto para acompanhar comida, conseguiu ligar-se bem a todo o tomate do prato, algo que sabemos ser uma harmonização bem difícil de concretizar, e ao peixe gordo que é a sardinha. O que se segue é polvo em tempura com um arroz malandrinho de berbigão, de revirar os olhos, pleno de sabor mas muito fino, ao lado do branco Colinas Chardonnay. Por esta altura, e antes do prato de carne, já é tempo de lavar o palato com um tira gosto e é isso que chega, de rum com maracujá, côco, eucalipto, num shot de frescura muito agradável. A fechar os pratos principais, é servido um magret de pato com gnocchi de batata doce roxa, jus de pato com figo e legumes biológicos, acompanhado do tinto Cabrita Negra Mole, uma casta autóctone do Algarve que imprime originalidade ao pairing, num tinto leve mas com estrutura, que combina exemplarmente com o pato. A pré-sobremesa deliciosa poderia deixar cair o “pré”, um gelado de maracujá com gelatina do mesmo e crocante de côco num conjunto muito fresco e revitalizante, que é mesmo o que se quer após uma refeição de vários pratos. Aqui juntou-se ao branco doce Cabrita Moscatel. A sobremesa de chocolate, no entanto, é uma perdição para os fãs do doce, e remata tudo junto do L.B.V da Graham’s.[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column centered_text=”true” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”parallax_image_grid” images=”47203,47201,47195,47196,47197,47198,47199,47200,47204,47202″ display_title_caption=”true”][/vc_column][/vc_row]Tivemos ainda oportunidade de provar, como terceiro momento, um prato que não faz parte do menu de degustação, mas que está na carta e que merece todas as vénias: lavagante e finíssimo raviolli com molho Bisque e alga Tosaka, tudo com textura de chorar por mais, a par do espumante Filipa Pato 3B (um Bruto de Baga e Bical) que ligou sem falhas.

Este menu custa 75 euros por pessoa, mais 35 com o pairing de vinhos (opcional), um preço que consideramos francamente bom para a qualidade da experiência. Para quem desejar apenas um prato ou dois, a carta inclui os do menu e muitos outros para escolher. A lista de vinhos, por sua vez, tem uma oferta grande e bastante diversificada de vinhos nacionais e estrangeiros, organizada de forma exemplar. Está também disponível uma degustação vegetariana com o mesmo número de pratos, por 65 euros, no qual chama a atenção o linguini de chilli e limão com bolonhesa de legumes, e o risotto de côco e lima, com tempura de legumes e molho de soja.

O chef Bruno Augusto não estava presente nessa noite, mas a causa era nobre: meteu-se em “sarilhos” a dobrar, e acorreu ao que soubemos, no dia seguinte, ter sido um falso alarme. Pelo que conseguimos apurar, o nascimento dos gémeos está previsto para o final de Outubro. Mas uma coisa é certa, a cozinha do The One manteve a excelência sem a presença do chef e sob o comando do sous-chef Fábio Bernardo, o que mostra que a consistência é mais um ponto forte deste restaurante. Vale muito a pena a visita ao Algarve para aqui jantar e, porque não, ficar a relaxar no Tivoli Carvoeiro…

Associação Bagos d’Ouro lança livro de receitas solidário

A Bagos d’Ouro — associação sem fins lucrativos que apoia jovens e crianças do Douro a vários níveis — juntou alguns do mais conhecidos Chefs da cozinha portuguesa, num livro de receitas cujas vendas ajudarão a apoiar a missão desta IPSS. De Norte a Sul e ilhas, cinquenta grandes nomes da cozinha nacional conceberam receitas […]

A Bagos d’Ouro — associação sem fins lucrativos que apoia jovens e crianças do Douro a vários níveis — juntou alguns do mais conhecidos Chefs da cozinha portuguesa, num livro de receitas cujas vendas ajudarão a apoiar a missão desta IPSS.

De Norte a Sul e ilhas, cinquenta grandes nomes da cozinha nacional conceberam receitas com produtos tradicionais do Douro, disponíveis agora no livro “Receitas Bagos d’Ouro” (€6), à venda na plataforma DOTT.

E sendo este o ano em que a associação festeja o seu décimo aniversário, e trabalhando esta com crianças, a Bagos d’Ouro celebra também o regresso às aulas em parceria com o Município de São João da Pesqueira (local onde foi criada). De 21 a 23 de setembro, o “street artist” Tiago Godmess associar-se-á a esta causa solidária e pintará um mural no Centro Escolar desta localidade, juntamente com jovens e crianças da associação. “A Associação procura, através deste projeto de arte participativa, dar motivação à comunidade educativa e às crianças e respetivas famílias de uma região que já é, por si só, bastante isolada, bem como acompanhá-las neste regresso atípico às aulas”, diz a Bagos d’Ouro em comunicado.

Tomate Coração de Boi do Douro volta a ser estrela 

Desta vez não há o já habitual concurso (seria a 5ª edição), mas o festim está de regresso: os melhores tomates Coração de Boi das tradicionais hortas do Douro voltam à prova nos restaurantes referenciais da região. Durante todo o mês de agosto, os apreciadores podem degustar esta iguaria carnuda, suculenta e de sabor único. […]

Desta vez não há o já habitual concurso (seria a 5ª edição), mas o festim está de regresso: os melhores tomates Coração de Boi das tradicionais hortas do Douro voltam à prova nos restaurantes referenciais da região. Durante todo o mês de agosto, os apreciadores podem degustar esta iguaria carnuda, suculenta e de sabor único. Na própria região onde é produzido, por inúmeros agricultores do Douro que, por causa da nossa paixão por tomate, recuperaram as velhas hortas. 

Assim, em saladas ou em pratos especiais concebidos para este mês, 14 restaurantes durienses vão colocar nas suas ementas emblemático tomate Coração de Boi. Pratos clássicos ou modernos, com nomes de crescer água na boca como Sopa de Tomate Coração de Boi, Tataki de atum, húmus de grão-de-bico e granizado de Tomate Coração de Boi, Arroz de Tomate Coração de Boi, Cherne, Molho fricassé e o Tomate Coração de Boi, Cuscus Transmontanos de Tomate Coração de Boi e Trio de Porco Bísaro, Queijo de ovelha com doce de Tomate Coração de Boi ou Tomate Coração de Boi com gelado de ervas, vão estar à sua espera. A organização é, mais uma vez, da Greengrape e da incansável Celeste Pereira e conta com a curadoria do jornalista Edgardo Pacheco. A lista dos restaurantes aderentes, que abrange toda a região, pode ser consultada aqui.

Restaurante Barão Fladgate, da Taylor’s, tem nova carta de Verão

O restaurante Barão Fladgate, situado nas Caves Taylor’s, em Vila Nova de Gaia, acaba de renovar a sua carta de Verão, pelas mãos do Chef Ricardo Cardoso, que já nos habituou a criações originais e muito saborosas. A água na boca aparece logo quando conhecemos as entradas, com destaque para a Vichyssoise, uma sopa fria […]

O restaurante Barão Fladgate, situado nas Caves Taylor’s, em Vila Nova de Gaia, acaba de renovar a sua carta de Verão, pelas mãos do Chef Ricardo Cardoso, que já nos habituou a criações originais e muito saborosas.

A água na boca aparece logo quando conhecemos as entradas, com destaque para a Vichyssoise, uma sopa fria com canelone de salmão, vieira do atlântico, mousse de aipo, maçãs em texturas e ovas de lumpo fumadas (12€) e para o Foie gras em duas confeções, presunto de pato, avelãs tostadas, cereja em balsâmico envelhecido, figos macerados em Vinho do Porto Taylor’s e especiarias (18€). Nas coisas do mar, a carta apresenta uma versão arrojada de Tamboril com gamba selvagem, risotto de chili e lima com ‘coral chips’ de tinta de choco e beurre blanc de lagostim (22€). Já nos pratos de carne, apresenta-se o Rib eye com crosta de azeitona tojeira, milho baby crocante, couve flor gratinada com cheddar, rostie de pancetta fumada e molho barbecue (28€). Juntam-se ainda o Porco a baixa temperatura, servido com texturas de cenoura, beringela japonesa grelhada, ruibarbo, “madalena” de porco rústico com sementes de sésamo e molho de laranja do Douro (22€) e o Pato com arancini, Campari, amora e balsâmico envelhecido, shitake e tagliolino de espumante de Melgaço e tartufo negro (20€). Nas novidades não faltam opções vegetarianas, como por exemplo o Risoto de tomate seco e hortelã (16€) e a Tagliatelle de espinafres, espargos, shitake e chili (18€). Também as sobremesas se apresentam sedutoras aos sentidos: a nova proposta de Maçã vermelha de chocolate recheada com Thai berry, frutos vermelhos e coulis de Grand Marnier (10€) junta-se à já conhecida combinação Tropical com coco, ananás, frutos tropicais, caju tostado e rum envelhecido, gelado de coco e gelado de piña colada (10€).[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”46245,46246,46244,46243,46242,46248″ bullet_navigation_style=”see_through” onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row]Para acompanhar, dentro do copo, não faltam bons vinhos na carta do restaurante das Caves Taylor’s. Mas para este menu, é aconselhada a selecção dedicada a este, em que o vinho do Porto acompanha toda a refeição, da entrada à sobremesa, mostrando a sua versatilidade. Para quem quiser prolongar o momento, o Barão Fladgate apresenta um programa conjunto (55€) que inclui a experiência gastronómica e a visita às caves Taylor’s.

O restaurante Barão Fladgate está aberto todos os dias ao almoço (12:30 – 15:00) e ao jantar (19:00 – 22:00). De segunda a sexta-feira, ao almoço, está também disponível um Menu Executivo, renovado a cada semana, com três pratos e um copo de vinho incluído (28€). A reserva é obrigatória, através dos contactos 223 772 951, bookings@baraofladgate.pt , e dos sites de reservas habituais.

Mesa de Lemos já reabriu com muitas novidades

Situado em Passos de Silgueiros, na Quinta de Lemos, no Dão, o único restaurante com estrela Michelin da região Centro, reabriu este mês com várias novidades. Com chef Diogo Rocha ao leme, o regresso do Mesa de Lemos traz um novo menu, nova esplanada e novos eventos gastronómicos. “Estava a ver que nunca mais convidavas…” […]

Situado em Passos de Silgueiros, na Quinta de Lemos, no Dão, o único restaurante com estrela Michelin da região Centro, reabriu este mês com várias novidades. Com chef Diogo Rocha ao leme, o regresso do Mesa de Lemos traz um novo menu, nova esplanada e novos eventos gastronómicos.

“Estava a ver que nunca mais convidavas…” é o nome do irreverente evento que arranca já com o primeiro jantar no dia 18 de Junho e terá como convidado Miguel Gameiro. A ideia é mesmo essa, ter sempre um convidado especial na área da gastronomia, música e outros tipo de arte. Neste primeiro, os participantes serão “brindados” com um momento musical. Diogo Rocha afirma: “Além da solidez na proposta gastronómica, queremos continuar a inovar e a conquistar novos públicos para o Centro de Portugal, e em particular para o distrito de Viseu, com a certeza de toda a segurança e compromisso de proporcionar bons momentos à nossa Mesa”. O jantar “Chef Diogo Rocha convida Miguel Gameiro” tem um custo de €100 por pessoa e as reservas podem ser feitas através de reservas@mesadelemos.com ou 961158503.

Já a nova ementa do Mesa de Lemos, conta com dois menus degustação: o “Menu Chef”, que contempla sete momentos (o valor é de €105, com pairing de vinhos por €40): “Da nossa Horta – A Cenoura; Do Algarve – A Anchova; Da Islândia – O Bacalhau; Do Atlântico Nordeste – O Cantarilho; Da Serra da Estrela – O Borrego; Dos Açores – O Ananás; e Do Lobão da Beira – O Morango. A outra proposta na ementa, de cinco momentos, é o “Menu Lemos” (€80, com pairing de vinhos a €25) que mantém todas as propostas do menu mais longo, com excepção da Anchova e do Morango.